Portal Conservador » Ciência http://portalconservador.com Este novíssimo Portal é dirigido àqueles que defende a família; o capitalismo; a tradição judaico-cristã e a Igreja. Thu, 05 Dec 2013 22:41:56 +0000 pt-BR hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.6.1 Por que a Ciência não consegue enterrar Deus: Sobre o mito Pt. 1 http://portalconservador.com/por-que-a-ciencia-nao-consegue-enterrar-deus-sobre-o-mito-pt-1/ http://portalconservador.com/por-que-a-ciencia-nao-consegue-enterrar-deus-sobre-o-mito-pt-1/#comments Sat, 09 Nov 2013 22:24:21 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=3075 read more →]]> Precisamos, de qualquer forma, investigar mais a fundo a alegação de muitos cientistas de que o ateísmo é uma pressuposição necessária para a prática da verdadeira ciência. Eles acham que qualquer proposta para introduzir Deus como uma explicação do universo em qualquer nível provará ser o fim da ciência. Se, por exemplo, quando troveja, nós supusermos, como alguns dos antigos, que na verdade um deus está produzindo aquele barulho, então não vamos nem podemos investigar o mecanismo por trás do barulho. Só pressupondo que não existem deuses podemos estar livres para investigar os mecanismos da natureza de uma forma de fato científica: introduzam-se deuses em qualquer etapa, e a ciência para. Para eles, Deus é um entrave para a ciência.

Bem, com certeza precisamos nos livrar da deificação das forças da natureza, para podermos, com liberdade, estudar a natureza – um passo revolucionário que foi dado pelos primeiros filósofos naturalistas gregos Tales, Anaximandro e Anaxímenes de Mileto mais de 2.500 anos atrás. Não satisfeitos com as explanações mitológicas, como as que haviam sido escritas por Homero e Hesíodo por volta de 700 a.C., eles procuraram explicações em termos de processos naturais e alinhavaram algumas notáveis proezas científicas. Acredita-se a Tales a determinação de que a duração do ano era de 365 dias. Ele previu com precisão um eclipse solar em 585 a.C., e usou métodos geométricos para calcular as alturas das pirâmides a partir de suas sombras e até para calcular o tamanho da Lua e da Terra. Anaximandro inventou o relógio solar e um relógio à prova de intempéries e fez o primeiro mapa do mundo e das estrelas. Os filósofos de Mileto, foram, portanto, os pioneiros entre os primeiros cientistas.

De grande importância no presente contexto é Xenófanes (cerca de 570-478 a.C.) de Colofão (cidade próxima a Esmirna, atual Turquia), que, embora seja conhecido por suas tentativas de entender a importância dos fósseis de criaturas marinhas descobertas em Malta, é até mais famoso por suas contundente denúncia de visão mitológica do mundo. Ele ressaltou que foi atribuído aos deuses um comportamento que, entre os humanos, seria considerado como totalmente vergonhoso: os deuses eram malandros, ladrões e adúlteros.

Na verdade, ele sustentou que esses deuses haviam sido de fato feitos à imagem das pessoas que acreditavam neles: os etíopes têm deuses morenos e de nariz achatado; os deuses da Trácia têm olhos azuis e cabelos ruivos. Zombeteiro, ele acrescentou: “Se vacas e cavalos ou leões tivessem mãos e pudessem desenhar, então os cavalos desenhariam deuses em forma de cavalos, as vacas teriam deuses como vacas, criando corpos divinos semelhantes em forma a seus próprios corpos”. Assim, para Xenófanes, esses deuses eram apenas óbvias ficções infantis da fértil imaginação daqueles que acreditavam neles.

O influente filósofo atomista grego Epicuro (nascido em 341 a.C., logo após a morte de Platão), que cedeu seu nome à filosofia epicurista, quis excluir os mitos das explanações a fim de melhorar o entendimento:

Raios e trovões podem ser produzidos de várias maneiras – mas cuide para que os mitos fiquem fora disso! E eles serão excluídos se alguém observar as aparências corretamente e as tomar como sinais do que é inobservável.

Essa denúncia dos deuses, juntamente com a determinação de investigar os processos naturais, até então entendidos quase só como atividade daqueles deuses, inevitavelmente levou ao declínio as interpretações mitológicas do Universo e ao avanço da ciência.

Xenófanes não foi, porém, o único pensador antigo a criticar a cosmovisão politeísta. Mais importante, ainda, ele não foi nem o primeiro. Sem que ele tivesse conhecimento (é o que se presume – não parece haver, infelizmente, muitas informações sobre o assunto) e com séculos de antecedência, Moisés havia advertido de que não se adorassem outros deuses, prostrando-se “diante do Sol, ou diante da Lua, ou diante das estrelas do céu”. O profeta hebreu Jeremias, por exemplo, escrevendo por volta de 600 a.C., denunciou de modo semelhante o absurdo da deificação da natureza e da adoração do Sol, da Lua e das estrelas.

Nesse ponto poderíamos com facilidade incorrer no erro de concluir de forma precipitada que livrar-se dos deuses implica ou equivale a livrar-se de Deus. Longe disso. Para Moisés e os profetas era absurdo prostrar-se diante de vários fragmentos do Universo, tais como o Sol, a Lua e as estrelas, considerando-os deuses. Mas eles achavam igualmente absurdo não acreditar no Deus criador e não prostar-se diante daquele que os criou, bem como ao Universo. E aqui, convém notar, eles não estavam introduzindo uma ideia radicalmente nova. Eles não precisaram des-deificar seu Universo como fizeram os gregos, pela simples razão de que eles nunca haviam acreditado nos deuses.

O que os havia salvado dessa superstição fora sua crença em um único Deus verdadeiro, criador do céu e da terra. Isto é, o Universo idólatra e politeísta descrito por Homero e Hesíodo não foi o primeiro quadro mundial da humanidade – uma impressão que muitas vezes se adquire pelo fato de que a maioria dos livros de ciência e filosofia começa com os antigos gregos e enfatiza a importância da des-deificação do Universo, deixando exatamente de mostrar que os hebreus haviam protestado contra interpretações idólatras do Universo muito antes dos gregos. Isso serve para obscurecer o fato de que é possível argumentar que o politeísmo constitui a deturpação de uma crença original em um único Deus criador. Foi essa deturpação que precisou ser corrigida mediante a recuperação, não o descarte, da crença no Criador. Precisamento a ideia defendida por Melvin Clavin, como citado anteriormente.

Há, portanto, um profundo abismo entre a visão grega e a hebraica do Universo que deveria ser ainda mais enfatizado. Comentando o poema “Teogonia” (A gênese dos deuses), de Hesíodo, Werner Jaeger escreve:

Se compararmos essa hipóstase grega do Eros criador do mundo com o Logos da explicação hebraica da criação, podemos observar uma profunda diferença no ponto de vista dos dois povos. O Logos é a substancialização de uma propriedade ou poder intelectual do Deus criador, situado fora do mundo, ao qual confere existência mediante sua ordem pessoal.

Os deuses gregos se situam dentro do mundo; eles provêm do céu e da terra [...] são gerados pela poderosa força de Eros que também se situa dentro do mundo como uma força que tudo engendra. Assim eles já estão sujeitos ao que deveríamos chamar de lei natural [...]. Quando o pensamento de Hesíodo finalmente possibilita um modo de pensar verdadeiramente filosófico, O Divino é buscado dentro do mundo – não fora dele, como acontece na teologia judaico-cristã que se desenvolveu  a partir do livro de Gênesis.

É, portanto, muito surpreendente o fato de que Xenófanes, apesar de estar mergulhado numa cultura politeísta, não tenha cometido o erro de confundir Deus com os deuses e, portanto, não rejeitou o primeiro juntamente com os demais. Acreditando num só Deus que governa o Universo, ele escreveu: “Há um só Deus [...] não semelhante aos mortais nem na forma nem no pensamento [...] distante e sem esforço, ele tudo governa”.

A obra de Tomás de Aquino, do século 13, também é relevante nesta discussão. Ele considerava Deus como a Primeira Causa – a causa suprema de todas as coisas. Deus causou diretamente a existência do Universo que sendo assim, dependia dele. Isso é o que podemos chamar de causação direta. Mas então Tomás de Aquino sustentou que havia um segundo nível de causação operando no Universo.

Esse nível consistia na rede de causas e efeitos tecida pelo vasto sistema entrelaçado e interdependente que é o Universo. Assim, o fato de que as explicações da causação secundária podem ser apresentadas na forma de leis e mecanismos não implica a não existência do Criador, do qual depende a própria existência da rede de causas e efeitos.

A noção de que a crença num Deus criador que criou e sustenta o Universo significaria o fim da ciência é francamente falaciosa. De fato, poderíamos dizer que se trata de uma ideia um tanto estranha, à luz do papel que essa crença desempenhou no surgimento da ciência, pois, se tal noção fosse verdadeira, a ciência nunca poderia ter começado.

O Senhor Ford

Acreditar que um motor do carro havia sido projetado pelo Sr. Ford não impediria ninguém de investigar cientificamente como o motor funcionava – na verdade, isso poderia até estimular alguém a fazê-lo. Todavia, e isso é crucial, se as pessoas começassem a acreditar supersticiosamente que o Sr. Ford era o motor, isso sim seria a morte da ciência. Esta é a questão principal: há uma grande diferença entre Deus e os deuses, e entre um Deus que é o Criador e um deus que é o Universo, como bem sabia James Clerk Maxwell quando, sobre a porta do famoso laboratório Cavendish Physics de Cambridge, mandou gravar estas palavras: “Grandes são as obras do SENHOR, nelas meditam todos os que apreciam”.

Quando examinamos a história da ciência, temos todos os motivos para nos sentir gratos aos pensadores brilhantes, que deram o corajoso passo questionar a visão mitológica da natureza, a qual atribuía a vários segmentos do Universo poderes divinos que eles não tinham. Vimos que alguns deles agiram assim, não apenas sem rejeitar o conceito de um Criador, alguns cientistas e filósofos tenham sido levados, mesmo sem querer, a re-deificar o Universo, dotando a matéria e a energia de poderes criativos, os quais não se pode demonstrar de forma convincente que elas tenham. Banindo o único Deus criador, eles chagariam ao que tem sido descrito como a máxima do politeísmo – um Universo no qual todas as partículas têm capacidades divinas.

Quando antes discutirmos os limites da ciência, enfatizamos que havia certas questões que a ciência não estava preparada para explicar, sobretudo as perguntas do tipo “por que”, relacionadas com propósitos, e não com funções. Precisamos agora tratar da maneira pela qual a ciência tenta responder àquelas perguntas situadas no âmbito de sua competência.

Escrito por John C. Lennox. Tradução de Almiro Pisetta.

Trechos retirados do livro Por que a ciência não consegue enterrar Deus (Mundo Cristão, 2011)

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Quando o comunismo veste verde http://portalconservador.com/quando-o-comunismo-veste-verde/ http://portalconservador.com/quando-o-comunismo-veste-verde/#comments Mon, 30 Sep 2013 10:40:03 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=2902 read more →]]> O uso racional dos recursos naturais em prol do progresso da população, em harmonia com a preservação do meio-ambiente, garantindo a continuidade das atividades pelas gerações futuras, deveria ser o pensamento que move os líderes das nações. Mas até que ponto esse pensamento tem sido distorcido, dando origem a uma doutrina irracional, contrária ao progresso e ao desenvolvimento industrial e econômico dos países, escondendo interesses escusos e anseios totalitários?

Trazendo uma importante contribução para a compreensão do tema, foi lançado em outubro de 2012 o livro “Psicose Ambientalista – Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã”. De autoria de Dom Bertrand de Orleans e Bragança e publicado pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, o livro constitui bibliografia obrigatória a todo brasileiro de boa fé que se preocupa com o futuro e com a soberania do nosso país. Reunindo desde as fraudes científicas que sustentam as teses ambientalistas até as declarações públicas dos principais agentes do movimento em todo o mundo, Dom Bertrand apresenta as estratégias e, mais importante, os objetivos do ambientalismo como movimento revolucionário.

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VEJA AQUI COMO ADQUIRIR O LIVRO “PSICOSE AMBIENTALISTA”

O falso consenso científico.

O livro divide-se em duas partes. Na primeira parte, intitulada “Controvérsia mundial expõe fraudes e fragilidades do ambientalismo”, estão reunidos os argumentos e opiniões de importantes cientistas de todo o mundo contrários à tese do aquecimento global e outras teses do terrorismo climático, bem como a conclusão desses eminentes cientistas: não se deve basear políticas públicas em modelos climáticos especulativos e, não raro, fraudulentos.

“[...] Estamos preocupados, no entanto, no alvorecer do século XXI, com o surgimento de uma ideologia irracional que se opõe ao progresso científico e industrial e impede o desenvolvimento econômico e social.”

“[...] alertamos as autoridades encarregadas do destino do nosso planeta contra decisões que são suportadas por argumentos pseudo-científicos ou dados falsos e não relevantes.”

Apelo de Hilderberg, 1992, subscrito por mais de 4000 cientistas, dentre os quais 75 prêmios Nobel.

Ambientalismo como metamorfose do comunismo.

O livro mostra como a queda da União Soviética e os efeitos colaterias dessa mudança no movimento revolucionário mundial fez com que o movimento ambientalista se tornasse um novo núcleo agregador de todos os agentes contrários ao progresso econômico capitalista. Os comunistas viram na bandeira verde do ambientalismo uma oportunidade para continuarem o embate ideológico no ocidente mesmo após a queda da URSS, infiltrando nas democracias ocidentais os mesmos dogmas comunistas da guerra fria, agora repaginados. O combate ao livre mercado e à propriedade privada se estendia para outros campos: o comunismo vislumbrou no movimento ambientalista um fiel aliado. Não por coincidência, um dos grandes propagadores mundiais do ambientalismo logo após a queda da URSS foi exatamente Mikahail Gorbachev, ex-secretário geral do Partido Comunista e ex-presidente da URSS:

“[Mikhail Gorbachev] dedicou-se à difusão dos princípios ecológicos, para o que fundou uma organização não-governamental significativamente intitulada Green Cross International (Cruz Verde Internacional). Juntamente com Maurice Strong, que presidira a Eco-92, redigiram ambos um primeiro esboço de Carta da Terra.” Psicose Ambientalista, 2ed. pg. 92

“Torna-se necessário um novo código legal internacional sobre o meio ambiente, consubstanciado em uma Carta da Terra (…). Meu anelo é que essa carta seja uma espécie de Dez Mandamentos, um “Sermão da Montanha”, que sirva de guia para a conduta do homem em relação ao meio ambiente no próximo século e além.” Mikhail Gorbachev, L.A. Times, 08/05/1997

À época da Eco-92, reunião da ONU sobre o meio-ambiente realizada no Rio de Janeiro, Plínio Corrêa de Oliveira já alertava sobre as desconfianças em torno do movimento ambientalista que ganhava força naquele momento:

“Surge a desconfiança de que a ecologia seja o comunismo metamorfoseado. Seria, portanto, a transformação do comunismo. (…) Então, aos que dizem “o comunismo morreu”, a resposta é: “Aqui está o comunismo transformado”. E convém esclarecer que o igualitarismo ecologista realiza a plenitude do sonho igualitário do comunismo. Revista Catolicismo no. 501, 1992.

Governo global e ambientalismo.

O movimento ambientalista mostrou-se muito útil aos anseios de indivíduos que buscam a centralização dos governos e a restrição de direitos individuais em favor de supostos “direitos coletivos”. Isso justifica a cooperação – que pode parece antagônica ao olhar mais desatento - em torno do movimento ambientalista entre grupos socialistas/comunistas e grupos metacapitalistas, pois ambos grupos possuem, na centralização do poder e no governo global hegemônico, um objetivo em comum.

“Procurando um novo inimigo que nos unisse, chegamos à ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a falta de água, a fome e coisas do gênero fariam o serviço. Todos esses perigos são provocados pela intervenção humana. Então, o inimigo real é a própria humanidade. Um adversário comum para realizar o governo global. Não importa se este inimigo comum é real, ou se a gente o inventa para servir no caso”. Clube de Roma, grupo globalista formado por metacapitalistas, personalidades da política e cientistas.

Fraudar, dissimular e espalhar o terror.

Ainda na primeira parte do livro, Dom Bertrand analisa declarações públicas e ações efetivas das principais lideranças do movimento ambientalista, expondo as distorções morais características da mente revolucionária, bem como os reais objetivos desses líderes ao imporem ao mundo, a todo custo, o pensamento ambientalista.

Não tem importância se nossa ciência toda é falsa, há benefícios ambientais colaterais. A mudança climática oferece a maior chance para impor a justiça e a igualdade no mundo, Christine S. Stewart – ex-ministra do meio ambiente do Canadá.

“A História nos ensina que a humanidade só evolui significativamente quando ela sente medo verdadeiramente. Assim conseguiremos criar as bases de um verdadeiro governo mundial, mais rápido do que impelidos por simples razões econômicas”, Jacques Attali – ex-conselheiro presidencial socialista francês.

Consequências do ambientalismo no Brasil.

Já na segunda parte do livro, intitulada “As contradições do “ambientalismo” no Brasil”, estão explicitadas as graves consequências do ambientalismo colocado em prática através das políticas públicas no Brasil. O livro mostra como os agricultores e pecuaristas estão sendo massacrados por pesadas e inconsequentes legislações que colocam em risco não só a classe rural mas toda a produção agropecuária, principal esteio de riquezas e progresso da nação.

[...] os agricultores serão obrigados a reflorestar com seus próprios recursos todas essas áreas complementares de Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente, segundo determina a legislação ambiental. Isso representaria um custo de 645 bilhões de reais [...] Mesmo imaginando-se esse custo parcelado em 10 anos, ele atingiria quase 65 bilhões/ano, cerca de metade do valor da produção agrícola anual do Brasil“, Psicose ambientalista 2a. ed., pg.137.

O texto apresenta uma série de dados sobre as áreas cultivadas, e chama a atenção para um fato pouco noticiado: as áreas de cultivo no Brasil não estão aumentando, estão diminuindo!  Entre 1985 e 2006, a redução da área agrícola no país foi de 12%. A região Norte, tão explorada pelos ambientalistas que aterrorizam a população com o suposto desmatamento da Amazônia, teve sua área agrícola reduzida em 12,4% nesse período.

“É preciso desfazer a impressão errônea de que a agricultura brasileira está em expansão territorial. (…) os dados revelam que, em todas as regiões do Brasil, a área total ocupada pela agricultura não está em expansão, e sim em regressão. (…) a área efetivamente cultivada é inferior a 10% do território nacional.” Psicose ambientalista, 2a. ed., pg 125.”

Os dados apresentados mostram também que as ações indigenistas de demarcação de enormes extensões de terras, aliadas às imposições de uma absurda legislação ambientalista, engessam atualmente 74% do território nacional, tornando essa vastidão de terras em regiões totalmente improdutivas para a agricultura e pecuária.

Movimento ambientalista e a soberania nacional.

O livro ainda aborda como o movimento ambientalista coloca em xeque a soberania do país em relação à Amazônia, como fica claro no pronunciamento de seus principais líderes mundiais:

“Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”, Al Gore, ex-vice presidente democrata dos EUA.

O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”, Mikhail Gorbachev, ex-secretário geral do Partido Comunista e ex-presidente da URSS.

Conclusão

Dom Bertrand conseguiu reunir diversos aspectos do ambientalismo e relacioná-los com clareza, expondo as facetas mais perigosas do movimento ambientalista. Recomendamos que você leia o livro “Psicose Ambientalista” e ajude na divulgação dessas tão valiosas informações. É preciso instruir nossos irmãos, principalmente aqueles que tem apoiado o movimento ambientalista através de ONGs, partidos políticos, empresas e etc, sem saberem que estão agindo pela derrocada do nosso país, colocando em risco o futuro dos seus próprios filhos.

VEJA AQUI COMO ADQUIRIR O LIVRO “PSICOSE AMBIENTALISTA”

* Todas as citações foram retiradas do livro “Psicose Ambientalista”, 2a. edição, 2012.

Rafael Merlo, Observatório Conservador

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A mentira do darwinismo como sinônimo de materialismo http://portalconservador.com/a-mentira-do-darwinismo-como-sinonimo-de-materialismo/ http://portalconservador.com/a-mentira-do-darwinismo-como-sinonimo-de-materialismo/#comments Sun, 01 Sep 2013 11:39:49 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=2768 read more →]]> Um dos mais duros golpes do processo de desinformação praticado pela escola brasileira é tentar associar as ideias equivocadas sobre evolução anteriores à Charles Darwin como concepções ‘religiosas’, fazendo uma alusão de que a ‘religião’ estaria incorreta, enquanto a ciência estaria correta, ao seguir dessa postagem eu vou colocar alguns trechos do meu livro de biologia da terceiro ano, que é Biologia das populações, volume 3, de José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues Martho, publicado pela editora Moderna.

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Para deixar evidente esse tipo de coisa, vou destacar um trecho da página 146, “A maior parte desses naturalistas, como Lineu, por exemplo, além de fixista, era adepto do criacionismo, ou seja, acreditava que as espécies biológicas foram criadas por ato divino no momento da criação”, em seguida, eu destaco a seguinte afirmação feita na sequência, “apesar de tanto o criacionismo quanto o evolucionismo buscarem explicações para a origem dos seres vivos, há uma diferença fundamental entre eles: o criacionismo não é científico, pois invoca o sobrenatural para explicar fenômenos da natureza. O cerne do pensamento científico é basear as explicações para os fenômenos naturais em fatos e processos observáveis na própria natureza”, a seguir, encontra-se o seguinte escrito no livro, “por se tratar de crença religiosa, o criacionismo fundamenta-se em um conjunto de dogmas, isto é, ideias consideradas certas e indiscutíveis , verdades que não admitem questionamento”.

Fica claro que o autor tenta criar no aluno a concepção de que o criacionismo é um conjunto de dogmas provenientes da religião ao mesmo tempo que tenta dizer que o evolucionismo é o oposto ao criacionismo, fazendo a alusão de que é uma concepção unicamente científica e portanto materialista, fazendo essa deturpação, em momento algum no livro é mencionado que Charlis Darwin, e Alfred Russel, os dois criadores do evolucionismo eram na verdade criacionistas e adeptos da ideia do design inteligente, mas não se engane isso é proposital, suponho eu que um biólogo que escreve livros sobre o evolucionismo deve no mínimo conhecer a bibliografia de Darwin e Russel, começando por Darwin, aonde ele diz em A Origem das Espécies: “There is grandeur in this view of life, with its several powers, having been originally breathed by the Creator into a few forms or into one; and that, whilst this planet has gone cycling on according to the fixed law of gravity, from so simple a beginning endless forms most wonderful have been, and are being, evolved”, enquanto Alfred Russel escreveu o livro O Aspecto Cientifico do Sobrenatural (http://bit.ly/19WVkPG).

Outra mentira escrita no livro é que a religião é um conjunto de dogmas pré-concebidos que não aceitam refutação, sendo assim, indiscutíveis, mentira porque a religião Católica aceita perfeitamente o Darwinismo, como já foi declarado pelo Papa, e o espiritismo que se define como um culto, também aceita o evolucionismo darwinista, a posição da igreja católica é muito bem explicada pelo padre Paulo Ricardo no vídeo a seguir: http://bit.ly/16ZNB29.

Portanto podemos concluir que embora assim seja tentado passar na escola, de uma maneira que não pode ser caracterizada de outra forma senão como desinformação criminosa, o evolucionismo não é um contraposto do criacionismo, uma vez que é defendido pela igreja católica e outras religiões ou cultos, e a religião não é um conjunto de dogmas inquestionáveis, visto que o posicionamento religioso sobre a matéria muda de acordo com a ciência, que não pode nada afirmar sobre o sobrenatural, tarefa cabível aos filósofos. Portando eis aqui, mais uma evidência de desinformação histórica, científica e filosófica cometida pelo MEC, o marxismo cultural é evidente até nos livros de exatas, não apenas nos de ciências sociais e filosofia.

Lucas Andrade de Araújo

Leitura recomendada:

Charles Darwin não era ateu e não era contra o Cristianismo

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Não existem argumentos para o aborto! – Pt. 1 http://portalconservador.com/nao-existem-argumentos-para-o-aborto-pt-1/ http://portalconservador.com/nao-existem-argumentos-para-o-aborto-pt-1/#comments Mon, 01 Jul 2013 19:14:05 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=2238 read more →]]> Não existem argumentos para o aborto! é a primeira parte de uma série de argumentos que são analisados e refutados, que são utilizados a esmo para defender o aborto.

Argumentos como objeto de refutação e informações adicionais:

(Clique para ser redimensionado à seção escolhida)

1. “Legalização do aborto fará acabar o aborto clandestino”
2. “O aborto só é perigoso quando é feito sem condições de higiene e por pessoal incompetente. Se o aborto fosse feito em hospitais e por pessoal competente, não haveria mortes”
3. “Depois da despenalização só aborta legalmente quem abortaria clandestinamente”
4. Síndrome pós-aborto!
5. Aborto para a Diminuição de violência?
6. Razões para o aborto – o culpado não é o estupro!
7. “Não existe consenso na ciência sobre o assunto” ou “A vida do ser humano não começa na concepção” ou “A mulher tem direito sobre o próprio corpo”

 

 

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1. “Legalização do aborto fará acabar o aborto clandestino”

ESTUDO 01

Numa entrevista concedida a Zenit, o Dr. Renzo Puccetti, especialista em Medicina Interna e secretário do Comité «Ciência & Vida» de Pisa-Livrono, explicou quais e quantas mentiras foram contadas para fazer a população aceitar, sobretudo as mulheres, a liberação do aborto.

«Afirma-se que a legalização do aborto fará acabar o aborto clandestino, mas isto é falso. Na Itália, depois de 29 anos de aborto legal e mais de 4.600.000 abortos legais, o Instituto Superior de Saúde estima em 20.000 o número de abortos clandestinos por ano (Relatório do ministro da saúde sobre a atuação da lei sobre a tutela social da maternidade e a interrupção voluntária da gravidez (lei 194/78) no ano de 2006)».

A quem diz que legalizando o aborto e combatendo assim o aborto clandestino se evita que as mulheres morram por causa das complicações de tal prática que, por sua própria natureza, não assegura a mesma segurança de um aborto legal, o Dr. Puccetti respondeu: «Os dados da OMS referem que a mortalidade materna (a mortalidade da mulher no período do início da gravidez até o quadragésimo segundo dia depois do término da gravidez, conduzida ao término ou interrompida) em Portugal, Irlanda e Polônia, onde o aborto é ilegal, é em média mais baixa em relação a dos países vizinhos, respectivamente Espanha, Inglaterra e República Tcheca».

«Por outro lado —acrescentou— há um estudo que fez definitivamente cair o presumido rol “salvífico” do aborto em relação à mulher. Na Finlândia foram avaliados os falecimentos de todas as mulheres em idade fértil entre um ano do término da gravidez; o resultado é que as mulheres que abortaram voluntariamente tiveram uma mortalidade três vezes maior em relação àquelas que deram à luz, com uma taxa de suicídio de 700% (Gisler M, Berg C, Bouvier-Colle MH, Buekens P. Am J Obstet Gynecol. 2004 Feb; 190(2):422-7).

«O estudo do professor Fergusson, —explicou o médico— conduzido controlando um grupo de fatores, mostrou o aumento da incidência de depressão e dos distúrbios de ansiedade nas mulheres que abortaram (Fergusson DM et al. J Child Psychol Psychiatry. 2006 jan; 47(1):16-24)».

«Sobre a base das evidências —sublinhou Puccetti— está claro que o aborto é nocivo para a saúde da mulher; as verdadeiras feministas, aquelas que devem combater pela tutela da vida e da dignidade da mulher, não conheço muitas, são firmemente contrárias ao aborto, vendo como isto é simplesmente o primeiro passo de uma tecno-ciência que, prometendo à mulher maior liberdade, na verdade lhe tira do próprio corpo, roubando o “know-how” da mulher para confiá-lo a um técnico do corpo feminino».

Segundo o secretário de Ciência & Vida de Pisa-Livorno, «entre os frutos da mentalidade abortista não é estranho o inverno demográfico. Não são raros os casos que depois de um ou mais abortos, efetuados porque não era o momento oportuno para uma gravidez, voltam-se desesperados a buscar o tratamento pró-criativo com as técnicas mais invasivas, mas na maior parte falhas, de procriação artificial».

«Se se admite por lei que o direito a decidir o quando da maternidade prevalece sobre tudo, até poder sacrificar a vida humana, —revelou o médico de Pisa— é fácil que na sociedade prospere uma cultura de aniquilamento demográfico. Também considerando as mães imigrantes que giram em torno de 12%, em geral têm dois filhos e antecipam a gravidez geralmente em quatro anos em relação às mulheres italianas, na Itália a natalidade está no limite mínimo».

Um dos argumentos utilizados pelos que sustentam a interrupção voluntária da gravidez é aquele de fazer acreditar que o aborto é bom para a mulher vitima de violência ou incesto.

«Na verdade —explicou Puccetti— tais motivações entram em jogo em menos de 0,5% dos casos (Lawrence B. Finer Perspectives on Sexual and Reproductive Health Volume 37, Number 3, September 2005). Também nestes dolorosos casos, de todas as formas, o aborto não constitui uma ajuda para estas mulheres, mas também pode acrescentar uma outra ferida a uma já aberta, como testemunhado por um documento específico redigido por mulheres americanas que ficaram grávidas após um ato de violência (http://www.afterabortion.info/news/WPSApetition.htm).

Também a argumentação dos defensores da interrupção voluntária da gravidez, segundo os quais se diz que o recurso ao aborto é excepcional, é para Pucetti «uma motivação fraudulenta».

O secretário de Ciência & Vida afirmou que «os dados desmentem esta tese». Justamente «a abortividade há anos na Itália é estável em torno de 250 abortos entre 1000 nascidos vivos. A legalização se associa a uma adição à prática abortiva: na Itália, somente no ano de 2004, 23.431 mulheres abortaram pela segunda vez, 6.861 pela terceira, 2.136 pela quarta e 1.433 por, pelo menos, a quinta vez».

«Todos os estudiosos, mesmo os abortistas, —concluiu Puccetti— admitem que aumentar o acesso ao aborto aumenta o recurso a esta medida. Entre os numerosos exemplos há o da Irlanda: é sabido que mulheres irlandesas vão abortar na Inglaterra, mas o fenômeno abortivo na Irlanda é um terço do inglês, onde o aborto é legal se requerido; é bom ter em mente que a tais áridos números correspondem 10.555 vidas humanas que nascem, vivem, se alegram e sofrem como todos nós, ao invés de ser jogadas no lixo entre os refugos especiais de um hospital».

ESTUDO 02

Em 1984 legalizou-se -ou despenalizou-se- o aborto para acabar com o aborto clandestino em Portugal. Contudo, não existem evidências que apontem, com a legalização, que mulheres vão passar a recorrer ao aborto legal. Todos os defensores do aborto estão convidados a apresentar um país -um único!- onde a legalização do aborto tenha acabado com o aborto clandestino. No caso de não conseguirem, expliquem-nos então porque invocam o aborto clandestino a seu favor.

a) E expliquem mais isto: nos países em que o aborto é proibido, as forças pró-aborto clamam contra as mortes causadas pelo aborto clandestino. Nos países onde o aborto é permitido até às 12 semanas, as forças pró-aborto clamam contra as mortes em abortos clandestinos depois das 12 semanas. Com argumentos destes, tendo sempre o cuidado de nunca verificar a veracidade das mortes alegadas, pode-se legalizar o aborto até aos nove meses! É isso que se pretende? Se é, porque o não dizem claramente? Se não é, como pensam parar o processo? Por acto de fé?

b) Se algumas mulheres morrerem na sequência do aborto do seu filho de 35 semanas, isso será motivo para legalizar o aborto até às 35 semanas? Porque é que a morte num aborto clandestino até às 12 semanas legitima a legalização do aborto até ás 12 semanas, e a morte na sequência de um aborto às 35 não legitima a legalização do aborto até às 35 semanas?

O aborto na Índia é legal há 25 anos e por cada aborto legal fazem-se dez clandestinos. Como se explica isto? Quem garante que não acontecerá o mesmo em outros países? Todos os estudos que se seguem provaram que, depois da legalização, o aborto clandestino não diminui de forma significativa:

(Inglaterra: Brit. Med. Jour., May 1970, 1972, e Lancet, Mar. 1968;
Japão: Asahi Jour., Oct. 16, 1966;
Hungria: International Jour. of OB/GYN, May 1971;
EUA: Amer. Jour. of Public Health, No. 1967. )

 

2. “O aborto só é perigoso quando é feito sem condições de higiene e por pessoal incompetente. Se o aborto fosse feito em hospitais e por pessoal competente, não haveria mortes”

Poucos riscos em obstetrícia são tão certos como aqueles a que a grávida se expõe quando aborta após a décima quarta semana de gravidez.” (Cf. Duenhoelter & Grant, “Complications Following Prostaglandin F-2A Induced Midtrimester Abortion,” Amer. Jour. OB/GYN, vol. 46, no. 3, Sept. 1975, pp. 247-250)

Uma das razões que mais frequentemente levam as mulheres à urgência de ginecologia, são abortos feitos em clínicas de aborto legais.” (Cf. L. Iffy, “Second Trimester Abortions,” JAMA, vol. 249, no. 5, Feb. 4, 1983, p. 588.)

E quais são os problemas a que a mulher se sujeita quando aborta? Entre outros podem-se referir: 20% gravidez ectópica (numa gravidez “desejada” posterior), 8% infertilidade, 14% aborto expontâneo (numa gravidez “desejada” posterior), 5% parto prematuro (numa gravidez posterior), e muitas outras (como hemorragias, febres, coma e morte).

«As mulheres sofrem e morrem em abortos legais em parte porque o aborto é inerentemente perigoso, é um ataque violento, e em parte porque as pessoas que se dedicam a fazer abortos podem ser tão perigosos para a saúde das mulheres como alguns dos infames abortadores de vão-de-escada». (Cf. Aborted Women: Silent No More, David Reardon, Chicago, Loyola University Press, 1987.)

Em 2010, foram apresentados alguns estudos de campo sobre o comportamento de mulheres que praticaram o aborto no 1º Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, em Lisboa, Portugal. Especialistas demonstraram forte relação do aborto induzido com graves enfermidades mentais e físicas das mulheres que o cometeram. Os dados revelaram que 60% das mulheres que o praticaram necessitaram de cuidados mentais 90 dias depois. Depressão, comportamento bipolar, síndrome do pânico, surtos psicóticos foram alguns dos transtornos observados nelas, além do medo e da culpa.

“Eu como confessor não conheço nada mais mortal para uma mulher do que o trauma de um aborto, porque você arrancar o neném de dentro dela é mais do que tirar um pedaço da mulher, é arrancar a sua essência”, destaca padre Carlos Lodi, líder pró-vida de Anápolis (GO).

A médica em Biologia molecular Alice Teixeira relata que existem muitos estudos que relacionam o câncer de mama a abortos provocados.

Segundo a Dra. Pilar Virgil, médica e especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Católica do Chile, as consequências são muitas. “São consequências afetivas, consequências no sistema imune, e é muito comum o desenvolvimento de certos transtornos”, afirma.

 

3. “Depois da despenalização só aborta legalmente quem abortaria clandestinamente”

Num estudo realizado nos EUA, 72% das mulheres interrogadas afirmaram categoricamente que se o aborto fosse ilegal nunca o teriam feito. As restantes exprimiram dúvidas sobre se o teriam feito ou não. Somente 4% das interrogadas afirmaram que teriam feito o aborto ainda que ele fosse ilegal. (Cf. Aborted Women: Silent No More, David Reardon, Chicago, Loyola University Press, 1987.)

4. Síndrome pós-aborto!

Herbert Praxedes
Médico e Professor Titular do Departamento de
Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal Fluminense – UFF

Dernival da Silva Brandão
Médico especialista em Ginecologia e Membro Emérito da
Academia Fluminense de Medicina

Os graves danos físicos e psicológicos decorrentes do aborto provocado são conhecidos internacionalmente sob a designação de “síndrome pós-aborto.”

A propósito, veja-se o artigo “O que é a Síndrome Pós Aborto ?”, de Wanda Franz, PhD, Professora Associada de Recursos Familiares da Universidade de West Virgínia, Morgantown,WV 26505, U.S.A., traduzido do “National Right To Life News 14(1):1-9,1987 – What ist Post-Abortion Syndrome ?” , por Herbert Praxedes, Médico e Professor Titular do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – UFF.

No dia 15 de junho de 2005, promovida pela Associação das Mulheres em Acção, foi realizada em Lisboa, Portugal, a conferência “A Realidade Ibérica da Saúde Sexual e Reprodutiva”, na qual foi um dos oradores o professor catedrático e psiquiatra espanhol Aquilino Lorente, que afirmou: “As conseqüências de um aborto para a mulher são muitíssimo graves, elas passam a sofrer de stress crônico, a taxa de suicídio aumenta e as depressões não respondem aos fármacos”. O psiquiatra Pedro Afonso, do Hospital Júlio de Matos, contou um pouco da sua experiência como médico e como voluntário no centro de apoio a mulheres grávidas e mães de risco Sta. Isabel, na capital portuguesa: ”Um aborto acarreta sempre muitos riscos físicos e psíquicos para as mulheres.” Também se manifestou, a espanhola Esperanza Moreno, de 38 anos, que colaborou no primeiro livro editado na Espanha com testemunhos de mulheres que abortaram e disse: “Abortei há 11 anos, era solteira e já tinha um filho. Foi a pior experiência da minha vida, ainda hoje sofro do sindroma pós-aborto . . . As clínicas parecem matadouros e nós cordeiros. Estamos sozinhas, angustiadas, envergonhadas, sentimos culpa e nunca mais esquecemos a experiência”(. Fonte: Portugal Diário, 15/06/2005)

Além disso, mesmo nos países desenvolvidos e onde é legalizada a prática do aborto provocado, este importa sempre em um agravamento do risco de vida para a mulher, conforme consta em parecer da Dra. Marli Virgínia Gomes Macedo Lins e Nóbrega, Ginecologista e Obstetra, que refere estudo realizado na Finlândia, com mulheres entre 15 e 49 anos de idade, no período compreendido entre os anos de 1987 a 2000, publicado no dia 10 de março de 2004, no Jornal Americano de Ginecologia e Obstetrícia, no qual ficou constatado “que as mulheres têm 2,95 mais chance de morrer de aborto do que de um parto” e que “a prática de qualquer abortamento aumenta significativamente o risco de mortalidade para a mulher mesmo em países desenvolvidos e onde essa prática é legalizada.” (destacamos)

Fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/aborto-argumentos-e-numeros-inconsistentes

5. Aborto para a diminuição de violência?

No ano de 2005 foi publicado o polêmico livro Freakonomics, que entre muitas de suas constatações, dava a ideia no seu quarto capítulo de que a queda na criminalidade ocorrida nos anos 90 em Nova York não seria causada pelas políticas de segurança do governo, mas pela legalização do aborto nos anos 70.

Países onde o aborto é legalizado em verde.

“A idéia é simples: crianças indesejadas têm risco maior de envolvimento em crimes, e a legalização do aborto reduz o número de crianças indesejadas. Portanto, não é difícil ver por que legalizar o aborto reduziria a criminalidade”, disse Levitt, o escritor de Freakonomics.

Segundo o livro, crianças indesejadas que foram abortadas teriam maior probabilidade de se tornarem criminosas caso tivessem nascido. Uma vez que o Estado elimina essas crianças indesejadas que nunca vieram a nascer, no futuro, a criminalidade seria diminuída com a inexistência desses criminosos que jamais existiram. Parece estranho para você? Pois para mim parece.

Levitt, em Freakonomics, chega a  declarar que a diminuição da criminalidade em Nova York, nos anos 90, não foi obra do plano “Tolerância Zero”, do então Prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, mas sim, da legalização do aborto, pois com o aborto, deixaram de nascer boa parte filhos de moças solteiras, em muitos casos prostituídas ou drogadas, que nasceriam “destinados ao crime”.

Aqui há uma questão de lógica, se nos anos 90, do então Prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani elaborou o plano “Tolerância Zero”, foi porque a criminalidade em Nova York estava chegando a um patamar altíssimo e se isto estava ocorrendo como se pode falar que ela estava diminuindo?Isto é a inversão, ou melhor, a negação da lógica!

Taxa de criminalidade na Europa. Reparem que a Polônia, onde o aborto é crime, tem uma taxa de criminalidade menor do que o resto do leste europeu, que tem as maiores taxas de aborto.

Se o aborto reduzisse a criminalidade, as áreas onde são feitos mais abortos seriam as mais seguras. Na realidade, não é bem assim.

Aliás, nos Estados Norte americanos onde é alto o número de abortos, como Nova York e a Califórnia, também são altos o consumo de narcóticos e a taxa da criminalidade. Além disso, a ligação entre pobreza e crime é muito mais tênue do se imagina. Registros mostram que desigualdade de renda é mais importante que pobreza no aumento de crimes. Logo, uma indesejada criança pobre pode muito bem não nunca cometer um crime. Se a pobreza fosse diretamente relacionada com o crime, países como Bangladesh e Índia seriam campeões de crimes, mas na verdade possuem taxas inferiores as dos Estados Unidos. Portanto, para mitigar os crimes a sociedade precisa rever também sua cultura.

A taxa de homicídios praticados por adolescentes triplicou no primeiro grupo nascido depois da legalização do aborto. Como explicar isso? Se o aborto reduzisse os crimes, veríamos os crimes entre adolescente reduzidos a partir de 1987, mas é exatamente o contrário do que aconteceu. É óbvio, o crime entre jovens não triplicou por causa da legalização, o que na verdade explica esse aumento são uma série de fatores sociais muito mais complexos do que a questão do aborto.

No gráfico vemos que os homicídios entre adolescentes aumentaram depois da legalização, começando a subir em 1987, quando a primeira geração de nascidos após a legalização entrou na adolescência.

Por exemplo, quase 60% da queda nos assassinatos desde 1990 envolviam agressores com mais de 25 anos – indivíduos que nasceram antes da legalização. Como mostrado na figura abaixo, houve reduções substanciais durante os anos 1990 nos homicídios cometidos por grupos etários mais velhos, especialmente aqueles na faixa etária de 25-34 anos de idade.

O gráfico vemos que nos anos 90 pessoas com mais de 25 anos, e que portanto, não poderiam ter sido abortadas antes da legalização, apresentaram uma queda nos índices de crimes praticados. Logo, se o aborto fosse a causa da diminuição da violência, tais grupos não teriam queda alguma, comprovando que a legalização não influi na criminalidade.

Por fim, a hipótese de que crime é influenciado pelo aborto não pode explicar a grande queda nos assassinatos e em outros crimes violentos nos primeiros seis meses de 2009 (ápice da crise econômica) para os meses correspondentes de 2010. Na verdade, nada pode.

Em dezembro de 2008 houve um grande aumento no número de homicídios entre adolescentes negros, embora as mulheres negras tenham as maiores taxas de aborto , que são 3 vezes maiores do que as de mulheres brancas. Homicídios por negros entre as idades de 14 e 17  saltou 34% de 2000 a 2007, mesmo com o aborto legalizado. O número de crimes para os brancos na mesma faixa etária não aumentou.

Para que não reste nenhuma dúvida, no gráfico acima vemos a refutação cabal da ideia. Negros sofrem cerca de três vezes mais abortos do que os brancos, de modo que o “Efeito Legalização” deveria ter diminuido a criminalidade nos negros masculinos 14-17 anos se comparados com os brancos. Em vez disso, o oposto aconteceu no primeiro grupo nascido após a legalização.

Ao contrário do que é pregado religiosamente, não existem provas de que o aborto de fato diminua a violência. O livre o Freaknomics usa o exemplo da queda do crime em Nova York após a legalização, porém, as estatísticas mostram que o crime não diminuiu nas primeiras gerações afetadas pela legalização. Além do mais, a queda foi coincidente com políticas de segurança pública do prefeito republicano Rudolph Giuliani. A cerca de 2 anos atrás, um sociólogo mostrou que a queda da violência nas metrópoles ocorreu de forma parecida entre cidades onde o aborto era legalizado e não legazido. Logo, essa queda é debitada em fatores pertencentes a globalização.

Fontes:

http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/statesabrate.html

http://pricetheory.uchicago.edu/levitt/Papers/DonohueLevittTheImpactOfLegalized2001.pdf

Índices de mulheres mortas em decorrência de aborto. Reparem que Malta não legaliza o aborto e tem taxas quase iguais às dos seus vizinhos europeus que legalizam o ato.

Abaixo um estudo detalhado em inglês de dois economistas que refutam ponto a ponto a teoria de que o aborto diminui os crimes.

http://www.isteve.com/abortion.htm

 

6. Razões para o aborto – o culpado não é o estupro!

As estatísticas comprovam que mulheres que recorrem ao aborto tem maior chance de se suicidar, contrair doenças psicológicas, ter doenças ligadas aos orgãos reprodutivos e são mais propensas a ter um aborto involuntário no futuro.

Os pró-aborto alegam defender a escolha da mulher, mas menos de 2% dos abortos são feitos em decorrência de estupro. Todos sabem que muitas vezes a mulher, fragilizada, é obrigada pelo parceiro, pela família ou pelo trabalho a abortar.

O que uma lei é capaz de fazer é estipular uma pena para quem infringi-la e for pego. Só isso. O renomado economista Milton Friedmann, da Universidade de Chicado,  já fez estudos elaborados sobre a descriminalização de algumas atividades ( mais especificamente crimes ligados ao consumo de drogas), mesmo sendo a favor delas, reconheceu que é lógico que um ato legal seja mais justificado e praticado do que um ilegal.

7. “Não existe consenso na ciência sobre o assunto” ou “A vida do ser humano não começa na concepção” ou “A mulher tem direito sobre o próprio corpo”

“O desenvolvimento do embrião começa no estágio 1 quando o espermatozoide fertiliza óvulo e juntos se tornam um zigoto” (Marjorie England, professor da Faculdade de Medicina de Ciências Clínicas, Universidade de Leicester, Reino Unido). [1]

“O desenvolvimento humano começa depois da união dos gametas masculino e feminino durante um processo conhecido como fertilização (concepção). Fertilização é uma sequência de eventos que começa com o contato de um espermatozoide com um óvulo em sequência e termina com a fusão de seus núcleos e a união de seus cromossomos formando uma nova célula. Este óvulo fertilizado, conhecido como zigoto, é uma larga célula diplóide que é o começo, o primórdio de um ser humano” (Keith L. Moore, premiado professor emérito e cátedro da divisão de anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, Canadá). [2]

“Embrião: um organismo no estágio inicial de desenvolvimento; em um homem, a partir da concepção até o fim do segundo mês no útero” (Ida G. Dox, autora sênior de inúmeros livros de refência para médicos e cientistas, premiada, trabalhou na Escola de Medicina da Universidade de GeorgeTown). [3]

“Para o homem o termo embrião é usualmente restrigido ao período de desenvolvimento desde a fertilização até o fim da oitava semana da gravidez” (William J. Larsen, PhD, Professor do Departmento de Biologia Celular, Neurologia e Anatomia, membro do Programa de Graduação em Desenvolvimento Biológico do Colégio de Medicina da Universidade de Cincinnati) [4].

“O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, processo pelo qual duas células altamente especializadas, o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher, se unem para dar existência a um novo organismo, o zigoto” (Dr. Jan Langman, MD. Ph.D., professor de anatomia da Universidade da Virgínia) [5].

“Embrião: o desenvolvimento individual entre a união das células germinativas e a conclusão dos órgãos que caracteriza seu corpo quando se torna um organismo separado…No momento em que a célula do espermatozóide do macho humano encontra o óvulo da fêmea e a união resulta num óvulo fertilizado (zigoto), uma nova vida começa…O termo embrião engloba inúmeros estágios do desenvolvimento inicial da concepção até o nona ou décima semana de vida” (Van Nostrand’s Scientific Encyclopedia) [6].

“O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, processo pelo qual o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher se unem para dar existência a um novo organismo, o zigoto” (Thomas W. Sadler, Ph.D., Departamento de Biologia Celular e Anatomia da Universidade da Carolina do Norte) [7].

“A questão veio sobre o que é um embrião, quando o embrião existe, quando ele ocorre. Eu penso, como você sabe, que no desenvolvimento, vida é um continuum…Mas penso que uma das definições usuais que nos surgiu, especialmente da Alemanha, tem sido o estágio pelo qual esses dois núcleos (do espermatozóide e do óvulo) se unem e as membranas entre eles se chocam” (Jonathan Van Blerkon, Ph.D., pioneiro dos procedimentos de fertilzação em vitro, professor de desenvolvimento molecular, celular da Universidade de Colorado, reconhecido mundialmente como o preeminente expert na fisiologia do óvulo e do espermatozóide) [8].

“Zigoto. Essa célula, formada pela união de um óvulo e um espermatozóide, representa o início de um ser humano. A expressão comum “óvulo fertilizado” refere-se ao zigoto” (Keith L. Moore, premiado professor emérito e cátedro da divisão de anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, Canadá; Dr. T.V.N. Persaud é professor de Anatomia e Chefe do Departamento de Anatomia, professor de Pediatria e Saúde Infantil, Universidade de Manitoba, Winnipeg, Manitoba, Canadá. Em 1991, recebeu o prêmio mais importante no campo da Anatomia, do Canadá, o J.C.B. Grant Award, da Associação Canadense de Anatomistas) [9].

“Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização é um terreno crítico porque, sob várias circunstâncias ordinárias, um novo, genéticamente distinto organismo humano é por isso mesmo formado…A combinação dos 23 cromossomos presente em cada pró-núcleo resulta nos 46 cromossomos do zigoto. Dessa forma o número do diplóide é restaurado e o gênoma embrionário é formado. O embrião agora existe como uma unidade genética” (Dr. Ronan O’Rahilly, professor emérito de Anatomia e Neurologia Humana na Universidade da Califórnia) [10].

“Quase todos animais maiores iniciam suas vidas de uma única célula: o óvulo fertilizado (zigoto)…O momento da fertilização representa o ponto inicial na história de uma vida, ou ontogênia, de um indíviduo” (Bruce M. Carlson, M.D, Ph.D., pesquisador professor emérito da Escola Médica de Desenvolvimento Biológico e Celular). [11]

“Deixe-me contar um segredo. O termo pré-embrião tem sido defendido enérgicamente por promotores da Fertilização In Vitro por razões que são políticas, não científicas. O novo termo é usado para prover a ilusão de que há algo profundamente diferente entre o que não-médicos biólogos ainda chamam de embrião de seis dias de idade e entre o que todo mundo chama de embrião de dezesseis dias de idade. O termo pré-embrião é usado em arenas políticas – aonde decisões são feitas para permitir o embrião mais novo (agora chamado de pré-embrião) de ser pesquisado – bem como em confinados escritórios médicos, aonde pode ser usado para aliviar preocupações morais que podem ser expostos por pacientes de fertilização in vitro. “Não se preocupe”, um médico pode dizer, “é apenas um pré-embrião que estamos congelando ou manipulando. Eles não se tornaram embriões humanos reais até que coloquemo-os de volta ao seu corpo” (Lee M. Silver, professor da célebre Universidade de Princeton no Departamento de Biologia Molecular e da Woodrow Wilson School of Public and International Affairs). [12]

“Desde a concepção a criança (1) é um organismo complexo, dinâmico e em rápido crescimento. Na seqüência de um processo natural e contínuo o zigoto irá, em aproximadamente nove meses, desenvolver-se até aos trilhões de células do bebê recém-nascido. O fim natural do espermatozóide e do óvulo é a morte, a menos que a fertilização ocorra. No momento da fertilização um novo e único ser é criado, o qual, embora recebendo metade dos seus cromossomos de cada um dos progenitores, é completamente diferente deles”. [13]

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[1] [England, Marjorie A. Life Before Birth. 2nd ed. England: Mosby-Wolfe, 1996, p.31]

 

[2] [Moore, Keith L. Essentials of Human Embryology. Toronto: B.C. Decker Inc, 1988, p.2]

 

[3] [Dox, Ida G. et al. The Harper Collins Illustrated Medical Dictionary. New York: Harper Perennial, 1993, p. 146]

 

[4] [Walters, William and Singer, Peter (eds.). Test-Tube Babies. Melbourne: Oxford University Press, 1982, p. 160]

 

[5] [Langman, Jan. Medical Embryology. 3rd edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1975, p. 3]

 

[6] [Considine, Douglas (ed.). Van Nostrand's Scientific Encyclopedia. 5th edition. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1976, p. 943]

 

[7] [Sadler, T.W. Langman's Medical Embryology. 7th edition. Baltimore: Williams & Wilkins 1995, p. 3]

 

[8] [Jonathan Van Blerkom of University of Colorado, expert witness on human embryology before the NIH Human Embryo Research Panel -- Panel Transcript, February 2, 1994, p. 63]

 

[9] [Moore, Keith L. and Persaud, T.V.N. Before We Are Born: Essentials of Embryology and Birth Defects. 4th edition. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1993, p. 1]

 

[10] [O'Rahilly, Ronan and Müller, Fabiola. Human Embryology & Teratology. 2nd edition. New York: Wiley-Liss, 1996, pp. 8, 29. This textbook lists "pre-embryo" among "discarded and replaced terms" in modern embryology, describing it as "ill-defined and inaccurate" (p. 12}] [11] [Carlson, Bruce M. Patten's Foundations of Embryology. 6th edition. New York: McGraw-Hill, 1996, p. 3]

 

[12] [Silver, Lee M. Remaking Eden: Cloning and Beyond in a Brave New World. New York: Avon Books, 1997, p. 39] [13] (Amicus Curiae, 1971 Motion and Brief Amicus Curiae of Certain Physicians, Professors and Fellows of the American College of Obstetrics and Gyneco1ogy, Supreme Court of the United States, October Term, 1971, No. 70-18, Roe v. Wade, and No. 70-40, Doe v. Bolton.)

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Estudo comprova que homossexuais não “nasceram assim” http://portalconservador.com/estudo-comprova-que-homossexuais-nao-nasceram-assim/ http://portalconservador.com/estudo-comprova-que-homossexuais-nao-nasceram-assim/#comments Sun, 09 Jun 2013 16:27:40 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=1049 read more →]]> Sabemos que basta um caso de mudança de orientação sexual para provar que os homossexuais não são prisioneiros inevitáveis desse estilo de vida, e que a orientação sexual não é uma característica imutável, como a raça. Como diz o ditado, é impossível encontrar um ex-negro, mas agora se constatou que não é impossível encontrar um ex-homossexual. Na verdade, há um monte deles por aí.

gay

A pesquisa provando que é possível um homossexual corrigir sua situação foi publicada em uma revista científica. Tendo sido conferida pelos próprios interessados, isso invalida uma velhaca e irritante objeção alardeada pelo conluio de desviados sexuais.

Stanton L. Jones e Mark A. Yarhouse publicaram no Journal of Sex and Marital Therapy um estudo estatístico sobre mudança de orientação sexual por meios religiosos (Vol. 37, páginas 404-427). Apesar de os ativistas homossexuais insistirem em que a mudança de orientação é impossível, e que a tentativa de alteração é prejudicial, estes pesquisadores descobriram que de fato o oposto é que é verdadeiro.

No passado, a Associação Americana de Psicologia (APA) enfiou os dedos nos próprios ouvidos, e estupidamente entoou: “A homossexualidade não pode ser mudada – os riscos potenciais da terapia reparadora são grandes, incluindo depressão, ansiedade e comportamento autodestrutivo”. Mas ela está absolutamente errada.

Jones e Yarhouse acompanharam durante 6 a 7 anos 61 indivíduos que completaram o trabalho de terapia reparadora com a Exodus International. Desses 61 homens e mulheres, 53% tiveram resultados bem sucedidos. Vinte e três por cento conseguiram uma conversão bem sucedida para a heterossexualidade, tanto na orientação como na funcionalidade, enquanto outros 30% alcançaram castidade comportamental bem como substancial “des-identificação” com a orientação homossexual (vinte por cento abandonaram o processo e aderiram totalmente à identidade homossexual).

Quanto a ser prejudicial o próprio tratamento, na média o sofrimento psicológico não aumentou, e para muitos houve melhorias significativas.

Os autores têm o cuidado de advertir contra projeções exageradas com base em suas pesquisas, mas evidentemente suas descobertas são uma dramática recusa para o estribilho de que a mudança é impossível, e que a própria tentativa de mudança é prejudicial.

Os autores ressaltam algumas atitudes a tomar. Uma delas é que, sendo a mudança de orientação sexual claramente possível, a decisão de pessoas que procuram mudá-la deve ser respeitada e sustentada.

Quais as probabilidades de ser confrontado pela comunidade homossexual com algo assim: “Já tomei minha decisão, não me confunda com os fatos”? A probabilidade está entre mínima e nenhuma, pois a esquerda é profundamente anti-científica, e sua reação a essas descobertas será previsivelmente anti-científica.

Da mesma forma, se os defensores do homossexualismo fossem honestos e acatassem os resultados da pesquisa científica, deixariam agora de invalidar a terapia corretora para pessoas interessadas em corrigir de orientação sexual. Infelizmente, o compromisso cego, irracional e emocional deles com a própria agenda torna isso impossível, exceto para os poucos dentre eles que não são preconceituosos.

Um desses poucos não preconceituosos é Nicholas Cummings, ex-presidente da American Psychological Association. Quando os pesquisadores publicaram seus resultados preliminares no livro “Ex-gays?”, Cummings afirmou: “Este estudo abriu novos caminhos [...] e abre novos horizontes para a investigação. [...] Esperei mais de trinta anos por este estudo refrescante, penetrante”. Em seguida passou a referir-se ao livro como “leitura obrigatória” para os terapeutas, conselheiros e psicólogos acadêmicos.

Essas descobertas refletem o que afirmou, em 2003, o psiquiatra Dr. Robert Spitzer, de Columbia, depois de estudar 200 ex-homossexuais que obtiveram algum grau de mudança: “As alterações que se seguiram à terapia reparadora não se limitaram ao comportamento sexual e ao reconhecimento da própria orientação sexual. Abrangeram atração sexual, excitação, fantasia, desejo, como também o sentir-se incomodado por sentimentos homossexuais. São mudanças que abrangem os principais aspectos da orientação sexual”.

Estas observações do Dr. Spitzer são particularmente importantes, pois foi ele quem liderou a campanha política que em 1973 retirou a homossexualidade da lista oficial de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. A APA vai ter que atualizar seu website, pois contém esta declaração cientificamente incorreta: “Até esta data, não houve nenhuma pesquisa científica adequada para demonstrar que a terapia que visa mudar a orientação sexual [...] é segura ou eficaz”.

Bem, agora existe a “pesquisa cientificamente adequada” para mostrar que a mudança é possível. Será que a APA vai afinal entrar no século 21 e admitir isso? Não alimente grandes esperanças.

O próprio procurador-geral, Eric Holder, está confinado na mentalidade depressiva e anti-ciência dos fundamentalistas, pois sustentou em fevereiro acreditar que “a orientação sexual é uma característica imutável”. Parece que precisamos de um novo procurador-geral.

Última linha: A mudança de orientação sexual é possível, e este estudo é a prova. Deixemos para trás a insensatez biológica e psicológica de que homossexuais “nascem assim”, e que nada se pode fazer sobre isso. Tanto a Sagrada Escritura quanto a investigação científica dizem algo muito diferente.

Por Bryan Fischer

Traduzido de: HTTP://WWW.RENEWAMERICA.COM/COLUMNS/FISCHER/111027

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A crença em Deus é inata http://portalconservador.com/a-crenca-em-deus-e-inata/ http://portalconservador.com/a-crenca-em-deus-e-inata/#comments Mon, 20 May 2013 03:12:44 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=756 read more →]]> Pesquisas da área da psicologia do desenvolvimento, da antropologia cognitiva e particularmente das ciências cognitivas da religião me fizeram pensar que a religião é tão natural como nossa linguagem. Os seres humanos em geral são “crentes natos”, naturalmente inclinados a achar os assuntos religiosos e suas explicações atrativas e de fácil aquisição, tornando-se hábeis na sua utilização. Tal atração pela religião é um produto de nossa bagagem cognitiva básica. Essencialmente, nossas faculdades cognitivas são instintivamente religiosas.

Tão logo os bebês nascem, começam a tentar entender o mundo à sua volta. À medida que o fazem, suas mentes mostram tendências regulares. O recém-nascido mostra certas preferências para o que quer prestar atenção e tenta entender o que as pessoas estão pensando no momento.

Um dos comportamentos mais importantes é o reconhecimento da diferença entre objetos físicos simples e os “AGENTES” – coisas que podem influenciar o entendimento do meio. Bebês de forma inata sabem que bolas e livros devem ser tocados para se moverem, mas agentes tais como pessoas e animais podem se mover sozinhos.

Devido à nossa natureza altamente social, prestamos uma atenção especial aos agentes. Somos fortemente atraídos para a explicação de certos eventos por meio da ação de agentes – eventos particularmente que não são prontamente explicados em termos de uma causalidade simples.

Por instância, Phillippe Rochat e colaboradores, da Universidade Emory em Atlanta, Geórgia, conduziram uma série de experimentos mostrando que já no primeiro ano de vida, uma criança consegue diferenciar entre os movimentos de objetos simples dos de agentes, mesmo se o objeto e os agentes em questão são somente discos coloridos feitos por animação gráfica computadorizada. Por volta dos 9 meses de idade, bebês já são sensíveis não somente ao relacionamento causal entre dois discos que se perseguem na tela do computador, mas podem indicar quem estava perseguindo e quem estava fugindo. Os bebês primeiro assistiam a um disco vermelho perseguindo um azul (ou vice-versa) até que se habituassem ao estímulo – isso é, ficassem entediados. Então o cientista revertia a perseguição. Os bebês notaram as diferenças e voltaram a assistir novamente a perseguição (Perception, vol33, p. 355).

Muitos desses experimentos usaram discos animados que não se assemelhavam a humanos ou animais. Bebês não precisam da presença de uma pessoa, ou mesmo de um animal, para raciocinar e agir – um ponto importante é se aplicarão seu raciocínio em relação aos agentes para Entes invisíveis.

Bebês aparentemente são sensíveis à outras duas características importantes dos agentes, permitindo um melhor entendimento do mundo, mas também permitindo um maior recepção a idéia de Deus. Primeiro, agentes agem para completar objetivos. E segundo, não precisam ser visíveis. Para que o agente tenha influência nos grupos sociais, como evitar os predadores e capturar presas, precisamos pensar em agentes que não podemos ver.

“quando vamos à origem das coisas naturais, as crianças são muito receptivas às explicações que envolvem um padrão ou ou propósito”

A facilidade com que os humanos empregam o raciocínio baseado em agentes não termina na infância. Num experimento realizado com Amanda Johnson, da Faculdade Cavin em Grand Rapids, Michigan, perguntamos a estudantes universitários para narrarem suas ações enquanto empurravam bolas para um buraco de uma mesa. Um pulso eletromagnético era enviado constantemente através da mesa para a bola que estava em movimento, perturbando as expectativas físicas intuitivas. Quase dois terços dos estudantes referiram a bola “perturbada” como um agente, não como objetos físicos comuns, fazendo comentários do tipo, “Aquela não quis permanecer no lugar”, “Oh, veja. Aquelas duas se beijaram”, e “Elas não estão cooperando” (Journal of Cognition and Culture, vol. 3, p. 208).

Essa propensão natural de buscar agentes e de raciocinar de modo contra-intuitivo sobre os agentes do mundo é parte de nossa inclinação para acreditar em Deus. Uma vez pareado com outras tendências cognitivas, tais como a busca de um propósito, faz com que a criança fique altamente receptiva à religião.

Para que serve um tigre?

Deborah Kelemen da Universidade de Boston mostrou que desde a infância temos uma forte atração às explicações baseadas em propósitos para objetos naturais – de macacos a pessoas, de icebergues a árvores. Crianças de quatro e cinco anos são mais suscetíveis a pensar que um tigre é “feito para comer, andar e ser visto no zoológico” que “comer, andar e ser visto no zoológico não é feito para ele” (Journal of Cognition and Development, vol. 6, p. 3).

Essa propensão natural de buscar agentes e de raciocinar de modo contraintuitivo sobre os agentes do mundo é parte de nossa inclinação para acreditar em deuses. Uma vez pareado com outras tendências cognitivas, tais como a busca de um propósito, faz com que a criança fique altamente receptiva à religião.

Similarmente, quando se especula sobre a origem das coisas naturais, as crianças são muito receptivas a explicações que invocam um padrão ou um propósito. É mais prazeroso para a criança acreditar que animais e plantas foram criadas para um propósito que acreditar que surgiram por razão nenhuma. Margaret Evans, da Universidade de Michigan em Ann Arbor, mostrou que crianças abaixo dos 10 anos tendem a abraçar as explicações criacionistas às darwinistas sobre a origem das coisas – até mesmo crianças cujos pais e professores aceitam a evolução (Cognitive Psychology, vol. 42, p. 217). Kelemen também fez experimentos com adultos, sugerindo que crescemos com essa atração, mas que ela é suprimida por meio da educação formal (Cognition, vol. 111, p. 138).

Isso mostra que aparentemente dividimos uma intuição que depende de um agente para classificar e modelar o que vemos no mundo. Um experimento recente feito por George Newman, da Universidade de Yale, corrobora essa visão. Bebês entre 12 a 13 meses de idade assistiam a duas animações cujo trajeto final era protegido por uma barreira, mas que era retirada ao final do evento, permitindo aos bebês ver os fatos.

1) uma bola correndo que batia em blocos empilhados, desordenando-os;

2) uma bola correndo que, quando batia em blocos já desordenados, tornavam-se empilhados. Adultos veriam algo estranho no segundo cenário: bolas não ordenavam os blocos. Bebês também viram algo estranho, pois permaneceram mais tempo observando a segunda animação. Isso sugere que os bebês estranham uma bola criando ordem que uma bola criando desordem.


Trajeto da bola (seta amarela) até que atinja os blocos. A consequência final entre a bola e os blocos é bloqueada por uma barreira que é retirada ao final do evento, permitindo analisar a consequência.

Ainda mais interessante foi um segundo experimento. Um objeto arredondado e com um rosto (agente) moveu-se propositalmente para trás da barreira e aparentemente ordenava ou desordenava os blocos. Nesse caso, os bebês não mostraram qualquer surpresa aparente (PNAS, vol. 107, p/ 17140).

A explicação mais plausível é que os bebês possuem uma intuição tão aguçada quanto os adultos: pessoas, animais, deuses ou outros agentes podem criar ordem ou desordem, mas “não-agentes”, tais como tempestades ou bolas que rolam, somente criam desordem.

É claro que os deuses não somente criaram ou ordenaram o mundo natural, eles tipicamente possuem superpoderes: superconhecimento, super-percepção e imortalidade. Será que essas características dos deuses, as quais diferem e superam as habilidades das pessoas, são difíceis de serem adotadas pelas crianças?

Numa série de estudos de outros pesquisadores, as crianças aparentam prever que todos os agentes possuem um superconhecimento, super-percepção e imortalidade até que aprendam outra coisa.

Por exemplo, num estudo realizado no México, liderado por Nicola Knight da Universidade de Oxford, crianças da etnia Maya entre 4 e 7 anos foram apresentadas a uma cabaça conhecida por guardar tortilhas. Com a abertura da cabaça coberta, o experimentador perguntou às crianças o que havia dentro. Após a resposta “tortilhas”, lhes eram mostradas – para sua surpresa – que ali dentro continha uma cueca. O experimentador então cobriu a abertura novamente e perguntou se algum agente poderia saber o que havia dentro da cabaça. Os agentes incluíam o deus católico, conhecido como Diós, o deus Maya do Sol, espíritos das florestas, um “bicho-papão” chamado Chiichii ou um humano. Na cultura Maya, Diós é onipotente e onipresente, o deus do Sol sabe de todas as coisas que acontece sob o Sol, o espírito da floresta é limitado às florestas e o Chiichii é somente um aborrecimento.

As crianças mais jovens responderam que todos os agentes poderiam saber o que estava dentro da cabaça. Por volta dos 7 anos, a maioria das crianças pensavam que Diós poderia saber que a cabaça continha cuecas. Porém somente os humanos pensavam que ali havia tortilhas. Elas também podiam diferenciar o grau de conhecimento de outros agentes sobrenaturais (Journal of Cognition and Culture, vol. 8, p. 235). Coisas semelhantes também foram encontradas em crianças albanesas, israelenses, britânicas e estadunidenses.

Posso estar errado, mas minha interpretação disso é que as crianças acham mais fácil presumir que outras pessoas sabem, sentem ou relembram as coisas que imaginar precisamente quem conhece, sente ou se lembra daquilo.

Essa afirmação está relacionada ao desenvolvimento de uma faculdade denominada de “teoria da mente”, a qual se relaciona ao nosso entendimento sobre o pensamento, percepção, desejos e sentimentos das outras pessoas. A teoria da mente é importante para o bem-estar social, mas leva tempo para se desenvolver. Algumas crianças entre 3 e 4 anos simplesmente admitem que outras pessoas possuem um conhecimento do mundo completo e preciso.

Um padrão similar é visto com crianças que passaram a entender a inevitabilidade da morte. Estudos feitos por Emily Burdett, da Universidade de Oxford, sugere que o padrão das crianças é admitir todas as outras pessoas como imortais.

O achado nos quais as crianças mayas pensam que todos os deuses devem saber o que estava dentro da cabaça é importante por outra razão: a doutrinação não pode ser levada em conta. Não importa o que se diga, as crianças não precisam ser doutrinadas para acreditarem em deus. Elas naturalmente gravitam em torno dessa ideia.

Minha alegria é que essas características sobre o desenvolvimento da mente – uma explicação para a atração por explicações baseadas em agentes, uma tendência para explicar o mundo natural em termos de padrões e propósitos, e uma afirmação de que outros possuem superpoderes – faz com que as crianças naturalmente sejam receptivas à ideia de que realmente existe um Ser Superior que ajuda a moldar o mundo em volta delas.

É importante notar que esse conceito da religião se esquiva das crenças teológicas. Crianças acreditam de forma inata não no Cristianismo, no islamismo ou qualquer outra teologia, mas naquilo que chamo de “religião natural”. Elas possuem uma forte tendência natural para a crença em um Ser Superior, mas essas tendências não as impedem de seguir para qualquer outra crença religiosa.

[Justin L. Barrett é diretor do Thrive Center for Human Development no Seminário Teológico de Fuller, em Pasadena, Califórnia. Seu último livro é Born Believers: The science of children`s religious belief]

Assim, chegamos ao fim de mais uma postagem, e podemos perceber como o fato da crença em Deus ser inata é poderoso para explicar de forma coerente e racional a universalidade e indestrutibilidade do fenômeno religioso ao longo das eras. Como diz o salmista: “Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” (Salmos 42:1)

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