Portal Conservador » Karl Marx http://portalconservador.com Este novíssimo Portal é dirigido àqueles que defende a família; o capitalismo; a tradição judaico-cristã e a Igreja. Thu, 05 Dec 2013 22:41:56 +0000 pt-BR hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.6.1 O burguês segundo Marx http://portalconservador.com/o-burgues-segundo-marx/ http://portalconservador.com/o-burgues-segundo-marx/#comments Mon, 20 May 2013 01:39:03 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=752 read more →]]> Um dos mais queridos entretenimentos dos marxistas, desde há um século e meio, tem sido defender Karl Marx da acusação de economicismo. Longe de reduzir tudo às causas econômicas, dizem eles, o autor de O Capital enxergava no processo histórico a ação simultânea de um complexo de fatores, incluindo o cultural e o religioso, onde a economia só viria a predominar “em última instância”, cedendo freqüentemente o passo às demais forças. A imagem de um Karl Marx obsediado pela onipotência da economia é, alegam, uma redução pejorativa, criada para fins de propaganda pelos críticos burgueses.

Há alguma verdade nisso. Marx não era nenhum simplório, sujeito a deixar-se embriagar pela obsessão da causa única, mágica, universalmente explicativa.

Acontece, no entanto, que toda a engenhoca explicativa do marxismo não foi concebida como pura filosofia, e sim como instrumento prático de destruição da sociedade burguesa, e há nela uma nítida defasagem entre a teoria geral da História e a sua aplicação ao capitalismo em especial.

Ao descrever o funcionamento da sociedade burguesa, Karl Marx, alegando que assim procede por motivos de ordem metodológica, faz abstração dos demais fatores – culturais, políticos, éticos, religiosos, etc. – e reduz tudo à operação da mais-valia: o truque sujo mediante o qual o “valor” da mercadoria, definido como a quantidade de trabalho necessário para produzi-la, é subtraído aos trabalhadores e embolsado pelo burguês. Não interessa, aqui e agora, contestar a teoria da mais-valia. Eugen Von Böhm-Bawerk já fez isso melhor do que jamais alguém poderá fazê-lo de novo (V. A Teoria da Exploração do Comunismo-Socialismo, em http://www.olavodecarvalho.org/bbawerk/rosto_bohm.htm). O importante é notar que, de tudo aquilo que veio ao mundo como elemento constitutivo da sociedade burguesa – o humanismo, a ética protestante, a democracia parlamentar, os direitos civis, a liberdade de imprensa, as eleições, o sistema judiciário independente, a previdência social, as leis de proteção às mulheres e crianças, a escolarização das camadas pobres, a aplicação universal da ciência e da técnica ao melhoramento da vida humana – não sobra, na definição marxista do capitalismo, nada. Capitalismo é exploração da mais-valia: ponto final. Tudo o mais é elemento acidental e secundário, que a “força da abstração” (sic) deve desprezar para se concentrar no essencial.

Uma vez montado esse recorte metodológico e descrita na sua lógica interna a “essência do capitalismo”, todos os elementos que foram inicialmente removidos para fora do foco são declarados retroativamente irrelevantes de fato e reduzidos a “superestruturas”, aparências ou camuflagens ideológicas do mecanismo central que tudo absorve e explica.

O “burguês” pode então ser desenhado como o usurpador por excelência, o sanguessuga, o vampiro que engorda extraindo as últimas gotas de energia da classe trabalhadora, e que ainda tem o cinismo de adornar esse crime com as belezas enganosas da cultura moderna, da religião e da assistência social.

A obsessão economicista que não se pode imputar a Marx na sua compreensão geral da História é assim restaurada com força total no desenho odiento, monstruosamente unilateral e caricatural, que ele traça do capitalismo e do burguês. Mas, como esse desenho e o rancor que ele despeja sobre a figura do burguês são declaradamente os objetivos finais da obra inteira de Karl Marx, toda a abertura que ele concede à multiplicidade dos demais fatores é apenas uma concessão provisória destinada a camuflar e preparar o economicismo brutal e cru com que ele fomenta a revolta contra a burguesia.

Marx não faz o mínimo esforço para demonstrar que a exploração da mais-valia é a causa substancial por trás de todos os benefícios trazidos à humanidade pela cultura da época burguesa. Ao contrário, ele apela a um expediente que, pelo seu contágio, viria a se tornar endêmico entre hordas inteiras de praticantes das “ciências sociais”: excluir do campo de enfoque pedaços enormes do objeto estudado e depois, sem a mais mínima razão, dar por demonstrado que são irrelevantes, ilusórios ou inexistentes. O que era pura restrição de método torna-se, por um passe de mágica, uma afirmação objetiva sobre a estrutura da realidade. O efeito persuasivo não se obtém por nenhum acúmulo de provas ou demonstrações, mas pela concentração hipnótica no fator escolhido como “essencial”, cuja longa e exaustiva análise ocupa o horizonte inteiro das consciências, removendo tudo o mais para uma distância onde se torna invisível. Que a presença histórica de alguns fatores extra-econômicos tenha precedido de séculos o advento do capitalismo industrial é, portanto, algo que não precisa ser levado em conta, nem explicado. Sem o protestantismo e o humanismo, que remontam ao século XVI, nada de sociedade burguesa, mas para que remexer o passado? As provas não apenas ficam ausentes, mas são criteriosamente evitadas: qualquer tentativa de examinar os elementos excluídos terminaria por trazê-los de novo para o centro do quadro, desfazendo em fumaça o efeito da concentração hipnótica.

Não espanta que isso tenha realmente sucedido a vários discípulos devotos, que, no empenho de provar a veracidade do marxismo, acabaram por dissolvê-lo numa variedade de enfoques causais que não têm de marxista senão o nome. Isso já começa com Lênin: a teoria da “vanguarda” partidária que se antecipa ao proletariado e o cria depois da revolução suprime desde logo a idéia dos proletários como forças primordiais da transformação histórica e, de um só golpe, torna inviável qualquer tentativa de definir em termos econômicos as classes antagônicas. Por essa via, o historiador marxista inglês E. P. Thompson chegou à conclusão de que é impossível, mediante critérios de pura economia, distinguir um proletário de um burguês. Herbert Marcuse demite ostensivamente o proletariado da função de classe revolucionária, colocando em lugar dele os estudantes pequeno-burgueses e o Lumpenproletariat que Marx desprezava: bandidos, prostitutas, cantores de boate, drogados, bêbados e malucos em geral. Antonio Gramsci prefere os intelectuais. E Ernesto Laclau proclama que nem é preciso uma classe revolucionária existente: a mera força da propaganda cria a classe revolucionária do nada.

Uma teoria que, para conservar seu prestígio, tem de ser levada a dizer o contrário do que dizia não é, com efeito, teoria nenhuma: é apenas o símbolo unificador de um grupo de interesses heterogêneos, que se define, se indefine e se redefine conforme bem lhe interessa no momento, com a inventividade insana dos oportunistas, dos mitômanos e dos criminosos pegos em flagrante.

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Originalmente publicado no site http://www.olavodecarvalho.org

Escrito por Olavo de Carvalho
Quinta, 22 de Setembro de 2011 12:35

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Karl Marx: Satanista Confesso http://portalconservador.com/karl-marx-satanista-confesso/ http://portalconservador.com/karl-marx-satanista-confesso/#comments Thu, 25 Apr 2013 19:11:11 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=480 read more →]]> Nos últimos séculos temos ouvido muito falar em comunismo/socialismo, capitalismo, esquerda, partidos totalitários, classe dominante, proletariado. Brigas intermináveis no campo das idéias, entre grupos militantes políticos/ideológicos e religiosos nos induzem a crer que estamos em meio a uma guerra no campo das idéias e ideais que visa claramente à perseguição principalmente ao cristianismo.

E, em meio esta confusão, um personagem muito polêmico odiado por uns, amados por outros, tem sido usado e citado em discursos inflamados a favor da liberdade de pensamento e direitos humanos. Karl Marx, conhecido como o pai do comunismo, autor do manifesto comunista, conquistou o mundo afirmando ter a resposta quanto a ajudar os famintos, necessitados e oprimidos sobre a terra, querendo fazer uma crítica a Deus, pois satirizava o fato de Jesus ter a resposta para se chegar ao céu.

Karl Marx, o filósofo da revolução

O pensador alemão que era considerado um dos  mais influentes de todos os tempos, investigou a mecânica do capitalismo e previu que o sistema seria superado pela emancipação dos trabalhadores. Muitas ideias de Max foram produtivas, sim, e aproveitadas hoje principalmente na educação, psicologia, porém as interpretações são diversas, feitas conforme a subjetividade e interesses de cada um. Marx que dizia lutar contra a alienação das mentes, na verdade criou um movimento alienante pelo total proselitismo ideológico, disfarçado de direitos humanos dignos. Muitas guerras, perseguições e injustiças sociais devem a este movimento (o tiro saiu muitas vezes pela culatra).

Dois momentos da história europeia foram vividos por Marx intensamente e tiveram importantes reflexos em sua obra: as revoltas antimonárquicas de 1848 – na Itália, na França, na Alemanha e na Áustria – e a Comuna de Paris que, durante pouco mais de três meses em 1871, levou os operários ao poder, influenciados pelas ideias do próprio Marx. A insurreição acabou reprimida, com um saldo de 20 mil mortes, 38 mil prisões e 7 mil deportações.http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/karl-marx-filosofo-revolucao-428135.shtml?page=3

No início de sua vida o comunista Marx era dominado por uma ideia: como ajudar as massas exploradas. O que as empobrece, afirmava ele, é o capitalismo, a utopia de Karl Max incluía além de direitos trabalhistas justos, remuneração conforme suas necessidades, divisão de bens igualitários, sem governo, nem guerras, nem revolução, sem injustiças sociais etc. um pais das maravilhas. Com esse pensamento promoveu uma grande guerra não apenas entre as classes, mas individual, pois perseguir um sonho de “liberdade”, sem limites, sem regras sem controle, gera uma prisão interior e uma insatisfação, frustrante por nunca  conseguir atingir o objetivo.

Ele passou esta ideia para uma população massacrada por uma classe dominante rica que ele chamava  burguesia, capitalista e, para conseguir este feito, segundo ele, era necessário muito mais que destruir essa classe, o capitalista, era necessário destruir todas as religiões que traziam uma felicidade ilusória. Marx afirmava que com a extinção da religião, da fé, de Deus que impregnava a mente das pessoas, o ser humano faria um retorno a uma felicidade mais real. Abandonar DEUS era condição para se chegar a esta felicidade. “A crítica à religião é, portanto, a crítica a este vale de lágrimas do qual a religião é a auréola.” (Introdução a Crítica à Filosofia da Lei, de Hegel).

Karl Marx passou essa ideia para o mundo, que para realizar o ideal comunista de sociedade justa, era necessário abandonar Deus, pois somente o comunismo tinha a resposta para o mundo, e Max foi um dos principais responsáveis em colocar o mundo dos pensadores filósofos contra as igrejas, difundir o ateísmo, e contou com o fato histórico de que a igreja cristã, nos primórdios, andava lado a lado com os exploradores do mundo, só não comentavam seus adeptos que ele era rico, família abastada, ou seja, proletária capitalista.

O marxismo impressiona a opinião pública por causa do seu sucesso, mas o sucesso não prova coisa alguma O sucesso não confirma somente a verdade, mas também o erro e muitos erros foram cometidos em nome desse ideal de sociedade justa sem Deus e sem religião.
O que poucos conhecem e divulgam é que Karl Marx era no começo de sua história um Cristão, tendo chegado inclusive chegou a escrever uma grande obra literária com 10 volumes onde declarava sua Fé. Nela lembram estas lindas palavras:

“Através do amor de Cristo, voltamos nossos corações ao mesmo tempo para nossos irmãos que intimamente são ligados a nós e pelos quais Ele deu-Se a Si mesmo em sacrifício.” (“Marx e Engels”, Obras Reunidas, l0 volume – Internacional Publishers, New York, 1974 ).

Cristo aparece nos escritos de Marx muito tempo após ele se haver transformado em um fervoroso militante contra a religião. Até mesmo em um confuso livro sobre economia política como “O Capital“, no qual reflexões sobre religião são de pouca importância, o maduro e antirreligioso Marx escreveu, totalmente fora do contexto:

“O cristianismo, com seu culto do homem abstrato, mais especificamente em seus desenvolvimentos burgueses, protestantismo, deísmo, etc., é a forma de religião mais conveniente.” (Capítulo 1, seção IV) Lembremo-nos, Marx começou como um crente cristão.

“Seu conhecimento da fé e moral cristãs é bastante claro e bem fundamentado. Até certo ponto conhece também a história da igreja cristã.” (Arquivo para a história do socialismo e movimento dos trabalhadores, 1925, na Alemanha).

Mas depois do magistério algo misterioso acontece na vida de Max, que o tonou antirreligioso Ele escreve em um poema: “Desejo vingar-me d’Aquele que governa lá em cima.”.

Karl Marx era filho de família rica, não passou necessidade, não teve sofrimentos nem frustrações, aparentemente, com sua família Porém foi acometido por uma rebelião contra Deus, contra a religião de difícil compreensão. Não era a defesa da laicidade que pregava e sim, claramente, contra Deus, não era um descredito de um mito, mas uma clara oposição a alguém que ele sabia que existia e resolveu lutar contra. Um jovem que sonhava com justiça social, amor ao próximo cheio de sonhos, como poderia ter agora declarações tão pessimistas e tão revoltantes contra um Deus que ele dizia amar e conhecer.

“Assim um deus tirou de mim tudo na maldição e suplício do destino. Todos os seus mundos foram-se, sem retorno! Nada me restou a não ser a vingança! “Meu desejo é me construir um trono Seu topo seria frio e gigantesco Sua fortaleza seria o medo sobre-humano E a negra dor seria seu general “Quem olhar para ele com olhar são Voltará, mortalmente pálido e silencioso, Arrebatado por cega e fria morte. Possa a sua felicidade preparar-lhe o seu túmulo.” (Karl Marx, Obras Reunidas, Vol. I, N. York, International Publishers, 1974)

Existe um drama pouco conhecido, que ele compôs também durante seus anos de estudante. Chama-se “Oulanem”.
Caracteristicamente, “Oulanem” é uma inversão de um nome santo: é um anagrama de Emanuel, nome bíblico para Jesus, que em hebraico significa “Deus conosco”. Tais inversões de nomes são consideradas eficazes na magia negra. “Somente poderemos compreender o drama Oulanem, se ouvirmos primeiro a estranha confissão feita por Marx em um poema intitulado “O Violinista”, mais tarde declamado tanto por ele como pelos seus seguidores:”.

O biógrafo de Marx escreve: Os vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado. Vê esta espada? O príncipe das trevas Vendeu-a para mim.” Estas linhas ganham significado quando se sabe que nos rituais de iniciação superior dos cultos satânicos é  vendido ao candidato uma espada encantada que assegura o sucesso. Ele paga por ela assinando, com o sangue tirado dos pulsos, um pacto segundo o qual sua alma pertencerá a Satanás após a morte. E agora uma citação do drama Oulanem:Era Karl Marx um satanista? Richard Wurmbrand

Werner Blumeberg, em seu livro Retrato de Marx, cita uma carta escrita pelo pai de Marx a seu filho, em 2 de março de 1837: “O seu progresso, a preciosa segurança de ver seu nome tornar-se um dia muito famoso e o seu bem-estar material não são os únicos desejos do meu coração. Estas foram ilusões que alimentei por longo tempo, mas posso assegurar-lhe que a sua realização não me teria tornado feliz. Somente se o seu coração permanecer puro e humano, e se nenhum demônio for capaz de afastar seu coração dos melhores sentimentos, somente então eu serei feliz.”

Em seu poema “A Donzela Pálida”, ele escreve:

“Assim, eu perdi o direito ao céu, Sei disso perfeitamente. Minha alma, outrora fiel a Deus, Está destinada ao inferno.” Não é necessário qualquer comentário. Marx começara com ambições artísticas.

Seus poemas e dramas são importantes para revelar o estado de seu coração, de seu espírito mas, não tendo valor literário, não receberam qualquer reconhecimento. Marx abandonou a poesia por um ideal revolucionário em nome de Satanás, contra uma sociedade que não apreciou seus poemas, uma tradição judaica que o rejeitou. Começou então nessa fase uma rebelião total contra Deus. Ele disse “Eu nutro ódio contra todos os deuses.” 

Sua filha Eleanor escreveu um livro chamado “O Mouro e o General, Recordações de Marx e Engels” (Dietz Publishing House, Berlim,1964).
 Neste livro ela conta as estórias horripilantes que ele contava amedrontando suas duas irmãs pequenas sempre com conteúdo satânico, estórias de pacto com o demônio.

O biógrafo de Marx escreve:

“Pode haver muito poucas dúvidas quanto ao fato de que aquelas estórias intermináveis eram autobiográficas… Ele tinha o ponto de vista do diabo quanto ao mundo e a maldade do diabo. Às vezes, ele parecia reconhecer que estava executando obras do mal.”

Marx segundo o autor do livro “Era Karl Max Um Satanista?” odiava todos os deuses; odiava qualquer conceito de Deus. Desejava ser o homem que iria expulsar Deus. O socialismo foi a isca utilizada para induzir proletários e intelectuais a aceitarem esse ideal demoníaco.

Quando os soviéticos, em seus primeiros anos, adotaram o slogan “Vamos expulsar os capitalistas da terra e Deus do céu”, estavam simplesmente cumprindo o legado de Karl Marx.

Karl Marx não era ateu e sim satanísta

Afirma o autor  do livro Era Karl Marx Um Satanísta?  Essencial afirmar enfaticamente que Marx e seus colegas, enquanto antiDeus, não eram ateus, como os marxistas atuais descrevem a si próprios. Isto é, enquanto denunciavam e ultrajavam abertamente a Deus, odiavam um Deus em quem acreditavam. Sua existência não é posta em dúvida; Sua supremacia, sim.
Quando a revolução comunista irrompeu em Paris em 1871, o Camarada Flourence declarou: “Nosso inimigo é Deus. O ódio a Deus é o princípio da sabedoria ” (“Filosofia do Comunismo”, Charles Boyer, Fordham Umversity Press, N. York, 1952) Marx elogiava muito os camaradas que proclamavam abertamente este propósito

“Com desdém lançarei meu desafio Bem na face do mundo, E verei o colapso desse pigmeu gigante Cuja queda não extinguirá meu ardor. Então vagarei semelhante a um deus, vitorioso, Pelas ruínas do mundo, E, dando às minhas palavras uma força dinâmica, Sentir-me-ei igual ao Criador.” (Marx antes do Marxismo, tradução de D. McLellan, MacMillan)

Marx adotou o satanismo após uma luta interior. Os poemas foram terminados em um período de grave enfermidade, o resultado dessa tempestade em seu coração. Nessa época ele escreve sobre “seu desgosto em ter de fazer um ídolo de uma teoria que detesta. Ele está doente”.

Maldição familiar de Karl Marx

O motivo dominante da conversão de Marx ao comunismo aparece claramente em uma carta de seu amigo George Jung para Ruge. Não é a emancipação do proletariado, nem o estabelecimento de uma melhor ordem social. Jung escreve: “Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach se unissem para fundar uma revisão político-teológica, Deus faria bem em cercar-se de todos os Seus anjos e abandonar-se à autocomiseração, pois estes três certamente iriam expulsá-lo do céu…” (Citação de MacLellan, ver acima)  Todos os satanistas ativos destruíram vidas. O mesmo sucedeu com Marx.Arnold Kunzli, em seu livro  K. Marx – “Um Psicograma”  (Europa-Verlag, Z.urich, 1966), conta-nos o tipo de vida de Marx que levou ao suicídio duas filhas e um genro. Três crianças morreram de subnutrição. Sua filha Laura, casada com o socialista Laforgue também sepultou três de seus filhos. Em seguida, ela e o marido suicidaram-se. Outra filha, Eleanor, decidiu fazer o mesmo, junto com o marido. Ela morreu. Ele voltou atrás no último minuto. As famílias dos satanistas estão sob maldição. Mais tarde teve um filho com a empregada e colocou o nome de Engels, que igualmente era cristão no começo de sua vida, e deixou de ser quando se envolveu com comunismo, sua desconversão ao cristianismo foi dolorosa.”

O homem que convenceu Engels (seu melhor amigo que o introduziu no comunismo) ) a tornar-se comunista foi o mesmo Moses Hess que antes convencera Marx, Hess escreveu, após encontrar-se com Engels em Cologne: “Ele separou-se de mim como um comunista super zeloso. É assim que eu produzo devastação.” (Moses Hess, Obras Selecionadas, Publishing House Joseph Melzer, Cologne, 1962) “Eu produzo devastação ” Era este o propósito supremo da vida de Hess? É também o de Lúcifer. 
Engels estava plenamente consciente do perigo satanista.
Em seu livro “Schelling, o Filósofo em Cristo”, Engels escreveu:

Desde a terrível Revolução Francesa, um espírito inteiramente novo e demoníaco entrou em grande parte da humanidade, e o ateísmo levanta sua audaciosa cabeça de um modo tão desavergonhado e insidioso que poder-se-ia pensar que as profecias das Escrituras estão agora cumpridas. Vejamos primeiramente o que as Escrituras dizem quanto ao ateísmo dos últimos tempos. O Senhor Jesus diz em Mat. 24: 1 l aparecimento do iníquo) é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo o engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira; a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.’ ” E assim por diante. Engels cita escritura após escritura, tal como o mais convicto dos teólogos teria feito. Ele continua: “Não temos mais indiferença ou frieza em relação ao Senhor. Não, é uma inimizade aberta, declarada, e no lugar de todas as seitas e partidos temos agora apenas dois: cristãos e anti-cristãos… Vemos os falsos profetas entre nós… Eles circulam pela Alemanha, e querem introduzir-se em toda parte; divulgam seus ensinos satânicos nas praças e carregam a bandeira do diabo de uma cidade para outra, seduzindo a pobre juventude, a fim de lançá-la no mais profundo abismo de inferno e morte.” Ele termina o seu livro com as palavras do Apocalipse: 13: ‘ Levantar-se-ão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará em quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo para testemunho a todas as nações. Então virá o fim’ E no versículo 24:’ Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.’ E São Paulo diz, em II Tess. 2:3: ‘Será revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou objeto de culto..’.

 O homem que escreveu tais poemas e advertências contra o satanismo, o homem que orou com lágrimas para guardar-se desse perigo, o homem que reconheceu que Marx era possuído de mil demônios, torna-se o maior colaborador de Marx na luta demoníaca “para abolir toda religião e todos os costumes”. (“O Manifesto Comunista”, de Marx e Engels). A teologia liberal(BAUER)  fez isso. Ela compartilha com Marx e Engels a culpa pelos milhares de inocentes mortos pelo comunismo.

O Comunista Marx Não era Ateu era Satanista ele fazia preleções sobre assuntos como ”Perversidade de Deus” (exatamente como agem os adeptos de Satã; ao contrário dos ateístas, eles não negam a existência de Deus, a não ser para enganar a outros; eles sabem de Sua existência, porém descrevem-no como perverso.
Outra ligação importante para confirmar a ligação de Karl marx. com o satanismo é a relação do marxismo e a teosofia que não é acidental. A teosofia divulgou no Ocidente doutrina indiana da não existência de uma alma individual. O que a teosofia realiza através da persuasão o marxismo realiza através do poder do chicote. Despersonaliza os homens, transformando-os em robôs submissos ao Estado.
             

 No Manifesto Comunista,

Marx expressou seu desejo de abolir todas as religiões, o que se supõe incluiria também a eliminação do culto satanista. Contudo, sua esposa refere-se a ele como sumo sacerdote e bispo. De qual religião? A única religião europeia que tem sumos sacerdotes é a satanista. Que cartas pastorais teria escrito ele, um homem tido por ateísta? Onde estão essas cartas? Há uma parte da vida de Marx que não foi pesquisada. Alguns biógrafos de Marx poderiam ter certa intuição quanto ao relacionamento entre a adoração ao diabo e o assunto tratado em seus livros.

Não possuindo, porém, o necessário discernimento espiritual, não podiam entender os fatos que tinham ante os olhos. Contudo, o testemunho deles é interessante. O marxista Franz Mehring escreveu em seu livro “Karl Marx” (G. Allen & Unwin Ltd., Londres, 1936): “Embora o pai de Karl Marx tenha falecido alguns dias após o vigésimo aniversário de seu filho, ele parece ter observado, com secreta apreensão, o demônio em seu filho predileto… Fleury. Marx não imaginou, e nem poderia ter imaginado, que o rico cabedal de cultura burguesa que ele transmitira a seu filho Karl, como uma valiosa herança para a vida, contribuiria apenas para libertar o demônio que ele temia”.

Morte do pai do Comunismo
Marx morreu em desespero, como todos os satanistas. Em 25 de maio de 1883 ele escreveu a Engels: “Como a vida é insípida e vazia, mas como é desejável!”
O segredo do Comunismo
Existe um segredo por detrás do marxismo que apenas alguns poucos marxistas sabem. Lenine escreveu: “Após meio século, nem sequer um dos marxistas compreendeu Marx.” (Citado em Hegel, por W. Kaufmann, Doubleday, 1965) (Pg18)

Existe um segredo também por detrás da vida de Lenine. Ele escreve o seguinte a respeito do Estado Soviético:
“O Estado não funciona como desejamos. Como funciona? O carro não obedece. Um homem está ao volante e parece dirigi-lo, porém o carro não corre na direção desejada. Ele avança conforme o desejo de uma outra força.”(Lenine, Obras em Francês, volume XXXIII, p.284) O que é essa outra força misteriosa que anula até mesmo os planos dos líderes bolchevistas? Teriam eles negociado com uma força que esperavam dominar, mas que provou ser mais poderosa, além de suas próprias previsões, levando-os ao desespero? (Pg19)

Comunismo uma hipocrisia Maxista 

Em uma carta de 1921 (vol. XXXVI, p.572), Lenine escreve: “Todos nós merecemos ser enforcados numa corda suja. E eu não perdi as esperanças de que isso se realize, desde que somos incapazes de condenar esta suja burocracia. Se isso acontecer, será bem feito.”
Esta foi a última esperança de Lenine, após toda uma vida de lutas pela causa comunista: ser merecidamente enforcado em uma corda suja. Essa esperança não foi realizada em sua vida, mas quase todos os que trabalharam com ele foram finalmente executados por Stálin, após terem confessado publicamente haver servido outros poderes que não o proletariado que simularam socorrer.
Neste momento estou em choque com a  confissão a de Lenine: “Espero que sejamos enforcados em cordas sujas!”?

Que contraste com a declaração de outro lutador, o apóstolo Paulo,(Cristão) que quase no fim de sua vida:  escreveu “Combati o bom combate, completei a carreira… Já agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia.” (Il Tim. 4:7, 8)

A verdade é mostrada por fatos e expus uma parte pequena da história de vida de Karl Marx, mas o que move o pensamento humano, não são as respostas e sim as perguntas que farei agora.

1.    Por que “os demônios”? Por que não “o proletariado” ou “o povo”? Por que esta evocação das forças satânicas?
2.    O que isso tem a ver com as legítimas exigências da classe trabalhadora por melhores salários? Posso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra revolucionários.
3.    Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão rumena de Piteshti?
4.    Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião? (1. Cirja Retorno do Inferno e D. Bacu Piteshti)
5.    Por que o sacerdote da Igreja Ortodoxa Rumena Roman Braga, prisioneiro dos  comunistas na época (seu endereço atual é o “Bispado Ortodoxo Rumeno”, Jacksonville, Michigan, USA), teve seus dentes arrancados um a um com uma barra de ferro, para fazê-lo blasfemar?

Os comunistas explicaram a ele e a outros: “Se nós os matarmos, vocês, cristãos, irão para o céu. Porém não desejamos que sejam coroados mártires. Vocês devem primeiro amaldiçoar a Deus e então ir para o inferno.”

Os marxistas são tidos por ateus que não creem nem no céu nem no inferno.
Nestas circunstâncias extremas, o marxismo tirou sua máscara ateísta, revelando sua verdadeira face, que é o SATANÍSMO A perseguição comunista à religião pode ter uma explicação humana. A fúria dessa perseguição sem limites é SATÂNICA. (Pg24)

“A luta contra Deus para arrebatar seus crentes” é a única explicação lógica da luta comunista contra o batismo. Na Albânia, o sacerdote Stephen Kurti foi condenado à morte por haver batizado uma criança. Batismos devem ser feitos em segredo na China Vermelha ou na Coréia do Norte. (Pg25)

Os Kolhozniks (trabalhadores das fazendas coletivas) não têm carteiras de identidade e portanto só podem batizar seus filhos secretamente (Igor Shafarevitch, “A Legislação sobre Religião na URSS”, Seuil, França, 1973).

Batismo expressão do Cristianismo combatida pelos satanistas

A luta comunista contra o batismo admite a crença no seu valor para a alma. Nações cujos fundamentos estão ligados a determinadas religiões, como Israel, Paquistão ou Nepal, opõem-se ao batismo, o sinal exterior da aceitação do cristianismo.
Mas para os ateus, como os comunistas declaram ser, o batismo nada significa. Não beneficia e não prejudica o batizado. Porque então a luta comunista contra o batismo? Porque os comunistas “lutam contra Deus para arrebatar os seus crentes”. A sua ideologia não é realmente inspirada pelo ateísmo. Qualquer um que deseje saber mais sobre o relacionamento entre o marxismo e o oculto deveria ler Descobertas Psíquicas atrás da Cortina de Ferro, de Sheila Ostrander e Lynn Schrõder (Englewood Cliffs, N. Jersey, Prentice-Hall, 1970).(pg 25)

Qual foi a contribuição específica de Marx ao plano de Satanás para a humanidade? Foi muito ‘grande’. A Bíblia ensina que Deus criou o homem à sua própria imagem (Gên. 8:24).

O jornal soviético Sovietskaia Molodioj, de 14.2.76, acrescenta nova e irrefutável prova das ligações entre o marxismo e o satanismo. O jornal russo descreve como os comunistas militantes, sob o regime czarista, tumultuavam as igrejas e zombavam de Deus. Para este fim, os comunistas usavam uma versão blasfema do “Pai Nosso”: “Pai nosso, que estás em Petersburgo (o nome antigo de Leningrado); Amaldiçoado seja o teu nome, Possa o teu reino despedaçar-se, Possa a tua vontade não ser feita, Sim, nem mesmo no inferno. Dá-nos o pão que nos roubaste, E paga nossas dívidas, assim como pagamos as tuas até agora, Não nos deixes cair em tentação Mas livra-nos do mal – a polícia de Plehve (o Primeiro Ministro czarista) E põe um fim neste maldito governo. mas, como tu és fraco e pobre de espírito, poder e autoridade, Fora contigo por toda a eternidade. Amém.” O objetivo principal do comunismo em conquistar novos países não é estabelecer novo sistema social ou econômico, e sim zombar de Deus e louvar a Satanás.

Conclusão

Minha intenção em fazer este estudo é trazer a sociedade Cristã, a verdadeira intenção de Karl Max (autor do manifesto comunista) um homem que foi e é adorado por muitos, mas que, travou uma guerra pessoal contra Deus. Quero fazer um alerta de que realmente o inicio deste movimento comunista que prometeram direitos e igualdade, liberdade tão sonhada pela sociedade, era na verdade um movimento anticristão. Liderado por um satanista que usou  cidadãos   bem intencionados muitas vezes sofridos, como bode expiatório,  massa de manobra, para travar uma luta espiritual e carnal, um Deus, que ele acreditava sabia que existia. Definitivamente me perdoe os adoradores de KARL MAX, mas ele não era Ateu. Ele não só acreditava em Deus, como achava poder derrota-lo e somente atraiu para si e para sua família desgraça.

O povo sem saber, enganado pelas pseudo boas intenções manifesta em grandes  e elaborados discursos  na verdade ajudou a promover  as piores guerras e perseguições, que é o objetivo do seu opositor satanás.

Hoje o comunismo aboliu muitas ações que eram aceitas na época Karl Max, Porém faço um alerta de que a base deste comunismo é o satanismo e devemos prestar atenção a esses movimentos que em nome da liberdade da falsa igualdade estão mesmo é promovendo atos diabólicos para destruir as famílias, a maior instituição criada por Deus.

Quando votamos, em um candidato estamos favorecendo na verdade o partido, e podemos abrir portas dos fundos para militantes pró-aborto, drogas, anti família e ante Deus. Por isso devemos buscar conhecer, como funciona nossa política e apostar em partidos e candidatos que se comprometam com nossas causas.

Autor: Marisa Lobo

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A luta de classes http://portalconservador.com/a-luta-de-classes/ http://portalconservador.com/a-luta-de-classes/#comments Sat, 20 Apr 2013 19:39:08 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=270 read more →]]> Qualquer filosofia da história deve demonstrar qual é o mecanismo por meio do qual aquela agência suprema que determina o curso de todas as relações humanas irá induzir os indivíduos a trilhar exatamente os caminhos destinados a levar a humanidade até o objetivo determinado.  No sistema de Marx, a doutrina da luta de classes foi criada para responder a essa questão.

A fragilidade inerente a essa doutrina é que ela lida com classes e não com indivíduos.  O que tem de ser mostrado é como os indivíduos são induzidos a agir de tal modo que fará a humanidade finalmente atingir o ponto que as forças produtivas querem que ela atinja.  A resposta de Marx é que o que determina a conduta dos indivíduos é a consciência dos interesses de sua classe.  Ainda falta ser explicado por que os indivíduos dão aos interesses de sua classe preferência em relação aos seus próprios interesses.  Podemos, por enquanto, nos abster de perguntar como o indivíduo aprende quais são os genuínos interesses de sua classe.  Porém, mesmo Marx não pôde deixar de admitir que existe um conflito entre os interesses de um indivíduo e os interesses da classe a que ele pertence.[1] Ele faz um distinção entre aqueles proletários que possuem consciência de classe — isto é, que colocam as preocupações de sua classe acima de suas preocupações individuais — e aqueles que não possuem.  Ele considera ser um dos objetivos de um partido socialista despertar a consciência de classe daqueles proletários que não possuem espontaneamente uma consciência de classe.

Marx obscureceu o problema ao confundir as noções de casta e classe.  Onde prevalecem diferenças de status e casta, todos os membros de cada casta — exceto a mais privilegiada — possuem um interesse em comum, a saber: acabar com as limitações legais de sua própria casta.  Todos os escravos, por exemplo, estão unidos em seu interesse de abolir a escravidão.  Porém, conflitos desse tipo não estão presentes em uma sociedade na qual os cidadãos são iguais perante a lei.  Nenhuma objeção lógica pode ser feita contra o ato de se distinguir várias classes entre os membros de tal sociedade.  Qualquer classificação é logicamente permissível, por mais arbitrária que seja a marca de distinção escolhida.  Porém, seria algo despropositado classificar os membros de uma sociedade capitalista de acordo com a posição que cada um ocupa no arranjo da divisão social do trabalho e, em seguida, identificar essas classes com as castas de uma sociedade de status.

Em uma sociedade de status, o indivíduo herda de seus pais sua afiliação em uma determinada casta.  Ele permanece toda a sua vida em sua casta, e seus filhos já nascem membros dela.  Somente em casos excepcionais pode a sorte elevar um homem para uma casta superior.  Para a imensa maioria da população, o nascimento determina inalteravelmente a posição social de toda uma vida.

As classes que Marx distingue em uma sociedade capitalista são diferentes.  A condição de membro de uma dada classe é volátil.  A afiliação a uma classe não é hereditária.  Ela é designada a cada indivíduo por meio de um plebiscito diariamente repetido — plebiscito esse, de certo modo, feito por todas as pessoas.  Ao gastar e comprar, o público determina quem deve ser o proprietário e o administrador das indústrias, quem deve atuar nas peças de teatro, quem deve trabalhar nas fábricas e nas minas.  Os ricos se tornam pobres, e os pobres se tornam ricos.  Os herdeiros, bem como aqueles que adquiriram riqueza, devem tentar mantê-la defendendo seus ativos contra a concorrência de empresas já estabelecidas e de ambiciosos recém-chegados.  Em uma economia de mercado livre e desobstruído não existem privilégios, não há proteção de interesses especiais, não há barreiras impedindo qualquer pessoa de se esforçar para obter algum prêmio.  O acesso a qualquer uma das classes marxistas é livre para todos.  Os membros de cada classe concorrem entre si; eles não estão unidos por um interesse de classe comum e eles não se opõem aos membros de outras classes aliando-se à defesa de um privilégio comum que aqueles vitimados por ele querem ver abolido ou na tentativa de abolir uma deficiência institucional que aqueles que obtêm vantagens dela querem preservar.

Os liberais laissez-faire afirmaram: se as antigas leis estabelecendo privilégios e desvantagens de casta forem repelidas e nenhuma nova prática do mesmo tipo — tais como tarifas, subsídios, tributação discriminatória, indulgências concedidas a agências não-governamentais, como igrejas, sindicatos e afins, para que elas utilizem coerção e intimidação — for introduzida, haverá igualdade de todos os cidadãos perante a lei.  Ninguém terá suas aspirações e ambições tolhidas por quaisquer obstáculos legais.  Qualquer indivíduo estará livre para concorrer para a função ou posição social para as quais suas habilidades pessoais o qualifiquem.

Os comunistas negam que é dessa maneira que opera uma sociedade capitalista organizada de acordo com o sistema liberal de igualdade perante a lei.  Ao seu modo de ver, a propriedade privada dos meios de produção confere aos seus proprietários — a burguesia ou os capitalistas, na terminologia de Marx — um privilégio que, virtualmente, em nada se difere daqueles concedidos aos senhores feudais.  A “revolução burguesa” não aboliu o privilégio e a discriminação das massas; o que ela fez, diz o marxista, foi meramente derrubar a velha e exploradora classe de nobres e substituí-la por uma nova classe exploradora, a burguesia.  A classe explorada, os proletários, não lucrou com essa reforma.  Eles mudaram de mestres, mas permaneceram oprimidos e explorados.  O que se faz necessário é uma nova e definitiva revolução, a qual, ao abolir a propriedade privada dos meios de produção, irá estabelecer uma sociedade sem classes.

A doutrina socialista ou comunista é totalmente incapaz de levar em consideração a diferença essencial entre as condições de uma sociedade de status ou casta e as condições de uma sociedade capitalista.  A propriedade feudal surgia pela conquista ou pela doação feita por seu conquistador.  E acabava por revogação da doação ou pela conquista feita por um conquistador mais poderoso.  Era propriedade pela “graça de Deus” porque sua conquista derivava, em última instância, da vitória militar — algo que a humildade ou a arrogância dos governantes atribuíam à intervenção especial do Senhor.

Os proprietários da propriedade feudal não dependiam do mercado; eles não serviam aos consumidores.  Dentro dos limites de seus direitos de propriedade eles eram verdadeiros senhores.  Porém, as coisas são bastante diferentes para os capitalistas e empreendedores de uma economia de mercado.  Eles adquirem e aumentam sua propriedade por meio dos serviços que prestam aos consumidores, e somente podem conservá-la caso sirvam esses consumidores diariamente da melhor maneira possível.  Essa diferença não é erradicada ao se chamar metaforicamente um bem sucedido fabricante de spaghetti de “O Rei do Spaghetti”.

Marx nunca embarcou na impossível tarefa de refutar a descrição feita pelos economistas do funcionamento da economia de mercado.  Ao invés disso, sua ânsia era mostrar que o capitalismo iria, no futuro, levar a condições bastante desagradáveis.  Ele tentou demonstrar que a operação do capitalismo inevitavelmente iria resultar, de um lado, na concentração de riqueza nas mãos de um número cada vez menor de capitalistas, e, de outro, no progressivo empobrecimento de uma imensa maioria.

Na execução dessa tarefa, ele iniciou seu raciocínio pela espúria ‘lei de ferro dos salários’ — de acordo com a qual o salário médio é aquela quantidade específica dos meios de subsistência absolutamente necessários para permitir, de maneira escassa, que o trabalhador possa sobreviver e criar sua prole.[2] Essa suposta lei já foi, desde então, inteiramente desacreditada, e até mesmo os mais fanáticos marxistas já a abandonaram.  Porém, mesmo que alguém estivesse disposto, pelo bem da argumentação, a dizer que tal lei é correta, é óbvio que ela não poderia de maneira alguma servir como base para uma demonstração de que a evolução do capitalismo leva ao empobrecimento progressivo dos assalariados.

Se, sob o capitalismo, os salários são sempre tão baixos a ponto de, por razões psicológicas, não poderem cair ainda mais sem que isso extermine toda a classe de assalariados, é impossível manter a tese apresentada pelo Manifesto Comunista de que o trabalhador “se afunda mais e mais” com o progresso da indústria.  Como todos os outros argumentos de Marx, essa demonstração é contraditória e autodestrutiva.  Marx jactava-se de ter descoberto as leis imanentes da evolução capitalista.  A mais importante dessas leis, segundo ele próprio, era a lei do empobrecimento progressivo das massas assalariadas.  É o funcionamento dessa lei que ocasionaria o colapso final do capitalismo e a emergência do socialismo.[3] Quando essa lei for entendida como totalmente espúria, as bases tanto do sistema econômico de Marx quanto de sua teoria da evolução capitalista estarão acabadas.

Incidentalmente, temos de compreender o fato de que, desde a publicação do Manifesto Comunista e do primeiro volume de O Capital, o padrão de vida dos assalariados, nos países capitalistas, aumentou de uma forma sem precedentes e até mesmo inimaginável.  Marx deturpou a operação do sistema capitalista em todos os aspectos possíveis.

O corolário do suposto empobrecimento progressivo dos assalariados é a concentração de todas as riquezas nas mãos de uma classe de exploradores capitalistas que existem em números continuamente decrescentes.  Ao lidar com essa questão, Marx foi incapaz de levar em consideração o fato de que a evolução das grandes empresas e suas unidades comerciais não necessariamente envolve a concentração de riqueza em poucas mãos.  As grandes empresas são, quase que sem exceção, corporações — precisamente porque elas são grandes demais para que poucos indivíduos sejam inteiramente os proprietários delas.  O crescimento das unidades comerciais ultrapassou em muito o crescimento das fortunas individuais.  Os ativos de uma corporação não são idênticos à riqueza de seus acionistas.  Uma parte considerável desses ativos, o equivalente a ações preferenciais, títulos corporativos emitidos e empréstimos levantados, pertence virtualmente, senão no sentido do conceito legal de propriedade, a outras pessoas — a saber, os donos dos títulos, das ações preferenciais e os credores das dívidas.  Onde essas ações e obrigações são mantidas por bancos e companhias de seguro, e esses empréstimos foram concedidos por esses bancos e companhias, os virtuais proprietários são as pessoas clientes dessas instituições.  Da mesma forma, as ações ordinárias de uma corporação não estão, via de regra, concentradas nas mãos de um homem.  Quanto maior a corporação, mais amplamente distribuídas estão suas ações.

O capitalismo é essencialmente produção em massa para satisfazer as necessidades das massas.  Mas Marx sempre trabalhou com o conceito enganoso de que os trabalhadores labutam arduamente apenas para o benefício da uma classe superior de parasitas ociosos.  Ele não percebeu que os próprios trabalhadores consomem, de longe, a maior parte de todos os bens de consumo produzidos.  Os milionários consomem uma porção quase que insignificante daquilo que é chamado de produto nacional.  Todas as sucursais das grandes empresas provêem direta ou indiretamente às necessidades do cidadão comum.  As indústrias de luxo nunca se desenvolvem além das unidades de pequena ou média escala.  A evolução das grandes empresas é, por si só, prova do fato de que as massas, e não os ricaços nababos, são os principais consumidores.  Aqueles que lidam com o fenômeno das grandes empresas classificando-o de “concentração do poder econômico” não percebem que o poder econômico pertence ao público consumidor, de cujo consumo depende a prosperidade das fábricas.  Na sua capacidade de consumidor, o assalariado é o cliente que “sempre tem razão”.  Mas Marx declara que a burguesia “é incompetente em garantir uma existência para seu escravo dentro de sua escravidão”.

Marx deduziu a excelência do socialismo do fato de que a força motora da evolução histórica — as forças materiais produtivas — certamente ocasionará o socialismo.  Como ele estava absorto naquele tipo hegeliano de otimismo, não havia qualquer necessidade em sua mente de demonstrar os méritos do socialismo.  Era óbvio para ele que o socialismo, sendo a última etapa da história após o fim do capitalismo, era também uma etapa superior. Era uma blasfêmia absoluta duvidar de seus méritos.

O que ainda faltava ser demonstrado era o mecanismo por meio do qual a natureza produziria a transição do capitalismo para o socialismo.  O instrumento da natureza é a luta de classes.  À medida que os trabalhadores vão se afundando cada vez mais em decorrência do progresso do capitalismo, à medida que sua miséria, opressão, escravidão e degradação aumentam, eles são induzidos à revolta, e sua rebelião estabelece o socialismo.

Toda a cadeia desse raciocínio é despedaçada pela observação do fato de que o progresso do capitalismo não empobrece os assalariados de modo crescente; ao contrário, melhora seu padrão de vida.  Por que as massas seriam inevitavelmente induzidas a se revoltarem quando se sabe que elas estão tendo acesso a mais e melhores alimentos, habitações e vestuários, carros e geladeiras, rádios e aparelhos de televisão, nylon e outros produtos sintéticos?

Mesmo se, em prol da argumentação, admitíssemos que os trabalhadores são induzidos à rebelião, por que seu motim revolucionário almejaria apenas o estabelecimento do socialismo?  O único motivo que poderia induzi-los a pedir a implementação do socialismo seria a convicção de que eles próprios estariam melhores sob o socialismo do que sob o capitalismo.  Porém os marxistas, ansiosos para evitar lidar com os problemas econômicos inerentes a uma economia socialista, nada fizeram para demonstrar a superioridade do socialismo em relação ao capitalismo, exceto apresentar este raciocínio circular: o socialismo está destinado a surgir como a próxima etapa da evolução histórica.  Sendo uma etapa histórica posterior ao capitalismo, ele é necessariamente melhor que o capitalismo.  Por que ele está destinado a surgir?  Porque os trabalhadores, condenados ao empobrecimento progressivo sob o capitalismo, irão se rebelar e estabelecer o socialismo.  Porém, qual outro motivo poderia impeli-los a almejar o estabelecimento do socialismo, além da convicção de que o socialismo é melhor do que o capitalismo?  Essa superioridade do socialismo é deduzida por Marx do fato de que a vinda do socialismo é inevitável.  E assim o círculo se fecha.

No contexto da doutrina marxista, a superioridade do socialismo é comprovada pelo fato de que os proletários estão visando ao socialismo.  O que os filósofos, os utópicos, pensam não interessa.  O que interessa são as ideias do proletariado, a classe a quem a história confiou a tarefa de moldar o futuro.

A verdade é que o conceito de socialismo não se originou da “mente proletária”.  Nenhum proletário ou filho de proletário contribuiu com qualquer ideia substancial para a ideologia socialista.  Os pais intelectuais do socialismo eram membros da intelligentsia, descendentes da “burguesia”.  O próprio Marx era filho de um advogado abastado.  Ele estudou no Gymnasium alemão, a escola que todos os marxistas e outros socialistas denunciavam como sendo o principal braço do sistema burguês de educação, e sua família o sustentou ao longo de todos os anos de seus estudos; ele não teve de trabalhar para chegar à universidade.  Ele se casou com a filha de um membro da nobreza alemã; seu cunhado era Ministro do Interior prussiano e, como tal, líder da polícia da Prússia.  Em sua casa trabalhava uma governanta, Helene Demuth, que nunca se casou e que seguia a família Marx em todas as suas trocas de residência, o modelo perfeito da empregada doméstica explorada cuja frustração e atrofiada vida sexual já foram repetidamente retratadas nas ficções realistas “sociais” da Alemanha.  Friedrich Engels era filho de um industrial rico, e ele próprio era um industrial; ele se recusou a se casar com sua amante Mary porque ela era inculta e de origem “baixa”[4] ele apreciava as diversões propiciadas pela alta classe britânica, como, por exemplo, caçar a cavalo junto com cães de caça.

Os trabalhadores nunca foram entusiastas do socialismo.  Eles apoiavam o movimento sindical cuja luta por maiores salários Marx desprezava como inútil.[5] Eles pediam por todas aquelas medidas de interferência do governo nas empresas, medidas essas que Marx rotulava como tolices pequeno-burguesas.  Eles se opunham ao progresso tecnológico — nos primórdios, destruindo as novas máquinas; mais tarde, utilizando os sindicatos para, por meio da coerção, forçar o empregador a contratar mais operários do que o necessário.

O sindicalismo — apropriação das empresas pelos trabalhadores que nela trabalham — é um programa que os trabalhadores desenvolveram espontaneamente.  Porém o socialismo foi trazido para as massas por intelectuais de procedência burguesa.  Jantando e tomando vinhos conjuntamente nas luxuosas mansões londrinas e nas mansões rurais da “sociedade” vitoriana, damas e cavalheiros com trajes elegantes planejavam esquemas para converter o proletariado britânico ao credo socialista.

Notas

[1] E assim lemos no Manifesto Comunista: “A organização do proletariado em uma classe e, consequentemente, em um partido político, é a todo instante rompido e demolido pela competição entre os próprios trabalhadores.”

[2] Obviamente, Marx não gostava do termo alemão “das eherne Lohngesetz”, pois havia sido criado por seu rival Ferdinand Lassalle.

[3] Marx, Das Kapital, 1, 728.

[4] Após a morte de Mary, Engels pegou a irmã dela, Lizzy, para ser sua amante.  Ele s casou com ela em seu leito de morte “para poder lhe propiciar seu último prazer”.  Gustav Mayer, Frederick Engels (The Hague, Martinus Nijhoff, 1934), 2, 329.

[5] Marx, Value, Price and Profit, ed. E. Marx Aveling (Chicago, Charles H. Kerr & Co. Cooperative), pp. 125-6.

Artigo original do Instituto Mises http://www.mises.org.br

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Marxismo Refutado http://portalconservador.com/marxismo-refutado/ http://portalconservador.com/marxismo-refutado/#comments Tue, 19 Mar 2013 01:28:41 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=74 read more →]]>

Neste trabalho busco rememorar incontáveis trabalhos de ciências econômicas, lógica, antropologia dentre incontáveis outras ciências e que ao longo do tempo, provaram com veemência que o marxismo é pseudociência, cabível somente como objeto de debate literário. Devo lembrar que sua prática consiste em um ato criminal e fere os mais fundamentais direitos humanos. Infelizmente o mundo acadêmico possui uma inclinação irracional para esta teoria, permitindo que seu espectro sobreviva incidindo sobre diversas áreas, tais como sociologia, psicologia, economia e ate mesmo direito! É uma lástima incomensurável perceber que a mentira persiste em um meio, cujo interesse é buscar a verdade, aproximando-se dela a cada experimentação. Embora já refutado de forma cabal por muitos autores, tais como ; Menger, Bohm-Bawerk, Misses, Hayek, Popper dentre incontáveis outros, este tipo de perspectiva nociva persiste como um fantasma decadente da ignorância. Laboratorialmente, o marxismo já se evidenciou o maior mal da humanidade, provocando o maior genocídio da historia (matando centenas de milhões) e alastrado a miséria e servidão de formas jamais vistas (Europa Oriental, África e parte da Ásia).

Refutação a Luta de Classes

A base para o pensamento marxista é a suposição da existência de duas antagônicas classes sociais no modelo capitalista e que estariam em constante conflito; burguesia (empregadores) x proletariado (assalariados). No que concerne a historia da cultura ocidental, as classes sociais antes existentes na cultura ocidental (nobreza/clero/servos), desapareceram com a Revolução Francesa. A revolução trouxe consigo a ascensão de uma nova classe; a burguesia. P termo burgo, surge na Europa medieval para exprimir todos os que se afastavam do domínio feudal, após a solidificação das fronteiras europeias, e a expulsão dos bárbaros. Deste modo, tornou-se possível o ressurgimento das cidades europeias ao redor dos castelos através do sistema de troca, conhecido como mercantilismo. Esta classe é oriunda dos antigos servos feudais e que antes estavam sob a tutela da monarquia, podendo então sobreviver a partir de suas livres relações. O que temos no mundo moderno é a extensão desta única classe apenas diferenciada entre níveis econômicos, e que variam de acordo com procedimentos administrativos. Portanto qualquer individuo dentro do sistema de livre-mercado pode assumir papel de empregador ou assalariado; um direito que é assegurado juridicamente (no Brasil cpf/cnpj). Para isto, necessitara de uma reserva financeira e que dependerá do tipo de investimento. Sua evolução econômica dependera em grande parte da qualidade de seu serviço e de sua capacidade administrativa e conhecimento de livre-mercados (tendências). Este será o ponto culminante para a permanência ou desobrigação de um individuo como empregador. No entanto Marx justifica a suposta dicotomia pela “Mais-Valia” que sugere que o empregador explora seus empregados, de modo que a luta de classes se torna inevitável. Este é o vetor ideológico de toda a teoria marxista

Refutação a Mais-Valia

A mais-valia é uma falácia das mais cômicas e pretensiosas. Embora alguns estudiosos sugiram que Marx fora honesto a desenvolver esta teoria, particularmente duvido desta premissa. Esta clara nas propostas de Marx a tendência à dissolução do Estado em todos seus argumentos. É como encontrar um objetivo e tentar justificá-lo, como ocorre nas premissas marxistas e socialistas contemporâneas. Segundo a teoria da Mais-Valia, postulada em O Capital, o lucro do modelo capitalista esta em um excedente de trabalho, fica a disposição do empregador. Hipoteticamente, um trabalhador que exerça 8 horas de carga horária, recebe apenas 1 hora e seu excedente constitui o lucro que vos é explorado. Nesta perspectiva Marx não considera o obvio; as mercadorias não são vendidas ao mesmo tempo em que são produzidas. Portanto devem ser estocadas e depois vendidas. Assim, não existem meios para que o valor do volume produzido seja pago, ao ritmo que são produzidas. Logo o empregador não explora seus funcionários, mas vos ajuda, lhes fornecendo renda adiantada dos bens por eles produzidos, antes que sejam totalmente vendidas. A falha desta teoria esta no valor do trabalho onde o valor dos produtos decorre dos custos da produção e do tempo decorrido, influindo supostamente no valor dos produtos, repercutindo no valor do trabalho. Obviamente o valor do produto não decorre destes valores, mas de uma serie de fatores subjetivos identificados pela Lei de Utilidade Marginal, e que coordenam a oferta e demanda. Segundo esta perspectiva, cada consumidor possui um conjunto de valores subjetivos, que influenciam em seu consumo. Portanto mesmo todo tempo e custo empregue na produção não serão capazes de garantir sua venda. Eles podem estagnar nas lojas, caindo de preço, ou se tornarem supervalorizados. Assim o empregador não terá garantias de sua venda, nem do retorno do capital investido, o que indica que o lucro capitalista não depende do custo nem do tempo, mas do valor subjetivo que é dado às mercadorias, mais a associação das instituições ao mercado¹. Deste modo a teoria marxista de mais valia é totalmente refutada.

Refutação ao Materialismo Histórico e Dialético

O materialismo histórico e dialético (embora negado por determinados marxistas) é outra lastima teórica, pois depende de um reducionismo histórico extremamente absurdo a fins de vigorar a antítese ideológica de Marx. Para Marx, o contexto histórico é movido pelo capital, ou seja; pela matéria. Portanto é pela e através da matéria (ação do ponto de vista físico) que devem ocorrer às revoluções, como principio dialético. Esta teoria é equivocada, uma vez que anulada a subjetividade do fluxo histórico, qualquer movimento sobre ele (revolução comunista) seria justificável. Marx estipulou teoricamente que a sociedade humana e sua historia são movidas exclusivamente pelas forças produtivas (influenciado pelo materialismo de Feuerbach), sem que em qualquer momento relevasse a subjetividade, supostamente alienada pela matéria, o que consiste em um evidente reducionismo histórico. A evidência esta na arqueologia e é amplamente tratada em psicologia e antropologia, e revelam que o senso criativo da subjetividade move o homem desde tempos memoriais, como na pintura rupestre. É o homem que move a matéria e com ela o fluxo histórico (vetor subjetivo). Por fim, obviamente a dialética não se aplicaria a história, por ser um exercício cognitivo e não um método empírico ou que tenha vínculo com esta ciência. Mais terrível é fundir a dialética com o materialismo, uma vez que a dialética consiste em um exercício lógico e retórico, não cabendo ser empregue a análises físicas. Por exemplo; para estudar a natureza de um átomo, não se faz necessário, nem válido contrapor os dados presentes sobre ele, na espera de algum resultado, senão por um exercício mental. A argumentação de que a historia deve ser medida pela contraposição revolucionária é apenas uma forma de calcar seu ideário de dominação.

Refutação a teoria econômica de Marx

O marxismo prega que a pobreza surge com a instituição privada (influência de Rousseau) e deste modo pede seu fim. Para ele a instituição privada gera assimetrias de riquezas. Ocorre, pois Marx considera o ser material e não subjetivo. Sabemos que cada indivíduo possui noções particulares, ofícios particulares e formas distintas de empregar seus esforços e a partir disto; ganhos assimétricos. Mais terrivelmente Marx culpa o gênese da riqueza (instituição privada) pela pobreza e pede com sua dissolução a submissão de todos. A pobreza jamais seria consequente da instituição privada, mas fruto de privação capital. Neste caso, o homem pode ser privado do capital em função de suas escolhas ou em função de alguma força que se imponha. É exatamente isto que o marxismo faz, ao impor-se negando a instituição privada, uma vez que Marx sugere o fim do uso de moeda e das livres relações comerciais. Sem a moeda é impossível estabelecer cálculos econômicos e acentuar a oferta à demanda, gerando escassez de produtos, o que resulta em miséria e servidão aos poderes governamentais, tornando impossível a pratica de qualquer livre-iniciativa – como sugere a escola austríaca. Segundo a refutação de Mises; uma vez que cada indivíduo possui um ritmo distinto de consumo, motivado por suas características particulares, a reposição deste produto deve ocorrer pelo livre mercado, uma vez que é impossível para o Estado determinar quando e quanto produzir, a fins de suprir as necessidades dos cidadãos. Marx oblitera das ciências econômicas seu real caráter científico, obliterando todo empirismo desde a mais simples matemática financeira ao estudo das estruturas complexas de mercado, ao exigir a destituição da moeda. Isto prova que a teoria de Marx nunca fora ciência econômica, uma vez que a ciência econômica necessita de validade empírica, mas consiste em sua total negação e destruição. Talvez para a mente acéfala de Marx, fosse difícil compreender a mais simples aritmética aplicada à matemática financeira o que justifica sua tentativa de destruir a ciência exata em prol da simples especulação literária e de seu golpe oportunista, narrado como um manifesto partidário – O manifesto do partido comunista.

Refutação a teoria de Estado de Marx

Marx deixa claro que visa estabelecer uma ditadura e que os meios para isto é a revolução sangrenta. Ele chama esta ditadura de “Ditadura do Proletariado”. Para Marx, o Estado deve ser dissolvido pelos revolucionários partidários de sua ideologia. Karl Marx manipula pela mentira incitando a discórdia, uma vez que usa a inveja a ignorância para seduzir os mais fracos. Na teoria de Estado de Marx é governado por um partido; O Partido Comunista e a ele não existe oposição. Não existe voto e as decisões federais são tomadas em exclusivos pelos lideres do partido. Obvio; sem instituição com qual poder algo poderia ser reivindicado? Marx traçou teoricamente os meios necessários para estabelecer sua ditadura e que visa eliminação étnica (como cita em carta), abolição dos direitos civis e a total eliminação da liberdade política (O Manifesto do Partido Comunista), econômica (O Capital), religiosa (A questão judaica), ideológica e cultural. A teoria do Estado de Marx é falha, pois as ordens centrais não são passivas aos intentos da população, falhando no sentido democrático, mas também no sentido de manutenção da instituição governamental. Ocorre uma vez que sem perceber os intentos, cabe ao Estado marxista (como no caso da URSS) o fracasso administrativo, econômico e governamental, o que gerará revolta. Deste modo, mesmo que seja impressa lei marcial, como ocorre no sistema marxista, a supressão destes direitos e valores culmina inevitavelmente na fragilidade do Estado e na inevitável dissolução do sistema.

Refutação do marxismo como ciência

O marxismo é claramente uma pseudociência, por diversos fatores. Primeiramente o marxismo rejeita os pilares da ciência tradicional como o empirismo, positivismo e o racionalismo. Como bem sugere Popper Marx sugere como lei científica da história a inevitável passagem do capitalismo ao socialismo e depois ao comunismo. Entretanto Marx não define qualquer limite de tempo para este previsão. Trata-se apenas de uma profecia; uma superstição que usa do nome da ciência, o “socialismo científico”. Sobretudo, o marxismo jamais seria cientifico, pois rejeita o uso de moeda, o que leva irredutivelmente ao problema de calculo econômico, bem citado pela escola austríaca de economia. Esta racionalização equivocada vai contra a natureza humana e suas necessidades particulares de consumo, negando o valor subjetivo e todo tipo de liberdade econômica. Devo lembrar que nenhuma das teorias de Marx se sustenta diante cálculos ou experimentação. Tamanha falácia nem deveria ser comentada no mundo acadêmico. Caso seja viável, devemos repensar a possibilidade de discutir a possibilidade do geocentrismo.

Marxismo na prática

Em função do problema de calculo econômico (teorizado pela escola austríaca), da eliminação dos livres mercados (maximizando a qualidade dos serviços/tecnologias) e pela redução das liberdades intelectuais e das forças produtivas (estatizadas) as nações Comunistas caíram em um fracasso inevitável. Somente no primeiro ano do governo Comunista, morreram de fome, cerca de 5 milhões de russos. Nos campos de prisioneiros da URSS (Gulag) somados a fome provocada pelo regime comunista, somente no governo de Stalin, foram 24 milhões de mortos. Na China de Mao Tse Tung morreram 60 milhões de pessoas. Somando ao Vietnam, Coréia do Norte, e demais nações comunistas os números chegam a 110 milhões de civis mortos. Sem contar a Segunda Guerra Mundial e o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (o partido nazista) de ordem Leninista. Não devemos esquecer que muitos países Africanos adotaram o modelo marxista, caindo na mais terrível miséria durante o final do século XX, propiciando quase um bilhão de miseráveis.

Marxismo x Capitalismo

Após o fracasso econômico das teorias de Marx o desenvolvimento mundial começa a emergir, diante a “mágica dos livres mercados”. A evidência empírica de que o capitalismo gera riqueza e não pobreza esta na associação entre dois gráficos; Índice de Desenvolvimento X Índice de Liberdade Econômica (Index of Economic Freedom) que analise o nível de capitalismo. A partir desta analise, percebemos que as nações com maiores índices de desenvolvimento humano são todas capitalistas, enquanto os menores índices são de nações que restringiram o uso da moeda (ex-comunistas e socialistas). Os IDH mais elevados são de nações que em geral possuem uma economia mista, que mescla welfere state e liberalismo econômico como Noruega, Canadá, Austrália e Coréia do Sul. Não existe uma única nação marxista na historia que fora bem sucedida. Já o capitalismo mostra seu real poder nestas nações que bem o aplicara.

Autor: Christiano di Paulla

Do blog http://chrisdipaulla.wordpress.com/2011/08/11/refutacao-ao-marxismo

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