Portal Conservador » Socialismo-Comunismo http://portalconservador.com Este novíssimo Portal é dirigido àqueles que defende a família; o capitalismo; a tradição judaico-cristã e a Igreja. Thu, 05 Dec 2013 22:41:56 +0000 pt-BR hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.6.1 Não chorem a morte de Nelson Mandela! http://portalconservador.com/nao-chorem-a-morte-de-nelson-mandela/ http://portalconservador.com/nao-chorem-a-morte-de-nelson-mandela/#comments Thu, 05 Dec 2013 22:41:56 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=3255 read more →]]> Ao mesmo tempo que a maior parte do mundo se recusa a aceitar o que está a acontecer na predominantemente comunista África do Sul, a organização sem fins lucrativos com o nome de Genocide Watch declarou no mês passado que os preparativos para as atrocidades genocidas contra os camponeses sul-africanos brancos estavam já bem encaminhados, e que as fases iniciais do genocídio provavelmente já tinham começado. De modo geral, o chefe da Genocide Watch, o Dr. Gregory Stanton, explicou que as poderosas forças comunistas tencionam também abolir a propriedade privada e esmagar todos os potenciais resistentes. Segundo os peritos e os números ofciais, pelo menos 3,000 camponeses brancos, conhecidos por Boers, foram brutalmente massacrados durante a última década. Muitos mais, incluindo crianças – e até as crianças mais pequenas – foram também violadas ou torturadas de modo tão selvagem que meras palavras não podem expressar o horror.

E o problema só está a piorar – afirmam os observadores das organizações dos direitos humanos presentes na África do Sul. O governo sul-africano, dominado pela Congresso Nacional Africano (ANC = African National Congress) que tem um forte apoio comunista, respondeu à crescente onda de assassinatos racistas negando o fenómeno, alegando de modo pouco plausível que muitos dos ataques simplesmente são crimes regulares. Apesar das críticas ferozes, as autoridades pararam de registar as estatísticas que poderiam disponibilizar uma imagem mais correcta do que realmente está a acontecer na chamada “Nação Arco-Íris”.

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Em muitos casos, os assassinatos são simplesmente qualificados de “assaltos”, e ignorados. Devido a isto, é seguro afirmar que os números em volta dos assassinatos certamente são mais elevados do que aqueles que as entidades oficiais admitem. Entretanto, múltiplas fontes reportam que as forças policiais estão muitas vezes envolvidas nos assassinatos ou, pelo menos, nas manobras que visam esconder a realidade dos eventos.

Um sul-africano exilado nos EUA declarou à “The New American” que, quando as vítimas são capazes de se defender, e os perpetradores capturados, muitos deles costumam estar afiliados ao ANC ou à sua facção jovem.

Os peritos não estão a acreditar na ocultação dos factos feita pelo governo. “Estamos cada vez mais convencidos que os assassinatos de camponeses [brancos] não são acidentais,” declarou o Dr. Stanton da Genocide Watch durante a sua missão de averiguação dos factos no mês passado. Ele acrescentou ainda que era bem óbvio que os massacres não eram crimes comuns principalmente devido à barbaridade usada contra as vítimas.

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Não sabemos ainda quem está a planejá-los mas apelamos a uma investigação internacional que julgue e determine quem está por trás destes assassinatos.

De fato, os analistas mais honestos concedem que as milhares de matanças brutais, e as dezenas de milhares de ataques, fazem parte dum padrão mais abrangente. E segundo o Dr. Stanton, que esteve envolvido no movimento anti-Apartheid da África do Sul e tem décadas de experiência na análise de genocídios e usurpação comunista, a tendência aponta para um futuro conturbado para esta nação.“Este tipo de coisas é o que eu já observei em outros genocídios,” disse ele dos assassinatos dos camponeses brancos, listando vários exemplos tais como uma vítima que foi abandonada com uma Bíblia aberta sobre ela, ou outras vítimas que foram torturadas, desventradas, violadas ou pior. Isto foi o que aconteceu no Burundi, e foi o que aconteceu no Rwanda. Já aconteceu em muitas outras partes do mundo.

Falando em Pretória num evento organizado pelo grupo anti-comunista Transvaal Agricultural Union, o Dr. Stanton atacou os esforços que são feitos no sentido de desumanizar os brancos sul-africanos caracterizando-os de “colonos.” Esta qualificação tem como propósito construir em torno dos Afrikaner – descendentes de imigrantes da Europa do Norte que chegaram ao país há séculos atrás – uma imagem de pessoas que não pertencem ao país. Este foi o processo que foi levado a cabo contra os Arménios Cristãos que viviam na Turquia, explicou Stanton. O fenômeno da desumanização ocorreu também contra o povo Judeu na Alemanha que se encontrava debaixo do regime Nacional Socialista, muito antes de Hitler implementar a “Solução Final.” Os peritos defendem que, infelizmente, a África do Sul pode ser a próxima na linha. Stanton declara:

Sempre que tens este tipo de desumanização, estás perante o princípio dum processo descendente até ao genocídio.

Stanton acrescentou que a situação na África do Sul já passou esta fase [desumanização]. A próxima fase antes do extermínio, que começou há já alguns anos, é a logística para o levar a cabo. “Nós estávamos preocupados com a existência de grupos organizados que estão de facto a fazer o planejamento. . . . Tornou-se claro para nós que a Youth League [da ANC] é este tipo de grupo e eles estiveram a planejar este tipo de massacre genocida ao mesmo tempo que forçavam a remoção dos brancos sul-africanos.”

A Genocide Watch levantou o alerta para a África do Sul da fase 5 para a 6 – a 8ª fase é a negação depois do fato – quando o então líder da ANC Youth League Julius Malema começou a cantar abertamente uma canção racista que incitava o assassínio de camponeses brancos sul-africanos:

Disparem sobre o Boer! Matem o Boer!

Descrito pelo grupo anti-genocídio como um “racista marxista-leninista”, Malema foi também citado afirmando que “todos os brancos são criminosos” e ameaçando tirar as terras dos camponeses brancos das suas mãos à força. Depois dos seus apelos ao genocídio terem chegado aos ouvidos da comunidade internacional, o Tribunal Supremo Sul Africano declarou que a canção que incitava a matança dos brancos, era discurso de ódio ilegal.

Surpreendentemente, o presidente sul-africano e membro do ANC, Jacob Zuma, começou este ano a entoar a mesma canção em público. Desde então, o número de camponeses brancos sul-africanos assassinados têm aumentado todos os meses. Outros oficiais governamentais séniores têm apelado abertamente para a “guerra. ”O Dr Stanton declara que “Este é o tipo de conversa que, obviamente, não só é pré-genocídio, como vem antes dos crimes contra a humanidade.” Stanton apelou a todos a não esquecer que somos todos membros da raça humana.

Aqueles que seriam os negacionistas, e que tentam rejeitar os sinais de aviso, na minha opinião estão a ignorar os fatos.

Stanton explicou ainda a lógica do progresso até ao genocídio onde também há a “polarização” onde a população-alvo – camponeses brancos, neste caso – e até os moderados são caracterizados como “o inimigo.” E o fenómeno é cada vez mais aparente na África do Sul, levando a Genocide Watch a classificar a África do Sul como estando já na fase final do genocídio..A questão em torno da distribuição das terras, que se tornou num dos pontos-chave nesta progresso descendente, é também uma das maiores preocupações. A minoria branca ainda é dona da maioria das terras sul-africanas, apesar do ANC prometer redistribui-las aos negros. Mas a redistribuição que já ocorreu – como por exemplo, no Zimbabwe – resultou num falhanço total.Apesar do registo das atrocidades até agora, alguns extremistas, incluindo elementos do governo dominado pelo ANC, tencionam agora ficar com as terras dos brancos o mais rapidamente possível, chegando ao ponto de algumas facções argumentar que isso deveria ser feito sem qualquer tipo de compensação. Para além disso, a agenda comunista, tal como em todo o lugar onde a redistribuição coerciva ocorreu, tem planos ainda mais vastos. O Dr Stanton, que alega já ter vivido em países comunistas, avisa:

Qualquer que seja o sistema de posse de terras que a África do Sul adote, os comunistas – a longo prazo – tencionam abolir toda a propriedade privada. Isso nunca deve ser esquecido. Em todos os lugares que os comunistas se apoderam, a possessão privada é abolida uma vez que esta dá às pessoas poder – poder econômico – de se oporem ao governo. Mal te é retirado tal poder. não há qualquer base sobre a qual tu podes ter o poder econômico para te opores ao governo.

Entretanto, o governo sul-africano está a desenvolver esforços para desarmar os já-de-si-afligidos camponeses brancos, retirando-lhes assim a sua última linha de defesa. Naturalmente, e como tem sido consistente através de toda a História, o desarmamento é sempre um precursor necessário para o totalitarismo e até o eventual massacre do grupo-alvo. De facto, as armas nas mãos dos cidadãos são normalmente a última fronteira até à escravatura total e até mesmo o extermínio.No seu site, a Genocide Watch ressalvou o seguinte:

O governo separou as unidades commando dos camponeses brancos que outrora protegiam os campos, e aprovou leis que visam confiscar as armas dos camponeses. O desarmamento dum grupo-alvo é um dos sinais mais sérios dum possível futuro genocídio.

O exilado que falou com a TNA disse que muitas das armas confiscadas aos brancos foram mais tarde encontradas nos horriveis locais do crime. Até a mera possessão de uma arma “não registada” ou “não licenciada” – obter uma licença tornou-se bastante difícil, senão impossível – pode resultar em cadeia. Na África do Sul, especialmente para um camponês branco, ir para a cadeia, com as violações generalizadas e as infecções HIV a serem a norma, é practicamente uma sentença de morte.

O Dr. Stanton prometeu aos Afrikaners que visitaria a embaixada dos EUA e colocaria o assunto em cima da mesa perante os líderes mundiais. No entanto, ele apelou para que eles não abdicassem das suas armas e que continuassem a resistir a “ideologia” comunista proposta por muitos líderes políticos e partidários que agora dominam o coercivo aparato do governo da nação.As Nações Unidas definem um genocídio como “a destruição deliberada e sistemática, no seu todo ou parcial, de um grupo étnico, racial, religioso ou nacional.” No entanto, o termo inclui ainda acções que estão para além da simples matança. Segundo a ONU, entre os crimes que podem ser classificados de genocídio incluem-se:

  • actos que: visem causar dolo a membros dum grupo minoritário específico,
  • infligir à minoria – e de modo deliberado – condições que resultam na sua destruição total ou parcial,
  • buscar ou prevenir nascimentos entre os grupos-alvo,
  • e transferir de modo coercivo as suas crianças menores para outros

Os ativistas e os exilados alegam que muitas destas condições foram já atingidas – e, tecnicamente, qualquer uma delas pode constituir um acto de genocídio se faz parte duma tentativa sistemática de destruir um grupo em particular. Entretanto, os peritos afirmam que o governo está a exacerbar o problema discriminando de modo activo contra os brancos, e em muitos casos, facilitando as atrocidades que já ocorrem.Obviamente, esta não seria a primeira vez que uma tragédia similar ocorria na zona Sul do continente africano. Quando o ditador marxista Robert Mugabe tomou o poder no Zimbabwe (conhecida previamente como “Rodésia”, e um dos países mais abastados do continente) ele deu início a uma guerra impiedosa contra a população branca e contra os seus oponentes políticos. O país rapidamente mergulhou num caos e em fome generalizada quando o regime Mugabe “redistribuiu” as terras e a riqueza existente entre os seus amigos e parceiros políticos que, obviamente, nada sabiam de agricultura.O regime matou dezenas de milhares de vítimas, e alguns estimam que milhões tenham morrido como consequência directa das políticas marxistas de Mugabe. Os brancos que se recusaram a abandonar a propriedade durante a “redistribuição”, foram frequentemente torturados e mortos pelo regime ou pelos seus esquadrões da morte. Com Mugabe ainda no controle, o trágico sofrimento do Zimbabwe continua a piorar, mas o tirano assassino ainda é visto com bons olhos pelos oficiais seniores do ANC.Nem todos os sul-africanos – especialmente os citadinos – estão convencidos que está a ocorrer um genocídio no seu país, ou que um se aproxima. De facto, a vasta maioria dos negros e dos brancos apenas quer viver em paz uns com os outros. Para além disso, há outros problemas mais sérios a serem resolvidos pelo governo sul-africano.

No entanto, virtualmente todos concordam que, sem uma solução, a situação precária da “Nação Arco-Íris” vai continuar a decair – de má para pior. Muitos activistas que buscam atrair a atenção das pessoas para este assunto apelam aos governos europeus e aos EUA que comecem imediatamente a aceitar os refugiados brancos mais vulneráveis provenientes da África do Sul.

Há menos de 5 milhões de brancos a viver no país, 10% da população, uma queda abismal se levarmos em conta que há algumas décadas atrás os brancos eram quase 1/4 da população total. Os analistas afirmam que fornecer-lhes asilo vai ser politicamente duro, parcialmente porque isso levantaria o véu sobore os mitos da elite em torno de Nelson Mandela e do seu partido ANC, como sendo “heróicos” e “combatentes pela liberdade.”

Sem surpresa alguma, os órgãos de comunicação da elite ocidental raramente reportam a calamidade que se aproxima. E quando resolverem contar a verdade aos seus leitores, pode já ser tarde demais.

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Homem vende buraco no quintal de casa por 500 mil reais http://portalconservador.com/homem-vende-buraco-no-quintal-de-casa-por-500-mil-reais/ http://portalconservador.com/homem-vende-buraco-no-quintal-de-casa-por-500-mil-reais/#comments Wed, 13 Nov 2013 18:04:19 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=3110 read more →]]> O buraco mais caro do mundo. Uma inusitada transação comercial chamou a atenção da imprensa na manhã de hoje: o pedreiro Waldir Walter Walério Willian Wallace, de 35 anos, vendeu um buraco que cavou no quintal de sua casa por 500 mil reais. O comprador da, digamos, mercadoria, foi o economista e professor da Universidade Federal de Pirópolis, José João Jaime Jaspion Junqueira.

José João Jaime, que se declara marxista, se disse muito satisfeito com a aquisição e justificou o preço: “Marx ensina que o trabalho humano agrega valor às coisas. Waldir passou anos cavando esse buraco, ou seja, a cada dia agregava mais valor-trabalho ao mesmo, o que justifica o montante cobrado.”

José explica também que “segundo Marx, tudo que se produz tem o valor real mensurado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para ser produzido. A pessoa que cavou esse buraco passava em média 8 horas diárias trabalhando na empreitada, o que possibilitou uma valorização gradual da mercadoria.”

José ainda não sabe o que vai fazer com o buraco, mas revelou que vai narrar a experiência em um artigo acadêmico intitulado: “A teoria do valor-trabalho de Marx é irrefutável.”

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Guerra comunista contra a Religião http://portalconservador.com/guerra-comunista-contra-a-religiao/ http://portalconservador.com/guerra-comunista-contra-a-religiao/#comments Fri, 04 Oct 2013 11:38:39 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=2926 read more →]]> Muito pouco é estudado sobre isto hoje. Nós não podemos ignorar esse componente vital da história da Guerra Fria. Tragicamente, muitas dessas informações continuam desconhecidas não apenas para o grande público, mas também para a comunidade acadêmica. Na verdade, há pessoas na academia que estão a par desse material, mas geralmente estão despreocupados, dispensando isso como curiosidade paranóica da “direita cristã” e de anti-comunistas, que eles vêem como rude e ingênuo.

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Como Mikhail Gorbachev apropriadamente asseverou, o Estado comunista empreendeu uma patente “Guerra contra a Religião.”[1] Ele lamentara que os bolcheviques, seus predecessores, mesmo após a guerra civil terminada no começo dos anos 20, durante uma época de “paz”, “continuou a por ao chão as igrejas, a prender sacerdotes e a destruí-los”. [2]

A União Soviética, modelo do comunismo mundial como um todo, era oficialmente hostil à religião e oficialmente ateísta; não era irreligiosa, sem nenhuma posição quanto à religião, queria fazer crer que não havia Deus. Além disso, esse ateísmo se transformou numa espécie de vício anti-religioso. Esta prática começou com a alvorada do Estado comunista e hoje continua sob várias formas nos países comunistas, desde a China, desde a Coréia do Norte, e desde Cuba.

Ensinamento Comunista

A origem desse ódio e intolerância à religião está na essência da ideologia comunista. Marx alcunhou a religião como o “ópio das massas” e afirmou que “o comunismo começa onde o ateísmo começa”.³ Num discurso em prol dos bolcheviques, em 2 de Outubro de 1920, Lênin declarou abertamente: “Nós não cremos em Deus.” Lênin insistiu que “Todo culto a uma divindade é uma necrofilia.”[4] Ele escreveu uma carta em Novembro de 1913 dizendo “qualquer idéia religiosa, qualquer idéia de algum deus, qualquer aproximação com um deus é a idiotice mais inexpressível … a burrice mais perigosa, a infecção mais vexatória.” James Thrower, da Universidade de Virgínia (especialista em Rússia e tradutor), diz que a infecção à qual Lênin se refere é a de doença venérea. [5]

“Não pode haver nada mais abominável do que a religião,” escreveu Lênin em uma carta para Maxim Gorky em Janeiro de 1913. [6] N dia dia 25 de Dezembro de 1919, o Camarada Lênin, com suas próprias palavras, emitiu a seguinte ordem: “Participar do ‘Nikola’ (natal russo) será estúpido – toda a Cheka (futura KGB) deve estar alerta para não deixar de atirar em todo aquele que não aparecer para trabalhar por causa do ‘Nikola’”. [7] Estes não foram fatos isolados sob o mando de Lênin.

Com a ajuda de Trotsky, Lênin começou a se envolver na criação de grupos com nomes como A Sociedade dos Sem-Deus, também conhecida como a Liga dos Sem-Deus Militantes, que foi responsável pela disseminação da propaganda anti-religiosa na URSS. [8] Essa intolerância institucionalizada continuou a prosperar sob os discípulos de Lênin, com destaque para Stálin, e até mesmo sob os líderes mais benévolos, como Nikita Khrushchev.

Este ateísmo era endêmico para o experimento comunista. Mesmo os comunistas impedidos de se manter no poder – perdendo, portanto, a habilidade de perseguir crentes – eles deram o seu melhor para perseguir os ensinamentos da religião organizada e para ridicularizar a existência de Deus. Até nos Estados Unidos, não é surpresa parar numa banca de jornais da cidade e ver escrito na primeira página palavras como estas no Daily Worker (Diário dos Operários), o órgão comunista publicado pelo CPUSA: “NÃO HÁ DEUS”. [9] Os comunistas têm orgulho do seu ateísmo e militam por ele.

Discriminação Igualitária

Este assalto à fé religiosa não foi dirigidas apenas a cristãos – protestantes, católicos, ortodoxos – mas também contra judeus, muçulmanos, budistas e outras crenças. [10] Para cada cardeal Mindszenty na Hungria havia um cardeal Wyszynski na Polônia, um Richard Wurmbrand na Romênia, um Natan Sharansky ou um Walter Ciszek na Rússia, um Vasyl Velychkovsky ou um Severian Baranyk ou um Zenobius Kovalyk na Ucrânia, um clã Moaddedi no Afeganistão, um missionário luterano ou metodista ou um seguidor do Dalai Lama na China, uma freira presa em Cuba, um monge budista forcado a renunciar seus votos no Camboja.

Fosse o déspota Fidel Castro, Pol Pot ou Stalin, o sentimento era o mesmo: “Religião é veneno”, segundo disse Mao Tsé-Tung. Onde quer que eles fossem, de Leste a Oeste, da África à Ásia, de Phnom Penh a São Petesburgo, comunistas empreenderam uma luta pela extinção da religião. Os comunistas muito debateram sobre os detalhes da maneira pela qual implementariam a visão marxista, mas eram unânimes em uma coisa: a religião era a inimiga, uma rival para o controle mental marxista e deveria ser aniquilada, não importam os custos e dificuldades.

Moscou foi a fonte e o cume para a maior parte desse esforço. Mesmo assim, funcionários soviéticos desejaram repetir a campanha usando os mais ávidos camaradas que estavam em cargos de liderança em outros lugares. A repressão começara, em vários graus, por toda a Europa Ocidental. Por exemplo, a doutrinação anti-religiosa de alunos de escola foi especialmente rigorosa na Tchecoslováquia nos anos 70. A Tchecoslováquia tinha conhecida má-reputação por conta do seu ateísmo.

Entre as nações mais perseguidoras à religião no império comunista estava a Romênia. Lá o ódio à religião era evidente por causa dos terríveis meios usados na tentativa de bani-la.

Romênia: a experiência de Richard Wurmbrand

Como parte da educação atéia, Estados comunistas publicaram e disseminaram abertamente literatura anti-cristã. Na Romênia, o trabalho daquele que talvez seja o maior escritor romeno, Sadoveanu, “A Vida dos Santos”, foi publicado novamente como “A Lenda dos Santos”.

Significantemente, os comunistas não apenas tentaram bloquear ou deter a fé religiosa, mas também revertê-la. Isto foi verdade particularmente para a Romênia, mesmo antes da era Nicolai Ceasescu. Isto não implica apenas a proibição da prática religiosa e a prisão de ministros e crentes, mas o emprego de tortura para forçá-los a renunciar a fé. Nada disso foi eficiente o bastante para conter, silenciar ou punir os crentes presos; foi decidido que eles deveriam ser torturados de maneira inimaginavelmente degradante com o intuito de desfazer a fé religiosa.

Uma das melhores fontes sobre como os comunistas usaram sofrimentos extraordinários para reverter a crença é Richard Wurmbrand, um pastor que viveu um inferno na terra enquanto estava numa prisão romena. Após o ocorrido, ele detalhou algumas das crueldades testemunhadas em um relato ante ao congresso americano e em seu famoso Torturado por amor de Cristo, em 1967. A seguir há alguns trechos do emocionante livro de Wurmbrand:

Milhares de crentes de todas as denominações foram presos naquela vez. Não apenas sacerdotes foram enclausurados, mas também simples camponeses, moços e moças, que testemunharam por sua fé. Os presídios estavam lotados, e na Romênia, assim como em todos os países comunistas, estar preso significa ser torturado…

Um pastor que se chama Florescu foi torturado com tições de ferro incandescente e com facas. Ele foi agredido dolorosamente. Então ratos famintos foram conduzidos às suas celas por um largo cano. Ele não conseguia dormir porque era obrigado a se defender todo o tempo. Se ele toscanejasse por um só momento, os ratos o atacariam.

Ele foi forçado a ficar acordado por duas semanas, dia e noite… Eventualmente eles traziam seu filho de 14 anos e começavam a chicoteá-lo em frente ao seu pai, dizendo que continuariam a fazê-lo até que o pastor dissesse aquilo que eles queriam ouvir da sua boca. O pobre homem estava meio louco. Ele agüentou o tanto quanto pôde, então ele clamou ao seu filho, “Alexander, eu preciso dizer o que eles querem! Eu não posso mais agüentar seu sofrimento!” O filho então respondeu “Pai, não me faça a injustiça de ter um traidor como genitor. Resista! Se eles me matarem, eu morrerei com as palavras: ‘Jesus e minha pátria’.” Os comunistas, enfurecidos, investiram contra a criança e espancaram-na até a morte, com sangue espalhado pelas paredes da cela. Nosso querido irmão Florescu nunca mais foi o mesmo após ter visto isto. [11]

Wurmbrand se lembrava de história após história sobre as torturas que ele testemunhou. Ele não apenas viu a tortura dos seus companheiros crentes, mas ele mesmo também as experimentou. Seus captores o entalharam em doze partes do seu corpo. Queimaram 18 buracos nele. Entre as muitas formas de torturas que ele sofreu, estava “O Refrigerador” – uma grande caixa de gelo. O crente seria preso com pouca ou nenhuma roupa. Os médicos da prisão sondavam por uma abertura até que vissem sinais de morte por hipotermia, então eles chamavam os guardas, que se apressavam para descongelar a vítima. Eles seriam descongelados e congelados novamente entre os minutos da morte. O processo era então repetido.

Tudo isso, obviamente, exigia esforços consideráveis dos carcerários. “O que os comunistas fizeram aos cristãos suplanta… o conhecimento humano,” escreveu Wurmbrand. “Eu vi comunistas cujas faces mostravam alegria entusiástica enquanto torturavam crentes. Eles diziam enquanto torturavam os cristãos, ‘nós somos o demônio!’”. Ele chamou o comunismo de “a força do mal”, que poderia ser combatido apenas por uma força espiritual, “O Espírito Santo.” Ele acrescentou:

Os torturadores comunistas freqüentemente [me diziam]: “Não há Deus, nem além, nem punição pelo mal. Nós podemos fazer o que quisermos.” Eu ouvi um torturador dizer, “Eu agradeço a Deus, em quem não creio, por viver até este momento em que pude expressar toda a maldade do meu coração.”

Em seu testemunho de Maio de 1966 ao Subcomitê de Segurança Interna do Senado americano, Wurmbrand descreveu a crucificação pelas mãos dos comunistas. Cristãos eram atados a cruzes por dias e noites. Isto era mau o bastante. Mas os comunistas eram criativos, e queriam se assegurar de que os crucificados sofreriam maior humilhação do que o próprio Cristo:

As cruzes eram colocadas no chão e milhares de prisioneiros tinham que satisfazer suas necessidades básicas nos rostos e nos corpos dos crucificados. Então as cruzes eram argüidas novamente e os comunistas zombavam e escarneciam: “Olhe para o seu Cristo! Quão belo ele é! Que fragrância ele traz do céu!”… Após serem quase levados à loucura pelos torturadores, um padre foi obrigado a consagrar excremento e urina humanos e fazer a Santa Comunhão aos cristãos nesta forma. Isto aconteceu na prisão romena de Pitesti., Após isto, eu decidi então perguntar ao padre porque ele não preferiu morrer ao participar dessa zombaria. Ele respondeu, “Por favor, não me julgue! Eu sofri mais do que Cristo!” Todas as descrições bíblicas sobre o inferno e as dores do Inferno de Dante não são nada comparadas às torturas nas prisões comunistas.

Esta é apenas uma pequena parte daquilo que aconteceu em um domingo e em muitos outros domingos na prisão de Pitesti. Outras coisas simplesmente não podem ser ditas. Meu coração falharia se eu tivesse que contá-las repetidamente. Elas são muito terríveis e obscenas para serem escritas…

Se eu fosse continuar a contar todos os horrores das torturas comunistas e todos os auto-sacrifícios dos cristãos, eu nunca terminaria.

Nós vemos aqui uma dedicação quase inacreditável para desfazer e reverter a fé pelos comunistas. Isto envolveu não apenas abusos extraordinários, mas também a atenção do Estado. O fato de o Estado comunista devotar tanto tempo e esforço demonstra a sua notável devoção – ironicamente, uma devoção quase religiosa – em alcançar a aniquilação da fé religiosa. Estes fatos também refletem a convicção comunista que a religião era inevitavelmente uma ameaça incompatível ao marxismo-leninismo.

Às vezes, esta perseguição viciada sai pela culatra. Para cada Richard Wumrbrand, ou para cada Severian Baranyk que os comunistas mataram com um corte em forma de cruz no peito, ou um Zenobius Kovalyk, executado numa crucificação de escárnio, surgia uma albanesa chamada Agnes Gonxha Bojaxhiu (Madre Teresa), que orava por suas almas, ou um Karol Wojtyla (Papa João Paulo II), que trabalhou com homens como Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Lech Walesa, e Vaclav Havel – entre outros – pelo colapso pacífico do império ateu.

Relevância atual

Porque estas informações são importantes hoje, sendo que a guerra fria e o império soviético comunista não mais existem? Ao nível do humano, é muito importante para aqueles que sofreram a perseguição. Muitos ainda estão vivos; eles querem que esta história seja contada; eles querem que o mundo saiba o que sofreram. Eles sabem que a História, pelo bem da História, precisa ser bem definida e não repetida. Em outro nível, a próxima geração de estudiosos da Guerra Fria tem pouco conhecimento e menos ainda reconhecimento do papel da religião na experiência da Guerra Fria. Eles não são apenas desinformados no que diz respeito às fontes e ao grau da perseguição, eles não contemplam a maneira que o ateísmo institucionalizado da URSS ajudou e propeliu oposição bipartidária americana a Moscou no começo da Guerra Fria. Democratas como Harry Trumann, John F. Kennedy e Republicanos como John Foster Dulles e Ronald Reagan condenaram o flagelo do “comunismo soviético sem-Deus assim como figuras bastante populares como Francis Cardinal Spellman, o Bispo Fulton Sheen, e o Dr. Fred Schwarz por meio de sua Cruzada Anti-Comunista Cristã. [12] Religiosamente falando, o esforço eventual para derrotar o comunismo ateu foi um esforço duplo de protestantes e católicos americanos.

Muito pouco é estudado sobre isto hoje. Nós não podemos ignorar esse componente vital da história da Guerra Fria. Tragicamente, muitas dessas informações continuam desconhecidas não apenas para o grande público, mas também para a comunidade acadêmica. Na verdade, há pessoas na academia que estão a par desse material, mas geralmente estão despreocupados, dispensando isso como curiosidade paranóica da “direita cristã” e de anti-comunistas, que eles vêem como rude e ingênuo. “Sob os [comunistas] houve perseguição à igreja,” escreve Richard Pipes, professor emérito de história russa em Harvard. “E também é verdade que o assunto tem recebido pouco ou nenhuma atenção dos acadêmicos.” [13]

Protestantes, católicos, muçulmanos e budistas – os comunistas torturaram a todos. E membros de todas as crenças têm grande interesse em ver essa conspiração perversa recebendo a luz da verdade. Ninguém, muito menos uma organização central, contou as histórias das vítimas. Muitas delas são amargas, e estão todas frustradas porque esta vasta rede de intolerância brutal nunca foi exposta completamente. Os livros de história das escolas estão cheios de considerações sobre as Cruzadas, mas completamente caladas sobre a guerra comunista contra a religião, que é imensamente mais repressiva. [14]

Mas ainda há grupos como a Fundação em Memória das Vítimas do Comunismo (Victims of Communism Memorial Foundation) para contar essa história, para revelar essa história e para honrar as vítimas.

Paul Kengor

Biografia do autor: Paul Kengor é professor emérito de Ciência Política no Grove City College em Grove City, Pennsylvania. Entre seus livros estão God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (HarperCollins, 2004), The Judge: William P. Clark, Ronald Reagan’s Top Hand (Ignatius Press, 2007), and The Crusader: Ronald Reagan and the Fall of Communism (HarperPerennial, 2007).

Tradução: Rafael Resende Stival, do Blog Salmo 12.

Fonte: http://www.globalmuseumoncommunism.org/

Notas

1 Mikhail Gorbachev, Memoirs (NY: Doubleday, 1996), p. 328.

2 Mikhail Gorbachev, On My Country and the World, (NY: Columbia University Press, 2000), pp. 20-1.

3 O comentário “ópio das massas” “é bem conhecido. A fonte para a citação, “o comunismo começa onde começa o ateísmo,” é Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West (Indianapolis e NY: Bobbs-Merrill, 1948). Sheen, que lia e falava várias línguas, traduziu a citação em Inglês de uma obra sem tradução de Marx.

4 Lenin escreveu isso em 13 ou 14 de novembro de 1913 em uma carta para Maxim Gorky. Veja: James Thrower, God’s Commissar: Marxism-Leninism as the Civil Religion of Soviet Society (Lewiston, NY: Edwin Mellen Press, 1992), p. 39.

5 Citado em Thrower, God’s Commissar, p. 39. Outra tradução desta citação vem de Robert Conquest, in his “The Historical Failings of CNN,” em Arnold Beichman, ed., CNN’s Cold War Documentary (Stanford, CA: Hoover Institution Press, 2000), p. 57.

6 Veja: J. M. Bochenski, “Marxism-Leninism and Religion,” em B. R. Bociurkiw et al, eds., Religion and Atheism in the USSR and Eastern Europe (London: MacMillan, 1975), p. 11.

7 Este item foi publicado em um livro de 2002 pela Yale University Press. Veja: Alexander N. Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia (New Haven and London: Yale University Press, 2002), p. 157.

8 Veja: Daniel Peris, Storming the Heavens: The Soviet League of the Militant Godless (Ithaca, NY: Cornell University Press, 1998).

9 Veja: Bertram D. Wolfe, A Life in Two Centuries (Stein and Day, 1981), pp. 403-4.

10 A repressão foi exercida em graus diferentes entre as nações do bloco soviético. Entre elas, Romênia, Albânia, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia foram especialmente repressivas.

11 Richard Wurmbrand, Tortured for Christ (Bartlesville, OK: Living Sacrifice Book Company, 1998), pp. 33-8.

12 Veja: Paul Kengor, God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (NY: HarperCollins, 2004).

13 Richard Pipes speaking at Grove City College, Grove City, Pennsylvania, September 27, 2005.

14 Paul Kengor comparou o tratamento dos dois em um exaustivo e longo projeto de um ano de pesquisa que analisou os textos de história utilizada nas escolas públicas de Wisconsin, que eram os mesmos textos utilizados em todos os estados. Veja também: Paul Kengor, “Searching for Bias: World History Texts in Wisconsin Public Schools “, Wisconsin Policy Research Institute, junho de 2002. Uma cópia do estudo está publicado no site da WPRI.

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O aborto e as corporações internacionais: uma brevíssima introdução http://portalconservador.com/o-aborto-e-as-corporacoes-internacionais-uma-brevissima-introducao/ http://portalconservador.com/o-aborto-e-as-corporacoes-internacionais-uma-brevissima-introducao/#comments Fri, 04 Oct 2013 10:31:37 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=2922 read more →]]> O aborto é uma prática de controle populacional planejada e financiada ao redor do mundo pelas fundações Ford, Rockefeller, MacArthur, Kellogg… essas fundações são controladas pelas mesmas famílias que controlam grande parte da economia mundial.

É preciso entender isso: Por que as grandes corporações empresariais estrangeiras financiam o aborto?

http://www.alterinfo.net/photo/art/default/2511217-3535243.jpg?v=1290946295Numa economia livre (onde não há regulação do Estado), cada um pode crescer e se desenvolver à medida de suas capacidades, talentos e esforços próprios. A economia livre propicia a concorrência, a concorrência à inovação e a inovação à geração de riquezas. O papel do Estado é apenas garantir a sobrevivência da concorrência do livre mercado.

Grandes corporações internacionais (indústrias e banqueiros), entretanto, temem perder o controle econômico porque numa economia livre as empresas têm que se renovar, e há cada vez mais concorrência. O Estado não tem concorrência porque é uma figura jurídica única. Então uma forma de driblar a competição natural da economia é misturar a propriedade privada com a propriedade pública.Para se dominar poder econômico eternamente deve-se dominar também o poder político. (1)

Mas o que o aborto tem a ver com isso? O aborto é uma prática de controle populacional (2) planejada e financiada ao redor do mundo pelas fundações Ford, Rockefeller, MacArthur, Kellogg… essas fundações são controladas pelas mesmas famílias que controlam grande parte da economia mundial. Nos EUA(3) há cerca de 300 famílias que sempre estiveram de uma forma ou de outra no poder – e obviamente não querem largar esse poder.(4) A única forma de se manterem lá é evitando a concorrência, ou seja, aliando-se ao Estado e fazendo-o cada vez mais poderoso; dominar a vida íntima das pessoas é um exemplo de estado super-poderoso. Propagar políticas abortistas também.

Qual a intenção dessas fundações ao propagarem o aborto pelo mundo?(5) As intenções são sempre as melhores. Seus ideólogos acreditam que o ser-humano pode se tornar um super-homem(6), que poderá evoluir com melhoramentos genéticos. Tal proposta nos trouxe o nazismo e sua idéia de supremacia racial.(7) Vergonhosamente, hoje em dia, a Fundação Ford tenta esconder que financiou parte do programa eugênico(8) nazista.Experiências sociais também foram financiadas pelos meta-capitalistas(9): como a experiência do comunismo na União Soviética e do nazismo na Alemanha.(10)

Então aborto, “casamento” homossexual, cotas raciais, legalização das drogas… são todos temas e experiências que servem apenas para a separação de pessoas a fim de melhor controlá-las.(11) Não adianta atacarmos apenas a militância abortista, LGBT, as cotas ou a legalização das drogas; precisamos atacar também quem financia tudo isso. Os que financiam esse tipo de coisa são os mesmos que financiam, no Brasil, o Partido dos Trabalhadores, o Movimento dos Sem Terra e quaisquer movimento de matiz esquerdista que visa separar as pessoas em grupos pequenos.(12)

Se você quiser saber a verdade de uma proposta, não pergunte quais são os interesses, e sim quem a financia.

Você não é obrigado a acreditar nesta carta, mas se deseja procurar a verdade, é obrigado a procurar obras dos grandes estudiosos do tema:

Notas:

(1) Note que na China, os líderes do Partido Comunista Chinês dominam tanto a economia quanto a política. A dominação econômica é feita por alianças entre os líderes políticos e grandes multinacionais.

(2) O controle populacional foi proposto por Thomas Malthus.

(3) Os EUA são o principal centro, porém há outros: Inglaterra e Bélgica também são importantes.

(4) Essas famílias chegaram ao poder através do crescimento econômico, mas não querem mais ficar sujeitas às incertezas da economia.

(5) Entre o ano de 2009 a 2011 o C-FEMEA (maior organização abortista do Brasil) recebeu 400 mil dólares da Fundação Ford – http://www.fordfoundation.org. Outra organização “premiada” foi a Católicas Pelo Direito de Decidir, organização falsamente católica que luta pela promoção do aborto, que recebeu 200 mil dólares em 2010.

(6) Idéia promovida pelo filósofo ateísta Friedrich Nietzsche.

(7) O nazismo pregava que judeus, ciganos, homossexuais e afins não eram seres-humanos dignos de viver. Defensores do aborto dizem o mesmo sobre o bebê que está no útero materno.

(8) Eugenia: nome dado ao ideal de melhoramento da espécie humana através da seleção artificial – ou seja, com uso da ciência.

(9) Meta-capitalismo: um termo cunhado pelo filósofo Olavo de Carvalho para se referir às pessoas que de tão ricas que se tornaram já ultrapassam os limites que separam o bem público e o privado.

(10) Ver obra de Antony Sutton, “Wall Street e a ascensão de Hitler”.

(11) Quando as pessoas são separadas e se brigam é preciso criar um mediador: o Estado. Estratégias como a divisão de classes, gênero e raça são elaboradas para que as pessoas briguem e para que o Estado possa interferir como bem entender na vida delas com o “nobre” propósito de apaziguar.

(12) A separação das pessoas em grupos é simplesmente a idéia marxista de “separação das classes”.

Lucas Coral, Juventude Conservadora da UFSC

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Quando o comunismo veste verde http://portalconservador.com/quando-o-comunismo-veste-verde/ http://portalconservador.com/quando-o-comunismo-veste-verde/#comments Mon, 30 Sep 2013 10:40:03 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=2902 read more →]]> O uso racional dos recursos naturais em prol do progresso da população, em harmonia com a preservação do meio-ambiente, garantindo a continuidade das atividades pelas gerações futuras, deveria ser o pensamento que move os líderes das nações. Mas até que ponto esse pensamento tem sido distorcido, dando origem a uma doutrina irracional, contrária ao progresso e ao desenvolvimento industrial e econômico dos países, escondendo interesses escusos e anseios totalitários?

Trazendo uma importante contribução para a compreensão do tema, foi lançado em outubro de 2012 o livro “Psicose Ambientalista – Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã”. De autoria de Dom Bertrand de Orleans e Bragança e publicado pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, o livro constitui bibliografia obrigatória a todo brasileiro de boa fé que se preocupa com o futuro e com a soberania do nosso país. Reunindo desde as fraudes científicas que sustentam as teses ambientalistas até as declarações públicas dos principais agentes do movimento em todo o mundo, Dom Bertrand apresenta as estratégias e, mais importante, os objetivos do ambientalismo como movimento revolucionário.

http://www.jcnet.com.br/banco_imagem/images/geral/DomBertrand.jpg

VEJA AQUI COMO ADQUIRIR O LIVRO “PSICOSE AMBIENTALISTA”

O falso consenso científico.

O livro divide-se em duas partes. Na primeira parte, intitulada “Controvérsia mundial expõe fraudes e fragilidades do ambientalismo”, estão reunidos os argumentos e opiniões de importantes cientistas de todo o mundo contrários à tese do aquecimento global e outras teses do terrorismo climático, bem como a conclusão desses eminentes cientistas: não se deve basear políticas públicas em modelos climáticos especulativos e, não raro, fraudulentos.

“[...] Estamos preocupados, no entanto, no alvorecer do século XXI, com o surgimento de uma ideologia irracional que se opõe ao progresso científico e industrial e impede o desenvolvimento econômico e social.”

“[...] alertamos as autoridades encarregadas do destino do nosso planeta contra decisões que são suportadas por argumentos pseudo-científicos ou dados falsos e não relevantes.”

Apelo de Hilderberg, 1992, subscrito por mais de 4000 cientistas, dentre os quais 75 prêmios Nobel.

Ambientalismo como metamorfose do comunismo.

O livro mostra como a queda da União Soviética e os efeitos colaterias dessa mudança no movimento revolucionário mundial fez com que o movimento ambientalista se tornasse um novo núcleo agregador de todos os agentes contrários ao progresso econômico capitalista. Os comunistas viram na bandeira verde do ambientalismo uma oportunidade para continuarem o embate ideológico no ocidente mesmo após a queda da URSS, infiltrando nas democracias ocidentais os mesmos dogmas comunistas da guerra fria, agora repaginados. O combate ao livre mercado e à propriedade privada se estendia para outros campos: o comunismo vislumbrou no movimento ambientalista um fiel aliado. Não por coincidência, um dos grandes propagadores mundiais do ambientalismo logo após a queda da URSS foi exatamente Mikahail Gorbachev, ex-secretário geral do Partido Comunista e ex-presidente da URSS:

“[Mikhail Gorbachev] dedicou-se à difusão dos princípios ecológicos, para o que fundou uma organização não-governamental significativamente intitulada Green Cross International (Cruz Verde Internacional). Juntamente com Maurice Strong, que presidira a Eco-92, redigiram ambos um primeiro esboço de Carta da Terra.” Psicose Ambientalista, 2ed. pg. 92

“Torna-se necessário um novo código legal internacional sobre o meio ambiente, consubstanciado em uma Carta da Terra (…). Meu anelo é que essa carta seja uma espécie de Dez Mandamentos, um “Sermão da Montanha”, que sirva de guia para a conduta do homem em relação ao meio ambiente no próximo século e além.” Mikhail Gorbachev, L.A. Times, 08/05/1997

À época da Eco-92, reunião da ONU sobre o meio-ambiente realizada no Rio de Janeiro, Plínio Corrêa de Oliveira já alertava sobre as desconfianças em torno do movimento ambientalista que ganhava força naquele momento:

“Surge a desconfiança de que a ecologia seja o comunismo metamorfoseado. Seria, portanto, a transformação do comunismo. (…) Então, aos que dizem “o comunismo morreu”, a resposta é: “Aqui está o comunismo transformado”. E convém esclarecer que o igualitarismo ecologista realiza a plenitude do sonho igualitário do comunismo. Revista Catolicismo no. 501, 1992.

Governo global e ambientalismo.

O movimento ambientalista mostrou-se muito útil aos anseios de indivíduos que buscam a centralização dos governos e a restrição de direitos individuais em favor de supostos “direitos coletivos”. Isso justifica a cooperação – que pode parece antagônica ao olhar mais desatento - em torno do movimento ambientalista entre grupos socialistas/comunistas e grupos metacapitalistas, pois ambos grupos possuem, na centralização do poder e no governo global hegemônico, um objetivo em comum.

“Procurando um novo inimigo que nos unisse, chegamos à ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a falta de água, a fome e coisas do gênero fariam o serviço. Todos esses perigos são provocados pela intervenção humana. Então, o inimigo real é a própria humanidade. Um adversário comum para realizar o governo global. Não importa se este inimigo comum é real, ou se a gente o inventa para servir no caso”. Clube de Roma, grupo globalista formado por metacapitalistas, personalidades da política e cientistas.

Fraudar, dissimular e espalhar o terror.

Ainda na primeira parte do livro, Dom Bertrand analisa declarações públicas e ações efetivas das principais lideranças do movimento ambientalista, expondo as distorções morais características da mente revolucionária, bem como os reais objetivos desses líderes ao imporem ao mundo, a todo custo, o pensamento ambientalista.

Não tem importância se nossa ciência toda é falsa, há benefícios ambientais colaterais. A mudança climática oferece a maior chance para impor a justiça e a igualdade no mundo, Christine S. Stewart – ex-ministra do meio ambiente do Canadá.

“A História nos ensina que a humanidade só evolui significativamente quando ela sente medo verdadeiramente. Assim conseguiremos criar as bases de um verdadeiro governo mundial, mais rápido do que impelidos por simples razões econômicas”, Jacques Attali – ex-conselheiro presidencial socialista francês.

Consequências do ambientalismo no Brasil.

Já na segunda parte do livro, intitulada “As contradições do “ambientalismo” no Brasil”, estão explicitadas as graves consequências do ambientalismo colocado em prática através das políticas públicas no Brasil. O livro mostra como os agricultores e pecuaristas estão sendo massacrados por pesadas e inconsequentes legislações que colocam em risco não só a classe rural mas toda a produção agropecuária, principal esteio de riquezas e progresso da nação.

[...] os agricultores serão obrigados a reflorestar com seus próprios recursos todas essas áreas complementares de Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente, segundo determina a legislação ambiental. Isso representaria um custo de 645 bilhões de reais [...] Mesmo imaginando-se esse custo parcelado em 10 anos, ele atingiria quase 65 bilhões/ano, cerca de metade do valor da produção agrícola anual do Brasil“, Psicose ambientalista 2a. ed., pg.137.

O texto apresenta uma série de dados sobre as áreas cultivadas, e chama a atenção para um fato pouco noticiado: as áreas de cultivo no Brasil não estão aumentando, estão diminuindo!  Entre 1985 e 2006, a redução da área agrícola no país foi de 12%. A região Norte, tão explorada pelos ambientalistas que aterrorizam a população com o suposto desmatamento da Amazônia, teve sua área agrícola reduzida em 12,4% nesse período.

“É preciso desfazer a impressão errônea de que a agricultura brasileira está em expansão territorial. (…) os dados revelam que, em todas as regiões do Brasil, a área total ocupada pela agricultura não está em expansão, e sim em regressão. (…) a área efetivamente cultivada é inferior a 10% do território nacional.” Psicose ambientalista, 2a. ed., pg 125.”

Os dados apresentados mostram também que as ações indigenistas de demarcação de enormes extensões de terras, aliadas às imposições de uma absurda legislação ambientalista, engessam atualmente 74% do território nacional, tornando essa vastidão de terras em regiões totalmente improdutivas para a agricultura e pecuária.

Movimento ambientalista e a soberania nacional.

O livro ainda aborda como o movimento ambientalista coloca em xeque a soberania do país em relação à Amazônia, como fica claro no pronunciamento de seus principais líderes mundiais:

“Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”, Al Gore, ex-vice presidente democrata dos EUA.

O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”, Mikhail Gorbachev, ex-secretário geral do Partido Comunista e ex-presidente da URSS.

Conclusão

Dom Bertrand conseguiu reunir diversos aspectos do ambientalismo e relacioná-los com clareza, expondo as facetas mais perigosas do movimento ambientalista. Recomendamos que você leia o livro “Psicose Ambientalista” e ajude na divulgação dessas tão valiosas informações. É preciso instruir nossos irmãos, principalmente aqueles que tem apoiado o movimento ambientalista através de ONGs, partidos políticos, empresas e etc, sem saberem que estão agindo pela derrocada do nosso país, colocando em risco o futuro dos seus próprios filhos.

VEJA AQUI COMO ADQUIRIR O LIVRO “PSICOSE AMBIENTALISTA”

* Todas as citações foram retiradas do livro “Psicose Ambientalista”, 2a. edição, 2012.

Rafael Merlo, Observatório Conservador

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Os médicos cubanos e a cirurgia do socialismo no Brasil http://portalconservador.com/os-medicos-cubanos-e-a-cirurgia-do-socialismo-no-brasil/ http://portalconservador.com/os-medicos-cubanos-e-a-cirurgia-do-socialismo-no-brasil/#comments Tue, 27 Aug 2013 16:20:51 +0000 Commodoro http://portalconservador.com/?p=2761 read more →]]> A primeira coisa a se fazer numa análise política séria das ações de um governo é distinguir a matéria das propostas nominais de suas implicações reais caso sejam levadas às últimas consequências. Não por acaso, estas implicações são quase sempre o resultado inverso daquilo que foi proposto.

A importação de médicos estrangeiros, com destaque para a leva vinda de Cuba, é apresentada como a grande estratégia do governo para levar saúde aos municípios do interior, onde esse serviço é deficiente. Porém, um olhar mais cuidadoso aos fatos que cercam essa questão mostra que o Programa Mais Médicos não tem competência nem mesmo para resolver o problema a que se propõe, mas serve tão somente como pretexto para camuflar uma teia de relações de favorecimentos mútuos entre o governo brasileiro e a ditadura castrista.

Os problemas da saúde no Brasil são de ordem qualitativa-administrativa, não quantitativa. Por ano, formamos cerca de 13 mil médicos no Brasil¹. Ano passado, segundo o governo federal, foram investidos R$ 71,7 bilhões para custear a saúde.² O erro dessa configuração é muito simples: muitos médicos mal distribuídos e muito dinheiro mal aplicado. Dinheiro mal aplicado se resolve substituindo quem administra o destino desse dinheiro. Médios mal distribuídos se resolve, logicamente, redistribuindo-os adequadamente, e não injetando uma massa de outros médicos na rede de saúde.

Mas ainda assim alguém dirá: “Os médicos brasileiros não querem ir trabalhar no interior porque são um bando de burgueses que só pensam em ganhar dinheiro! É preciso que os médicos celestiais de Cuba venham nos socorrer!” Esse é o argumento genérico dos que apoiam a contratação desses “profissionais” (assim, entre aspas mesmo), constituído de duas falácias grotescas: (I) médicos brasileiros não trabalham no interior porque não querem e (II) os médicos cubanos são melhores e mais humanos que os nossos, por isso mesmo eles vão ao interior do país.

Os médicos brasileiros não trabalham no interior por dois motivos: Primeiro porque sabem que nessas localidades não existe infra-estrutura adequada para realização de procedimentos médicos básicos. Médicos não tiram máquinas de raio x dos jalecos, assim como cozinheiros não tiram panelas dos gorros (Toque Blanc), eles precisam desse equipamento disponível para poderem trabalhar. Ademais, médicos existem desde os tempos da Roma Antiga, e, no entanto, a expectativa de vida naquela época era baixíssima justamente porque os médicos daquele tempo não possuíam aparelhos medicinais sofisticados como hoje. Desse modo, os médicos preferem não atender em locais com condições precárias porque sabem que o paciente corre risco de morte e a responsabilidade dessas mortes nunca pertence a quem não disponibilizou os equipamentos para o trabalho eficiente do médico, mas sim ao próprio médico.

O segundo motivo, como bem denuncia o Deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) [http://www.youtube.com/watch?feature=v=6kLPoxeGp6Q], é o fato de que as prefeituras não oferecem planos de carreira decente, pelo contrário, caloteiam os médicos após a propaganda de sua contratação produzir o devido efeito eleitoreiro, reduzindo os seus salários até que os mesmos deixem o posto.

O povo fica com o consolo de que este programa lhe trará benefícios a longo prazo, ao passo que o governo colhe os frutos imediatos desta ilusão: os votos na eleição do ano que vem.

A alegação de que os médicos cubanos sejam melhores que os brasileiros se mostra falsa quando comparamos a grade curricular das universidades cubanas com as brasileiras. Esta é a grade curricular do curso de medicina na USP: https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/listarGradeCurricular?codcg=5&codcur=5042&codhab=0&tipo=N e esta a da Escuela Latinoamericana de Medicina: http://instituciones.sld.cu/elam/files/2013/07/Síntesis-del-Plan-de-Estudio-de-la-Carrera-de-Medicina.pdf. A diferença entre as exigências de uma instituição e outra é absolutamente monstruosa. O curso de medicina na universidade cubana termina em 10 semestres, ao passo em que o mesmo tem duração mínima de 12 semestres podendo chegar até 16 na universidade brasileira.

Outro fato que põe em cheque o crédito na medicina cubana é a experiência que outros países já tiveram com médicos cubanos quando realizaram programas semelhantes a este que está em curso no Brasil, como foi o caso da Venezuela. Sobre isso, o vice-presidente da Confederación Médica Latinoamericana y del Caribe (Confemel) e presidente da Federación Médica Venezolana (FMV) deixou claro, em entrevista ao O Globo, que cubanos “não possuem experiência nem conhecimento para atuarem como médicos”. Confira a entrevista completa aqui e tire suas próprias conclusões: http://oglobo.globo.com/pais/e-absurda-decisao-do-governo-brasileiro-de-importar-medicos-diz-dirigente-da-confemel-8849721. Reproduzo abaixo um trecho que acho importante:

“A razão porque digo que eles não são médicos é que temos informações que esses cubanos cometeram erros clínicos em países da América do Sul. Na Venezuela, por exemplo, um jovem de 18 anos apresentou febre alta de 41º graus e não havia forma de reduzir a sua temperatura. A mãe do paciente disse ao médico que ele era alérgico a dipirona, mas ele respondeu que cuidaria disso depois, que o importante naquele momento era reduzir a febre. O suposto médico injetou a dipirona no paciente. Em cinco ou dez minutos, ele estava morto e ninguém nunca mais soube desse médico. Um outro caso, ocorrido em Bolívia, foi de um paciente, de 36 anos, que caiu de uma árvore e sofreu um traumatismo lombar. No hospital, disseram que ele deveria passar por uma operação, porque havia um sangramento renal. O cubano extraiu um dos rins do paciente, o que era equivocado. Os médicos depois fizeram um interrogatório a esse cubano e viram que ele não entendia nada da anatomia dos rins.”

Em outubro, ele pretende entregar um relatório sobre casos como este, que vem analisando a mais de 10 anos, à Associação Médica Mundial. Espero que isso sirva para enterrar o mito da medicina cubana de uma vez por todas.

É claro que médicos brasileiros também comentem erros fatais, a diferença é que não são erros cometidos em função da falta de conhecimento da medicina, como no caso dos cubanos, mas sim casos excepcionais de médicos com conduta criminosa ou ainda por erros acidentais. Ainda não vi, no Brasil, um caso em que um médico tivesse convicção de que dar dipirona a uma pessoa alérgica poderia salvar a vida dela. Já vi casos em que ele eventualmente confundiu dipirona com outro medicamento (caracterizando o erro acidental que me referi acima), mas nunca algo parecido com isto.

A prova de que casos como esse não são uma exceção entre os médicos formados em Cuba, é que a esmagadora maioria é reprovada no teste de revalidação de diploma, como mostra esta notícia: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/08/24/interna_gerais,439209/ufmg-reprova-75-dos-diplomas-de-cuba.shtml e esta: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/07/revalida-exame-para-medicos-de-fora-sera-aplicado-alunos-do-brasil.html. Com relação a este último link, perceba que há uma discrepância entre o número de aprovados com nacionalidade cubana e os formados em universidade cubana. Enquanto o índice de aprovação entre os primeiros é de 25%, os segundos ficam com apenas 11%, evidenciando que o problema não são os cubanos em si, mas a origem de seu diploma.

Os pobres cubanos são vítimas desse sistema semi-escravocrata. Quem não se lembra que os atletas cubanos quando não quiseram retornar a Cuba foram praticamente capturados como escravos e mandados de volta à ilha-prisão caribenha? Leia: http://www.istoe.com.br/reportagens/1430_A+MISTERIOSA+DEPORTACAO. Médicos que foram para a Venezuela, também fugiram, e para os Estados Unidos, o “demônio imperialista”. Leia: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,medicos-cubanos-fogem-da-venezuela-para-os-eua,492963,0.htm. Esta notícia mostra que a mesma coisa já está acontecendo com os médicos cubanos no Brasil: http://catve.tv/noticia/6/66359/medico-cubano-sai-de-hotel-para-caminhar-e-nao-retorna. Se Cuba realmente fosse o país das maravilhas da medicina, por que você acha que estes médicos estariam fazendo de tudo para não votarem à Ilha?

A única razão para evocar a medicina cubana como exemplo a ser seguido são os indicadores de saúde em Cuba, que apontam uma baixíssima mortalidade infantil. Como se sabe, Cuba vive em um Estado policial onde toda a informação é rigorosamente controlada pelo governo, inclusive, e com certeza, informações que formam seus indicadores sociais. Creio ser razoável supor que quando um governo dificulta o acesso à informações significa que as chances dessas informações não serem boas são altíssimas.

Não é possível confiar em informações de um país fechado como Cuba. Por muito tempo não se sabia o que acontecia na URSS, até que a cortina de ferro foi aberta e o mundo pode ver a indescritível miséria social do leste europeu. Sem falar das tantas farsas descobertas após a abertura dos arquivos soviéticos. São coisas desse tipo que poderemos conhecer se um dia acabar a ditadura castrista.

Você nunca viu na propaganda oficial dados negativos acerca dos serviços públicos, você sabe que eles não são bons ou porque é usuário, ou porque conhece o testemunho de quem é usuário. Como você provavelmente nunca se tratou em Cuba, tem duas opções: ou acredita nas estatísticas do governo cubano (e não da OMS, ela apenas apresenta os dados cedidos pelo governo), ou no depoimento das pessoas que conhecem aquela realidade. Poderá encontrá-los aqui: http://www.therealcuba.com/. O depoimento da dissidente Yaoni Sánchez também nos dá uma idéia do quanto são fraudulentos os dados do governo cubano. Leia: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/veja-7-yoani-sanchez-as-tres-mentiras-essenciais-de-cuba/

Supondo que trazer médicos para o Brasil fosse solução para alguma coisa (pois já demostrei que não é o caso), os médicos formados em Cuba estariam fora de questão.

Mas, então, por que a insistência em trazer estes médicos para cá? Explico. Conforme escreve Reinaldo Azevedo [http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-resposta-indecorosa-de-padilha-ou-governo-doara-a-cuba-por-ano-r-320-milhoes-da-verba-da-saude-mas-nada-fez-para-impedir-a-perda-de-41-mil-leitos-do-sus/], a contratação dos médicos cubanos custará 40 milhões de reais por mês aos cofres públicos. Se esse dinheiro fosse usado para pagar os médicos, até que não seria um problema, mas cerca de 8 dos 10 mil reais pagos por médico pelo governo brasileiro vai direto para conta do governo cubano. Por muito tempo, sabe-se que Cuba foi sustentada pela URSS, sua anja-da-guarda. Agora, parece ser a vez do Brasil.

Mas isso ainda não é tudo. O que está acontecendo é mais grave do que uma simples troca de favores entre dois governos corruptos. O que está acontecendo é um avanço no processo de socialização no Brasil. O G1 noticia que o MEC planeja um programa nos moldes do Programa Mais Médicos, só que para importar professores. Vide: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/mec-anuncia-programa-nos-moldes-do-mais-medicos-para-professores.html

Se com os atuais professores de ciências humanas a doutrinação ideológica já é assustadora, imagine o que poderia acontecer com centenas de professores cubanos dentro de nossas escolas ensinando aos pobres alunos que Che Guevara foi um homem de caráter exemplar, que os Estados Unidos são a causa dos problemas do mundo entre outros absurdos. Não preciso citar neste texto algo sobre as mazelas do comunismo. Basta que se leia Ludwig Von Mises para saber que o socialismo é uma farsa enquanto teoria e basta que se estude a história do séxulo XX para saber o quão mortífero é o comunismo enquanto resultado real.

Não me espantaria se, depois de professores e médicos, o Brasil importasse policiais cubanos. Caso isso ocorra, uma dica: pegue sua família suma deste país o quanto antes.

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Referências
1. http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/12/treze-mil-medicos-sao-diplomados-ao-ano-mas-faltam-profissionais.html

2. http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/08/31/orcamento-de-2012-preve-r-165-bilhoes-em-investimentos

Isaac Ramos

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O Ateísmo político http://portalconservador.com/o-ateismo-politico/ http://portalconservador.com/o-ateismo-politico/#comments Thu, 22 Aug 2013 12:17:28 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=2736 read more →]]> Três dos maiores genocidas da história da humanidade eram ateus: Josef Stalin, Mao Tsé Tung e Pol Pot. Juntos, estes ateus mataram perto de 100 milhões de almas em menos de 100 anos. Eles mataram através da fome (Holodomor), fuzilamento, trabalhos forçados e muitas outras formas. O seu ódio ao ser humano e ao cristianismo é algo que o mundo nunca deve esquecer.

Se os três não tivessem já partido para um outro domínio de existência (inferno), todos eles diriam que as suas acções tinham em vista a defesa da sua visão política. Todos eles provavelmente diriam que o que fizeram era perfeitamente justificável dentro da visão do mundo que eles subscreviam. Para eles, a eliminação dos opositores ideológicos era algo necessário para o progresso do comunismo.

Até este ponto todos estamos de acordo uma vez que os dados históricos estão à disposição de todos. Os problemas começam quando nós começamos a entender a natureza ateísta do comunismo. Quando começamos a ligar os pontos, como dizem os anglófonos, podemos ver que o ateísmo teve um peso enorme dentro das matanças socialistas soviéticas e chinesas. Isto incomoda os ateus uma vez que os mesmos estão habituados a impugnar os cristãos como os causadores de todo o mal no mundo.

Como Mikhail Gorbachev apropriadamente asseverou, o Estado comunista empreendeu uma patente “Guerra contra a Religião.” Ele lamentara que os bolcheviques, seus predecessores, mesmo após a guerra civil terminada no começo dos anos 20, durante uma época de “paz”, “continuou a por ao chão as igrejas, a prender sacerdotes e a destruí-los”.

Os ateus modernos, cientes do perigo que há em se mostrar a intima ligação entre comunismo e o ateísmo, tentam a todo o custo atirar esse fardo para cima dos seus opositores ideológicos: os cristãos. Pessoas como Stalin e Mao Tsé Tung já não são, portanto, líderes ateus, mas sim líderes com uma leve inclinação religiosa. As suas matanças, como tal, já não são da responsabilidade das suas crenças ateístas, mas sim responsabilidade de crenças teístas.

O ateu evolucionista Ludwig segue a mesma linha de pensamento no seu comentário às palavras de Christopher Hitchens. Ele diz:

Mesmo entre os que são ateus, num sentido estrito, o mau comportamento institucionalizado vem da aceitação acrítica de superstições e ideologias estranhas ao ateísmo.

Nós sabemos que são “estranhas ao ateísmo” porque o Ludwig nos diz que são estranhas ao ateísmo. O Ludwig assume que a “aceitação acrítica de superstições e ideologias” é algo que o ateísmo não aceita, mas não nos diz porquê. Ele apenas diz que é assim.

Portanto, por definição, o ateísmo é imune ao “mau comportamento institucionalizado”. Se se verifica que ateus implantam “maus comportamentos institucionalizados”, por definição, isso não é da responsabilidade do ateísmo.

De que forma é que combater o cristianismo é “estranho ao ateísmo”? De que forma é que institucionalizar movimentos políticos para se remover a influência do cristianismo numa sociedade é “estranho ao ateísmo”? Num mundo onde a lei imperadora é a lei da sobrevivência do mais forte/apto, de que forma é que a eliminação sistemática de cristãos por parte de ateus é algo “estranho ao ateísmo”?

Na Coreia do Norte, um exemplo comum dos terrores do ateísmo, a Constituição foi alterada em 1998 para nomear Kim Il-Sung o Presidente Eterno da República. O homem já tinha morrido quatro anos antes. E depois? O facto da Constituição ter sido alterada 4 anos após a sua morte não invalida o que ele fez em vida. O estalinismo, o maoismo e a ditadura em Cuba, apesar de não seguirem algo que oficialmente seja considerado divino, assentam também numa teimosia ideológica que o ateísmo não exige mas que é fundamental em qualquer religião. Embora não sejam bem bem religiosos, ao possuírem uma “teimosia ideológica”, os estados comunistas são, portanto, mais perto da religião do que do ateísmo. Nós sabemos disto porque o ateísmo não tem nenhuma “teimosia ideológica”. Por definição.

QUAL É A VERDADE?

Infelizmente para os crentes ateus, a realidade nega-se a conformar aos seus revisionismos históricos. Por mais que eles tentem absolver o ateísmo dos genocídios do comunismo, as evidências continuam firmes.
Eis, seguidamente, algumas das coisas que os ateus comunistas afirmaram.

Enquanto as lêem, perguntem-se se se justifica a remoção do ateísmo como ideologia-mãe do comunismo.

* “É preciso combater a religião, eis o ABC do comunismo.” (Vladimir Lenin, marxista revolucionário russo)
* “Detrás de cada imagem de Cristo só se vê o gesto brutal do capital.” (Vladimir Lenin)
* “Deus é uma mentira.” (Vladimir Lenin)
* “O homem que se ocupa em louvar a Deus se suja na sua própria saliva.” (Vladimir Lenin)
* “Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista.” (Vladimir Lenin, carta a Gorki)
* “Nós odiamos o cristianismo e os cristãos.” (Anatoly Lunatcharsky, marxista revolucionário russo)
* “Nosso programa inclui necessariamente a propaganda do ateísmo” (Vladimir Lenin)

Conclusão:

É por demais óbvia a associação entre o ateísmo e o comunismo e esta ligação não é algo que os ateus possam empurrar para o colo dos cristãos como forma de desculpabilizar o ateísmo. Eles, tal como nós, têm que assumir as consequências daqueles que agiram de acordo com a sua ideologia.

Fazer revisionismo histórico e alterar as definições de termos apenas mostra a outros ateus que há algo de errado com o ateísmo. Dizer que eles não eram “verdadeiros ateus” é incorrer na falácia do “verdadeiro escocês”. Quem é que define o que é um “verdadeiro ateu”? Se vocês têm que deturpar o passado como forma de vencer no futuro, então há algo de errado com o vosso presente.

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Os Crimes do Foro de São Paulo http://portalconservador.com/os-crimes-do-foro-de-sao-paulo/ http://portalconservador.com/os-crimes-do-foro-de-sao-paulo/#comments Tue, 06 Aug 2013 12:46:07 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=2680 read more →]]> 1) Deu abrigo e proteção política a organizações terroristas e a quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores que nesse ínterim espalharam o vício, o sofrimento e a morte por todo o continente, fazendo mesmo do Brasil o país onde mais cresce o consumo de drogas na América Latina.

2) Ao associar entidades criminosas a partidos legais na busca de vantagens comuns, transformou estes últimos em parceiros do crime, institucionalizando a ilegalidade como rotina normal da vida política em dezenas de nações.

3) Burlou todas as constituições dos seus países-membros, convidando cada um de seus governantes a interferir despudoradamente na política interna das nações vizinhas, e provendo os meios para que o fizessem “sem que ninguém o percebesse”, como confessou o sr. Lula, e sem jamais ter de prestar satisfações por isso aos seus respectivos eleitorados.

4) Ocultou sua existência e a natureza das suas atividades durante dezesseis anos, enquanto fazia e desfazia governos e determinava desde cima o destino de nações e povos inteiros sem lhes dar a mínima satisfação ou explicação, rebaixando assim toda a política continental à condição de uma negociação secreta entre grupos interessados e transformando a democracia numa fachada enganosa.

5) Gastou dinheiro a rodo em viagens e hospedagens para muitos milhares de pessoas, durante vinte e três anos, sem jamais informar, seja ao povo brasileiro, seja aos povos das nações vizinhas, nem a fonte do financiamento nem os critérios da sua aplicação. Até hoje não se sabe quanto das despesas foi pago por organizações criminosas, quanto foi desviado dos vários governos, quanto veio de fortunas internacionais ou de outras fontes. Nunca se viu uma nota fiscal, uma ordem de serviço, uma prestação de contas, um simulacro sequer de contabilidade. A coisa tem a transparência de um muro de chumbo.

Por Olavo de Carvalho

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Bolívia: caminho aberto para uma igreja nacional que substitua a católica http://portalconservador.com/bolivia-caminho-aberto-para-uma-igreja-nacional-que-substitua-a-catolica/ http://portalconservador.com/bolivia-caminho-aberto-para-uma-igreja-nacional-que-substitua-a-catolica/#comments Sun, 04 Aug 2013 12:58:41 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=2660 read more →]]> Depois de participar da missa de encerramento da JMJ Rio2013, o presidente da Bolívia, Evo Morales, regressou a seu país com novos brios para reforçar a fundação da denominada “Igreja Católica Apostólica Renovada do Estado Plurinacional”. O  bispo de Oruro, uma das dioceses onde se faz esse experimento, Dom Cristóbal Bialasic, adverte que o governo (de Morales) pretende dividir a fé dos bolivianos com isso que “não é bem uma Igreja, mas sim uma seita”.

“Sejamos sinceros – disse Dom Bialsasic –, é uma seita que se começou a formar e é promovida pelo Estado, nem tanto pelo Estado, mas pelo governo”. O bispo afirma que é arbitrária a maneira como se quer consolidar esta iniciativa. O próprio Morales em 2008 qualificou a Igreja Católica como um “instrumento de dominação”.

A estratégia do presidente boliviano é similar à medida do – em 1926 – regime perseguidor da Igreja no México, liderado por Plutarco Elías Calles, que nomeou o sacerdote cismático José Joaquín Pérez Budar (Santiago Juxtlahuaca, 16 de agosto de 1851 – Cidade do México, 9 de outubro de 1931) como patriarca da “Igreja católica apostólica mexicana” para substituir a Igreja Católica. Na Bolívia já se fala da imposição de um “arcebispo primaz”, o ex-sacerdote católico Ariel Ticona, um padre que foi expulso da Igreja Católica por mau comportamento.

Como boa parte das estratégias seguidas por Morales, esta é reflexo de algo que os socialistas fizeram na Venezuela, no Peru e no Equador: atacar a Igreja Católica. Em uma ocasião recente, Evo Morales manifestou suas dúvidas de que os roubos de bens da Igreja católica na Bolívia não tinham sido cometidos pelos próprios bispos desse país.

A imprensa boliviana qualificou de “oportunista” a viagem de Evo Morales ao Brasil para participar da missa de encerramento da JMJ. O que ele queria, segundo a imprensa, eram fotos com o Papa Francisco, que ele considera um partidário da teologia da libertação. “São atitudes lamentáveis”, considera Dom Bialasic. “É uma invenção do governo. Dá pena porque muita gente vai se deixar levar por esse engano”, afirmou.

A “Igreja Católica Apostólica Renovada do Estado Plurinacional” está completamente alinhada com o regime político, que tenta impor um novo culto oficial no país.

Aleteia.org

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A síndrome da cosmovisão homofóbica http://portalconservador.com/a-sindrome-da-cosmovisao-homofobica/ http://portalconservador.com/a-sindrome-da-cosmovisao-homofobica/#comments Tue, 09 Jul 2013 16:06:39 +0000 Commodoro http://neoconservatism.us/?p=2436 read more →]]> Se há um assunto tão amiúde e impertinente quanto o tema do aborto é a repercussão da polêmica homofobia. O Brasil, sendo um país apolítico, reafirma, assim como os outros países do ocidente que estão sofrendo, essa certeza mentirosa. Da classe mais baixa, até a mais alta da sociedade, ninguém põe em dúvida que os homossexuais não possuem direitos. E deste modo têm-se, então, a obrigação de lutarem a favor da causa e, quem se opor, ou até mesmo, por assim dizer, discordar do manifesto gay, é simplesmente taxado de homofóbico sem que haja uma razão cabal para tal acusação; e a semântica da palavra torna-se, tão-somente, distorcida para uma manobra política que, por consequência, acabou virando doença na sociedade.

De boca em boca, quando o assunto é direito das minorias, fala-se tanto no direito dos homossexuais que se esquecem de que também há os direitos para a maioria, e, portanto, se deve manter o equilíbrio em um país democrático, porém, não denegrindo o direito de ninguém a expressar-se o livre pensamento. Mas parece-me que essa tônica do projeto PLC122, ganhou um espaço quase que imensurável, mas salvo aos poucos que ainda se atrevem a manifestar as suas opiniões contrárias à intervenção do direito de seus livres pensamentos e etc. que o tema virou patológico. Afetando assim, a maioria que está sendo controlada pelos veículos de comunicação.

Se o gay é criticado é porque quem o criticou é homofóbico. Se uma lésbica diz que é homem, quem discordar é homofóbico. Se alguém negar, por exemplo, a um mendigo gay algum trocado é porque é homofóbico. Se qualquer heterossexual achar normal se relacionar com pessoas do sexo oposto, é claro, e, ser avesso à homossexualidade é homofóbico. Se um heterossexual ainda mantêm seus princípios tradicionais que ainda é base da civilização ocidental, como o casamento, é porque é homofóbico. Mas detalhe: a acusação não parte apenas por gays ou lésbicas, mas até mesmo pelos heterossexuais.

A esse fenômeno da acusação de homofobia e após isso ter se alastrado, transformando-se em uma epidemia ardilosa que, quando pegamos a semântica da palavra não quer dizer nada disso, em discordar da prática. Vira então, uma espécie de “pânico”, onde seus primeiros sintomas demonstram falta de conhecimento, ignorância, vitimização gerada por mentiras e deficiência de ego, da qual por último resulta no que chamo de: síndrome da cosmovisão homofóbica. Já para os heterossexuais os sintomas são quase os mesmos aos quais é a falta de conhecimento, ignorância, compadecimento, deficiência de raciocínio em que gerará a burrice, e por último leva a síndrome da cosmovisão homofóbica.

A síndrome da cosmovisão homofóbica, como já se pode saber, nada mais é do que a falsa acusação — regida por um forte sensacionalismo — doentia de homofobia. Os infectados por essa doença acreditam que todos os opositores a homossexualidade são exterminadores de homossexuais em potencial. Contudo a imputação deste crime, aos desinformados, contribui com o objetivo de tornar uma sociedade inteira doente dessa falácia, facilitando assim, com a arbitrariedade do movimento gayzista em prol de utilizar dessa tática ardilosa os benefícios do Estado.

Não obstante, o feitiço virou contra o feiticeiro. O cenário irrelevante e a ingenuidade dessa gente, fez com que uma simples estratégia política torna-se uma obsessão, gerando uma calamidade instantânea de compadecidos com a causa, aos quais todos, praticamente “infectados” com essa falsa informação — adquiriram a síndrome da cosmovisão homofóbica. Aonde o inicio era de deixar a sociedade doente psicologicamente, no entanto, agora, a coisa ficou fora de controle, e já quase não se pode mais fazer o uso da razão, para explicar aos doentes que eles foram enganados, pela simples razão de nós, que somos meros defensores da verdade, sermos acusados de homofóbicos.

Sávio Vilar, Portal Conservador

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