Por JOHN F. BRAÜNER
O Conservadorismo em síntese.
O Conservadorismo é um ideal político-filosófico que por si rejeita a mentalidade revolucionária. Compreende-se revolução como a extinção da ordem anterior, que foi desenvolvida através do tempo por meio da tradição cultural. Esse ideal de “conservação” da ordem cultural não deve ser compreendida como extinção do progresso: ele é inevitável e é plenamente aceita pelo conservadorismo.
O ponto-chave está que o Conservadorismo se pauta na defesa sistemática da tradição. O que não deve merecer mais crédito do que a história, e justamente os elementos responsáveis pela criação de nossa sociedade? A luta por utopias – a busca do Paraíso na Terra – por ideologias coletivistas (a citar socialismo, nazifascismo) resultaram inevitavelmente e evidentemente em fracasso, genocídio e a extinção da cultura e da próprio soberania do indivíduo!
Leia-se, ser conservador é crer que uma sociedade caminha ao ápice quando reconhece, aceita e protege sua cultura. O conservadorismo brasileiro, dividido quase que majoritariamente entre monarquismo e republicanismo, defende a moral judaico-cristã, o direito romano e a filosofia grega, justamente os alicerces da civilização ocidental.
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