pandemia – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Fri, 03 Jul 2020 11:05:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.4 65453639 Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros não têm trabalho, diz IBGE https://portalconservador.com/pela-primeira-vez-mais-da-metade-dos-brasileiros-nao-tem-trabalho-diz-ibge/ https://portalconservador.com/pela-primeira-vez-mais-da-metade-dos-brasileiros-nao-tem-trabalho-diz-ibge/#respond Fri, 03 Jul 2020 11:05:42 +0000 https://portalconservador.com/?p=5194 read more →]]> Apenas 49,5% das pessoas com idade de trabalhar estavam ocupadas no trimestre encerrado em maio. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada na manhã desta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor nível de ocupação desde o início do levantamento, em 2012. Ainda, segundo o IBGE, o número apresenta uma queda de cinco pontos percentuais em relação ao trimestre encerrado em fevereiro.

“Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, o nível da ocupação ficou abaixo de 50%”, diz Adriana Beringuy, analista da pesquisa. “Isso significa que menos da metade da população em idade de trabalhar está trabalhando. Isso nunca havia ocorrido na PNAD Contínua”, acrescenta. Ou seja: mais da metade da população com idade para trabalhar está desocupada.

O mercado de trabalho mostrou nos três meses até maio perda de vagas generalizadas, como consequência das medidas de paralisação para contenção do coronavírus, com comércios e indústrias sendo mantidos fechados e as pessoas em isolamento social.

Ainda, de acordo com o levantamento, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em maio, ante 11,6% até fevereiro. Dessa forma, o contingente de desempregados no Brasil entre março e maio atingiu 12,710 milhões, de 12,343 milhões entre dezembro e fevereiro.

Isso significa mais 368 mil pessoas à procura de trabalho em relação no trimestre até maio em relação aos três meses anteriores período anterior.

Ao mesmo tempo, o total de pessoas ocupadas teve recuo a 85,936 milhões, queda de 8,3% sobre o trimestre imediatamente anterior – ou 7,8 milhões de pessoas que saíram da população ocupada – e de 7,5% ante o mesmo intervalo de 2019.

“É uma redução inédita na pesquisa e atinge principalmente os trabalhadores informais. Da queda de 7,8 milhões de pessoas ocupadas, 5,8 milhões eram informais”, completou Beringuy.

Impacto da Covid-19

O impacto da pandemia mostrou toda sua força com perdas tanto entre os trabalhadores com carteira assinada quanto entre os informais. No trimestre até maio, os que tinham carteira assinada no setor privado eram 31,103 milhões, de 33,624 milhões entre dezembro e fevereiro, atingindo o menor nível da série.

Um total de 9,218 milhões de pessoas trabalhavam sem carteira assinada no período, contra 11,644 milhões no trimestre imediatamente anterior.

Já o número de trabalhadores domésticos recuou a 5,074 milhões de pessoas, o que corresponde a 1,170 milhão de trabalhadores a menos no mercado de trabalho.

Assim, o contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 98,646 milhões de pessoas, uma queda de 7,406 milhões, ou 7%, em relação ao trimestre encerrado em fevereiro.

“O crescimento da população fora da força indica que as pessoas estão interrompendo a busca de trabalho por conta do distanciamento social. Para as pessoas lá na frente saírem da inatividade para conseguirem uma ocupação vai depender do desempenho da economia”, completou Beringuy.

Nos três meses até maio, o rendimento médio do trabalhador chegou a 2.460 reais, maior nível desde o início da série, de 2.374 reais até fevereiro. Mas, segundo o IBGE, esse aumento se deve à redução no número de trabalhadores informais, grupo que geralmente ganha remunerações menores.

Na segunda-feira, o Ministério da Economia informou que o Brasil fechou 331.901 vagas formais de trabalho em maio, pior desempenho para o mês da série iniciada em 2010, mas numa melhora em relação à performance fortemente negativa de abril.

A pesquisa Focus mais recente do BC mostra que a expectativa do mercado é retração de 6,54% para a economia este ano, indo a um crescimento de 3,50% em 2021.

*Com Reuters

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Trump anuncia rompimento dos Estados Unidos com a OMS https://portalconservador.com/trump-anuncia-rompimento-dos-estados-unidos-com-a-oms/ https://portalconservador.com/trump-anuncia-rompimento-dos-estados-unidos-com-a-oms/#comments Sat, 30 May 2020 15:26:24 +0000 https://portalconservador.com/?p=5109 read more →]]> Presidente americano critica atuação da OMS durante pandemia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (29) que está encerrando o relacionamento dos EUA com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que a agência se tornou essencialmente uma organização fantoche da China e criticando sua atuação durante a pandemia de coronavírus.

No Jardim das Rosas da Casa Branca, Trump ratificou as ameaças repetidas de eliminar o financiamento norte-americano para a OMS, que chega a centenas de milhões de dólares por ano.

Trump disse que a OMS falhou em fazer reformas na organização exigidas por ele no início deste mês. Ele afirmou que as autoridades chinesas “ignoraram suas obrigações de comunicação” sobre o vírus à OMS e pressionaram a OMS a “enganar o mundo” quando o vírus foi descoberto pelas autoridades chinesas.

“A China tem controle total sobre a Organização Mundial da Saúde, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano, em comparação com os cerca de US$ 450 milhões por ano que os Estados Unidos estão pagando. Nós detalhamos as reformas que ela deveria fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir”, disse Trump.

“Como eles falharam em fazer as reformas solicitadas e muito necessárias, hoje encerraremos nosso relacionamento com a Organização Mundial da Saúde e redirecionaremos esses recursos para outros em todo o mundo.”

Há muito tempo que Trump questiona a Organização das Nações Unidas (ONU) e despreza a importância do multilateralismo ao se concentrar em uma agenda chamada “America First”. Desde que assumiu o cargo, Trump deixou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, a agência cultural da ONU, a Unesco, um acordo global para combater as mudanças climáticas e o acordo nuclear do Irã.

A Organização Mundial da Saúde é uma agência especializada da ONU – um organismo internacional independente que trabalha com as Nações Unidas. A OMS e um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, ainda não responderam ao um pedido de comentário sobre a decisão de Trump.

Agência Brasil.

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Globo perde 350 mil assinantes no Premiere e prejuízo pode chegar a R$ 40 milhões https://portalconservador.com/globo-perde-350-mil-assinantes-no-premiere-e-prejuizo-pode-chegar-a-r-40-milhoes/ https://portalconservador.com/globo-perde-350-mil-assinantes-no-premiere-e-prejuizo-pode-chegar-a-r-40-milhoes/#respond Thu, 28 May 2020 12:36:06 +0000 https://portalconservador.com/?p=5106 read more →]]> O Premiere, serviço de pay-per-view da Globo, que é direcionado ao conteúdo de esporte, perdeu mais de 350 mil assinantes.

A queda drástica aconteceu após a suspensão dos campeonatos do futebol nacional devido à pandemia do novo coronavírus.

Segundo informações da coluna De Primeira, do Uol, a queda na base de assinantes foi em torno de 20% desde o dia 15 de março. No total, a plataforma tinha 1,8 milhão de assinantes antes do surto da Covid-19 no país. Com isso, o cancelamento das assinaturas representa uma perda que pode variar entre R$ 28 milhões a R$ 41 milhões.

Por meio de uma nota enviada ao Uol, os executivos de Esporte do Grupo Globo afirmaram que o número já era esperado, e segue dentro da margem.

“A Globo está atenta a todos os impactos da pandemia de coronavírus no mundo do futebol. O número de assinantes do Premiere é apenas um deles. Após a volta do futebol, é esperada uma retomada importante do Premiere, considerando que o torcedor já ficou um período sem jogos durante a pandemia”, manifestou o grupo.

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PF cumpre mandados judiciais em investigação sobre fake news https://portalconservador.com/pf-cumpre-mandados-judiciais-em-investigacao-sobre-fake-news/ https://portalconservador.com/pf-cumpre-mandados-judiciais-em-investigacao-sobre-fake-news/#respond Wed, 27 May 2020 16:23:01 +0000 https://portalconservador.com/?p=5098 read more →]]> A Polícia Federal (PF) cumpre, desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (27), ordens judiciais determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Sede da Polícia Federal em Brasília

As ordens judiciais tratam de investigações sobre fake news (inquérito nº 4.781), conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Os policiais federais cumprem 29 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Brasil perde mais de 860 mil empregos formais em abril

As demissões superaram as contratações com carteira assinada em 860.503 postos de trabalho, em abril. Foram 1.459.099 desligamentos e 598.596 contratações. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados hoje (27).

Segundo o Ministério da Economia, os dados mostram que a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais.

Enquanto as demissões tiveram um incremento de 17,2%, as admissões caíram 56,5% na comparação com abril de 2019. Em valores nominais, São Paulo teve o pior desempenho, com saldo negativo (mais demissões do que contratações) de 260.902. O estado é seguido por Minas Gerais com 88.298 demissões; Rio de Janeiro, 83.626, e Rio Grande do Sul, 74.686 demissões.

De janeiro a abril de 2020 foram 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões no país, com resultado negativo de 763.232. As admissões caíram 9,6% e as demissões subiram 10,5% no período.

O salário médio real de admissão no Brasil passou de R$ 1.496,92 em abril de 2019 para R$ 1.814,62 no mês passado.

Manutenção de empregos
Desde 1º de abril, data da edição pelo governo federal da Medida Provisória 936/2020, que criou o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, foram preservados mais de 8,1 milhões de empregos no país, informou o Ministério da Economia. O programa prevê que os trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso e ainda auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho formalizado receberão o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm).

Mudanças
É a primeira divulgação do Caged após o preenchimento de informações da base de dados passar para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Com a mudança, o cumprimento de 13 obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas fica centralizado em um só sistema.

Uma inovação do Caged é o agrupamento de setores da economia. Até dezembro passado, eram oito: comércio, serviços industriais de utilidade Pública (SIUP), extrativa mineral, administração pública, agropecuária, construção civil, indústria de transformação e serviços.

Com a reformulação do Caged, os dados estarão na mesma divisão feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São eles: comércio, serviços, indústria geral, construção civil e agricultura. No intervalo de janeiro a abril de 2020, a agricultura teve saldo positivo de 10.032 empregos, resultado de 275.464 contratações e 265.432 demissões. O resultado da construção civil ficou negativo em 21.837. Comércio teve saldo negativo de 342.748, serviços resultado negativo de 280.716 e indústria também negativo, em 127.886.

Trabalho intermitente
A modalidade de trabalho intermitente teve, no período de janeiro a abril, 49.228 admissões e 35.105 demissões em 2020, o que resultou em saldo positivo 14.123. Já o regime de trabalho parcial registrou 71.044 contratações e 63.334 desligamentos, com resultado de positivo de 7.710 postos de trabalho com carteira assinada.

Somente no mês de abril, o trabalho intermitente chegou ao saldo negativo de 2.375, com 7.291 admissões e 9.666 demissões. No mesmo período, houve 4.881 contratações e 14.029 desligamentos na modalidade de trabalho parcial, com saldo negativo de 9.148.

Calendário
Após a primeira divulgação do Novo Caged, o ministério definiu um calendário para os próximos dados do emprego formal no país: as informações de maio serão divulgadas no dia 29 de junho; em julho serão divulgados os dados de junho e assim por diante.

Via Agencia Brasil de Comunicação.

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EUA doam mil respiradores ao Brasil: ‘Em breve, parceria será ainda mais fortalecida’ https://portalconservador.com/eua-doam-mil-respiradores-ao-brasil-em-breve-parceria-sera-ainda-mais-fortalecida1/ https://portalconservador.com/eua-doam-mil-respiradores-ao-brasil-em-breve-parceria-sera-ainda-mais-fortalecida1/#respond Tue, 26 May 2020 16:52:56 +0000 https://portalconservador.com/?p=5086 read more →]]> O Brasil vai receber mil respiradores dos Estados Unidos, anunciou o Conselho de Segurança Nacional neste domingo (24).

“O Brasil é um dos nossos parceiros mais fortes do mundo”, publicou o NSC no Twitter. “O presidente Donald Trump implementou restrições temporárias a estrangeiros que viajam do Brasil, para a proteção compartilhada de nosso povo contra #COVID19, semelhante às restrições atuais com outros países”, esclareceu ainda.

“A Administração está doando 1.000 ventiladores do povo americano para ajudar o Brasil com suas necessidades médicas. Os Estados Unidos reconhecem os fortes esforços do governo brasileiro e em breve fortalecerão ainda mais a parceria na defesa e no comércio.

O ministro das relações Exteriores, Ernesto Araújo, comemorou a notícia: “Parceria produtiva entre duas grandes democracias”.

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Após redução no número de atendimentos, Unimed de Criciúma desativa hospital de campanha https://portalconservador.com/apos-reducao-no-numero-de-atendimentos-unimed-de-criciuma-desativa-hospital-de-campanha/ https://portalconservador.com/apos-reducao-no-numero-de-atendimentos-unimed-de-criciuma-desativa-hospital-de-campanha/#respond Thu, 21 May 2020 21:05:09 +0000 https://portalconservador.com/?p=5063 read more →]]> Depois de 60 dias de funcionamento a Unimed de Criciúma, em Santa Catarina, desativou seu hospital de campanha, utilizado para atendimentos da Covid-19. De acordo com o médico Leando Avany Nunes, presidente da Unimed Criciúma, a medida foi tomada por conta da redução do número de pacientes atendidos no local.

“Os pacientes ainda existem. Como diminuiu o volume de atendimentos, não precisamos mais daquele espaço todo. Tivemos esse período de 60 dias com o hospital de campanha aberto. Foram 2,8 mil atendimentos, 84 internações e 1.870 pacientes foram testados para Covid-19. Agora, como nos últimos dias houve essa diminuição, a gente mudou o sistema de atendimento”, explicou Nunes.

Para manter os atendimentos relacionados à Covid-19, um novo pronto-socorro foi montado. “A Unimed mantém dois pronto-atendimentos, um para doenças respiratórias, para isolar os pacientes, e outro para outras doenças. O objetivo é otimizar custos. Foi fechado o pronto-socorro de campanha, mas mantemos um atendimento separado”, reforçou o médico. O novo espaço conta com a mesma equipe técnica do hospital de campanha, sala de emergência, cinco salas de recuperação e observação e dois consultórios médicos.

Segundo Nunes, a redução no número de pessoas que procuram o hospital com suspeita de estar com o novo coronavírus reduziu significativamente. “Enquanto no início da pandemia a gente realizava de 30 a 40 atendimentos por dia, hoje este número é de quatro a cinco pacientes”, contabilizou. Na avaliação do presidente, as medidas de segurança adotas em Criciúma contribuíram para a redução. “Fizemos um isolamento precoce, o distanciamento e o uso de máscara está sendo efetivo e o público vulnerável está se cuidando, como os pacientes mais idosos”, apontou.

Atualmente cinco pacientes com casos confirmados de novo coronavírus estão em tratamento na Unimed de Criciúma. São três em leitos de enfermaria e dois em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Bandeja de ovos é vendido a R$ 36,00 na rede do Bompreço em Maceió-AL https://portalconservador.com/bandeja-de-ovos-e-vendido-a-r-3600-na-rede-do-bompreco-em-maceio-al/ https://portalconservador.com/bandeja-de-ovos-e-vendido-a-r-3600-na-rede-do-bompreco-em-maceio-al/#respond Thu, 21 May 2020 15:26:14 +0000 https://portalconservador.com/?p=5060 read more →]]> A denúncia é de uma consumidora do distrito de Farol, em Maceió, estado de Alagoas, na rede de supermercados Bompreço.

Saiba o que fazer com os preços abusivos durante a pandemia da Covid-19

Em tempos de pandemia tudo que o Consumidor não precisa é ter os seus direitos desrespeitados, não é mesmo?

Mas, infelizmente, o que se tem observado é o aumento excessivo dos preços e os abusos nas prateleiras dos comércios.

Porém, é importante recordar que os direitos dos Consumidores estão resguardados pela Constituição Federal, em seu artigo 170, V.

Além disto, o Código de Defesa do Consumidor também aborda o tema do aumento excessivo dos preços dos produtos. Segundo o artigo 39, X do Código de Defesa do Consumidor, é considerada prática abusiva a majoração excessiva dos preços dos produtos, sem justa causa, com intenção de obter vantagem sobre o Consumidor. Veja:

“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (…)
X – elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.”

A abusividade da conduta reside, justamente, em aproveitar-se da situação de anormalidade (desabastecimento em razão de pandemia declarada, por exemplo) e sujeitar os Consumidores ao pagamento de preços excessivos, tendo em vista a extrema necessidade em adquirir o produto. O que infelizmente tem se observado em relação à produtos como máscara, álcool em gel e outros.

Neste momento crítico vivenciado pelo mundo, precisamos fazer valer os princípios da ética e da legalidade. E exigir o cumprimento dos direitos do Consumidor, torna-se ainda mais importante e necessário neste momento calamitoso que o mundo vivencia.

Por isso, se você observar a prática de preços abusivos, excessivamente elevados, causando grande prejuízo ao Consumidor, denuncie imediatamente ao PROCON da sua cidade!

Confira o vídeo:

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Casos de covid-19 no mundo ultrapassam 5 milhões https://portalconservador.com/casos-de-covid-19-no-mundo-ultrapassam-5-milhoes/ https://portalconservador.com/casos-de-covid-19-no-mundo-ultrapassam-5-milhoes/#respond Thu, 21 May 2020 13:26:50 +0000 https://portalconservador.com/?p=5055 read more →]]> América Latina ultrapassou EUA e Europa na última semana

Os casos de coronavírus no mundo superaram a marca de 5 milhões nessa quarta-feira (20), com a América Latina ultrapassando os Estados Unidos e a Europa na última semana, ao registrar a maior parcela de novos casos diários globalmente.

Isso representa nova fase na disseminação do vírus, que atingiu o auge primeiramente na China em fevereiro, antes de surtos em grande escala na Europa e nos Estados Unidos.

A América Latina representou cerca de um terço dos 91 mil casos relatados no início desta semana. A Europa e os Estados Unidos foram responsáveis por pouco mais de 20% cada.

Grande parte dos novos casos ocorreu no Brasil, que recentemente superou a Alemanha, França e o Reino Unido, tornando-se o terceiro país com maior número de casos no mundo, atrás dos Estados Unidos e da Rússia.

Os casos no Brasil estão aumentando a um ritmo diário que o coloca em segundo lugar em termos de velocidade da pandemia, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Os primeiros 41 casos de coronavírus no mundo foram confirmados em Wuhan, na China, em 10 de janeiro, que demorou até 1º de abril para atingir o primeiro milhão de casos. Desde então, cerca de 1 milhão de novos casos são relatados a cada duas semanas, de acordo com contagem da Reuters.

Com mais de 5 milhões de casos, o vírus infectou mais pessoas em menos de seis meses do que o total anual de casos graves de gripe, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em torno de 3 milhões a 5 milhões em todo o mundo.

A pandemia já matou mais de 326 mil pessoas, embora o número real possa ser maior, já que os testes ainda são limitados e muitos países não incluem mortes fora dos hospitais nas contas oficiais. Mais da metade do total de mortes foram registradas na Europa.

Apesar do aumento contínuo de casos, muitos países estão abrindo escolas e locais de trabalho após semanas de isolamento para conter a disseminação. Os mercados financeiros também foram levemente impulsionados por resultados iniciais promissores do primeiro teste de vacina em seres humanos nos EUA.

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Coronavírus não se espalha com facilidade nas superfícies https://portalconservador.com/coronavirus-nao-se-espalha-com-facilidade-nas-superficies-1/ https://portalconservador.com/coronavirus-nao-se-espalha-com-facilidade-nas-superficies-1/#respond Wed, 20 May 2020 18:01:17 +0000 https://portalconservador.com/?p=5049 read more →]]> Orientação foi atualizada por autoridade de saúde dos Estados Unidos

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) atualizou recentemente a lista de formas de contágio da Covid-19 e promoveu uma grande mudança em uma das principais convicções relacionadas à doença: a de que o vírus era facilmente transmitido através do contato das pessoas com superfícies.

Close up of a human hand cleaning up a laptop.

Entre as orientações que constam no site do órgão, o contato de pessoa a pessoa continua listado como o principal meio de contaminação. Entretanto, o contato entre partes do corpo com superfícies e objetos passou a constar na seção que trata das formas como “o vírus não se espalha facilmente”, junto com a transmissão entre pessoas e animais.

– Esta não é a principal forma de propagação do vírus, mas ainda estamos aprendendo mais sobre esse vírus – diz o CDC.

Médicos consultados pelo site americano Yahoo Life lembram, porém, que o anúncio não significa que as superfícies não possam transmitir a doença, mas que elas têm um papel menor na transmissão.

– Superfícies contaminadas desempenham algum papel, mas é provavelmente muito menor. Este é um vírus respiratório, e os vírus respiratórios se espalham amplamente pela respiração de gotículas respiratórias infectadas – diz Amesh A. Adalja, pesquisador sênior do Johns Hopkins Center.

O médico William Schaffner, da Universidade de Vanderbilt, também destacou que as pessoas não devem se descuidar da higiene das mãos para a evitar a contaminação da doença.

– Se eu tivesse que escolher as coisas para enfatizar para reduzir a disseminação do Covid-19, ainda seria o distanciamento social, o uso de máscaras e a prática de uma boa higiene das mãos – completou.

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Pandemia de 1918 durou 2 anos; confira quais foram os erros https://portalconservador.com/pandemia-de-1918-durou-2-anos-confira-quais-foram-os-erros/ https://portalconservador.com/pandemia-de-1918-durou-2-anos-confira-quais-foram-os-erros/#respond Sat, 16 May 2020 19:24:55 +0000 https://portalconservador.com/?p=5034 read more →]]> Parecia um filme de terror, descrevia Nelson Rodrigues em suas crônicas. “Cadáveres jazem na porta das casas, atraindo urubus. O ar é fétido. Os raros transeuntes andam a passos ligeiros, como se fugissem da misteriosa doença. Carroças surgem de tempos em tempos para, sem cuidado ou deferência, recolher os corpos, que seguem em pilhas para o cemitério”.

O filme de terror ocorreu em 1918, quando a gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, surgiu como uma vasta e mortal pandemia do vírus influenza. De janeiro de 1918 a dezembro de 1920, infectou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. Estima-se que o número de mortos esteja entre 17 milhões e 50 milhões, e possivelmente até 100 milhões, tornando-a uma das epidemias mais mortais da história da humanidade.

350 mil pessoas infectadas no Brasil

A doença chegou ao Brasil por volta de setembro de 1918 e espalhou-se por grandes centros, sobretudo por Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. A cidade de São Paulo, por exemplo, pode ter contado com até 350 mil pessoas infectadas.

Naquela época, as autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas da Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada da doença ao Brasil, o que não aconteceu. A doença chegou ao país a bordo do navio inglês “SS Demerara” (uma espécie de Correios britânicos), no dia 17 de setembro de 1918. Esse navio chegou com a tripulação contaminada e passou livremente pelos portos de Recife, Salvador e Rio de Janeiro, repleto de doentes.

Quais foram os erros que fizeram a pandemia de gripe de 1918 durar dois anos?

Notícias falsas: Na época, não faltavam notícias dizendo que a doença havia sido uma criação dos alemães. Muita gente acreditava que a moléstia era engarrafada na Alemanha e depois distribuída por seus submarinos, que se encarregavam de espalhar as ditas garrafas perto das costas dos países inimigos. Apanhadas nas praias por gente inocente, espalhava-se assim aquela terrível enfermidade. Espalharam a notícia de que um dos remédios utilizados na tentativa de evitar a doença ou curar os doentes foi o quinino (medicamento utilizado originalmente para o combate da malária). Houve uma corrida às farmácias em busca desta substância, seu preço aumentou assustadoramente e o produto acabou se esgotando.

Não houve investimento em pesquisas para encontrar uma vacina: A comunidade médica daquele período não conseguiu explicar como uma moléstia branda e tão familiar pudesse estar matando tanto. Desconhecia-se seu agente causador e a forma de contágio (as certezas a respeito de como a gripe é transmitida só vieram à tona na década de 1930). Assim, os médicos puderam fazer pouco para salvar a vida dos doentes. Tudo era feito na base da experimentação.

Negação da gravidade da doença: a gripe de 1918 foi considerada uma doença comum e corriqueira, que atacava especialmente idosos (chamada na época popularmente de “limpa-velhos”), a pandemia de 1918 acabou alterando a idade da população afetada. Morreram principalmente homens adultos, entre 20 e 40 anos (pessoas em idade de participarem do mundo do trabalho), o que causou surpresa entre a classe médica. As vítimas provavelmente precisavam sair de casa para trabalhar, e acabavam assim sendo infectadas.

Ataque e censura á imprensa: Na época em que a doença se espalhou, o mundo passava pela Primeira Guerra Mundial, e as grandes potências ocidentais estavam envolvidas no conflito havia anos. Por essa razão, os países que estavam em conflito, impuseram forte censura á imprensa. Porque se a imprensa divulgasse as notícias da pandemia, as tropas poderiam abandonar a guerra. Como a Espanha não estava envolvida com a guerra, não censurou a imprensa e, assim, as notícias sobre o avanço da doença na Espanha, se espalharam. Por isso ficou parecendo que a doença inciou e propagou na Espanha.

Perda de tempo procurando culpados em detrimento de união para salvar vidas: A doença recebeu inúmeros nomes diferentes. Os países afetados atribuíam uns aos outros a culpabilidade pela doença. Na Rússia, a doença recebeu o nome de Febre Siberiana; na Sibéria, Febre Chinesa; na França, Catarro Espanhol ou Peste da Senhora Espanhola; na Espanha, foi batizada com o nome de Febre Russa… e assim, sucessivamente.

Qualquer semelhança da gripe de 1918 com a Covid-19 não é mera coincidência:

Nos dias atuais, novamente se culpam os meios de comunicação por espalharem a sensação de pânico entre a população, ao anunciarem o grande número de vítimas em outros países. Novamente a imprensa é acusada de ser causadora de uma histeria desnecessária. Além disso, aqui no Brasil inúmeras pessoas passaram a negar a existência da pandemia. Muitos afirmaram que era uma mentira da imprensa, que nada daquilo era verdade.

As duas pandemias possuem inúmeras semelhanças, mas vale ressaltar também suas diferenças. Ao contrário da Gripe Espanhola, o atual surto tem sua origem já estabelecida, suas formas de propagação bem conhecidos e maneiras de evitar a contaminação. A situação está gerando uma corrida contra o tempo na busca por um remédio para curar os doentes e por uma vacina para tentar evitar novos casos. Não há comparação entre o conhecimento científico de um século atrás e o atual. Vale destacar aqui o importante papel que a Fundação Oswaldo Cruz vem desempenhando neste contexto.

Ignorância não é mesmo que inocência

É quase inacreditável que um século depois da gripe espanhola, mesmo num mundo globalizado, a ignorância possa prejudicar tantas vidas. Ainda bem, que ignorância não significa inocência. A história pode perdoar os erros cometidos pela falta de conhecimento, mas jamais perdoará a maldade deliberada, o egoísmo, a arrogância, o negacionismo dos fatos, e a supervalorização do capital em detrimento dos atingidos. Não os atingidos que têm o privilégio de poder ficar em casa e não ficam porque são assintomáticos, mas os atingidos que não encontram leitos nos hospitais; que se arrastam em filas quilométricas para receber as migalhas que caem da mesa de um mundo que movimenta:

Estados Unidos (US$ 105,99 trilhões)
China (US$ 63,83 trilhões)
Japão (US$ 24,99 trilhões)
Alemanha (US$ 14,66 trilhões)
Reino Unido (US$ 14,34 trilhões)
França (US$ 13,73 trilhões)
Índia (US$ 12,61 trilhões)
Itália (US$ 11,36 trilhões)
Canadá (US$ 8,57 trilhões)
Espanha (US$ 7,77 trilhões)

O Brasil, com US$ 3,54 trilhões, lidera com folga na América Latina. A riqueza do país é maior do que a do México, por exemplo, de US$ 2,7.


As informações históricas contidas neste texto foram fornecidos pela mestre em História (PUCRS) Gabrielle Werenicz Alves. Os dados foram extraídos de: Os países que lideram o ranking global de riqueza do Credit Suisse.

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