direita – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Fri, 16 Nov 2018 17:15:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.2 65453639 A ignorância da “resistência” https://portalconservador.com/a-ignorancia-da-resistencia-17/ https://portalconservador.com/a-ignorancia-da-resistencia-17/#respond Thu, 15 Nov 2018 14:58:44 +0000 http://portalconservador.com/?p=4219 read more →]]> Toda a notícia divulgada pela mídia traz em seu material algum tipo de informação capaz de causar os mais variados sentimentos de quem a lê. É só prestarmos atenção, por exemplo, na estratégia dos esquerdistas ao querer desarticular o movimento de direita no Brasil. Eles, desde meados de 2012, tentaram atribuir uma falsa imagem ao candidato hoje eleito à presidência da república, Jair Messias Bolsonaro, que na época era o principal porta-voz no Congresso Nacional em defesa da moral e bons costumes, o qual teve por resposta os adjetivos pejorativos de ditador, homofóbico, racista, machista, fascista etc., pois queriam formar com isso (e conseguiram) uma consciência aterrorizante na cabeça de gente que é “Maria vai com as outras”, a ideia de que quem o apoia é também opressor das minorias e de modo algum se pode aceitar um governante com o perfil dele; porque do contrário estaríamos diante de um governo que impossibilitaria o exercício democrático.

Basicamente a mídia inteira, ressalvada as raríssimas exceções, se comprometeu a este papel: através da desinformação puderam criar uma lenda política de que se o Bolsonaro atingisse o poder muitas pessoas seriam mortas, dentre elas gays, lésbicas, feministas e negros, sem dizer que o mesmo acabaria com os direitos trabalhistas e a própria mídia seria amordaçada. Ou seja, seria a instauração de uma ditadura de direita. E, para endossar essa fantasiosa ideia, o fato do capitão ter apoiado abertamente o regime militar de 64, não demorou, para tanto, que os jornalistas fizessem o seu joguinho sujo de demonizá-lo, já que as escolas e universidades se propuseram a distorcer toda a história dessa época justamente para não ter de enfrentar outra resistência militar, a qual foi convocada pela população e resultou em uma medida extremamente necessária na defesa do país contra a ameaça comunista.

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Porém, isso não é de se espantar, tendo em vista que essa gente ardilosa sempre teve na sua política a monopolização dos meios de comunicação desde a união soviética, por entenderem que a tomada do poder é muito mais fácil quando a mentira é noticiada como verdade. É aquela célebre frase do Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, que diz: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.

Nesse sentido, o repetir se refere ao compartilhamento em massa da mentira, de modo que, da feita que atingiu a consciência de um único sujeito, e este imediatamente repassou com o sentimento de medo e espanto que a mesma intencionalmente lhe causou, a outra pessoa é contagiada por isso como se fosse uma espécie de persuasão hipnótica, a qual pega pela ignorância, devido desconhecerem ou não acreditarem nas evidências apresentadas que o outro lado diz, graças a influência acadêmica e midiática da ideologia marxista no país.

Evidentemente que levaram bem a sério essa estratégia, chegando a inverter até mesmo a imagem do Haddad, que apoia os governos que mais cercearam as liberdades e mataram seus opositores, à imagem de um homem amigo do povo, defensor dos direitos e a favor de um regime altamente democrático; e, em contrapartida, transformaram a imagem do Bolsonaro, que defende os direitos e garantias individuais e é a favor do livre comércio, à imagem de um homem nazista, cheio de ódio e que irá fuzilar todos contrários ao seu governo.

O sujeito, portanto, é desinformado por pensar ser a mentira a verdade e a verdade a mentira. E ele mesmo quando tem diploma acadêmico ou está cursando o nível superior, julga com ares de superioridade intelectual os apoiadores do Bolsonaro, chamando-os de alienados, desinformados, ignorantes, desconhecedores da história e por aí vai, exatamente porque essa foi a “verdade” que lhes empurraram goela abaixo.

E, agora, depois de vencidos democraticamente, estão protestando nas redes sociais, por meio de um movimento que eles chamam de resistência. Mas, essa resistência no Brasil é protestar contra um governo que sequer começou, e já lhes garante, por exemplo, a livre iniciativa de pagarem mico e de consequentemente serem feitos de idiotas. Desse modo, ficam de tolice atrás da tela de um computador atribuindo ao novo e ainda não vigente governo “malvado” truculências imaginárias, produzidas por uma síndrome de perseguição cuja causa é a própria desinformação.

Escrito por Sávio Vilar. Publicado no blog The Writer Conservative.

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François Fillon, o católico conservador que pode se tornar presidente da França https://portalconservador.com/francois-fillon-o-catolico-conservador-que-pode-se-tornar-presidente-da-franca/ https://portalconservador.com/francois-fillon-o-catolico-conservador-que-pode-se-tornar-presidente-da-franca/#respond Tue, 29 Nov 2016 21:46:22 +0000 http://portalconservador.com/?p=3093 read more →]]> 29.11.2016 – O ex-primeiro-ministro é pai de cinco filhos, opõe-se ao casamento gay e escreveu um livro contra o totalitarismo islâmico.

O ex-primeiro-ministro da França François Fillon venceu as primárias da direita francesa para as eleições presidenciais no país, marcadas para o dia 23 de abril de 2017. Fillon, do partido Les Républicains, tem prometido reformas drásticas em favor do livre-mercado, mais limites à imigração e apoio aos valores familiares tradicionais.

“Presidente! Presidente!”, gritaram os apoiadores de Fillon quando foi anunciada a sua vitória sobre Alain Juppé, de 71 anos, que também foi primeiro-ministro francês, de 1995 a 1997. Fillon, por sua vez, ocupou o cargo de 2007 a 2012, durante a presidência de Nicolas Sarkozy, que também concorreu nas primárias. É a primeira vez que a direita do país realiza primárias abertas.

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Pesquisas de intenção de voto sugerem que Fillon, de 62 anos, tem grandes chances de vencer as eleições em 2017. O país vive uma ampla frustração com o atual governo de François Hollande, do Partido Socialista. A popularidade do candidato dos Républicains é um reflexo da volta do sentimento nacionalista em toda a Europa, que lhe deu vantagem sobre as posições mais centristas de Juppé.

Juppé, que parabenizou seu oponente pela vitória, expressou posições similares às de Fillon a respeito de questões econômicas, mas demonstrou uma atitude mais tolerante no que se refere à diversidade social, étnica e religiosa da França. Ele chegou a dizer que se sente “mais próximo do papa” do que organizações direitistas como La manif pour tous, que promove a “família tradicional”.

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François Fillon e o papa Bento XVI, em 2009 (foto: L’Osservatore Romano)

Agora, o desafio de Fillon atende pelo nome de Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita à presidência do país. As propostas da campanha de Le Pen, da Frente Nacional, têm por alvo a minoria muçulmana, os imigrantes e a União Europeia.

O presidente Hollande deve anunciar nas próximas semanas se concorrerá ou não à reeleição. Contudo, a esquerda francesa foi profundamente abalada pela sua impopularidade e aposta as suas fichas em Emmanuel Macron, ex-ministro da economia, que tem adotado posturas mais centristas.

Perfil e propostas

Fillon é católico praticante e é casado há 36 anos com Pénélope Kathryn Clarke, nascida no País de Gales. Eles têm cinco filhos, que têm entre 34 e 15 anos. Em suas funções, ele votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e contra fertilização in vitro para mães solteiras e casais de lésbicas.

Ele também apoiou a proibição do burkíni, um traje de banho usado por muçulmanas que cobre todo o corpo, exceto o rosto. Agora como candidato, ele promete limitar os direitos à adoção por parte de casais do mesmo sexo.

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Livro recentemente publicado de Fillon; trata-se de uma crítica ao fundamentalismo islâmico.

Fillon promete ainda fazer um referendo sobre um sistema de cotas para imigrantes. Ele pretende reduzir a imigração legal “ao mínimo” e fortalecer o controle nas fronteiras do país.

Além disso, Fillon quer proibir os jihadistas franceses de voltar ao país. Ele é autor de um livro recentemente publicado, chamado “Conquistando o totalitarismo islâmico”. A França sofreu nos últimos anos uma série de ataques promovidos pelo Estado Islâmico.

Contra os terroristas, o candidato quer estreitar as relações com a Rússia, que, segundo ele, não é nenhuma ameaça ao Ocidente. O país liderado por Vladimir Putin sofreu sanções da parte da França por suas ações agressivas na Ucrânia. Fillon promete eliminar essas sanções.

Ele tem matizado o seu discurso com afirmações como a do último domingo, quando disse: “Ninguém deve se sentir excluído de uma sociedade que eu gostaria de ver mais justa e solidária”.

Como resposta ao desemprego no país, que atinge 10% da população em idade de trabalho, ele quer aumentar a jornada de trabalho para mais de 35 horas semanais, postergar a idade para aposentadoria dos 62 para os 65 anos e flexibilizar as leis trabalhistas do país.

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Fillon, sua esposa e filhos, na propriedade rural da família, em Solesmes. A foto é de maio de 2002 e foi publicada na revista francesa Match Paris.

Publicado originalmente em Sempre Família.

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