Estado islâmico – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Tue, 18 Dec 2018 10:58:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.2 65453639 Trump assina projeto de lei de socorro aos cristãos iraquianos https://portalconservador.com/trump-assina-projeto-de-lei-de-socorro-aos-cristaos-iraquianos/ https://portalconservador.com/trump-assina-projeto-de-lei-de-socorro-aos-cristaos-iraquianos/#respond Tue, 11 Dec 2018 10:49:12 +0000 https://portalconservador.com/?p=4331 read more →]]> O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (11) um projeto de lei de autoria da Câmara dos Representantes do Congresso que permitirá o apoio às comunidades cristãs e yazidis que sofrem tentativas de genocídio por parte de jihadistas no Iraque e na Síria. O projeto denominado “H.R. 390” estipula que além do apoio assistencial, prevê que os Estados Unidos possam ajudar no plano judicial as autoridades de ambos os países a fim de que tenham capacidade para investigar e levar à Justiça os responsáveis por atos de violência contra as minorias religiosas.

A aprovação desta lei foi recebida de forma positiva por instituições como Cavaleiros de Colombo, Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), Yezidi Human Rights Organization, Christian Solidarity Worldwide, dentre outras. Segundo a Fundação ACN, esta é uma lei decisiva “perante a necessidade de os Estados Unidos incluírem aquelas duas comunidades religiosas na assistência que deve ser prestada à região”.

Entre as ajudas que poderão ser prestadas estão, por exemplo, o fornecimento de assistência humanitária, de recuperação de casas e de infraestruturas e a identificação de todas as necessidades mais prementes destas comunidades religiosas minoritárias.

“A aprovação desta lei é reveladora também de um claro compromisso por parte dos Estados Unidos na proteção e preservação das minorias religiosas no Oriente Médio, em que se destacam os cristãos e também os yasidis”, assinala a Fundação ACN. O congressista Chris Smith, que defendeu esta lei é uma peça fundamental para se evitar o desaparecimento da presença cristã nesta região do Oriente Médio.

Smith alertou sobre uma alarmante redução do número de cristãos no Iraque nos últimos anos. Recordou que, atualmente, a população cristã no país é inferior a 250 mil pessoas, o que contrasta com os cerca de 1,4 milhões em 2002, ou os cerca de 500 mil em 2013, antes de se ter iniciado o ataque dos jihadistas do Estado Islâmico.

Assista o vídeo:

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Londres: 423 Novas Mesquitas, mais de 500 igrejas cristãs fechadas https://portalconservador.com/londres-423-novas-mesquitas-mais-de-500-igrejas-cristas-fechadas-uk/ https://portalconservador.com/londres-423-novas-mesquitas-mais-de-500-igrejas-cristas-fechadas-uk/#respond Thu, 18 May 2017 02:53:40 +0000 http://portalconservador.com/?p=3423 read more →]]> Os multiculturalistas britânicos estão alimentando o fundamentalismo islâmico. Os muçulmanos não precisam se tornar maioria no Reino Unido, eles precisam apenas islamizar gradualmente as principais cidades. A mudança já está acontecendo.

Personalidades britânicas continuam abrindo a porta para a introdução da Sharia. Um dos principais juízes da Grã-Bretanha, Sir James Munby, ressaltou que o cristianismo não influencia mais os tribunais e que os tribunais devem ser multiculturais – ou seja: mais islâmicos. Rowan Williams, ex-arcebispo de Canterbury e o Chefe de Justiça Lord Phillips também sugeriram que a lei britânica deveria “incorporar” elementos da Lei Islâmica (Sharia).

As universidades britânicas também estão promovendo a lei islâmica. Novas diretrizes acadêmicas estabelecem que ‘grupos religiosos ortodoxos’ podem separar homens e mulheres durante os eventos. Na Queen Mary University of London, as mulheres tiveram que usar uma entrada separada e foram obrigadas a sentar em uma sala sem poderem fazer perguntas ou levantar as mãos, igualzinho ao que acontece em Riad e em Teerã. A Sociedade Islâmica na London School of Economics realizou uma festa de gala na qual as mulheres e os homens ficaram separados por um painel de sete metros.

Milhares de muçulmanos participam de um culto ao ar livre em Birmingham, Inglaterra, 6 de Julho de 2016 (foto).

“Londres é mais islâmica do que muitos países muçulmanos juntos”, de acordo com Maulana Syed Raza Rizvi, um dos pregadores islâmicos que lideram o “Londonistão”, nome dado pela jornalista Melanie Phillips à capital inglesa. Não, Rizvi não é um extremista de direita. Wole Soyinka, Prêmio Nobel de Literatura, foi menos cortês, ele chamou o Reino Unido de “fossa dos islamistas”.

“Os terroristas não suportam o multiculturalismo de Londres”, ressaltou o prefeito da cidade Sadiq Khan após o recente ataque terrorista que deixou mortos e feridos em Westminster. A verdade é o inverso: os multiculturalistas britânicos estão alimentando o fundamentalismo islâmico. Acima de tudo, Londonistão, com suas 423 novas mesquitas, está sendo construído sobre as tristes ruínas do cristianismo inglês.

A Hyatt United Church foi comprada pela comunidade egípcia para ser transformada em mesquita. A St Peter’s Church foi transformada na mesquita Madina. A Brick Lane Mosque foi construída em cima de uma antiga igreja metodista. Não são somente os imóveis são convertidos, as pessoas também o são. O número de convertidos ao Islã dobrou; muitas vezes esses convertidos abraçam o Islã radical, como aconteceu com Khalid Masood, o terrorista que atacou Westminster.

O jornal Daily Mail publicou fotos de uma igreja e de uma mesquita separadas poucos metros uma da outra no coração de Londres. A Igreja de San Giorgio, projetada para acomodar 1.230 fiéis, contava com apenas 12 pessoas para celebrar a missa. Na Igreja de Santa Maria, havia 20.

A mesquita ao lado, a Brune Street Estate enfrenta um problema diferente: a superlotação. O pequeno salão pode acomodar somente 100 pessoas. Na sexta-feira os fiéis precisam ficar na rua para poderem rezar. Pelo andar da carruagem, o cristianismo na Inglaterra está se tornando uma relíquia, enquanto o Islã será a religião do futuro.

Em Birmingham, a segunda maior cidade britânica, onde residem muitos jihadistas que orquestram os atentados, uma minarete islâmica domina o céu. Há petições para permitir que mesquitas britânicas convoquem, por meio de alto-falantes, os fiéis para a oração islâmica três vezes ao dia.

Em 2020, segundo estimativas, o número de muçulmanos que participarão de cultos chegará no mínimo a 683.000, enquanto o número de cristãos que participarão da missa semanal despencará para 679.000. “O novo cenário cultural das cidades inglesas já chegou. O cenário cristão, homogeneizado da religião do Estado está batendo em retirada”, ressaltou Ceri Peach da Universidade de Oxford. Ao passo que quase a metade dos muçulmanos britânicos tem menos de 25 anos, um quarto dos cristãos estão acima dos 65. “Daqui a 20 anos haverá mais muçulmanos devotos do que cristãos praticantes”, salientou Keith Porteous Wood, Diretor da National Secular Society.

Desde 2001, 500 igrejas de Londres das mais diferentes doutrinas foram transformadas em casas particulares. Nesse mesmo período mesquitas britânicas foram proliferando. Entre 2012 e 2014 a proporção de britânicos que se consideravam anglicanos caiu de 21% para 17%, uma retração de 1,7 milhões de pessoas, enquanto que, de acordo com uma sondagem conduzida pelo respeitado NatCen Social Research Institute, o número de muçulmanos saltou quase um milhão. Paroquianos estão decrescendo a uma taxa que em uma geração o número de fiéis praticantes será três vezes menor do que a dos muçulmanos que vão regularmente à mesquita às sextas-feiras.

Demograficamente falando a Grã-Bretanha está adquirindo cada vez mais um semblante islâmico em lugares como Birmingham, Bradford, Derby, Dewsbury, Leeds, Leicester, Liverpool, Luton, Manchester, Sheffield, Waltham Forest e Tower Hamlets. Em 2015 um estudo mostrou que o nome mais comum na Inglaterra era Mohammed, incluindo as variações ortográficas como Muhammad e Mohammad.

As cidades mais importantes contam com gigantescas populações muçulmanas: Manchester (15,8%), Birmingham (21,8%) e Bradford (24,7%). Em Birmingham a polícia acaba de desmantelar uma célula terrorista, há também uma probabilidade maior de um bebê nascer no seio de uma família muçulmana do que no seio de uma família cristã. Em Bradford e Leicester metade das crianças são muçulmanas. Os muçulmanos não precisam se tornar maioria no Reino Unido, eles precisam apenas islamizar gradualmente as principais cidades. A mudança já está acontecendo. “Londonistão” não é um pesadelo de maioria muçulmana, é um híbrido cultural, demográfico e religioso no qual o cristianismo declina e o Islã avança.

Conforme Innes Bowen assinala no The Spectator, apenas duas das 1.700 mesquitas na Grã-Bretanha de hoje seguem a interpretação modernista do Islã, comparada aos 56% nos Estados Unidos. Os wahhabitas controlam 6% das mesquitas no Reino Unido, enquanto o controle fundamentalista Deobandi chega a 45%. Segundo uma pesquisa do Knowledge Center um terço dos muçulmanos do Reino Unido não se sentem como “parte da cultura britânica”.

Londres também está repleta de tribunais da Sharia. Há oficialmente 100 desses tribunais. O advento deste sistema jurídico paralelo foi possível graças à British Arbitration Act e ao sistema Alternative Dispute Resolution. Estes novos tribunais se baseiam na rejeição da inviolabilidade dos direitos humanos: os valores de liberdade e igualdade que são a base do Direito Inglês.

Após o ataque à revista satírica francesa Charlie Hebdo, o chefe do MI6, Sir John Sawers, recomendou a autocensura e “certa moderação” ao falar sobre o Islã. O embaixador britânico na Arábia Saudita, Simon Collis, se converteu ao Islã e realizou a peregrinação à Meca, o hajj. Ele agora se chama Haji Collis.

O que está por vir?


Escrito por Giulio Meotti.¹ Publicado em Católica Conect.

¹Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.

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Primeira-ministra britânica diz que o ataque a Westminster não é “islâmico”, embora ISIS tenha assumido autoria https://portalconservador.com/primeira-ministra-britanica-diz-que-o-ataque-a-westminster-nao-e-islamico-embora-isis-tenha-assumido-autoria/ https://portalconservador.com/primeira-ministra-britanica-diz-que-o-ataque-a-westminster-nao-e-islamico-embora-isis-tenha-assumido-autoria/#respond Sat, 25 Mar 2017 00:10:24 +0000 http://portalconservador.com/?p=3336 read more →]]> Embora o Estado Islâmico (ISIS) tenha assumido a autoria do atentado que matou 4 pessoas e feriu mais de 40 em Westminster, na Grande Londres, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que o ataque islâmico ao Parlamento britânico não era “islâmico” e que o Islã é na verdade uma “grande fé”. Assumindo o papel de um teólogo, Theresa May insistiu: “É errado descrever o cenário como terrorismo islâmico. É uma perversão de uma grande fé. ” Falando no Parlamento, a primeira-ministra, que é do Partido Conservador do Reino Unido, também disse que o ataque mostrou “a importância de todas as nossas crenças trabalharem em conjunto, reconhecendo os valores que compartilhamos”. Acrescentou ainda que “(…) este ato de terror não foi um ato de fé (…) mas uma perversão, uma ideologia distorcida, que leva a um ato de terrorismo como esse e que não prevalecerá.”

O Islamismo é geralmente definido como uma interpretação política do Islã. Alguns críticos argumentam que o Islã é intrinsecamente político – como o Alcorão exige um estado religioso e lei – e dizem que o termo é irrelevante. Os deputados quase que unânimamente concordaram com a primeira-ministra, alinhando-se para alertar contra a “demonização” e “estigma” criada contra os muçulmanos, condenando a ‘crescente islamofobia’ e a discriminação racial e religiosa.

Khalid Mahmood, o deputado trabalhista de Birmingham Perry Barr, disse que o atacante ou atacantes (notar o termo: atacantes e não terroristas) “fingem ser de uma religião particular”. “Se fossem membros de uma religião, não estariam praticando atos como esse”, acrescentou. Tulip Siddiq, deputado trabalhista de Hampstead e Kilburn, acrescentou: “As pessoas que cometem atos de terrorismo em nome do Islã não falam pela maioria dos muçulmanos neste país”.

O líder do UKIP, Paul Nuttall, entretanto, não hesitou em descrever o ataque como “islâmico”. “Temos um câncer dentro da comunidade e precisa ser cortado”, disse ele à Sky News, perto do Palácio de Westminster. “A comunidade muçulmana acredito que precisa fazer mais sobre isso. Temos um grande problema, pelo fato de 800 cidadãos britânicos estarem lutando na Síria e no Iraque pelo Estado Islâmico (…) Eu não acredito que eles devem ser autorizados a retornar e eu acho que, no âmago da questão, temos que olhar para o financiamento estrangeiro de mesquitas, particularmente da Arábia Saudita, que promove o radicalismo em todo o mundo”.

Traduzido e adaptado por Portal Conservador. Fonte: Breitbart.

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Estado Islâmico institui estupro como parte de sua doutrina religiosa https://portalconservador.com/estado-islamico-institui-estupro-como-parte-de-sua-doutrina-religiosa/ https://portalconservador.com/estado-islamico-institui-estupro-como-parte-de-sua-doutrina-religiosa/#respond Fri, 30 Dec 2016 02:44:05 +0000 http://portalconservador.com/?p=3122 read more →]]> Vítima de 12 anos contou que agressor disse que não fazia ‘nada de errado’. Segundo terroristas, Corão encoraja ato

Abusar sexualmente de mulheres deixou de ser apenas parte da “cultura” do Estado Islâmico, que agora foi além e instituiu, nesta quinta-feira, o ato como parte de sua doutrina religiosa. Segundo os terroristas fanáticos, o Corão “congratula e encoraja” aqueles que atacarem mulheres que não sejam muçulmanas.

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O comunicado do grupo acontece após uma menina de 12 anos, de etnia yazidi, ser estuprada no Iraque. Na ocasião o agressor declarou que não fazia nada de errado pois a criança não praticava a religião islâmica.

A menina de 12 anos conseguiu fugir para um campo de refugiados após 11 meses de cativeiro. “Eu falava para ele que estava me machucando e pedia para, por favor, parar. Ele me disse que o Islã permite que estupre uma descrente”, contou ela em entrevista ao “New York Times”.

“Ele falou que me estuprar estava o levando para mais perto de Deus”, completou a vítima.

Outra vítima, de 15 anos, contou que confrontou seu agressor quando passou por uma situação de horror semelhante. “Ele (o estuprador) me disse que me estuprar era sua oração para Deus. Eu declarei que isso não iria aproximá-lo de Deus, mas ele respondeu que ‘não, é permitido'”, disse a adolescente.

Cerca de 5 mil mulheres e crianças de minorias étnicas foram sequestradas e feitas escravas sexuais pelo grupo em 2014. Eles chegaram a invadir um vilarejo iraquiano e arrastar crianças e mulheres em carros abertos.

Com informações O Dia.

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Corte alemã estabelece que “Tribunais da Sharia” não são ilegais https://portalconservador.com/corte-alema-estabelece-que-tribunais-da-sharia-nao-sao-ilegais/ https://portalconservador.com/corte-alema-estabelece-que-tribunais-da-sharia-nao-sao-ilegais/#comments Wed, 23 Nov 2016 12:29:17 +0000 http://portalconservador.com/?p=3079 read more →]]> 22.11.2016 – Um tribunal alemão decidiu nesta segunda-feira que um grupo de islamitas não quebraram a lei quando formaram a “polícia da Sharia”, patrulhando as ruas e dizendo às pessoas para parar de beber, jogar ou ouvir música. O grupo muçulmano ultraconservador baseado em torno do salafista alemão convertido Sven Lau provocou indignação pública com as suas patrulhas de vigilantes na cidade ocidental de Wuppertal em 2014, mas os promotores têm se esforçado para abrir um caso contra eles.

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Um tribunal distrital da cidade decidiu que os sete membros acusados do grupo não violaram a proibição de uniformes políticos quando se aproximavam das pessoas vestidos com coletes laranja com a menção “Polícia da Sharia”. Juízes disseram que só poderia haver uma violação da lei originalmente dirigida contra os movimentos, como o partido nazista – se os uniformes fossem “sugestivamente militantes ou intimidantes”, disse um porta-voz do tribunal.

Neste caso, eles descobriram que os coletes não estavam ameaçando e notaram que uma testemunha disse que pensou que os homens faziam parte de uma “despedida de solteiro”. O mesmo tribunal já havia aberto mão de um caso no ano passado, mas foi anulado em um recurso por um tribunal superior, que concordou com os promotores de que a proibição de uniformes poderia ser aplicada neste caso. O veredito da segunda-feira ainda não é definitivo e pode ainda ser objeto de recurso.

Os membros da “Polícia da Sharia” andavam pelas ruas de Wuppertal, em setembro de 2014, dizendo aos frequentadores de discotecas para abster-se de beber álcool e ouvir música, e aos clientes dos árcades para não jogar jogos por dinheiro. Lau, o organizador, é um dos pregadores islâmicos mais controversos e mais conhecidos da Alemanha. Ele está sendo julgado em um caso separado sob a acusação de apoio a “um grupo terrorista” lutando na Síria.

As chamadas “patrulhas da Sharia” são formadas por jovens radicais islâmicos, por vezes violentos, também foram vistas em outras cidades europeias, como Londres, Copenhague e Hamburgo.

Fonte: Periódico THE LOCAL De.

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‘Taqiyya’ islâmica: mentir é permitido se ajudar a propagar o islamismo https://portalconservador.com/taqiyya-islamica-mentir-e-permitido-se-ajudar-a-propagar-o-islamismo/ https://portalconservador.com/taqiyya-islamica-mentir-e-permitido-se-ajudar-a-propagar-o-islamismo/#respond Sun, 31 Jul 2016 14:26:08 +0000 http://portalconservador.com/?p=2955 read more →]]> O Islamismo é a única religião do planeta que legitima a mentira (Taqiyya). Isto quer dizer que para convencer ou iludir os infiéis (todos os não-muçulmanos) a mentira é moralmente correcta e útil para avançar os projetos da Sharia. Ou seja, se o Islã ousar dizer que é a favor da liberdade religiosa, da democracia, das instituições ocidentais ou que respeita/tolera o cristianismo, para dizer o mínimo: não confie.

Este é um dos conceitos mais chocantes do islão: é permitido mentir se a mentira ajudar a propagação do islão e da lei islâmica (Sharia). Eu sei que é chocante mesmo pensar que um muçulmano pode estar nos enganando, mas o fato é que mentir para os não-muçulmanos não é motivo para um muçulmano temer o inferno. Ele pode mentir e ainda aguardar pelas suas 72 virgens depois da morte sem remorsos.

Os muçulmanos podem mentir?

Resposta: Os doutores do islão ensinam que os muçulmanos devem, em geral, serem verdadeiros uns para com os outros, exceto quando o propósito da mentira for o de “amaciar as diferenças.” Existem duas formas de mentir para os não-muçulmanos (kufar) que são permitidas sob certas circunstâncias. Elas são chamadas de taqiyya e kitman. Essas circunstâncias são aquelas que avancem a causa do islão, em alguns casos para ganhar a confianca dos não-muçulmanos de modo a expor as suas vulnerabilidades e, deste modo, derrotá-los mais facilmente.

Os muçulmanos estão autorizados a mentir para os não-muçulmanos a fim de derrotá-los. As duas formas são:

Taqiyya (muda’rat) – dizer algo que não é verdade.

Kitman – mentira por omissão. Um exemplo seria quando apologistas muçulmanos citam apenas um fragmento do verso 5:32 (se alguém mata “seria como se tivesse matado toda a humanidade”), deixando de mencionar que o restante do versículo (e no próximo) ordena o assassinato em casos indefinidos de “corrupção” e “mal comportamento”.

O que diz o Alcorão?

Alcorão (16: 106) – Estabelece que há circunstâncias que podem “obrigar” um muçulmano para dizer uma mentira.

Alcorão (3:28) – Este versículo diz para muçulmanos não tomarem aqueles fora da fé islâmica como amigos, a menos que seja para “que eles se protejam.”

Alcorão (9: 3) – “… Alá e Seu Mensageiro estão livres de responsabilidade para com os idólatras …” A dissolução dos juramentos com os pagãos que permaneceram em Meca após a sua captura. Os pagãos de Meca não fizeram nada de errado, mas foram expulsos de qualquer maneira.

Alcorão (40:28) – Um homem é apresentado como um crente, mas que deve “esconder sua fé” entre aqueles que não são crentes.

Alcorão (2: 225) – “Alá não vai chamá-los para explicar leviandade em seus juramentos, mas irá julgá-lo pela intenção em seus corações.” O contexto dessa observação é o casamento, o que explica por que a Sharia permite aos cônjuges mentirem uns para o outro para um bem maior.

Alcorão (66: 2) – “Alá já ordenou para você, (ó homens), a dissolução de seus juramentos.”

Alcorão (3:54) – “E eles (os descrentes) planejaram, e Alá planejou (contra eles): e Alá é o melhor dos planejadores.” A palavra árabe usada aqui para o planejar (ou tramar) é makara, que significa literalmente ‘enganar’. Se Alá é extremamente enganador para com os incrédulos, então há pouca base para negar que os muçulmanos estão autorizados a fazerem o mesmo. (Veja também 8:30 e 10:21)

Citações do Hadice (Hadith):

Bukhari (52: 269) – “O Profeta disse:” A guerra é enganar os outros. “O contexto deste hadice é considerado como sendo para o assassinato de Usayr ibn Zarim, e seus trinta homens desarmados, pelos homens de Maomé após ele ter “garantido” a eles uma passagem segura.

Bukhari (49: 857) – “Aquele que faz a paz entre as pessoas inventando boas informações ou dizer coisas boas, não é um mentiroso.” Mentir é permitido quando o fim justifica os meios.

Bukhari (84: 64-65) – Falando de uma posição de poder na época, Ali confirma que a mentira é permitida a fim de enganar um “inimigo”.

Muslim (32: 6303) – “… ele não ouviu que a isenção foi concedida em nada o que as pessoas falam como mentira, mas em três casos: na batalha, para trazer a reconciliação entre as pessoas, e as palavras do marido para sua esposa, e as palavras de uma esposa para seu marido (de forma distorcida, a fim de trazer a reconciliação entre eles)”.

Bukhari (50: 369) – narra o assassinato de um poeta, Ka’b bin al-Ashraf, por insistência de Maomé. Os homens que se voluntariaram para o assassinato usaram desonestidade para ganhar a confiança de Ka’b, fingindo que tinham se voltado contra Maomé. Com isso, eles chamaram a vítima para fora de sua fortaleza, ao que ele foi brutalmente abatido apesar de ter lutado ferozmente por sua vida.

Da Lei Islâmica:

Reliance do Traveler (p 746-8,2.) -. “A fala é um meio para alcançar os objetivos Se um objetivo louvável for alcançável através de tanto dizer a verdade ou mentir, é ilegal mentir, porque não há necessidade para isso. Quando for possível alcançar tal objetivo mentindo-se mas não dizendo a verdade, é permitido mentir se atingir a meta for permitido (N: ou seja, quando o propósito da mentira for para contornar alguém que esteja impedindo alguém de fazer algo permitido ), e é obrigatória a mentir se o objetivo for obrigatório … é uma precaução religiosamente em todos os casos empregar palavras que dêm uma impressão enganosa …

“Deve-se comparar as conseqüências ruins decorrentes de se mentir e de se dizer a verdade, e se as conseqüências de dizer a verdade são mais prejudiciais, tem-se o direito de mentir.”

Enquanto isto na SIC:  Muçulmanos de França convidados para homenagem a padre assassinado

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Neste domingo (31.07.2016) o chefe do Conselho Muçulmano Francês, Anouar Kbibech, disse “Somos todos católicos de França”.  O Conselho Muçulmano disse que irá assistir neste domingo às cerimônias católicas, e os muçulmanos mostrariam a sua “solidariedade e compaixão”. Os dois terroristas de 19 anos foram abatidos pela polícia depois de terem feito cinco reféns na igreja e de terem assassinado o padre. Um dos jovens era Abel Malik Petitjean e estava referenciado pela polícia desde finais de junho por ter tentado juntar-se à jihad islâmica e por suspeita de radicalização. O outro era Adel Kermiche, nascido em território francês.

Mas, Maomé fez isso?

Sim. Por exemplo, Maomé ludibriou Meca ao assinar uma trégua de 10 anos, quebrando-a após 2 anos quando já tinha conseguido um exército grande o suficiente para conquistar Meca. Algumas das pessoas de meca que confiaram em Maomé foram executadas.

Maomé usou de mentirar ao enganar o poeta Ka’b bin al-Ashraf (descrito acima) bem como Usayr ibn Zarim, um exilado da tribo dos Banu Nadir, que haviam sido expulsos de Medina por Maomé (descrito abaixo).

Na época, Usayr ibn Zarim estava tentando reunir uma força armada contra os muçulmanos, de entre uma tribo aliada ao Coraixitas (guerra contra o qual Maomé já havia declarado). “Emissários” de Maomé foram para ibn Zarim e o convenceram a deixar o seu porto seguro, sob o pretexto de se encontrar com o profeta do Islã em Medina para discutir a paz. Uma vez vulnerável, o líder e seus trinta companheiros foram massacrados pelos muçulmanos com facilidade, desmentindo a promessa de que eles estavam em sua maioria desarmados, tendo sido dada uma garantia de passagem segura (Ibn Ishaq 981).

Tal era a reputação dos muçulmanos por mentir e depois matar que mesmo aqueles que o “aceitaram o islão” não se sentiam totalmente seguros. O destino da Jadhima é evidência dramática para isto. Quando muçulmanos “missionários” se aproximaram de sua tribo um dos membros insistiu que eles iriam ser abatidos, mesmo aqueles que já tinham se “convertido” ao islamismo para evitar apenas como um desaparecimento. No entanto, os outros estavam convencidos de que eles poderiam confiar na promessa do líder muçulmano que eles não poderiam ser prejudicados se eles simplesmente não oferecessem resistência. (Depois de convencer o cético a depor armas, os homens desarmados da tribo foram rapidamente amarrado e decapitados – Ibn Ishaq 834 e 837).

O Alcorão diz em vários lugares que Alá é o melhor na arte de enganar as pessoas. Uma nota interessante é o versículo 7:99, que diz que as únicas pessoas têm certeza do que Alá irá fazer com elas são aquelas que perecerão no inferno. Tomada literalmente, esta passagem significaria que os muçulmanos que arrogantemente assumem que eles vão entrar no céu, poderão ter uma surpresa desagradável (estes são os perigos de se adorar um enganador todo-poderoso).

A quase ausência de versículos do Alcorão e Hadith que incentivem que a verdade de ser dita é algo surpreendente, dado que muitos muçulmanos estejam convencidos de que sua religião ensina honestidade. Na verdade, é por causa dessa crença arraigada, que muitos muçulmanos sejam ainda bastante honestos. Quando a mentira é abordada no Alcorão, é quase sempre em referência a “mentiras contra Alá” – referindo-se aos judeus e cristãos que rejeitaram a alegação de que Maomé era um profeta.

Finalmente, as circunstâncias em que Maomé permitiu um crente a mentir para um não-cônjuge são limitadas àquelas que fazer avançar a causa do Islã ou habilitam um muçulmano a evitar danos ao seu bem-estar (e provavelmente, o bem-estar de outros muçulmanos também) . Embora este deve ser mantido muito em conta quando se trata de assuntos de segurança global, tais como as intenções nucleares do Irã, ou os interesses reais daqueles que estão financiando a islamização do Brasi, isso não é motivo para se supor que todo o muçulmano que você pessoalmente encontrar na rua ou no local de trabalho seja menos honesto do que qualquer outra pessoa.

Contudo, se ele for um bom muçulmano, você sabe que ele deseja a implantação da lei islâmica (Sharia), mesmo que ele diga o contrário.

Outras formas permitidas de enganar o káfir (não-muçulmano):

Além da taqiyya (muda’rat) e kitman, existem outras formas permitidas pelo islão no tocante a mentira. Elas são:

Tawriya – enganar o kafir sendo ambíguo.

Taysir – enganar o kafir ao mostrar uma certa flexibilidade e não observar todos os princípios da Sharia.

Darura – enganar por necessidade, ou seja, fazendo algo que seja “Haram” (proibido)

Muruna – a suspensão temporária da Sharia, permitindo que imigrantes muçulmanos pareçam “moderados”. Então, através do princípio da Hégira (imigração muçulmana), os primeiros muçulmanos são como uma espécie de Cavalo de Tróia. A comunidade Kafir (Não-muçulmana) fica com a falsa impressão de que os primeiros imigrantes não são uma ameaça, pelo menos até que a comunidade muçulmana tem ganhado força.


Texto adaptado e atualizado. Lei Islâmica em Ação.

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Para integrar islâmicos, “vamos destruir igrejas cristãs e construir mesquitas”, propõe arquiteto alemão https://portalconservador.com/para-integrar-islamicos-vamos-destruir-igrejas-cristas-e-construir-mesquitas-propoe-arquiteto-alemao/ https://portalconservador.com/para-integrar-islamicos-vamos-destruir-igrejas-cristas-e-construir-mesquitas-propoe-arquiteto-alemao/#comments Wed, 22 Jun 2016 01:23:12 +0000 http://portalconservador.com/?p=2906 read more →]]> Um proeminente arquiteto e progressista alemão disse que, a fim de melhor integrar os imigrantes muçulmanos, as igrejas cristãs deveriam ser demolidas, dando espaço para que mesquitas “mais visíveis” sejam construídas nos mesmos espaços.

Entrevistado pelo periódico Die Tageszeitung, Joaquim Reinig argumenta que Hamburgo necessita construir mais mesquitas. Ele disse que apenas mesquitas poderiam integrar ativamente os muçulmanos que as autoridades alemãs não conseguem alcançar. O jornal perguntou ao arquiteto se ele realmente acreditava que as mesquitas poderiam ajudar na integração dos imigrantes em vez de “perpetuar sua forma de vida ancestral”. Ele respondeu que, a fim de integrar adequadamente as pessoas em um país estrangeiro, os imigrantes não devem ter medo. E isto deve ser feito, pensa Reinig, pela construção de mesquitas “extremamente visíveis”.

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“Um minarete [as famosas torres das mesquitas]  visível na arquitetura moderna é uma mensagem aos imigrantes: Não tenham medo de perder sua identidade na sociedade”. Reinig expõe que as mesquitas são um sinal de integração, pois demonstram aos muçulmanos que eles podem construir sua vida na Alemanha enquanto podem manter sua fé. Ele observou que os trabalhadores visitantes turcos, que chegaram ao país em gerações passadas, não precisaram mais retornar a Turquia. “Uma vez que eles tinham filhos e netos na Alemanha – ele argumenta – os trabalhadores relativamente seculares da Anatólia relembraram sua religião”

Na entrevista, Reinig observou que um relatório de 2013 que ele tinha co-escrito declarou uma “necessidade urgente” para a construção de mesquitas na região. Ele explicou que, em resposta ao relatório o político ‘verde’ Stefanie Berg pediu uma “mesquita em cada bairro”. O Senado de Hamburgo, com auxílio de Reinig, observou 42 mesquitas na região. Também prestaram atenção para a língua em que pregam, documentando o tamanho das mesquitas e o “trabalho comunitário” em que se envolvem.

Reinig explica que o Senado de Hamburgo trabalhou em “estreita colaboração” com a União Turco-Islâmica para Assuntos Religiosos (Ditib), que muitos ministros alemães criticaram pela entidade ser controlada pelo governo turco. Como não há muito espaço para as mesquitas em Hamburgo – continua Reinig – “muitas igrejas cristãs na região precisam ser abandonadas”. Na opinião do arquiteto, existem teoricamente cerca de 50 boas localizações para mesquitas. Segundo o mesmo, cerca de 3% dos cristãos alemães (23.000 pessoas) vão à igreja na região em comparação com os 17.000 muçulmanos que atualmente frequentam as mesquitas em Hamburgo.

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Perguntado se ele pode causar uma reação por transformar igrejas em mesquitas, o progressista diz que pensou que demolir igrejas é mais fácil que converter os islâmicos,  complementando que “judeus, cristãos e muçulmanos, como membros de religiões abraâmicas, são teologicamente irmãos e irmãs (…) como se tem muitas semelhanças, não é preciso ter medo”.

O fato de Reinig ser progressista não impediu a preferência pela construção de mesquitas para os imigrantes, nem o lobby pelo financiamento de um museu da imigração em Hamburgo. “No distrito de Veddel já existe um museu da imigração, mas a história dos imigrantes, “trabalhadores convidados”, devem ser documentadas agora, enquanto eles ainda estão vivos”, argumenta Reinig.

Perguntado sobre os atentados perpetrados por islâmicos, o arquiteto explicou que as “42 comunidades muçulmanas em Hamburgo não apresentam perigo (…) levam uma vida normal. Estão longe de serem terroristas” e que “comunidades habitadas por muçulmanos não são um alvo dos terroristas”.

No início deste mês, quatro sírios foram presos por conspirar ao “estilo francês” de ataques a bombas e tiroteios em massa na Alemanha. O Ministério da Justiça do país revelou que estão sendo investigados mais de 180 suspeitos de terrorismo na Alemanha, com ligações para o Estado islâmico.

Fonte: Tabloide Breitbart.com. Traduzido por Portal Conservador.

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Muhammad Ali: o ocaso das estrelas https://portalconservador.com/muhammad-ali-o-ocaso-das-estrelas/ https://portalconservador.com/muhammad-ali-o-ocaso-das-estrelas/#respond Sun, 05 Jun 2016 14:33:15 +0000 http://portalconservador.com/?p=2895 read more →]]> Muhammad Ali foi provavelmente o maior boxeador de todos os tempos, com uma técnica até hoje, literalmente, imbatível: enquanto todos os boxeadores ocidentais lutavam para força e robustez, Cassius Clay (seu nome de batismo) se esforçava pela agilidade e rapidez, características consideradas secundárias num esporte de contato absoluto.

Se especializando no aparentemente periférico, trazendo o que aparentava ser auxiliar para o cerne de sua técnica, Muhammad Ali foi quase imbatível (perdeu apenas 5 lutas em sua carreira). Mais: assim como gênios do quilate de Ayrton Senna, Pelé, Michael Jordan, Eddy Merckx, Anderson Silva, Mireya Luis ou Sebastien Loeb, mudou o próprio esporte, fazendo com que as pessoas parassem de assisti-lo assim que estes saíam de cena.

A técnica inesperada transformava qualquer grande adversário numa isca fácil. Era impossível lutar contra Ali pela técnica tradicional (lição que Bruce Lee não cansou de explicar em seus livros e ensinamentos em vida). Para conseguir bater em Ali – simplesmente acertá-lo – era preciso reestudar completamente o que se aprende em academias de boxe.

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Para conseguir vencê-lo, não se treinava boxe: treinava-se Ali. Ele estava fora de todas as regras do esperado. Ou alguém se preparava para lutar contra Ali ou para lutar boxe. Os dois eram quase mutuamente excludentes. Sua técnica de defesa só conseguiu ser superada pelo argentino Nicolino Locche, “O intocável”, que não tinha grandes outras virtudes além da esquiva. Em feliz expressão do título de sua auto-biografia, Muhammad Ali era uma borboleta numa terra de lagartas. Ninguém esperaria que o melhor boxeador do mundo, afinal, pudesse ser comparado a uma delicada borboleta, e fosse o melhor por isso.

Tendo o auge de sua carreira nos emotivos anos 60, quando o mundo guinava tanto para a esquerda que a crença total do Ocidente não era mais se o comunismo seria uma realidade, mas quando o mundo inteiro iria ser tomado pela potência soviética, Cassius Clay sofreu no meio daquela década a mudança que o marcaria fora dos ringues: sua conversão ao islamismo. Ainda “fora de moda” no Ocidente, ou ao menos longe do centro dos noticiários, sua conversão, após lutar na África, foi dada como mera excentricidade quase estética. Algo como ter um amigo budista ou que acredita em tarô.

Já com o nome que o imortalizou, Muhammad Ali foi um dos maiores ícones daquilo que marcaria a torção do discurso e método da esquerda mundial: a mudança do eixo econômico do discurso para a questão das “minorias”, com forte verniz vitimista, que permitia e permite que até os mais abastados pelo capitalismo e os trabalhadores que mais enriqueciam com seus esforços, protegidos da Cortina de Ferro pela liberdade e mercado ocidentais, se sentissem vítimas de alguma grande injustiça social fomentada pelo pensamento tradicional.

Era a gênese de discursos como a luta anti-racismo, que trocava os elementos da luta de classes por questões estéticas e igualmente secundárias na organização social. Muhammad Ali passou a ser o garoto-propaganda do grupo terrorista Black Panthers, tendo inclusive feito um dos discursos mais famosos dos Panteras Negras como convidado especial.

Se a mudança de eixo mudou o mundo na década de 60 e quase mudou o Ocidente, pode-se dizer que a luta de Ali fora dos ringues logrou êxito sobretudo nesta década de sua morte. Hoje, o discurso progressista deixou de ser uma massa de operários guiada por líderes sindicais, preferindo circundar celebridades capazes de angariar jovens e qualquer pessoa com uma frustração que sirva como causa de revolta para se tornarem a nova infantaria revolucionária.

Muhammad Ali, um dos maiores esportistas do século XX e, o que é mais significativo, um dos maiores ícones americanos de um esporte com grande platéia americana, lutou com corpo e alma, literalmente, contra tudo o que a América, que lhe deu tudo, representa. Sem o poderio americano, a imprensa, o incentivo ao lazer como segundo motor econômico graças à poupança e ao acúmulo, sem a enorme industrialização americana que permitia que o país se dedicasse a atividades simbólicas, nada do que Ali era poderia ter acontecido. Na mais normal das hipóteses, seria um varredor de rua sem instrução. Na melhor, viraria um escravo do regime, como são os grandes esportistas vivendo sob o socialismo.

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O esporte, na América que Muhammad Ali tanto se sentia desconfortável, movimentava a economia e dava oportunidades (e faculdades) a quem não conseguiria pagá-las de outra forma. Não era um culto neopagão ao corpo aliado à propaganda, como no caso socialista (ver A Origem Desportiva do Estado, de Ortega y Gasset, o Homo ludens de Johan Huizinga ou The KGB Plays Chess, de Yuri Felshtinsky e Boris Gulko). Era o que permitia Ali a ter suas crises espirituais, tão dependentes do tédio – aquilo que já foi spleen, já foi existencialismo, já foi náusea, já foi queda e se tornou -ismo adolescente.

Muhammad Ali buscou no islamismo a solução para seu vazio espiritual. O próprio nome que escolheu deixa antever a mentalidade do desajustamento moderno: sobretudo jovens que não “se encontram” nos padrões da sociedade, ao invés de viverem fora de uma infantil expectativa de aceitação, preferem um modelo de sociedade ou espiritualidade onde todos são iguais e homogêneos, crendo que igualdade e justiça se equivalem, que todos os desajustes são abolidos na submissão completa a um molde único universal. Quantos Muhammads e quantos Alis o islamismo produziu no mundo?

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É o contra-fluxo quase inescapável da era da celebridade: alçadas ao estrelato por um talento específico, muitas vezes grandioso (no caso de esportistas, quase inegável), pessoas sem um estofo espiritual e intelectual para suas vidas apelam a ideologias e ícones pregadores para cobrir um rombo de solidez de personalidade.

Quando a celebridade ainda possui algum ranço social capaz de dar pasto ao vitimismo e à mentalidade revolucionária total, a festa é completa: Muhammad Ali era negro num estado sulista rural, como outros podem sentir uma “pressão” por estar fora de algum padrão: ser mulher, ser gay, não ser filho de Donald Trump.

O novo modelo de mentalidade revolucionária permite unir a bela vida nas sociedades cristãs e capitalistas do Ocidente, com toda a pompa de uma Quinta Avenida e a liberdade de expressão para criticar as bases civilizacionais em Washington e ainda ser louvado e convidado à Casa Branca por isso, sem os inconvenientes de ser mesmo um perseguido ou um sofredor nas mãos de tiranos, flagelo da pobreza ou tentar ter uma vida minimamente confortável sem tudo aquilo que o capitalismo produziu, a começar pela comida farta.

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Muhammad Ali foi o molde a celebridade envolvida com política do século XX, que ganhou tanta rapidez em sua ascensão no reino das redes do século XXI: alguém com issues, pessoas com algum (ou extremo) talento, um carisma muito peculiar (o wit de Ali dificilmente se coadunaria com qualquer muçulmano no mundo) e uma vontade de mudar o mundo, desde que haja uma boa platéia.

Sempre pedem clichês, da igualdade ao respeito, da luta racial ao feminismo e ao multiculturalismo. Não mais enxergam a ordem social pelo prisma de uma lei para todos (uma criação que não foi de nenhuma das “minorias” defendidas), mas querem tomar o lugar de quem criou esta ordem. Muhammad Ali ele próprio declarava sem parar sua vontade de escorraçar “os brancos” do establishment e transformar seus cupinchas no próprio establishment.

Curiosamente, o belíssimo filme Ali teve como protagonista o não menos genial Will Smith interpretando o boxeador. Will Smith ele próprio não costuma perceber a grandeza de suas obras, como a do filme À Procura da Felicidade, em que, no papel de Chris Gardner, interpreta um representante comercial que vai à falência, dorme no metrô, tem de sair correndo de um estágio não remunerado para conseguir vaga em um abrigo para moradores de rua com seu filho – tudo para, com seu próprio talento, se tornar um dos investidores de maior sucesso na gloriosa história americana.

Chega a chocar ver um ator tão brilhante, fazendo uma história tão sensível, se submetendo aos flertes com a cientologia e protagonizando um show de vitimismo barato com o último Oscar, que não teve indicação de atores negros.

Assim também foi Muhammad Ali: um gênio dos esportes que, numa era de celebridades palpiteiras, tentou ser um símbolo de uma luta que ia contra tudo o que ele próprio era. Concretizando seu islamismo sufista e o terrorismo Black Panther (homenageado no último Super Bowl, embora Marcelo Rubens Paiva nada tenha entendido e tenha até encontrado um “racismo branco” ali), a América seria um país completamente diferente.

Não um país melhor, como crêem os socialistas seguidores de celebridades, modismos e -ismos do século XXI: seria um país em que nunca poderíamos render loas ao talento dentro do ringue de Muhammad Ali.


Escrito por Flavio Morgenstern. Publicado no Senso Incomum.org.

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A Conquista do Reino Unido pelo Islã https://portalconservador.com/a-conquista-do-reino-unido-pelo-isla/ https://portalconservador.com/a-conquista-do-reino-unido-pelo-isla/#respond Tue, 10 May 2016 01:49:27 +0000 http://portalconservador.com/?p=2866 read more →]]> Dois dias após os eleitores de Londres terem escolhido o primeiro prefeito muçulmano da capital inglesa, Sadiq Khan (foto), a cidade amanheceu com centenas de seus famosos ônibus vermelhos de dois andares exibindo a inscrição Subhan’Allah, que significa Glória a Alá. Oficialmente trata-se de uma campanha de uma das inúmeras entidades de caridade muçulmana destinada a angariar fundos para o Ramadã na Síria e para, nas palavras dos dirigentes dessa entidade, promover uma imagem positiva do islã. A entidade em questão, Islamic Relief, teve suas contas no HSBC britânico fechadas por suspeita de que os recursos arrecadados em doações são desviados para grupos e atividades terroristas.

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A campanha na verdade é mais uma ação de imposição da cultura e valores islâmicos contra uma sociedade que decidiu, por obra de engenharia social levada a cabo pela esquerda marxista, abrir mão do legado cultural e religioso que formou sua civilização e se submeter passivamente a uma outra cultura em nome do multiculturalismo. E Londres elegeu um prefeito muçulmano porque a maioria dos eleitores e dos habitantes da cidade não são mais britânicos e sim muçulmanos de primeira, segunda ou terceira geração que adentraram ao país não para absorver sua cultura, mas sim para destrui-la e impor a sua própria.

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Os muçulmanos lograram êxito nesse seu intento graças ao apoio ostensivo da esquerda local, inclusive do Partido Trabalhista Britânico, que já teve como líder um certo Tony Blair, grande amigo e companheiro de armas de Fernando Henrique Cardoso no campo da socialdemocracia. O mesmo partido que desde o ano passado tem um novo líder, Jeremy Corbyn, um líder sindical de perfil radical que, se fosse comparado a um brasileiro, se assemelharia e muito ao falecido dirigente do PSOL Plínio de Arruda Sampaio. Corbyn já declarou explicitamente que ele considera o grupo terrorista Hamas e o suposto povo palestino os verdadeiros amigos dos britânicos. Afirmou também que se os trabalhistas vencerem as próximas eleições gerais britânicas e ele se tornar primeiro-ministro, uma de suas medidas será retirar a Inglaterra da OTAN e endurecer as relações com Israel.

No caso da campanha muçulmana nos ônibus londrinos, e que também está sendo feita no transporte público das cidades de Manchester, Leicester, Birmingham e Bradford, não se viu até agora nenhum dos defensores do laicismo do estado dizer uma única palavra. Se fosse uma campanha cristã ou judaica trazendo dizeres como Glória a Jesus ou Glória a Deus, seguramente essas mesmas sacripantas do laicismo estariam protestando em nome desse laicismo, e temperando seus relinchos com a alegação de uma possível ofensa aos muçulmanos. Mas diante da campanha muçulmana no transporte público da cidade, as sacripantas laicistas se calarão.

E se calarão por que o discurso da laicidade do estado no ocidente sempre serviu apenas para ocultar a intenção de combater e atacar os fundamentos morais e éticos judaico-cristãos que formaram a civilização ocidental. Não foi e não é por outra razão que a esquerda marxista abraça o laicismo quando diz respeito a símbolos e expressões que expressam esses fundamentos, mas se cala quando diz respeito ao islã. Pois a rigor, para a esquerda,  seja ela a esquerda socialdemocrata supersoft ou a esquerda mais radical,  pouco importa se o estado é laico ou não, pois essa não é a questão.

A questão para a esquerda não é se o estado é ou não laico:  The issue never is the issue, como ensinou Saul Alinsky, que provavelmente foi um dos primeiros a perceber isso. A questão é procurar todas as formas para atacar, solapar e destruir a civilização do ocidente, pois a esquerda a odeia. E esse ódio não teve início com Karl Marx, mas bem antes, ainda no final do século dezoito, por meio de uma insurgência anticristã que deu origem a primeira, e felizmente efêmera, ditadura do mundo moderno. Um ditadura que foi erigida em nome da liberdade, igualdade e fraternidade.

Escrito por Paulo Eneas. Blog pessoal.

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Em plena Páscoa, ataque suicida mata ao menos 65 e fere 300 no Paquistão https://portalconservador.com/em-plena-pascoa-ataque-suicida-mata-ao-menos-65-e-fere-300-no-paquistao/ https://portalconservador.com/em-plena-pascoa-ataque-suicida-mata-ao-menos-65-e-fere-300-no-paquistao/#respond Mon, 28 Mar 2016 00:49:17 +0000 http://portalconservador.com/?p=2828 read more →]]> Um homem-bomba matou pelo menos 65 pessoas, muitas delas crianças, deixando mais de 300 feridos em um parque na cidade de Lahore, no Paquistão, onde centenas de famílias cristãs celebravam o domingo de Páscoa. O atentado suicida ocorreu por volta das 7h da noite, em um estacionamento do parque, uma hora em que ele estava cheio de famílias, predominantemente cristãs. Se as informações iniciais apontavam para mais de duzentos feridos, não tardou para que as autoridades de Lahore elevassem para mais de trezentos o número de feridos.

Ataque-Paquistao-27-03-2016-01

Um porta-voz dos serviços de socorro de Lahore, Jam Sajjad, explicou que o parque Gulshan-e-Iqbal tem uma área muito grande, com uma zona de atividades para crianças, e que na altura da explosão estava cheio de famílias que ali passavam o fim da tarde. O governo da província de Punjab, em que Lahore (a segunda maior cidade do Paquistão, com oito milhões de habitantes) é a capital, informou em sua conta na rede social Twitter que havia decretado “o estado de emergência em todos os hospitais da cidade e os três dias de luto oficial”.

A agência France Press apontou que o ataque suicida foi reivindicado por uma insurgência talibã do Paquistão. O jornal sul asiático Karachi Post identificou o homem-bomba como sendo Mohammed Yousuf, um estudante de uma escola corânica em Lahore. Javed Ali, de 35 anos, residente nas proximidades, onde o ataque ocorreu relatou à AFP que a explosão foi tão forte que quebrou as janelas de sua casa. “Tudo mudou, houve gritos e pó em todos os lugares”, disse ele. “Depois de dez minutos, eu fui lá fora. Havia restos humanos contra a parede da nossa casa. Havia pessoas chorando. Eu podia ouvir as sirenes das ambulâncias”. Javed Ali disse que o parque era especialmente popular com a celebração da Páscoa. “Havia muitos cristãos lá. Havia tantas pessoas que eu recomendei para minha família não ir”.

Galeria de Fotos

Clique para exibir o slide.

Com informações da Agencia Frence Press (AFP)

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