progressismo – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Mon, 03 Feb 2020 03:00:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.6 65453639 George Soros quer as redes sociais estatizadas e divulgando apenas ideais progressistas https://portalconservador.com/george-soros-quer-as-redes-sociais-estatizadas-e-divulgando-apenas-ideais-progressistas/ https://portalconservador.com/george-soros-quer-as-redes-sociais-estatizadas-e-divulgando-apenas-ideais-progressistas/#respond Mon, 03 Feb 2020 03:00:48 +0000 https://portalconservador.com/?p=4621 read more →]]> O multimilionário George Soros, o principal financiador de todas as causas progressistas ao redor do mundo, está em campanha aberta contra as redes sociais. Em um artigo para o jornal britânico The Guardian, que vem causando grande repercussão, ele alertou que a sociedade aberta corre perigo por causa das redes sociais.

[Curiosamente, na mesma semana, a Folha de S. Paulo também defendeu a regulação das redes sociais].

O argumento de Soros é, essencialmente, o seguinte:

a) as redes sociais estão sendo monopolizadas por poucas e grandes empresas, como Google e Facebook;

b) tornou-se extremamente simples para essas plataformas utilizar seus enormes volumes de informação para manipular seus usuários;

c) os usuários podem ser manipulados pelas redes não só em relação a suas preferências comerciais, como também em relação a suas preferências políticas;

d) esta capacidade de manipulação política pode se tornar especialmente danosa caso tais “monopólios” privados se aliem a estados autoritários para sabotar os valores das sociedades abertas ocidentais;

e) exatamente por tudo isso, os estados democráticos devem destruir as plataformas das redes sociais mediante impostos e regulações asfixiantes.

Uma parte do diagnóstico de Soros até está correta: as redes sociais de fato têm a capacidade de influenciar politicamente seus usuários e, consequentemente, de torná-los instrumentos de estados autoritários que querem insuflar sua propaganda com o propósito de impor sua ideologia específica, o que pode até destruir as bases da convivência pacífica. Desconsiderar a existência deste perigo seria ingênuo e até desonesto.

No entanto, é igualmente ingênuo e desonesto acreditar — como faz Soros — que estes perigos podem ser resolvidos por meio de uma canetada que outorgue aos “estados democráticos” (na prática, apenas aqueles aprovados por Soros) a competência de controlar as plataformas das redes sociais.

Com efeito, tal ideia não é apenas ingênua e desonesta: ela é extremamente ameaçadora.

Problemas elementares

Soros diz temer uma aliança entre governos autoritários e os grandes “monopólios”[1] das redes sociais, mas, ao mesmo tempo, defende entregar o controle das redes sociais a outros governos — desde que sejam “democráticos”.

Haverá aqueles que não vêem contradição — ou mesmo contra-indicação — nenhuma nessas sugestões: afinal, dirão eles, se as redes sociais forem administradas pelos governos e forem manipuladas a favor da democracia, então a sociedade aberta poderia até mesmo sair reforçada. Ou, em outras palavras, se nós somos bons e morais, não há o que temer em utilizar nosso poder para impor o bem perante o mal.

Por razões elementares, esta tese é totalmente problemática.

Primeiro, comecemos pelo mais básico de tudo: o que ocorrerá se, após tomarem o controle das redes sociais, os governos democráticos se tornarem autoritários? Neste caso, a principal proposta de Soros para combater o mal irá se converter em sua principal força-motriz: querendo vetar a influência de governos autoritários sobre as redes sociais, Soros estará lhes entregando o poder em uma bandeja de prata.

Mas qual a probabilidade de um governo democrático se tornar autoritário ou quase-autoritário? Enorme. De um lado, há o explícito exemplo da Venezuela (e, em menor grau, de Equador e Bolívia). De outro, da perspectiva do próprio Soros, governos como o de Trump e o de Viktor Orbán (Hungria) seriam quase-autoritários. E há também o exemplo da França, que quase foi para Marine Le Pen, de quem Soros é inimigo declarado.

Sendo assim, a pergunta inevitável é: por acaso Soros ficaria entusiasmado se Trump, Orbán ou Le Pen passassem a controlar o Facebook e o Google? É certo que não. No entanto, é exatamente isso o que ele está propondo ao defender que o estado controle as redes sociais.

A segunda razão por que esta tese é insensata: como determinar quais ideologias o governo deve tolerar em seu controle das redes sociais? Se o estado irá utilizar as plataformas das redes sociais para impor ‘valores corretos’ aos cidadãos, será o próprio governo quem irá estabelecer a fronteira entre os valores corretos e os incorretos.

É certo que Soros — progressista inflexível — tem sua opinião sobre quais são esses valores corretos. Com efeito, é até mesmo provável que ele tenha sua opinião sobre o quanto as pessoas podem se desviar desses valores corretos sem que a sociedade aberta se desmorone. Porém, banir de todas as redes sociais aqueles valores que o governo considere disfuncionais equivale a instaurar uma censura digital.

Além dos vários e óbvios perigos derivados de se outorgar ao governo o poder de censurar aquelas idéias que lhe são incômodas, resta a pergunta: como possibilitar um pensamento verdadeiramente crítico quando certos valores (no caso, os progressistas) são decretados como intocáveis ou inquestionáveis?

Se Soros estivesse, junto a Obama, no controle das redes sociais nos EUA, teria ele dado algum tipo de cobertura midiática a Trump ou teria distorcido as redes em favor de Hillary Clinton (de quem ele é amigo fiel)? E por que deveríamos supor que todas as idéias e propostas de Hillary eram preferíveis às de Trump?

Não há espaço para preferir honestamente alguém como Trump em relação a alguém como Hillary? Em que medida um governo democrático com poder de vetar várias opções políticas não irá se converter em um governo autoritário?

Em definitivo, na mais benevolente das hipóteses, George Soros erra ao, de maneira bem intencionada, querer propor um maior controle governamental sobre as redes sociais. Já na pior das hipóteses — que é a mais provável —, ele quer alimentar um alarmismo anti-redes sociais com o intuito de legitimar que os governos as controlem e as utilizem para aprofundar sua agenda progressista.

A real intenção

É fato que as redes sociais, ao se transformarem em meios de comunicação em massa e para as massas, se transformaram também em potenciais meios de manipulação das massas. No entanto, no que isso difere da grande mídia?

As redes sociais são hoje o que já foram os grandes jornais, o rádio e a televisão. No entanto, diferentemente do que ocorreu a essas outras tecnologias, o custo para o usuário de uma rede social é extremamente baixo: ele pode mudar de meio de comunicação, recorrer simultaneamente a vários meios de comunicação, ou até mesmo se tornar ele próprio um meio de comunicação — e tudo isso a um custo quase nulo.

E a verdade é que, mesmo sendo suscetíveis a manipulações, as redes sociais atualmente proporcionam ao cidadão comum muito mais armas para contra-atacar o risco de manipulação das notícias do que jamais proporcionaram a imprensa escrita, o rádio e as televisões.

Sendo assim, então de onde vem este atual pânico em relação às redes sociais? Dado que o eleitor sempre esteve à mercê da manipulação dos grandes meios de comunicação, e dado que a internet proporciona ao cidadão comum muito mais armas para contra-atacar essa manipulação do que jamais proporcionaram os outros meios de comunicação, então por que tantas vozes influentes estão gritando contra as redes sociais, e exatamente com a desculpa de ajudar ao cidadão comum?

É fácil: porque os meios de comunicação tradicionais eram muito mais facilmente controláveis e manipuláveis pelos governos. E é esse arranjo que Soros quer recriar.

Ninguém em sã consciência pode dizer que a mídia tradicional sempre foi de uma imparcialidade e ponderação inflexíveis, e que jamais espalhou notícias falsas (as ‘fake news’). Ao contrário: a mídia tradicional sempre foi claramente percebida pela população como um meio alinhado aos interesses dos governantes da vez.

Logo, o estridente ataque de Soros às redes sociais busca reverter exatamente isso: ele quer recolocar as descentralizadas redes sociais sob as ordens do estado para, assim, restabelecer seu controle político sobre os meios de comunicação — e, com isso, tornar dominante o status quo progressista e social-democrata que ele sempre financiou.


[1] O termo ‘monopólio’ está entre aspas porque não há monopólio nenhum neste setor. Não há nenhuma regulação estatal proibindo o surgimento de redes sociais concorrentes. A proibição estatal à concorrência é a definição precípua de monopólio.

Instituto Mises Brasil.

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Certidões de nascimento terão ‘terceiro gênero’ na Alemanha https://portalconservador.com/certidoes-de-nascimento-terao-terceiro-genero-na-alemanha/ https://portalconservador.com/certidoes-de-nascimento-terao-terceiro-genero-na-alemanha/#respond Fri, 14 Dec 2018 23:04:46 +0000 https://portalconservador.com/?p=4328 read more →]]> O Parlamento Alemão aprovou nesta quinta-feira (13) um projeto de lei que introduz um ‘terceiro gênero’ além dos sexos masculino e feminino. Os pais – ou “genitores” – como é a nova terminologia difundida pela Organização das Nações Unidas – podem escolher uma opção de “sexo diversa” ao do nascimento. O projeto de lei deve entrar em vigor em janeiro de 2019.

Agora, a aprovação alinha a Alemanha a outros países que introduziram medidas para reconhecer pessoas de um “terceiro gênero”, como Áustria, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Canadá e Portugal. Mas a nova lei também despertou críticas de ambos os lados do espectro político. O Partido Verde e grupos de direitos LGBT expressaram desapontamento com o item que exige a apresentação de um atestado médico antes de alterar seu gênero. O líder parlamentar dos verdes, Anton Hofreiter [foto], argumentou que a exigência dificulta a alteração.

“Foi um absurdo e um sinal de desconfiança contra os que não se encaixam numa visão antiquada da sociedade, especialmente partindo da CDU e da CSU”, disse aos jornais do Grupo Funke Media, citando o partido da chanceler Angela Merkel e o seu braço bávaro.

A Federação de Lésbicas e Gays da Alemanha também criticou a lei, considerando decepcionante levarem-se em conta apenas as características físicas para determinar o sexo. Segundo Henny Engels, membro do conselho, “o gênero não é apenas definido pelas características físicas, mas também por fatores sociais e psicológicos”.

Por sua vez, Marc Henrichmann, deputado conservador da CDU, apoiou a exigência de documentação médica, alegando que isso impede uma avaliação subjetiva e por conta própria do próprio gênero. Já o partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) declarou oposição à lei.

“A qual gênero você pertence tem sido um fato objetivo desde o início dos tempos – assim como idade as medidas biométricas”, disse a líder do grupo parlamentar da sigla, Beatrix von Storch.

Em 2013, após reforma legal, a Alemanha foi o primeiro país europeu a permitir aos pais deixarem em branco, na certidão de nascimento, a caixa que indica o sexo do bebê, reconhecendo assim, na prática, um “terceiro gênero”, nem masculino, nem feminino. Mas para defensores dos direitos do terceiro gênero, essa medida ainda não era suficiente.

Com informações Deustsche Welle.

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Para integrar islâmicos, “vamos destruir igrejas cristãs e construir mesquitas”, propõe arquiteto alemão https://portalconservador.com/para-integrar-islamicos-vamos-destruir-igrejas-cristas-e-construir-mesquitas-propoe-arquiteto-alemao/ https://portalconservador.com/para-integrar-islamicos-vamos-destruir-igrejas-cristas-e-construir-mesquitas-propoe-arquiteto-alemao/#comments Wed, 22 Jun 2016 01:23:12 +0000 http://portalconservador.com/?p=2906 read more →]]> Um proeminente arquiteto e progressista alemão disse que, a fim de melhor integrar os imigrantes muçulmanos, as igrejas cristãs deveriam ser demolidas, dando espaço para que mesquitas “mais visíveis” sejam construídas nos mesmos espaços.

Entrevistado pelo periódico Die Tageszeitung, Joaquim Reinig argumenta que Hamburgo necessita construir mais mesquitas. Ele disse que apenas mesquitas poderiam integrar ativamente os muçulmanos que as autoridades alemãs não conseguem alcançar. O jornal perguntou ao arquiteto se ele realmente acreditava que as mesquitas poderiam ajudar na integração dos imigrantes em vez de “perpetuar sua forma de vida ancestral”. Ele respondeu que, a fim de integrar adequadamente as pessoas em um país estrangeiro, os imigrantes não devem ter medo. E isto deve ser feito, pensa Reinig, pela construção de mesquitas “extremamente visíveis”.

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“Um minarete [as famosas torres das mesquitas]  visível na arquitetura moderna é uma mensagem aos imigrantes: Não tenham medo de perder sua identidade na sociedade”. Reinig expõe que as mesquitas são um sinal de integração, pois demonstram aos muçulmanos que eles podem construir sua vida na Alemanha enquanto podem manter sua fé. Ele observou que os trabalhadores visitantes turcos, que chegaram ao país em gerações passadas, não precisaram mais retornar a Turquia. “Uma vez que eles tinham filhos e netos na Alemanha – ele argumenta – os trabalhadores relativamente seculares da Anatólia relembraram sua religião”

Na entrevista, Reinig observou que um relatório de 2013 que ele tinha co-escrito declarou uma “necessidade urgente” para a construção de mesquitas na região. Ele explicou que, em resposta ao relatório o político ‘verde’ Stefanie Berg pediu uma “mesquita em cada bairro”. O Senado de Hamburgo, com auxílio de Reinig, observou 42 mesquitas na região. Também prestaram atenção para a língua em que pregam, documentando o tamanho das mesquitas e o “trabalho comunitário” em que se envolvem.

Reinig explica que o Senado de Hamburgo trabalhou em “estreita colaboração” com a União Turco-Islâmica para Assuntos Religiosos (Ditib), que muitos ministros alemães criticaram pela entidade ser controlada pelo governo turco. Como não há muito espaço para as mesquitas em Hamburgo – continua Reinig – “muitas igrejas cristãs na região precisam ser abandonadas”. Na opinião do arquiteto, existem teoricamente cerca de 50 boas localizações para mesquitas. Segundo o mesmo, cerca de 3% dos cristãos alemães (23.000 pessoas) vão à igreja na região em comparação com os 17.000 muçulmanos que atualmente frequentam as mesquitas em Hamburgo.

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Perguntado se ele pode causar uma reação por transformar igrejas em mesquitas, o progressista diz que pensou que demolir igrejas é mais fácil que converter os islâmicos,  complementando que “judeus, cristãos e muçulmanos, como membros de religiões abraâmicas, são teologicamente irmãos e irmãs (…) como se tem muitas semelhanças, não é preciso ter medo”.

O fato de Reinig ser progressista não impediu a preferência pela construção de mesquitas para os imigrantes, nem o lobby pelo financiamento de um museu da imigração em Hamburgo. “No distrito de Veddel já existe um museu da imigração, mas a história dos imigrantes, “trabalhadores convidados”, devem ser documentadas agora, enquanto eles ainda estão vivos”, argumenta Reinig.

Perguntado sobre os atentados perpetrados por islâmicos, o arquiteto explicou que as “42 comunidades muçulmanas em Hamburgo não apresentam perigo (…) levam uma vida normal. Estão longe de serem terroristas” e que “comunidades habitadas por muçulmanos não são um alvo dos terroristas”.

No início deste mês, quatro sírios foram presos por conspirar ao “estilo francês” de ataques a bombas e tiroteios em massa na Alemanha. O Ministério da Justiça do país revelou que estão sendo investigados mais de 180 suspeitos de terrorismo na Alemanha, com ligações para o Estado islâmico.

Fonte: Tabloide Breitbart.com. Traduzido por Portal Conservador.

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