Portal Conservador – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Thu, 04 Nov 2021 23:28:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.1 65453639 Homem mata ex-namorado da filha que a vendeu para tráfico sexual https://portalconservador.com/homem-mata-ex-namorado-da-filha-que-a-vendeu-para-trafico-sexual/ https://portalconservador.com/homem-mata-ex-namorado-da-filha-que-a-vendeu-para-trafico-sexual/#respond Thu, 04 Nov 2021 23:28:24 +0000 https://portalconservador.com/?p=5470 read more →]]> Pai decidiu agir por conta própria após descobrir que a filha havia sido vendida ao tráfico sexual pelo ex-namorado

Um homem admitiu ter assassinado o ex-namorado da própria filha nos Estados Unidos. John Eisenman, de 60 anos, explicou que cometeu o crime após o rapaz ter vendido a adolescente para uma quadrilha de tráfico sexual.

De acordo com o jornal Spokesman-Review, Eisenman foi preso na última sexta-feira (29), acusado pela morte de Andrew Sorensen, de 19 anos. Em audiência na última segunda-feira (1º), ele confessou o crime.

Morador da cidade de Spokane, em Washington, o homem descobriu que a filha havia sido levada para bandidos que exploram mulheres na região de Seattle em outubro do ano passado. Para piorar, foi informado de que Sorensen foi o responsável por vendê-la.

Einsenman, então, agiu por conta própria, encarou a quadrilha e conseguiu recuperar a garota, levando-a de volta a Spokane a salvo.

Um mês depois, homem decidiu confrontar Sorensen pelo ocorrido. Ele mesmo explicou que amarrou o ex-namorado da filha, desferiu um golpe com bloco de concreto em sua cabeça e o esfaqueou repetidas vezes.

Corpo encontrado

Einsenman colocou o corpo do rapaz no porta-malas do carro da noiva e o abandonou em uma região remota. O veículo, porém, foi roubado e deixado em uma área residencial.

Moradores da região notaram um forte odor vindo do carro e alertaram a polícia no mês passado. Ao abrir o porta-malas, um agente encontrou o corpo em estado avançado de decomposição.

Um vizinho de Einsenman entrou em contato com a polícia e avisou que o homem havia confessado ter assassinado alguém e abandonado o corpo em um porta-malas.

O suspeito foi detido e levado à cadeia, antes de confessar o crime. Ele segue preso, e sua fiança está avaliada em um milhão de dólares (cerca de R$ 5,6 milhões).

Com informações Yahoo!

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Comissão aprova criação de auxílio permanente de R$ 1.200 para mães chefes de família https://portalconservador.com/comissao-aprova-criacao-de-auxilio-permanente-de-r-1-200-para-maes-chefes-de-familia/ https://portalconservador.com/comissao-aprova-criacao-de-auxilio-permanente-de-r-1-200-para-maes-chefes-de-familia/#respond Thu, 04 Nov 2021 21:16:57 +0000 https://portalconservador.com/?p=5466 read more →]]> Conforme a proposta, está apta ao recebimento a mulher com mais de 18 anos, sem emprego formal e que não recebe benefício previdenciário ou assistencial

A Comissão dos Direitos da Mulher aprovou o Projeto de Lei 2099/20, que institui auxílio permanente de R$ 1.200 mensais às mulheres provedoras de famílias monoparentais – ou seja, o grupo familiar chefiado por mulher sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa menor de 18 anos.

Pelo texto, para receber o benefício, a mulher deve cumprir uma série de requisitos, como ter mais de 18 anos, não ter emprego formal ativo, não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial.

Deve ter ainda renda familiar mensal per capita de até 1/2 salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 salários mínimos.

Amparo permanente

O projeto é do ex-deputado Assis Carvalho (PI) e foi relatado pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que deu parecer favorável. Ela acrescentou uma emenda para prever o reajuste anual do benefício pelo INPC (o mesmo do salário mínimo).

Kokay disse que a situação econômica do País, com queda da renda das famílias, demonstra a necessidade de uma política permanente de amparo às mulheres e dependentes.

“Para as mulheres provedoras de famílias monoparentais, a situação é ainda mais dramática, pois, em muitos casos, não contam com o apoio por parte dos pais de seus filhos e ainda assim devem sozinhas sustentar seus lares”, disse a deputada.

Operacionalização

Conforme o projeto, o auxílio será operacionalizado e pago por bancos públicos federais. As instituições ficarão autorizadas a realizar o pagamento por meio de conta do tipo poupança social digital, de abertura automática em nome dos beneficiários, sem cobrança de tarifas para a manutenção e uma transferência eletrônica de valores ao mês, sem custos, para conta bancária mantida em outros bancos.

O texto prevê regulamentação da lei pelo Poder Executivo em até três meses da publicação da norma, caso aprovada.

Fonte: Câmara dos Deputados

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Mulher é estuprada em metrô e passageiros não fazem nada para impedir https://portalconservador.com/mulher-e-estuprada-em-metro-e-passageiros-nao-fazem-nada-para-impedir/ https://portalconservador.com/mulher-e-estuprada-em-metro-e-passageiros-nao-fazem-nada-para-impedir/#respond Wed, 27 Oct 2021 14:32:38 +0000 https://portalconservador.com/?p=5461 read more →]]> Nenhuma pessoa que presenciou o crime horrível se prestou a acionar a polícia

No último dia 13 de outubro, em um metrô da Filadélfia, uma mulher foi estuprada num vagão do metrô nos Estados Unidos. E o que mais impacta nesse crime é de que ele poderia ter sido evitado. As agressões duraram por volta de 8 minutos e na frente de diversos outros passageiros, que optaram em gravar o ato criminoso, ao invés de impedir a ação do criminoso. Em nota a Autoridade de Transporte do Sudeste da Pensilvânia (Septa), responsável pelo metrô em que o crime ocorreu, disse que alguém poderia e devia ter feito alguma coisa para ajudar a mulher.

“Havia outras pessoas no trem que testemunharam esse ato horrível, e ele poderia ter sido interrompido mais cedo se um passageiro ligasse para o 911 [número da emergência policial no país]”, afirmou John Golden, em comunicado enviado à agência Reuters. O agressor foi identificado como Fiston Ngoy, de 35 anos, ele se sentou ao lado da mulher e começou a tocá-la contra a vontade da vítima.

Nas imagens das câmeras de segurança é possível ver a vítima tentar empurrar o estuprador por diversas vezes, enquanto ele continuava a apalpar seu corpo.

O caso chegou às autoridades policiais apenas após um alerta de uma funcionária da SEPTA, a agência de transporte público da Pensilvânia, afirmou Andrew Busch, porta-voz da companhia, em nota.

Um outro funcionário, do departamento de polícia da SEPTA, entrou no trem na estação 69th Street Transportation Center, em Upper Darby, e socorreu a vítima. Segundo o Post, entre 80 e 90 mil pessoas viajam diariamente na linha Market-Frankford, em que o ataque foi registrado.

No total, a violência, segundo o The Washington Post, durou cerca de 8 minutos. “Se alguém que testemunhou isso tivesse ligado para o 911 é possível que nós pudéssemos ter agido mais cedo”, lamentou Busch, lembrando o número de discagem rápida para a emergência dos Estados Unidos.

O suspeito do crime, identificado como Fiston Ngoy [foto], de 35 anos, foi indiciado por diversos crimes, incluindo estupro e a chamada “agressão sexual agravada”, cometida na frente de outras pessoas, de acordo com documentos judiciais obtidos pelo jornal. Ele está detido e sua fiança foi fixada em US$ 180 mil (o equivalente a R$ 992 mil).

A mulher foi levada a um hospital para verificações médicas. Sua identidade foi preservada. “Eu conversei com a vítima ontem e ela é uma mulher incrivelmente forte”, apontou Bernhardt, em entrevista à mídia local no sábado (16). “Ela conseguiu identificar o homem que a atacou, nos contar o que aconteceu e agora está trabalhando para superar isso”.

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Câmara aprova texto principal de projeto que flexibiliza lei de improbidade https://portalconservador.com/camara-aprova-texto-principal-de-projeto-que-flexibiliza-lei-de-improbidade/ https://portalconservador.com/camara-aprova-texto-principal-de-projeto-que-flexibiliza-lei-de-improbidade/#respond Wed, 06 Oct 2021 17:31:14 +0000 https://portalconservador.com/?p=5455 read more →]]> Projeto voltou para análise dos deputados após ter sido alterado no Senado na semana passada. PL propõe a necessidade da comprovação de dolo para condenação de agentes públicos.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) o texto principal do projeto de lei que flexibiliza a lei de improbidade administrativa e passa a exigir a comprovação de dolo (intenção) para a condenação de agentes públicos.

O projeto de lei foi aprovado pela Câmara em junho, mas voltou para análise dos deputados porque foi modificado pelo Senado. Por isso, na votação desta terça, os deputados analisaram somente as mudanças feitas pelos senadores — oito, no total.

A proposta foi votada pelos deputados menos de uma semana depois ter sido apreciada, no mesmo dia, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado.

O relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse que o texto já foi discutido e, por isso, não há que se falar em trâmite “acelerado” da matéria.

Para a conclusão da votação, os deputados ainda precisam analisar os destaques (sugestões de alteração) apresentados pelos próprios deputados às emendas feitas pelos senadores.

Isso, porém, só deve ocorrer na sessão desta quarta-feira (6). Em seguida, a matéria seguirá para sanção presidencial.

A proposta

A lei de improbidade administrativa, de 1992, trata das condutas de agentes públicos que:

  • atentam contra princípios da administração pública;
  • promovam prejuízos aos cofres públicos;
  • enriqueçam ilicitamente, se valendo do cargo que ocupam.

Uma das principais alterações estabelecidas pela proposta é que será exigida a comprovação de dolo — intenção de cometer irregularidade — para a condenação de agentes públicos.

Pelo projeto, servidores públicos que tomarem decisões com base na interpretação de leis e jurisprudências também não poderão ser condenados por improbidade.

O texto ainda determina que só será cabível ação por improbidade se houver dano efetivo ao patrimônio público.

Atualmente, a lei de improbidade permite a condenação de agentes públicos que lesarem os cofres públicos por omissões ou atos dolosos e culposos, isto é, com ou sem intenção de cometer crime.

Para especialistas, a mudança prevista no projeto, na prática, dificulta a condenação e, consequentemente, pode atrapalhar o combate a irregularidades.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta, é “muito difícil” comprovar a intenção nos casos de improbidade.

Por sua vez, defensores da medida, parlamentares em sua maioria, dizem que a alteração é necessária para dar mais segurança aos gestores públicos na tomada de decisões, principalmente, nas prefeituras de pequenas cidades.

Enriquecimento ilícito

O projeto estabelece também que, em casos de enriquecimento ilícito e prejuízo aos cofres públicos, a sanção de perda de função pública atinge somente o vínculo de mesma natureza da época que o político cometeu a infração.

Ou seja, se um deputado federal for condenado por improbidade em razão de fatos da época em que era um deputado estadual, por exemplo, ele não pode perder o mandato.

O texto permite, no entanto, que, em caráter excepcional, a Justiça estenda a punição a outros vínculos públicos “considerando-se as circunstâncias do caso e a gravidade da infração”.

Exclusividade do MP

Pelo texto, o Ministério Público será o único órgão legitimado a propor ações de improbidade. Atualmente, órgãos de estados, municípios e a União podem propor essas ações.

Isso, segundo Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais, pode afetar as negociações dos acordos de leniência da lei anticorrupção.

Restrições

O texto do projeto deixa de exemplificar condutas consideradas como improbidade administrativa para definir, em um rol restrito, taxativo, o que de fato pode ser considerado improbidade.

Advogados públicos da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais dizem que esta mudanças excluem condutas hoje consideradas improbidade, como assédio sexual, moral e tortura.

Acordo de não persecução

O texto também prevê que o Ministério Público poderá fechar acordo de não-persecução penal, no qual o Estado decide não processar um criminoso por determinado delito.

Segundo a proposta, o acordo só poderá ser feito se forem cumpridos os seguintes requisitos:

  • integral ressarcimento do dano;
  • revertida à pessoa jurídica lesada a vantagem indevida obtida;
  • seja ouvido o ente federativo lesado;
  • seja aprovado o acordo, no prazo de até 60 dias, pelo órgão do Ministério Público competente;
  • haja homologação judicial, independentemente de o acordo ocorrer antes ou depois do ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

Conforme a proposta, a celebração deste acordo levará em conta:

  • personalidade do agente;
  • natureza, circunstâncias, gravidade e repercussão social do ato de improbidade;
  • vantagens, para o interesse público, da rápida solução do caso.

O projeto estabelece ainda que o acordo poderá ser feito:

  • durante as investigações;
  • no curso da ação de improbidade;
  • após a execução da sentença condenatória.

A competência para firmar o acordo será de exclusividade do MP. Se o investigado descumprir os termos do acordo de não persecução, ficará 5 anos sem poder fazer novo acordo do tipo com o órgão.

Nepotismo

O relator da proposta na Câmara, Carlos Zarattini (PT-SP), rejeitou em seu parecer um dispositivo, incluído pelos senadores, que retirava a exigência de comprovação de dolo em caso de nepotismo em indicações políticas feitas por agentes públicos que tenham cargo eletivo.

Com informações G1.

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Talibã vai executar cristãos de porta em porta, alerta relatório de organização cristã https://portalconservador.com/taliba-vai-executar-cristaos-de-porta-em-porta-alerta-relatorio-de-organizacao-crista/ https://portalconservador.com/taliba-vai-executar-cristaos-de-porta-em-porta-alerta-relatorio-de-organizacao-crista/#respond Tue, 24 Aug 2021 15:56:48 +0000 https://portalconservador.com/?p=5446 read more →]]> Segundo o documento, os talibãs estão com uma lista com nomes de cristãos que serão executados.

De acordo com um relatório da organização cristã missionária, Frontier Alliance International (FAI), divulgado no dia 17 de agosto, o Talibã tem uma lista com os nomes dos cristãos que eles pretendem perseguir e matar, no Afeganistão.

A “Declaração Oficial dos Líderes da Igreja Subterrânea”, citado como um “relatório de primeira mão” começa dizendo que “o que estamos testemunhando agora é a dizimação do país e do povo do Afeganistão”, em especial os cristãos e aqueles que “traíram” o sistema do Talibã.

Na sequência declara que “o trabalho de vinte anos para fortalecimento de uma nação, foi destruído num único dia”.

“A Embaixada dos Estados Unidos está extinta e não há mais um lugar seguro para os crentes se refugiarem. Todas as fronteiras com os países vizinhos estão fechadas e todos os voos comerciais foram interrompidos”, informa o documento.

“Todos estão na dependência de Deus”

“As pessoas estão fugindo para as montanhas em busca de asilo. Elas dependem totalmente de Deus, que é o único que pode e irá protegê-las”, continua o relatório.

Entre outras informações importantes, ressalta também que o Talibã está buscando mulheres e crianças de porta em porta. “As pessoas devem marcar sua casa com um ‘X’ se tiverem menina com mais de 12 anos, para que o Talibã possa levá-las”.

Caso alguma jovem for encontrada em alguma casa não marcada, como mandam as especificações dos terroristas, a família inteira será executada. Mulheres casadas, de 25 anos ou mais, serão vendidas como escravas sexuais e terão seus maridos executados.

A reação de maridos e pais foi dar armas às suas esposas e filhas, com as seguintes recomendações: “Quando o Talibã vier, vocês podem escolher entre matá-los ou se matar. Vocês decidem”.

Levando o Evangelho adiante

Um dos parceiros da FAI, a Global Catalytic Ministries (GCM), observou que, embora muitos estejam se refugiando nas colinas, há cristãos que decidiram ficar e continuar pregando o Evangelho, apesar dos perigos.

Por esse motivo, a GCM trabalha para realocar aqueles que precisam ser protegidos e se coloca em postura de constante oração. “A postura do GCM sempre foi e será a de fazer o que for necessário para levar o Evangelho adiante”, escreveu.

“Nossos irmãos e irmãs no Afeganistão continuam a nos inspirar com sua ousadia e determinação, e nos momentos mais sombrios”, continuou. Segundo a organização, há muitos líderes que trabalham para o crescimento da Igreja no Afeganistão dependendo das orações neste momento.

Perseguidos até a morte

Depois da retomada do poder no Afeganistão, o Talibã passou a perseguir e executar aqueles que são considerados “traidores” do sistema islâmico terrorista, entre eles, cristãos e jornalistas.

Conforme a rede de TV cristã SAT-7, os militantes estão parando transportes públicos para investigar os celulares dos passageiros. Se eles encontrarem aplicativos de Bíblias, as pessoas serão executadas no local.

Em seu quinto dia no poder, quando o Talibã alterou o nome do país para “Emirado Islâmico do Afeganistão”, o grupo reagiu com violência aos primeiros sinais de resistência à sua tomada de poder.

Alguns jornalistas afegãos dizem que foram espancados e tiveram suas casas invadidas. De acordo com informações da Deutsche Welle (DW), os talibãs foram às residências de pelo menos três jornalistas da emissora e mataram a tiros o parente de um deles, deixando ainda outro familiar gravemente ferido.

O Talibã já deixou claro que não haverá democracia, e que vai prevalecer a Sharia (lei islâmica). Sabendo disso, muitos pastores corajosamente foram ao governo “registrar sua fé”, sabendo que agora estão correndo risco de vida.

“Alguém deve fazer esse sacrifício para que as próximas gerações possam se chamar abertamente de seguidores de Jesus”, responderam os líderes afegãos.

Na semana passada, o pastor Lamartine Posella disse numa live, através de seu canal no YouTube: “Deus está falando com a Igreja”, alertou ao se referir aos últimos acontecimentos no Afeganistão como mais um “sinal do fim dos tempos”. Para Lamartine “só não percebe quem não está antenado às profecias bíblicas”.

O pastor Franklin Graham fez um apelo para que aconteça um milagre no Afeganistão: “Não há esperança para essas pessoas saírem com segurança, exceto por um milagre da mão de Deus, é por isso que precisamos orar”, disse em comunicado à imprensa, divulgado na sexta-feira (20).

Publicado originalmente em Guia.me.

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Líder cristão no Afeganistão adverte que o Talibã vai eliminar a população cristã do país https://portalconservador.com/lider-cristao-no-afeganistao-adverte-que-o-taliba-vai-eliminar-a-populacao-crista-do-pais/ https://portalconservador.com/lider-cristao-no-afeganistao-adverte-que-o-taliba-vai-eliminar-a-populacao-crista-do-pais/#respond Thu, 19 Aug 2021 15:16:24 +0000 https://portalconservador.com/?p=5443 read more →]]> Poucas horas depois de capturar Herat, a terceira cidade mais populosa do Afeganistão, os combatentes jihadistas do Talibã patrulharam as ruas tentando convencer os moradores de que a vida logo voltaria ao normal.

“Os negócios continuarão normalmente e as pessoas estão felizes conosco e com nossos serviços, elas ficarão ainda mais felizes”, disse um dos terroristas.

Hamid (nome fictício por questões de segurança) tem sérias dúvidas sobre essas afirmações. “No momento, tememos a eliminação. O Talibã vai eliminar a população cristã do país”, disse ele à CBN News.

Hamid, está entre os milhares de afegãos que passaram a ter fé em Jesus Cristo nas últimas duas décadas. “Não havia muitos cristãos 20 anos atrás, durante o tempo do Talibã, mas hoje estamos falando de 5 a 8 mil cristãos locais e eles vivem em todo o Afeganistão”, observou.

“O Talibã mata aqueles que abandonam o islamismo”

Em entrevista exclusiva ao veículo cristão de comunicação, de um local não revelado, Hamid disse que está muito preocupado com o futuro da pequena comunidade cristã do Afeganistão.

“Conhecemos um cristão que trabalha no norte, ele é um líder e perdemos contato com ele porque sua cidade caiu nas mãos do Talibã”, contou Hamid. Segundo ele, há três outras cidades onde os cristãos estão incomunicáveis.

De acordo com a Portas Abertas, o Afeganistão é o segundo lugar mais perigoso para ser um cristão no mundo hoje, atrás apenas da Coreia do Norte. A maioria dos cristãos ali se converteu do islamismo.

“Alguns dos crentes são conhecidos em suas comunidades, as pessoas sabem que se converteram do islamismo ao cristianismo e são considerados apóstatas e a pena para isso é a morte”, explicou Hamid.

“O Talibã é famoso por executar essa punição. Os combatentes estão batendo de porta em porta, forçando famílias a desistir de suas filhas, algumas de apenas 12 anos, para serem escravas sexuais de seus homens”, disparou.

“Tenho quatro irmãs solteiras, elas estão em casa e estão preocupadas com isso”, continuou o cristão.

Medo do retorno das execuções e dos açoites

David, um cidadão estrangeiro, trabalhou no Afeganistão nas últimas três décadas. Seu nome também é fictício para proteção de sua identidade. Ele viu a brutalidade do Talibã de perto enquanto vivia em Cabul durante o último governo.

Segundo ele, agora impera o medo de um retorno aos dias de execuções regulares, açoites e apedrejamento até a morte.

“Eles têm uma interpretação estrita da lei islâmica, não apenas do Alcorão, mas também do que eles chamam de Hadiths [palavras de Maomé], que são tradições, ditos e aplicações práticas da lei dos muçulmanos”, disse David. “Eles interpretam tudo literalmente”, destacou.

Apesar das ameaças, David diz que há uma fome entre os afegãos de conhecer a Deus de maneira íntima. “As pessoas estão realmente buscando em seus corações a paz, buscando um relacionamento verdadeiro com Deus, o sentido da vida e a compreensão de quem é esse Deus”, explicou.

Hamid está pedindo às pessoas em todo o mundo que orem por seu país durante esses tempos incertos. “A comunidade cristã no Afeganistão é forte. Eles estão confiando em Jesus, estão caminhando com Jesus, apesar da enorme possibilidade de serem eliminados pelo Talibã”, concluiu.

Fonte: Guiame.

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Britânica com síndrome de Down vai à corte suprema contra lei do aborto por deficiência https://portalconservador.com/britanica-com-sindrome-de-down-vai-a-corte-suprema-contra-lei-do-aborto-por-deficiencia/ https://portalconservador.com/britanica-com-sindrome-de-down-vai-a-corte-suprema-contra-lei-do-aborto-por-deficiencia/#respond Thu, 08 Jul 2021 15:52:42 +0000 https://portalconservador.com/?p=5433 read more →]]> LONDRES, 08 jul. 21 / 10:32 am (ACI).- Heidi Crowter, uma britânica de 26 com síndrome de Down, se apresentou na corte suprema do Reino Unido para contestar a lei que permite o aborto até o momento do nascimento de crianças com síndrome de Down. “Esta lei me faz sentir que estaria melhor morta”, disse Crowter.

Na Inglaterra, Escócia e País de Gales, a prática do aborto é permitida até as 24 semanas de gravidez. No entanto, o artigo 1.1.d da lei de 1967 permite o aborto até o nascimento se “existe um risco substancial de que, nascendo a criança, sofra de anormalidades físicas ou mentais que a deixem seriamente incapacitada”. Em 2020, foram registrados 3.083 abortos por deficiência na Inglaterra e no País de Gales. Desses, 693 foram feitos por causa de um diagnóstico pré-natal de síndrome de Down.

Heidi Crowter tem emprego, mora em seu próprio apartamento, faz suas tarefas domésticas e está prestes a completar seu primeiro ano de casada com James Bryn Carter, que também tem síndrome de Down.

No dia 6 de julho, Crowter apresentou-se perante o Supremo Tribunal de Londres, ao lado de Máire Lea-Wilson, de 33 anos, mãe de uma criança com síndrome de Down, para desafiar a lei do aborto que ambas afirmam ser discriminatória. Crowter, da cidade de Coventry, na Inglaterra, diz ser “a primeira pessoa com síndrome de Down a denunciar o governo do Reino Unido perante a corte”. Ela processa o Estado para que a lei de aborto seja mudada. Lea-Wilson, de Londres, disse que a causa delas é a igualdade. “Todos, no mundo inteiro, merecem ser tratados igualmente, sem importar a deficiência, o gênero, a raça, a religião”.

Entre os apoiadores de Crowter e Lea-Wilson, estava Sally Phillips, atriz dos filmes sobre “Bridget Jones”, cujo filho mais velho tem síndrome de Down.

“Não há diferença entre eu e alguém que não tem síndrome de Down, como o meu sobrinho”, disse Crowter a seus seguidores. “A vida é boa para pessoas como eu e a lei do aborto deve refletir isso. Somos todos iguais e os médicos não devem dizer às mulheres que se arrependerão se o seu filho nascer. Deviam apoiá-los. Me entristece que isso não aconteça. Minha família não lamenta que eu tenha nascido, meu marido não lamenta que eu tenha nascido e todos os meus amigos também me apreciam. Estamos felizes com nossas vidas”.

A ativista lembrou que as pessoas com sua condição também podem ser felizes. “Minha mãe, que também é minha agente, aqui hoje, viu que estava errada quando eu nasci. Ela achou que eu não me casaria, mas eu me casei faz um ano. Esta semana faremos aniversário. James, meu marido, também tem síndrome de Down. Ele me apoia neste caso”.

Em 6 de julho, Jason Coppel, advogado que representa Crowter e Lea-Wilson, disse ao Tribunal Superior que Heidi sofreu abusos devido à sua deficiência e acredita que a existência de uma lei que permite o aborto até o nascimento dos bebês com síndrome de Down “é uma causa cultural que contribui para este tipo de abuso”, informou o jornal The Guardian.

Heidi Crowter e Lea-Wilson contam com o apoio do grupo Don’t Screen Us Out. Eles arrecadaram 140 mil dólares para financiar o caso perante a corte, que durará dois dias conforme o programado. Espera-se que o julgamento seja adiado para uma data posterior.

Lea-Wilson disse à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que em maio se sentiu inspirada a participar no caso depois de ver Crowter discutindo sobre a lei de aborto na televisão.

Ele disse que as palavras da jovem defensora dos direitos das pessoas com deficiência ressoaram nela após o nascimento de seu segundo filho, Aidan, em junho de 2019.

Lea-Wilson descobriu “que Aidan provavelmente nasceria com síndrome de Down quando estava com 34 semanas de gravidez”, e então eles me perguntaram repetidamente se eu queria interromper a gravidez”

“De repente, a forma como eu fui tratada mudou. Deixei de ser uma mãe emocionada, que esperava o seu segundo filho, e passei a ser uma mulher que enfrentava uma grande tragédia e que tinha que tomar uma ‘decisão’: abortar ou não a minha gravidez”, disse ela. “Tenho dois filhos que amo e valorizo da mesma forma, então não consigo entender por que a lei não os valoriza por igual”, enfatizou.

“Os juízes devem saber que não estamos sofrendo e que nossos pais e família não sofrem. Os médicos precisam ouvir isso, precisam ouvir pessoas como eu e aprender mais sobre a vida com síndrome de Down”, disse Heidi fora do tribunal.

“Minha luta pela justiça e a igualdade nos trouxe aqui hoje para mudar uma lei que me faz achar que eu não deveria ter nascido”, afirmou. “Quando a lei mudar para nós, teremos ganho a luta. Vamos fazê-lo”, concluiu.

Via ACI Digital.

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Transgênero derrota 21 mulheres e vence concurso Miss Nevada nos EUA https://portalconservador.com/transgenero-derrota-21-mulheres-e-vence-concurso-miss-nevada-nos-eua/ https://portalconservador.com/transgenero-derrota-21-mulheres-e-vence-concurso-miss-nevada-nos-eua/#comments Wed, 30 Jun 2021 15:32:24 +0000 https://portalconservador.com/?p=5429 read more →]]> Pela primeira vez, um participante transgênero venceu o concurso de Miss Nevada, nos Estados Unidos, derrotando 21 mulheres na competição, que aconteceu no domingo (27), no hotel -cassino South Point, em Las Vegas.

Kataluna Enriquez, 27 anos, começou a competir em concursos femininos no ano passado. “Para mim, o que importa é inclusão, diversidade e representatividade”, declarou. Agora o transgênero vai representar o estado de Nevada no concurso Miss EUA que será realizado em 29 de novembro.

“Não tive a jornada mais fácil da vida. Lutei contra o abuso físico e sexual. Lutei com a saúde mental”, disse em entrevista à KVVU-TV. “Não tive apoio, mas ainda sou capaz de prosperar, e ainda sou capaz de sobreviver e me tornar um pioneiro para muitos”, continuou.

O canal de TV informou que, se Enriquez ganhar o concurso em novembro, será o segundo competidor transgênero a se juntar ao concurso de Miss Universo, depois do transgênero espanhol Angela Ponce, em 2018.

Cultura popular do transgenerismo

De acordo com a CBN News, a cultura popular trata o transgenerismo como “uma coisa nova”, mas a Bíblia ensina claramente que não há outras categorias de gênero além de masculino e feminino. Os dois primeiros capítulos de Gênesis mostram o desígnio de Deus para a humanidade.

Há três anos, a Organização Mundial de Saúde declarou que ser transgênero não deve mais ser considerado um transtorno de saúde mental. Mas, outros pesquisadores, médicos e ex-pessoas LGBT discordam dessa descoberta.

A Dra. Michelle Cretella, presidente da Faculdade Americana de Pediatras, diz que é um grande problema que o termo “gênero” tenha sido adulterado para inventar mais de 60 gêneros diferentes.

“Nosso sexo é binário. É um traço biológico objetivo, e precisamos retornar a essa realidade”, alertou.

Destransição de gênero

Paralelamente a essa declaração, estão as pessoas que deixaram o estilo de vida LGBT e há diversos testemunhos de que o poder de Deus pode ajudar a curar distúrbios de identidade sexual.

Muitos abandonaram voluntariamente suas identidades “inventadas”, conforme a Dra. Michelle Cretella descreveu, para participar de eventos como a Marcha da Liberdade e para protestar contra um projeto de lei californiano que tenta proibir aconselhamento bíblico para aqueles que não querem mais sentir atração pelo mesmo sexo.

“Eu sou um exemplo vivo de que há um renascimento na comunidade LGBT”, disse MJ Nixon, uma ex-lésbica e co-fundadora da Marcha da Liberdade, ao CBN News.

“Quando vim a Cristo, Ele mostrou a minha verdadeira identidade”, disse. Nixon frequenta a Igreja Bethel em Redding, na Califórnia, liderada por Ken Williams e Elizabeth Woning.

“Eu nunca teria conseguido sem a ajuda de um conselheiro. Ele simplesmente me disse: ‘Ei, Jesus se preocupa com este problema’. Agora eu sei que a mudança é possível”, concluiu.

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Drauzio Varella e Globo são condenados a pagar R$150 mil a pai de menino morto https://portalconservador.com/drauzio-varella-e-globo-sao-condenados-a-pagar-r150-mil-a-pai-de-menino-morto/ https://portalconservador.com/drauzio-varella-e-globo-sao-condenados-a-pagar-r150-mil-a-pai-de-menino-morto/#respond Wed, 23 Jun 2021 15:04:23 +0000 https://portalconservador.com/?p=5425 read more →]]> O médico Drauzio Varella e a TV Globo foram condenados a pagar indenização ao pai de um menino morto por Suzy Oliveira, presa transexual que foi personagem de uma reportagem exibida pelo Fantástico em março de 2020. As informações são do UOL.

A decisão, assinada pela juíza Regina de Oliveira Marques, do Tribunal de Justiça de São Paulo, diz que o pai da criança “sofreu novo abalo psicológico ao reviver os fatos” quando foi procurado pela imprensa para voltar a falar sobre o tema.

“Por todo o exposto, julgo parcialmente procedente o pedido inicial para condenar solidariamente os requeridos ao pagamento ao autor de indenização por danos morais no importe de R$ 150.000,00 devidamente corrigido e acrescido de juros de 1% ao mês, ambos desde a data da sentença até o efetivo pagamento”, diz.

Ainda cabe recurso. A TV Globo diz que não se manifesta sobre casos em julgamento.

A reportagem em questão tratava da vida de detentas transexuais nas cadeias brasileiras. Ao final da entrevista com Suzy Oliveira, ela revela que está há 8 anos sem receber visitas no cárcere, se emociona e Drauzio a abraça.

A imagem repercutiu e a Secretaria de Administração Penitenciária passou a receber diversos pedidos do endereço de Suzy na prisão para o envio de cartas. Outras pessoas, no entanto, não gostaram da atitude do médico e divulgaram o crime cometido por ela, o que gerou forte reação.

Em vídeo, o médico disse que desconhecia qual era o crime que Suzy havia cometido. “Não há o que falar. É um crime que choca todos nós”, afirmou. Ele pediu desculpas para a família da vítima. “Posso imaginar a dor e peço desculpas para a família do menino que foi involuntariamente envolvida no caso”.

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Hungria aprova lei que proíbe conteúdos considerados pró-LGBT para crianças https://portalconservador.com/hungria-aprova-lei-que-proibe-conteudos-considerados-pro-lgbt-para-criancas/ https://portalconservador.com/hungria-aprova-lei-que-proibe-conteudos-considerados-pro-lgbt-para-criancas/#respond Tue, 15 Jun 2021 23:26:01 +0000 https://portalconservador.com/?p=5422 read more →]]> FOLHA PRESS – Em meio a fortes críticas de grupos de direitos humanos e da oposição ao premiê Viktor Orbán, o Parlamento da Hungria aprovou, nesta terça-feira (15), uma lei que proíbe a disseminação em escolas de conteúdos que sejam caracterizados como um meio de promoção da homossexualidade e da mudança de gênero.

O primeiro-ministro buscará um novo mandato no pleito do ano que vem, no qual tentará sua quarta vitória eleitoral consecutiva –ele comanda o país desde 2010. Para isso, tem apostado em uma postura cada vez mais radical em políticas sociais, com críticas à comunidade LGBT, às discussões de gênero e às políticas de imigração, o que tem gerado um acirramento da polarização na Hungria.

Com uma agenda cristã conservadora, o Fidesz, partido de Orbán, apresentou o projeto de lei na semana passada como uma emenda a outra proposta que estabelece punições contra o crime de pedofilia –uma manobra legislativa que, na prática, diminuiu as probabilidades de que os parlamentares votassem contra. O resultado se traduziu em 157 votos favoráveis e um contrário, já que a oposição decidiu boicotar a votação.

A medida, que tenta estabelecer relações entre a pedofilia e as questões LGBT, desencadeou um protesto nesta segunda-feira (14), véspera da votação, às portas do Parlamento. Milhares de manifestantes se reuniram em Budapeste com bandeiras de arco-íris e palavras de ordem contra a proposta de lei.

“Isso é horrível e desumano”, disse Dominika Pandzsa, funcionária de um jardim de infância, à agência de notícias Reuters. “Eles estão tentando privar as pessoas de todos os seus direitos. Isso trancaria algumas crianças no armário, e elas deveriam ter a oportunidade de se expor.”

Segundo a legislação aprovada, “conteúdos que representem a sexualidade ou promovam o desvio da identidade de gênero, mudança de sexo ou homossexualidade não devem ser acessíveis a menores de 18 anos”.

A lei determina a proibição da exposição de pornografia a crianças e adolescentes –mais uma forma de garantir apoio parlamentar ao projeto. Na prática, porém, segundo diversos grupos de direitos humanos, a restrição pode ser ampliada a qualquer material ou conteúdo que retrate orientações sexuais e identidades de gênero diversas, desde livros e filmes como Harry Potter até anúncios publicitários como os que a Coca-Cola veiculou no país em 2019. A propaganda do refrigerante mostrava um casal formado por dois homens e gerou uma onda de críticas e pedidos de boicote à marca por parte dos conservadores.

A nova legislação também determina a criação de uma lista restrita de organizações autorizadas a preparar palestras, oficinas ou aulas que abordem discussões de gênero e sexualidade nas escolas. Para membros do Fidesz, a medida impedirá que esse tipo de evento seja usado para “influenciar o desenvolvimento sexual de crianças”.

Os correligionários de Orbán alegam ainda que os chamados “programas de sensibilização” que compõem diversas campanhas contra a discriminação na Hungria “podem prejudicar gravemente o desenvolvimento físico, mental e moral” das crianças.

A mesma linha de raciocínio foi utilizada no ano passado, quando um livro infantil chamado “Wonderland Is For Everyone” (o país das maravilhas é para todos) foi severamente criticado pelos políticos conservadores da Hungria.

A coletânea de contos reunia histórias como a de dois príncipes que se apaixonavam um pelo outro e de uma “Branca de Neve” com a pele negra. Segundo seus criadores, o livro visa ajudar jovens a aprender a aceitar as minorias e combater o preconceito e o ostracismo social. A obra, no entanto, foi rotulada pelo governo como “propaganda homossexual” e banida das escolas.

Desde a semana passada, quando o projeto foi apresentado, grupos de defesa dos direitos humanos têm dito que a nova legislação restringe a liberdade de expressão e os direitos das crianças e põe em risco a saúde mental de jovens LGBT ao impedi-los de obter acesso a informação e apoio. Nesta terça, a relatora do Parlamento Europeu sobre a situação na Hungria, Gwendoline Delbos-Corfield, também criticou a nova lei dizendo que “usar a proteção infantil como desculpa para atingir as pessoas LGBTQI é prejudicial a todas as crianças”.

Em dezembro do ano passado, uma decisão do Parlamento da Hungria de emendar a Constituição do país passou a definir “família” como “baseada no casamento e na relação entre pais e filhos”. Segundo o texto modificado, “a mãe é uma mulher, o pai, um homem”, e os filhos devem ser criados com um espírito conservador. Na prática, a lei húngara passou a proibir definitivamente a adoção de crianças por casais formados por dois homens ou duas mulheres.

O governo de Orbán também intensificou sua retórica anti-LGBT ao proibir pessoas transgênero, que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento, de alterarem seus documentos pessoais. A lei aprovada em maio do ano passado substitui a categoria “sexo” no registro civil por “sexo atribuído no nascimento”, definido como “sexo biológico baseado em características sexuais primárias e cromossomos”.

Também em 2020, um membro do Fidesz, o eurodeputado József Szájer, foi preso em Bruxelas após participar de uma orgia enquanto a cidade adotava medidas duras de isolamento para conter uma nova alta de casos de Covid-19. Meia hora antes do toque de recolher determinado na cidade, a polícia entrou em um prédio próximo à Grand Place, um dos mais importantes pontos turísticos da capital belga, e encontrou 25 pessoas, a maioria homens e muitos dos quais sem roupa. Estavam presentes diplomatas e políticos, e a polícia encontrou drogas no local.

Diante da repercussão do caso, Szájer deixou o partido de Orbán, para quem as ações do hoje ex-correligionário eram “indefensáveis” e iam contra os valores do Fidesz. Figura importante no cenário político do país e aliado do primeiro-ministro havia mais de 30 anos, ele ocupou uma cadeira na Assembleia Nacional da Hungria entre 1990 e 2004, quando foi eleito para o Parlamento Europeu.

A relação entre pessoas do mesmo sexo ainda é considerada um crime em 69 países, de acordo com o principal relatório mundial sobre o tema divulgado no ano passado, o “Homofobia de Estado”, produzido pela ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais).

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