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De acordo com a deputada, as reformas administrativas que têm sido feitas não têm em conta as famílias do mesmo sexo e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
“Temos famílias que se veem confrontadas com caixas para assinalar em formulários social e familiarmente antiquados. Para nós este artigo é uma medida de igualdade social”, acrescentou.
Os legisladores conservadores condenaram a lei, recordando que a maioria das famílias continua a ser tradicional. “Quando oiço as pessoas a dizer que isto é um modelo ultrapassado, queria relembrar as pessoas que, tendo em conta as uniões celebradas, civis ou maritais, cerca de 95% são entre casais homem-mulher”, justificou o deputado conservador Xavier Breton. Os conservadores alegam ainda que a nova nomenclatura dissolve o conceito básico de família.
Ironicamente nem só os conservadores têm críticas a fazer. A AFDH, uma associação francesa que apoia pais do mesmo sexo, criticou o facto de a linguagem proposta não ser perfeita porque os números 1 e 2 implicam que um dos pais é mais importante que o outro.
A lei pode ainda ser rejeitada pelo Senado, que tem uma maioria de direita. Isso fará com que a legislação regresse à Assembleia Nacional para emendas e leitura final.
Publicado originalmente em Notícias ao minuto.