Criação e Evolução – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Fri, 18 May 2018 23:26:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.1 65453639 Vem aí a nova biologia. Ou não. https://portalconservador.com/vem-ai-a-nova-biologia-ou-nao/ https://portalconservador.com/vem-ai-a-nova-biologia-ou-nao/#comments Wed, 15 Oct 2014 22:22:16 +0000 http://portalconservador.com/?p=1162 read more →]]> NOTÍCIAS SOBRE BIOLOGIA voltadas ao público geral com frequência fazem referência à briga de acadêmicos contra o criacionismo –o movimento defensor de que seres vivos foram criados por Deus, não pelos processos descritos na teoria da evolução. Ofuscado por essa discussão infrutífera de cientistas lançando argumentos racionais contra mentes religiosas impenetráveis, porém, existe um debate sério sobre se a biologia evolutiva está ou não carente de atualização.

DarwinModern

Esse movimento defende que a chamada “nova síntese” –a teoria da evolução de Darwin reformulada à luz da genética e, depois, da biologia molecular– precisa ser recauchutada. Liderados por biólogos como Gerd Muller, da Universidade de Viena, e Eva Jablonka, da Universidade de Tel Aviv, esses pesquisadores defendem aquilo que batizaram de EES (Síntese Evolucionária Estendida). É um corpo de conhecimento baseado em fenômenos que correm paralelamente aos descritos pela seleção natural de Darwin. Mas seria esta nova biologia algo com força suficiente para tornar a nova síntese uma teoria ultrapassada?

Para defender uma mudança radical, Jablonka recorre a fenômenos como a epigenética –transmissão de características que não requer mudança do DNA– e à construção de nichos –capacidade de animais de alterarem seu próprio ambiente e, portanto, modificar as pressões que a seleção natural exerceria sobre eles mesmos. Também são alvo de estudo da EES o “viés de desenvolvimento” –a impossibilidade de organismos de adquirirem certas formas enquanto evoluem– e a plasticidade –capacidade de um indivíduo de adquirir diferentes formas reagindo a seu ambiente.

Todos esses fenômenos, que são tratados pela (velha) nova síntese apenas como processos marginais, seriam sinal de que uma teoria de evolução com excesso de foco na biologia molecular se tornou incapaz de dar conta da explicação de processos que ocorrem sem interação com o DNA. Só a incorporação desses outros fenômenos, argumentam, pode salvar a teoria da evolução de se tornar algo ultrapassado.

TRAMANDO A REVOLUÇÃO

Entrevistei Jablonka em 2007 e achei interessante e bem fundamentada  suadefesa de que a epigenética reabilita ideias malditas do naturalista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829). Mas fiquei incomodado com sua crítica ao conceito de “gene egoísta”, a expressão criada pelo bólogo Richard Dawkins para descrever a centralidade da biologia molecular no processo evolutivo.

No ano seguinte, um congresso organizado por Jablonka e outros correligionários em Altenberg (Áustria) mostrou com mais clareza qual era a intenção do grupo. Os 16 cientistas presentes finalmente cunharam ali a sigla EES, para colocá-la em oposição ao que chamavam de SET (Teoria Evolucionária Padrão), rebatizando a nova síntese com um nome que a faz parecer algo ultrapassado. Ninguém ali se atreveu a usar o palavrão iniciado com “P”, mas a intenção era claramente a de declarar que a EES seria um novo paradigma na biologia.

Muita gente se impressionou. Outros, incluindo Dawkins, nunca deram muita bola. Desde então, deixei de acompanhar essa escaramuça, e confesso que a maior parte do conhecimento de almanaque que tenho sobre evolução acabei adquirindo como ouvinte no curso de Hopi Hoekstra e Andrew Berry, professores de Harvard que não simpatizam com o grupo de Jablonka.

CONFRONTO DIRETO

Foi só lendo a edição desta semana da revista “Nature” que finalmente tomei pé de como está essa discussão agora, ao me deparar com dois artigos, um a favor e um contra decretar que a teoria da evolução precisa ser repensada. Em contraposição estavam justamente as duas biólogas que já tive o privilégio de ouvir pessoalmente, Jablonka e Hoekstra, além de seus coautores.

Vale a pena ler. Como já deixer transparecer meu viés aqui, posso dizer que a argumentação de Hoekstra me convenceu de que a sigla EES é mais um adendo teórico do que uma revolução. É uma tentativa de alguns biólogos de se autoatribuírem a responsabilidade por uma mudança de paradigma, quando, na verdade, o que ocorre é um avanço gradual, no qual epigenética, construção de nicho, plasticidade etc. vão se integrando à teoria da evolução tradicional.

Mas o grupo da EES não quer saber de se render. “Essa não é uma tempestade num copo d’água acadêmico, é a luta pela própria alma da disciplina [da evolução]”, escreve o grupo de Jablonka, num texto com Kevin Laland como autor principal. Hoekstra retruca: “Nós também queremos uma síntese evolucionária estendida, mas para nós essas palavras estão em letra minúscula, porque nosso campo sempre avançou assim”.

DE VOLTA ÀS ORIGENS

Talvez seja tudo uma questão de nome. Darwin, por exemplo, publicou um livro inteiro sobre como minhocas alteram seu próprio ambiente por meio de sua ação no solo. “Hoje nós chamamos esse processo de construção de nicho, mas o novo nome não altera o fato de que biólogos evolucionários têm estudado feedback entre organismos e seu ambiente por mais de um século”, diz Hoekstra.

O problema, talvez, seja o de achar que a biologia precisa de uma grande ruptura, para seguir em frente apenas por meio de grandes saltos. A quebra de paradigma, o modelo de avanço científico descrito pelo filósofo Thomas Kuhn, não se aplica muito bem à biologia, já defendia o saudoso Ernst Mayr, biólogo com importantes contribuições filosóficas à disciplina. “Precisamos também lembrar que Kuhn era físico e que sua tese reflete o pensamento ‘essencialista’ e ‘saltacionista’ tão disseminado na física”, escreveu.

Mesmo a teoria de Darwin, a coisa que mais próxima de uma revolução que já ocorreu dentro da biologia, levou quase um século de debates e avanços graduais para se consolidar na forma da nova síntese. Não se estabeleceu de forma tão brusca quanto a relatividade de Einstein, por exemplo. E mesmo a física pós-Einstein não parece estar avançando em saltos tão grandes. Não há nada de errado com a ciência feita por Jablonka, Muller e seus colegas, que têm dado boas contribuições para entender processos biológicos complexos. Mas vender o advento da epigenética e companhia como uma revolução me parece algo um tanto caricaturesco.

Escrito por Rafael Garcia.

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“Hobbit” é mais um hominídeo que cai por terra https://portalconservador.com/hobbit-e-mais-um-hominideo-que-cai-por-terra/ https://portalconservador.com/hobbit-e-mais-um-hominideo-que-cai-por-terra/#respond Tue, 19 Aug 2014 17:48:01 +0000 http://portalconservador.com/?p=1051 read more →]]> Uma descoberta numa caverna da ilha indonésia de Flores, relatada há dez anos, fez um cientista classificá-la como “a descoberta mais importante da evolução humana nos últimos cem anos”. Os ossos fragmentados e apenas um crânio completo de diversos indivíduos levaram os descobridores a concluir que aqueles eram os restos mortais de uma espécie extinta, e anteriormente desconhecida, de seres humanos.

Os cientistas australianos e indonésios batizaram a espécie de Homo floresiensis [veja o que eu já havia postado sobre ele aqui]. Alguns passaram a chamar esses seres anormalmente pequenos, que aparentemente viveram na ilha há cerca de 15 mil anos [segundo a cronologia evolucionista], de “hobbits”. Parecia incrível que pessoas com cérebros do tamanho do de chimpanzés, com um terço do do Homo sapiens moderno, tenham conseguido criar as ferramentas de pedra encontradas na caverna ao seu redor.

Quase desde o início, alguns céticos levantaram bandeiras de alerta. Será que o único crânio poderia representar evidência suficiente de uma espécie humana distinta? Aquelas pessoas eram pequenas, sim, mas como o crânio de Flores poderia ser comprovado como normal, e não aquele de um humano moderno com qualquer problema de crescimento que altere o tamanho da cabeça e do cérebro?

O-Hobbit-Portal-Conservador

Possibilidade de síndrome de down

Agora os céticos retomaram o debate com dois artigos publicados recentemente no periódicoThe Proceedings of the National Academy of Sciences. Um deles aponta o que são consideradas falhas na pesquisa original. O segundo descreve evidências sugerindo que o indivíduo teria nascido com síndrome de Down.

Entre as falhas, segundo os críticos, estavam subavaliações da estatura e do tamanho do cérebro do esqueleto mais completo, designado como LB1, da caverna Liang Bua. Em sua visão, a estatura do LB1 seria pouco superior a 120 cm, e não 90 cm como na estimativa original. Novas medições do possível tamanho do cérebro foram igualmente maiores.

Os autores do primeiro artigo publicado – Robert B. Eckhardt e Alex S. Weller, da Universidade Estadual da Pennsylvania, Maciej Henneberg, da Universidade de Adelaide, na Austrália, e Kenneth J. Hsu, do National Institute of Earth Sciences, em Pequim – concluíram que os traços cruciais do espécime, conforme descritos originalmente, “não estabelecem a singularidade ou a normalidade necessárias para atender os critérios formais de uma nova espécie”.

Hipótese. O principal autor do segundo artigo sobre a hipótese da síndrome de Down foi Henneberg, professor de anatomia e patologia, com Eckhardt, professor de genética de desenvolvimento e evolução, como coautor. Com base em um novo exame das evidências disponíveis, os pesquisadores afirmaram que as dimensões revistas do crânio e do fêmur do LB1 entram na faixa prevista para um indivíduo com síndrome de Down naquela região da Indonésia. A estimativa de maior tamanho também se encaixa com algumas pessoas de hoje em Flores e outras ilhas do Pacífico.

Os cientistas também citaram a assimetria do crânio, uma incompatibilidade entre direita e esquerda dos traços faciais, como característica de pessoas com síndrome de Down, uma das alterações genéticas mais comuns em seres humanos. Eles apontaram que ela ocorre em mais de um nascimento humano em cada mil.

(O Tempo)

Nota: Parece que está virando uma situação padrão: (1) é feita uma descoberta sensacional que aparentemente respalda a teoria da evolução, (2) a mídia faz aquele estardalhaço; (3) todo mundo esquece o assunto por algum tempo (mas permanece a impressão de que a evolução é um “fato”); (4) tempos depois, a “grande descoberta” é questionada; mas, aí, (5) o “estrago” inicial já foi feito. O Homo floresiensis foi aclamado como “a descoberta mais importante da evolução humana nos últimos cem anos”. E caiu por terra, como outras “evidências” semelhantes. Há muito tempo os criacionistas vêm dizendo que os tais “hominídeos” ou são simplesmente macacos ou seres humanos portadores de algum tipo de deformidade. Mas quem deu ouvidos? Além disso, é bom constatar mais uma vez que essas descobertas geralmente se tratam de alguns fragmentos de ossos, uns poucos crânios e muito “oba-oba”. [MB]

Escrito por Michelson Borges. Blog Criacionismo.

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Descoberta sugere que homem primitivo pertenceu a uma única espécie https://portalconservador.com/descoberta-sugere-que-homem-primitivo-pertenceu-a-uma-unica-especie/ https://portalconservador.com/descoberta-sugere-que-homem-primitivo-pertenceu-a-uma-unica-especie/#respond Thu, 17 Oct 2013 01:06:28 +0000 http://portalconservador.com/?p=866 read more →]]> Segundo a hipótese, as diferentes linhagens que alguns especialistas descreveram na África – como o Homo habilis e o Homo rudolfensis – foram apenas povos antigos da espécie Homo erectus

Um crânio assombrosamente bem preservado de 1,8 milhão de anos atrás oferece novas evidências de que o homem primitivo pertenceu a uma única espécie com um leque amplo de aparências diferentes, afirmaram cientistas em um estudo publicado esta quinta-feira na revista Science.

Com um cérebro minúsculo, com um terço do tamanho do humano moderno, fronte projetada e mandíbulas salientes como um símio, o crânio foi descoberto nos restos de uma cidade medieval nas montanhas de Dmanisi, Geórgia, destacaram. Trata-se de um dos cinco crânios de homens primitivos – quatro dos quais com mandíbulas – encontrados no sítio, localizado a cerca de 100 km da capital, Tbilisi, juntamente com ferramentas de pedra que sugerem o abate de animais, e os ossos de grandes felinos com dentes de sabre.

O principal autor do estudo, David Lordkipanidze, diretor do Museu Nacional Georgiano, descreveu o grupo como “a coleção mais rica e completa de restos incontestáveis de Homo primitivo encontrada”.

Os crânios variam tanto na aparência que, em outras circunstâncias, teriam sido considerados de espécies diferentes, afirmou o coautor do estudo, Christoph Zollikofer, da Universidade de Zurique. “Contudo, sabemos que estes indivíduos vieram do mesmo local e viveram no mesmo período geológico. Então, a princípio, poderiam representar uma população de uma espécie única”, afirmou.

Espécie única

Os cientistas compararam a variação em características dos crânios e descobriram que, embora suas mandíbula, fronte e formas do crânio fossem diferentes, seus traços pertenciam todos ao espectro do que se poderia esperar entre membros da mesma espécie.

“Os cinco indivíduos de Dmanisi são claramente diferentes entre eles, mas não mais diferentes do que quaisquer indivíduos humanos modernos ou cinco chimpanzés de uma população dada”, afirmou Zollikofer. “Nós concluímos que a diversidade em uma espécie é mais regra que exceção”, acrescentou.

Segundo esta hipótese, as diferentes linhagens que alguns especialistas descreveram na África – como o Homo habilis e o Homo rudolfensis –  foram apenas povos antigos da espécie Homo erectus, com aparências diferentes entre si. Isto também sugere que os membros primitivos do gênero Homo, ao qual pertence o homem moderno, primeiro surgiram na África e logo se expandiram para a Ásia, apesar de seu cérebro de tamanho pequeno.

“Estamos emocionados com a conclusão a que chegamos. Também sustenta o que descobrimos”, afirmou Milford Wolpoff, paleontólogo da Universidade de Michigan.

Wolpoff publicou um estudo no periódico Evolution no ano passado, no qual também se mediu uma variação estatística das características de fósseis primitivos de crânio na Geórgia e no leste da África, sugerindo uma única espécie e um processo ativo de cruzamento. “Todo mundo sabe hoje, você pode encontrar seu par em outro continente e é normal que as pessoas se casem com pessoas fora de seu grupo local, de outra religião, de outra cultura”, disse Wolpoff à AFP.

“O que isto realmente ajuda a mostrar é que este tem sido o padrão humano na maior parte da nossa história, ao menos fora da África”, acrescentou. “Não temos raças. Não temos subespécies diferentes. Mas é normal que os humanos variem e eles variaram no passado”, continuou.

Conclusões “mal orientadas”

Mas nem todos os especialistas concordam. “Penso que as conclusões a que chegaram estão mal orientadas”, afirmou Bernard Wood, diretor do programa de doutorado em paleobiologia de hominídeos da Universidade George Washington.

“O que temos é uma criatura da qual não tínhamos visto evidências antes”, acrescentou, destacando a cabeça pequena no corpo com o tamanho de um ser humano. “Poderia ser algo novo e não entendo porque estão relutantes em pensar que deve ser algo novo”, prosseguiu.

De fato, os cientistas batizaram a descoberta de Homo erectus ergaster georgicus, em um sinal de que o crânio é uma forma primitiva, porém recente de Homo erectus encontrado na Geórgia. O nome também destaca o status de espécie única do Homo georgicus, em vista da mandíbula que foi encontrada no ano 2000 juntamente com outros crânios pequenos e primitivos.

A coautora do estudo, Marcia Ponce de Leon, disse que o Crânio 5 está “perfeitamente preservado” e é “o crânio mais completo de um fóssil de adulto de um indivíduo Homo encontrado até agora”.

A descoberta deu aos cientistas uma oportunidade única de medir variações em uma única população de Homo primitivo e “para fazer novas inferências na biologia evolutiva” dos nossos ancestrais, afirmou.

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Uma revisão à teoria da evolução https://portalconservador.com/uma-revisao-a-teoria-da-evolucao/ https://portalconservador.com/uma-revisao-a-teoria-da-evolucao/#respond Mon, 07 Oct 2013 15:30:44 +0000 http://portalconservador.com/?p=854 read more →]]> Uma equipe internacional de cientistas fez uma descoberta surpreendente e controversa de um sítio arqueológico em Dmanisi, uma pequena cidade da Geórgia, que está forçando alguns cientistas evolucionistas a desaprender tudo o que sabia sobre a história da evolução humana. Os resultados da descoberta apareceu em uma edição de outubro da revista Science (The Guardian).

Cinco-cranios-encontrados-na-Georgia-Portal-Conservador

Entre outros ossos do esqueleto humano, os pesquisadores descobriram cinco crânios ou crânios parciais. Alguns deles pareciam humanos, embora fossem menores do que o tamanho do crânio médio de hoje. Mas a maior surpresa foi que, embora fossem crânios humanos, todos possuíam formas diferentes. A pesquisa revela que os crânios teriam sido enterrados juntos dentro de um curto espaço de tempo.

Andrew Hill, antropólogo da Universidade de Yale (Connecticut, EUA)  que não esteve envolvido na descoberta, disse ao Wall Street Journal “Dá-lhe uma oportunidade de olhar para a variação pela primeira vez”. Continua Hill:

“Em vez de revelar diferentes formas transicionais a viver em momentos distintos, evoluindo até aos humanos modernos, os restos fósseis presentes no local demonstravam uma variação a ocorrer ao mesmo tempo. Assumindo que todos os fósseis eram de seres humanos, algo que a Science fez, esses resultados “simplificam de um modo drástico a história da evolução humana”, segundo o Wall Street Journal.

Isso significa, entre outras coisas,  que o Homo erectus já não pode ser considerado um ancestral que viveu muito antes e deu origem aos ” povos Homo primordiais “, uma vez que a nova evidência mostrou H. erectus, H. rudolfensis, e H. habilis amontoados juntos. “A análise do crânio e outros restos de Dmanisi sugerem que os cientistas foram rápidos para nomear espécies que se viam como separadas de ancestrais humanos na África. Muitas dessas espécies podem agora ter que ser limpas a partir dos novos livros didáticos”, segundo o The Guardian. (O The Guardian é um jornal britânico fundado em 1821).

Entre essas espécies encontram-se o Neandertal e o Cro-Magnon, que não merecem qualquer tipo de reconhecimento como formas distintas que supostamente evoluíram para o humano moderno, o Homo sapiens. Eles eram pessoas formadas de um modo único a viver ao mesmo tempo que as pessoas com a aparência atual.

Se os fósseis de Dmanisi representam o ser humano antigo, então eles mostram que gerações de peritos na evolução humana investiram o seu esforço, o seu tempo e o seu dinheiro a organizar fragmentos fósseis humanos de modo a construir uma linha evolutiva de descendência comum que nunca existiu. Talvez seja a altura ideal para se repensar toda a teoria da evolução.

Referências

1. A Complete Skull from Dmanisi , Georgia, and the Evolutionary Biology of Early Homo. Science. 342 (6156): 326-331.
2. Hotz, R. L. Skull Suggests Single Human Species Emerged From Africa, Not Several. The Wall Street Journal. Posted on wsj.com October 17, 2013, accessed October 29, 2013.
3. Sample, I. Skull of Homo erectus throws story of human evolution into disarray. The Guardian. Posted on
theguardian.com October 17, 2013, accessed October 23, 2013.
4. Thomas, B. Neandertals Mixed with Humans in China. Creation Science Update. Posted on icr.org November 3, 2010, accessed November 4, 2013.
5. Gish, D. 1975. Man…Apes…Australopitheci nes…Each Uniquely Different. Acts & Facts. 4 (9).

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Darwin no Banco dos Réus: o desafio completa 20 anos https://portalconservador.com/darwin-no-banco-dos-reus-o-desafio-completa-20-anos/ https://portalconservador.com/darwin-no-banco-dos-reus-o-desafio-completa-20-anos/#respond Tue, 25 Jan 2011 20:10:14 +0000 http://portalconservador.com/?p=1660 read more →]]> O download do livro pode ser feito aqui.

O polêmico livro que mexeu com os fundamentos científicos. Por quê? Ele demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Phillip Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como ao assistirmos a um julgamento, Johnson conduz o leitor através das evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. “Qual a razão pela qual uma editora cristã [brasileira] lança no mercado a tradução de uma obra contra o evolucionismo escrita em 1993, portanto com 15 anos de atraso? A principal razão é a sua pujança e relevância. Apesar dos 15 anos de idade, o livro de Phillip Johnson continua atualíssimo. Pouca coisa surgiu nesse período que inovou a apologética antievolucionista além do que Johnson tem feito” (Augustus Nicodemus Lopes, na apresentação).

Darwin+no+banco+dos+reusPhillip E. Johnson é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito.

Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: “Sou suspeito para recomendar esse livro. Primeiro porque já fui evolucionista de carteirinha. Segundo porque defendo uma teoria científica que vai de encontro à teoria da evolução através da seleção natural de Darwin: a teoria do Design Inteligente. Há exatamente 20 anos, Johnson expunha o Darwinismo como sempre foi desde 1859 – uma fé no naturalismo filosófico que não é corroborada pelas evidências, se submetidas ao contexto de justificação teórica. Se você crítico de Darwin ainda não leu esse livro, leia e conheça as muitas dificuldades fundamentais que essa teoria sofre. Se você evolucionista ainda não leu, leia e mostre que você se sujeita às evidências aonde elas forem dar por ser uma pessoa objetiva que se convence pelos dados e não pela retórica darwiniana. O livro de Johnson continua, apesar de publicado há 20 anos, sendo um desafio devastador à Nomenklatura científica.”

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Os 6000 anos da ‘Eva mitocondrial’ https://portalconservador.com/os-6000-anos-da-eva-mitocondrial/ https://portalconservador.com/os-6000-anos-da-eva-mitocondrial/#respond Wed, 15 Sep 2010 00:24:07 +0000 http://portalconservador.com/?p=1028 read more →]]> Provavelmente já ouviram falar da “Eva mitocondrial“. Se não ouviram, ainda vão a tempo. Há alguns anos, com base na genética, os cientistas concluíram que todos os seres humanos descendem de uma única mulher – a chamada Eva mitocondrial. Com base no ADN mitocondrial que, pelo que consta, apenas é transmitido pela mãe, conseguiram afunilar todos os seres humanos até uma só mulher.

Antes de continuar, convém dizer que os evolucionistas não acreditam que a Eva mitocondrial era a única mulher à face da Terra, naquela altura. Eles acreditam que ela foi a única mulher que produziu uma linhagem direta de descendentes até ao presente dia mas que co-existiu com outras mulheres.

Os criacionistas sempre rejubilaram com esta descoberta científica, pois reforça o que a Bíblia diz acerca da verdadeira história das origens:

“Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes.” (Génesis 3:20)

Uma das formas de os evolucionistas desconsiderarem este facto era afirmar que o relógio mitocondrial indicava que a Eva mitocondrial tinha vivido entre 100 a 200 mil anos. Lá se ia assim a história dos 6000 anos bíblicos. No entanto, este é um dado model-dependant, isto é, é necessário assumir a Evolução para estes números surgirem.

Como surgiram estas datas?

Como em todas as teorias das origens, como ninguém estava lá no início para accionar o cronómetro, é necessário assumir certas coisas.

Ocorrem mutações no ADN mitocondrial. Assumindo uma taxa de mutação relativamente constante, é possível usar estas mutações como um relógio biológico. Este relógio foi calibrado tendo em conta a crença de que os humanos e os chimpanzés partilham um ancestral comum. Por exemplo, crê-se que ambos partilharam um ancestral há X milhões de anos. O número de diferenças entre o ADN mitocondrial de um chimpanzé e de um ser humano é Y. Logo, a taxa de mutação é de Y/X. A partir deste valor, faz-se a extrapolação.

Uma data impensável

Alguns anos depois de se ter chegado a esta data, um novo estudo genético veio lançar para a mesa um número tabu para os evolucionistas. Baseando-se no ADN de um antigo czar russo, os investigadores descobriram que talvez o ADN mitocondrial esteja a sofrer mutações 20 vezes mais rápido do que se pensava [*1].

Os autores também fazem referência a um outro estudo onde os investigadores sequenciaram 610 pares de base do ADN mitocondrial de 357 indivíduos de 134 famílias diferentes e repararam que as mutações ocorrem com muito mais frequência do eles pensavam. Estudos evolutivos anteriores fizeram os investigadores pensar que iriam encontrar uma mutação a cada 600 gerações (uma a cada 12.000 anos). No entanto, ficaram “estonteados” por encontrarem alterações em 10 pares de base, o que dá uma mutação a cada 40 gerações (uma a cada 800 anos).

Mais para a frente, o artigo apresenta a controvérsia [meu destacado]:

“researchers have calculated that “mitochondrial Eve”–the woman whose mtDNA was ancestral to that in all living people–lived 100,000 to 200,000 years ago in Africa. Using the new clock, she would be a mere 6000 years old.” – (Os investigadores calcularam que a “Eva mitocondrial” – a mulher cujo mtADN foi ancestral de todos os seres humanos – viveu entre 100.000 a 200.000 anos atrás em África. Utilizando o novo relógio, ela teria uns meros 6000 anos)

Os autores tratam de salientar que “ninguém pensa que esse é o caso“, não vão os seus pares pensar que eles são criacionistas e vedar o acesso às publicações científicas e a uma carreira estável numa universidade. Fica claro, mais uma vez, que o que se está a discutir são visões do mundo e não evidência científica. “Ninguém pensa que esse é o caso” porque os autores são evolucionistas e, como tal, não podem pensar que esse é o caso.

CONCLUSÕES

1) Esta nova data de 6000 anos para a Eva mitocondrial é consistente com o relato bíblico sobre a primeira mulher que viveu na Terra. Apesar de não provar a Eva bíblica, é consistente com ela e foi algo que não foi previsto pelos evolucionistas;

2) As datas antigas atribuídas, primeiramente, à Eva mitocondrial deviam-se ao facto de se utilizarem crenças evolucionistas para calibrar os relógios moleculares. Utilizando as taxas de mutação actuais de seres humanos, a data obtida bate em cheio com a Eva bíblica – a mãe de todos os seres viventes;

3) Um cristão nunca deve duvidar da Palavra de Deus apenas porque as circunstâncias do momento parecem ir contra o que ela diz. A Eva mitocondrial foi de 200.000 a 6.000 anos num relativo curto espaço de tempo. Cabe agora aos evolucionistas recorrerem às suas explicações ad hoc para lançar fora este valor (sei de um leitor daqui do blogue que deve estar desejoso de apelar para as suas hipóteses auxiliares : P);

4) Nunca devemos esquecer que todos os cálculos sobre o passado não observável implicam assumir conjecturas que não são passíveis de repetição. Mesmo esta nova data assume certas conjecturas. Esta data de 6000 anos não deve ser o motivo pelo qual a nossa fé fica maior. Este dado apenas serve para mostrar que a ciência, quando correctamente estabelecida, e a bíblia, quando correctamente interpretada, nunca estarão em conflito.

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Espécie distinta ou humano microcéfalo? https://portalconservador.com/especie-distinta-ou-humano-microcefalo/ https://portalconservador.com/especie-distinta-ou-humano-microcefalo/#respond Tue, 06 May 2008 17:55:52 +0000 http://portalconservador.com/?p=1055 read more →]]> A saga do “hobbit” da ilha de Flores, um suposto hominídeo (humano ancestral) da Indonésia, acaba de sofrer mais uma reviravolta digna de “O Senhor dos Anéis”. Uma análise dos ossos do pulso do possível hominídeo-anão indicaria que ele realmente é membro de uma espécie diferente da nossa, e não um simples Homo sapiens com problemas sérios de desenvolvimento. 

O novo golpe nessa “guerra dos hobbits” foi liderado por Matthew Tocheri, do Programa de Origens Humanas da Instituição Smithsonian (Estados Unidos). Em artigo na prestigiosa publicação especializada Science [da semana passada], Tocheri e seus colegas estudaram o chamado LB1, fóssil de 18 mil anos que ajudou a dar aos “hobbits” o status de uma nova espécie, Homo floresiensis.

A equipe de cientistas australianos e indonésios que desenterrou o LB1 da caverna de Liang Bua, na ilha de Flores, estimou que a criatura teria apenas 1 m de altura, um cérebro do tamanho do que os chimpanzés possuem hoje e o domínio do fogo e de ferramentas de pedra. Para eles, o H. floresiensis descenderia de hominídeos maiores que acabaram ficando isolados e encolhidos em Flores – fato que é comum entre animais que colonizam ilhas. O apelido de “hobbit” é uma referência à variedade humana também diminuta à qual pertencem os heróis dos clássicos de fantasia “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, do escritor britânico J.R.R. Tolkien. 



A teoria, no entanto, tem sido cada vez mais desafiada. Para outros cientistas, o cérebro do hominídeo nanico seria pequeno demais, sugerindo na verdade algum tipo de doença genética da família das microcefalias (nas quais a caixa craniana e todo o corpo da pessoa encolhem brutalmente). Assim, para eles, o Homo floresiensis não passaria de um humano moderno com microcefalia. 

Tocheri e companhia tentaram averiguar essa hipótese investigando um detalhe aparentemente insignificante da munheca do espécime. Acontece que os ossinhos do pulso são muito diferentes entre humanos modernos e hominídeos mais primitivos. 

Em especial, um osso conhecido como trapezóide (localizado logo abaixo do dedo indicador) tem forma de bota no Homo sapiens e nos neandertais, nossos primos mais próximos [sic]. Já entre os hominídeos mais antigos, como os australopitecos e o Homo habilis (os quais viveram há cerca de 1,7 milhão de anos [sic]), o mesmo ossinho tem forma de cunha. É a mesma forma presente, de maneira geral, também nos grandes macacos atuais. 

Ora, a comparação do osso trapezóide do LB1 com o de macacos, humanos modernos e antigos revela que, digamos, ele não era modelo 2007. Pelo contrário, tinha configuração primitiva, muito diferente da que existe em Homo sapiens e neandertais. Como não se conhecem doenças capazes de causar justamente esse efeito, a conclusão mais lógica, dizem Tocheri e colegas, é que o hobbit realmente é uma versão bastante arcaica de hominídeo, e não um humano moderno doente. 

Os adversários dessa idéia, porém, ainda não se dão por vencidos. Eis o que disse à agência de notícias Associated Press o antropólogo Robert D. Martin, do Museu Field de Chicago: “Ainda acho que o tamanho do cérebro [do LB1] ainda é pequeno demais, e esse problema continua sem resposta. As pessoas me perguntam se essas novas evidências mudam alguma coisa. Bem, não mudam. O problema é a interpretação dela.” Martin é um dos principais defensores da tese de que o hobbit era só um humano patológico.

(G1 Notícias)

Nota: É bem provável que muitos dos ditos “ancestrais humanos” tenham sido simplesmente humanos e outros, simplesmente macacos. Todos mais ou menos contemporâneos. O problema é que as pressuposições darwinistas dos pesquisadores acabam induzindo o resultado dos estudos. Eles tentam a todo custo montar a tal “árvore evolutiva”, mas a coisa está sempre mais para uma grande floresta. 

Interessante possível referência aos “homens das cavernas” é feita no livro bíblico de Jó (30:3-8). Pessoas com deformidades físicas, segregadas da sociedade “normal” (como ocorria também com os leprosos do tempo de Jesus), habitariam locais inóspitos e deixariam ali suas marcas (como pinturas rupestres). Depois, seus ossos foram encontrados e tidos como restos dos “ancestrais” dos humanos modernos. Seria o “hobbit” um tipo desses? [MB]

Escrito por Michelson Borges. Blog Criacionismo.

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A Caixa-Preta de Darwin https://portalconservador.com/a-caixa-preta-de-darwin/ https://portalconservador.com/a-caixa-preta-de-darwin/#respond Tue, 08 Apr 2008 16:00:10 +0000 http://portalconservador.com/?p=1047 read more →]]> “O desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução”. Esse é o subtítulo de um livro publicado pelo professor de bioquímica da Universidade Lehigh (Pensilvânia, EUA), Michael Behe: A Caixa Preta de Darwin (Jorge Zahar Editor, 1997). Nele, o autor desafia a teoria da evolução com o que chama de sistemas de complexidade irredutível.

Usando como exemplo desses sistemas a visão, a coagulação do sangue, o transporte celular e a célula, Behe demonstra convincentemente que o mundo bioquímico forma um arsenal de máquinas químicas, constituídas de peças finamente calibradas e interdependentes. Para que a teoria da evolução fosse verdade, deveria ter havido uma série de mutações, todas e cada uma delas produzindo sua própria maquinaria, o que resultaria na complexidade atual.


Mesmo não sendo um criacionista, o professor Michael Behe argumenta que as máquinas biológicas têm que ter sido planejadas – seja por Deus ou por alguma outra inteligência superior.

A-Caixa-Preta-de-Darwin-Portal-ConservadorPara ilustrar suas idéias, ele usa a analogia da ratoeira: “Suponhamos, por exemplo, que queremos fabricar uma ratoeira. Na garagem, podemos ter uma tábua de madeira velha (para a plataforma ou base), a mola de um velho relógio de corda, uma peça de metal (para servir como martelo) na forma de uma alavanca, uma agulha de cerzir para segurar a barra, e uma tampinha metálica de garrafa, que julgamos poder usar como trava. Essas peças, no entanto, não poderiam formar uma ratoeira funcional sem modificações excessivas e, enquanto elas estivessem sendo feitas, as partes não poderiam funcionar como ratoeira. Suas funções anteriores as teriam tornado impróprias para quase qualquer novo papel como parte de um sistema complexo.”

O autor complica ainda mais as coisas para o darwinismo ao perguntar: como se desenvolveu o centro de reação fotossintético? Como começou o transporte intramolecular? De que modo começou a biossíntese do colesterol? Como foi que a retina passou a fazer parte da visão? De que maneira se desenvolveram as vias de sinalização da fosfoproteína?

“O simples fato de que nenhum desses problemas jamais foi tratado, para não dizer solucionado”, conclui Behe, “constitui uma indicação muito forte de que o darwinismo é um marco de referência inadequado para compreendermos a origem de sistemas bioquímicos complexos”.

Quando o livro Origem das Espécies foi publicado, no século passado, os pesquisadores não imaginavam a enorme complexidade dos sistemas bioquímicos. Esse campo foi aberto em nosso século, quando Watson e Crick descobriram a forma de hélice dupla do ADN (ácido desoxirribonucléico), revelando os segredos da célula. Com isso, os bioquímicos vislumbraram um mundo de cuja complexidade Darwin nem sequer suspeitava.

O lado mais infeliz disso tudo, diz Behe, é o fato de que “numerosos estudantes aprendem em seus livros a ver o mundo através de uma lente evolucionista”, mas “não aprendem como a evolução darwiniana poderia ter produzido qualquer um dos sistemas bioquímicos notavelmente complicados que tais textos descrevem”.
A raiz do preconceito de alguns para com a religião remonta ao século 19, quando o clima do racionalismo e do materialismo acabou implantando uma nova ordem social. As pessoas estavam saturadas de tradicionalismo. Naquele momento, só lhes interessavam novidades, não importando seu fundamento. Assim, o pensamento evolucionista acabou se infiltrando nas demais ciências, e vem sendo amplamente difundido nas escolas e nos meios de comunicação.

Segundo Michael Behe, “a compreensão resultante de que a vida foi planejada por uma inteligência é um choque para nós no século 20, que nos acostumamos a pensar nela como resultado de leis naturais simples”. Porém, ele lembra que outros séculos “também tiveram seus choques, e não há razão para pensar que deveríamos escapar deles”. É tempo de abrir a caixa-preta de Darwin.

Escrito por Michelson Borges. Blog Criacionismo.

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