Uma equipe internacional de cientistas fez uma descoberta surpreendente e controversa de um sítio arqueológico em Dmanisi, uma pequena cidade da Geórgia, que está forçando alguns cientistas evolucionistas a desaprender tudo o que sabia sobre a história da evolução humana. Os resultados da descoberta apareceu em uma edição de outubro da revista Science (The Guardian).
Entre outros ossos do esqueleto humano, os pesquisadores descobriram cinco crânios ou crânios parciais. Alguns deles pareciam humanos, embora fossem menores do que o tamanho do crânio médio de hoje. Mas a maior surpresa foi que, embora fossem crânios humanos, todos possuíam formas diferentes. A pesquisa revela que os crânios teriam sido enterrados juntos dentro de um curto espaço de tempo.
Andrew Hill, antropólogo da Universidade de Yale (Connecticut, EUA) que não esteve envolvido na descoberta, disse ao Wall Street Journal “Dá-lhe uma oportunidade de olhar para a variação pela primeira vez”. Continua Hill:
“Em vez de revelar diferentes formas transicionais a viver em momentos distintos, evoluindo até aos humanos modernos, os restos fósseis presentes no local demonstravam uma variação a ocorrer ao mesmo tempo. Assumindo que todos os fósseis eram de seres humanos, algo que a Science fez, esses resultados “simplificam de um modo drástico a história da evolução humana”, segundo o Wall Street Journal.
Isso significa, entre outras coisas, que o Homo erectus já não pode ser considerado um ancestral que viveu muito antes e deu origem aos ” povos Homo primordiais “, uma vez que a nova evidência mostrou H. erectus, H. rudolfensis, e H. habilis amontoados juntos. “A análise do crânio e outros restos de Dmanisi sugerem que os cientistas foram rápidos para nomear espécies que se viam como separadas de ancestrais humanos na África. Muitas dessas espécies podem agora ter que ser limpas a partir dos novos livros didáticos”, segundo o The Guardian. (O The Guardian é um jornal britânico fundado em 1821).
Entre essas espécies encontram-se o Neandertal e o Cro-Magnon, que não merecem qualquer tipo de reconhecimento como formas distintas que supostamente evoluíram para o humano moderno, o Homo sapiens. Eles eram pessoas formadas de um modo único a viver ao mesmo tempo que as pessoas com a aparência atual.
Se os fósseis de Dmanisi representam o ser humano antigo, então eles mostram que gerações de peritos na evolução humana investiram o seu esforço, o seu tempo e o seu dinheiro a organizar fragmentos fósseis humanos de modo a construir uma linha evolutiva de descendência comum que nunca existiu. Talvez seja a altura ideal para se repensar toda a teoria da evolução.
Referências
1. A Complete Skull from Dmanisi , Georgia, and the Evolutionary Biology of Early Homo. Science. 342 (6156): 326-331.
2. Hotz, R. L. Skull Suggests Single Human Species Emerged From Africa, Not Several. The Wall Street Journal. Posted on wsj.com October 17, 2013, accessed October 29, 2013.
3. Sample, I. Skull of Homo erectus throws story of human evolution into disarray. The Guardian. Posted on
theguardian.com October 17, 2013, accessed October 23, 2013.
4. Thomas, B. Neandertals Mixed with Humans in China. Creation Science Update. Posted on icr.org November 3, 2010, accessed November 4, 2013.
5. Gish, D. 1975. Man…Apes…Australopitheci nes…Each Uniquely Different. Acts & Facts. 4 (9).
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