marxismo cultural – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Fri, 08 Mar 2019 19:47:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.2 65453639 O dia internacional da mulher é mais uma mentira feminista criada por esquerdistas https://portalconservador.com/o-dia-internacional-da-mulher-e-mais-uma-mentira-feminista-criada-por-esquerdistas/ https://portalconservador.com/o-dia-internacional-da-mulher-e-mais-uma-mentira-feminista-criada-por-esquerdistas/#respond Fri, 08 Mar 2019 19:47:10 +0000 https://portalconservador.com/?p=4430 read more →]]> Esquerdistas sempre foram mestres em propaganda usando de vitimismo para criar mais guerra entre as pessoas. Vale para os feministas, eleitores e eleitoras do PSOL, PSTU, gayzistas ou militantes do MST. O feminismo, como movimento esquerdista desde a sua origem usa das mesmas artimanhas mentirosas ao criar um mundo irreal e fora da realidade. As feministas ou feminazi como chamamos aqui adoram usar qualquer data e qualquer evento para criar mais guerra entre as pessoas, dividir a sociedade querendo destrui-la. Como solução sempre surge o esquerdista movimento feminista.

Elas inclusive criaram uma mentira que engana muito/a militante anti-esquerdismo anti-PT-PSTU-MST-PSOL- anti feminista e etc que inocentemente acaba caindo nestes mentiras que fazem o esquerdismo como a MENTIROSA e única personificação da bondade.

Falamos aqui sobre o dia internacional das mulher, mais uma MENTIRA FEMINISTA criada por esquerdistas de saias. Não adianta dizer ser contra o PT, PSOL,PSTU, MST e todos estes movimentos sociais mentirosos que apoiam ditaduras esquerdistas e apoiar o mentiroso dia internacional da mulher que usa de coletivismo barato e apelo emocional para tentar conquistar o nosso apoio.

Você já deve ter lido e relido inclusive em jornais de grande repercussão no Brasil, que o Dia Internacional da Mulher é em homenagem ao 8 de Março, que é associado a um incêndio que teria acontecido em 1857 em Nova York e provocado a morte de 129 trabalhadoras da indústria têxtil. A versão narra que elas teriam sido queimadas vivas como punição por um protesto por melhores condições de trabalho. Uma triste tragédia pra dar força a luta ”pelos direitos das mulheres”. Como tudo que vem do Feminismo tem uma mentira no meio, a história que origina a data não é verdadeira. Assim como tudo que envolve o movimento esta relacionado ao comunismo. A proposta da data é atribuída a uma feminista, a dirigente do Partido Socialdemocrata Alemão, Clara Zetkin, que 53 anos depois do suposto massacre, durante a 2ª Conferência da Mulher Socialista (1910) teria determinado a ”homenagem”.

Uma pesquisa feita por Maria Luísa V. Paiva Boléo, ao famoso ”calendário perpétuo”, o ano de 1857, o 8 de Março calhou a um domingo, dia de descanso semanal, acredita-se que uma greve nunca ocorria nesse dia. Porém, há quem argumente, que durante o século XIX, a situação da mulher nas fábricas dos Estados Unidos era de tal modo dramática que o trabalho era de 7 dias por semana. Tudo bem, mas há mais controversas. A fabrica em questão é a famosa Triangle Shirtwaist, de fato ocorreu um incêndio, mas não foi na data e nem no ano escolhido como marco. Aconteceu em 1911, um ano depois da 2ª Conferência da Mulher Socialista onde Zetki supostamente havia sugerido a data, curioso não? Tem mais, o incêndio ocorreu de forma bem diferente da narrada. A socióloga Eva Blay destaca que o fogo teve início não no dia 8, mas em 25 de março. O motivo seria a combinação entre instalações elétricas precárias e produtos têxteis inflamáveis. Segundo Blay, a porta de saída da empresa estava fechada ostensivamente para evitar que os operários roubassem materiais ou fizessem pausas. Na ocasião, morreram 146 pessoas – 125 mulheres e 21 HOMENS, na maioria judeus.

Acredito que você esteja duvidando das informações expressas nesse texto, afinal você foi induzida a acreditar que de fato mulheres feministas foram injustamente queimadas enquanto reivindicavam seus direitos trabalhistas, e que o movimento sempre esteve lá em algum lugar do passado lutando por você. Porém, há mais fatos que você precisa conhecer, saiba que no prédio onde aconteceu a tragédia, hoje funcionam as Faculdades de Biologia e Química da Universidade de Nova York. E pra que não fique nenhuma sombra de dúvidas, há no local uma placa fixada na fachada, ela destaca que o edifício possui significado nacional para os Estados Unidos. No dia 5 de abril, apesar da chuva, houve um grande funeral coletivo que se transformou em demonstração trabalhadora, com cerca de 100 mil pessoas. Afinal, a tragédia tirou a vida de 146 pessoas – 125 mulheres e 21 homens.

A verdade é que o processo de instituição de um ”Dia Internacional da Mulher” já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e européias muito antes do incêndio da Triangle Shirtwaist. A tragédia envolvendo os trabalhadores da Triangle, foi usada e distorcida pra dar peso a causa feminista. Com os anos e a desinformação, foi incorporado ao imaginário coletivo da ”luta das mulheres”. Nos anos 70, o mito das mulheres queimadas vivas estava consolidado. Em 75 a ONU declarou o período de 75 a 85 como a década da mulher e reconheceu o 8 de Março, assim como a UNESCO em 77 também reconheceu oficialmente este dia como o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às ”129 operárias queimadas vivas”.

Apesar dos fatos históricos provarem que é mito, quando o 08 de Março se aproxima se torna comum os debates promovidos em torno do incêndio que não aconteceu, do massacre que nunca existiu, e das mulheres que nunca morreram queimadas revindicando direitos. É a desinformação trabalhando em prol de ideais políticos. A promoção da agenda Feminista que corresponde a mesma agenda Comunista, é a disseminação política sem contestação pra fazer da mulher uma escrava do movimento.

A mentira feminista por trás do ”Dia Internacional da Mulher” é a verdade que te liberta do movimento. É mais um fato, mais uma prova, de que o Feminismo quer mulheres militando por causas políticas, não por igualdade e/ou direitos das mulheres como costumam dizer. Você não precisa do Feminismo. Nenhuma mulher precisa.


Fontes de pesquisa: Renée Côté, Sylvie Dupont, Francine Cloutier, Editions du Remue-Ménaqe, 1 de jan de 1984 – (O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas);
Cobertura, fatos e controvérsias, por Adriana Jacob Carneiro em 16/03/2010, edição 581, Observatório da Imprensa, ISSN 1519-7670 – Ano 18 – nº 840;

Publicado em Mulheres contra o Feminismo.

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Jair Bolsonaro toma posse como 38º Presidente do Brasil https://portalconservador.com/jair-bolsonaro-toma-posse-como-38o-presidente-do-brasil/ https://portalconservador.com/jair-bolsonaro-toma-posse-como-38o-presidente-do-brasil/#respond Tue, 01 Jan 2019 17:52:06 +0000 https://portalconservador.com/?p=4363 read more →]]> Jair Bolsonaro (PSL) tomou posse como presidente da República hoje à tarde, 1º de janeiro de 2019, em Brasília. A cerimônia de posse presidencial começou por volta das 14h20 com o desfile do cortejo da Granja do Torto até a Catedral Metropolitana de Brasília, de onde ele e a esposa, Michelle Bolsonaro, seguiram para o Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados, Bolsonaro fez o juramento constitucional ao lado do vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão. Bolsonaro fez dois pronunciamentos: um ao Congresso, e outro à nação, depois de receber a faixa presidencial de Michel Temer, no Palácio do Planalto. As solenidades terminam às 19h, no Palácio do Itamaraty.

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Alexandre Garcia – Nunca antes https://portalconservador.com/alexandre-garcia-nunca-antes/ https://portalconservador.com/alexandre-garcia-nunca-antes/#respond Sat, 01 Dec 2018 02:25:26 +0000 https://portalconservador.com/?p=4302 read more →]]> Em dois meses, minha mãe completa 100 anos de vida e diz que nunca viu nada igual ao que está testemunhando hoje. Ela passou pela ditadura Vargas, pelas tentativas comunistas de tomada do poder, a começar em novembro de 1935, depois por tantos governos diferentes e tantos planos de salvação nacional, mas nunca viu uma reação como agora, contra o estado de coisas em que enterraram o país. Uma reação popular e pacífica, de uma maioria que cansou de ser enrolada, ludibriada, enganada – desculpem usar tantos sinônimos para a mesma mentira. Eu mesmo, em meus quase 80 anos de Brasil, nunca vi nada igual. Eu diria que se trata de uma revolução de ideias, tal a força do que surgiu do cansaço de sermos enganados.

Mencionei a primeira tentativa comunista de tomada do poder, há 83 anos. Naquele 1935, houve reação pelas armas. Nas outras tentativas, no início dos anos 60, a reação veio das ruas, que atraiu as armas dos quartéis. A última, veio pelo voto, na mesma linguagem desarmada, com que começou a sutil tentativa tucana, para desaguar nos anos petistas, já com a tomada das escolas, dos meios de informação, da cultura – com aquela conversa que todos conhecemos. De repente, acordamos com a família destroçada, as escolas dominadas, os brasileiros separados por cor e renda, a cultura nacional subjugada, a História transformada. Mas acordamos.

Reagimos no voto, 57 milhões, mais alguns milhões que tão descrentes estavam que nem sequer foram votar. O candidato havia sido esfaqueado para morrer, nem fez campanha, não tinha horário na TV, nem dinheiro para marqueteiro. Mas ficou à frente do outro em 10 milhões de votos. Ainda não se recuperou da facada, a nova intentona; precisa de mais uma cirurgia delicada, mas representou a reação da maioria que não quer aquelas ideias que fracassaram no mundo inteiro, que mataram milhões para se impor e ainda assim não se impuseram.

O que minha mãe nunca viu é que antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem. Policiais que tiram bandidos das ruas já são aplaudidos pela população; juízes se sentem mais confiantes; pregadores do mal já percebem que não são donos das consciências; as pessoas estão perdendo o medo da ditadura do politicamente correto, a sociedade por si vai retomando os caminhos perdidos, com a mesma iniciativa que teve na eleição de outubro, sem tutor, sem protetor, sem condutor. Ela se conduz. O exemplo mais claro desse movimento prévio ao novo governo é a retirada cubana, no rompimento unilateral de um acordo fajuto, de seus médicos, alugados como escravos ao Brasil. Cuba “passou recibo” na malandragem e tratou de retirá-los antes que assumisse o novo governo, na prática confessando uma imoralidade que vai precisar ser investigada no Brasil, para apontar as responsabilidades, tal como ainda precisam ser esclarecidos créditos do BNDES a ditaduras, doação de instalações da Petrobras à Bolívia, compra de refinaria enferrujada no Texas, e tantas outras falcatruas contra as quais a maioria dos brasileiros votou em outubro.

Escrito por Alexandre Garcia.

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Sobre as violências do Estatuto do Desarmamento https://portalconservador.com/sobre-as-violencias-do-estatuto-do-desarmamento/ https://portalconservador.com/sobre-as-violencias-do-estatuto-do-desarmamento/#respond Mon, 26 Nov 2018 22:59:51 +0000 https://portalconservador.com/?p=4288 read more →]]> A lei 10.826 de 2003, mais conhecida como Estatuto do Desarmamento, foi criada com o intuito de reduzir os índices de violência dificultando a aquisição legal de armas pela população. Na época da promulgação desse instituto jurídico, houve muita comemoração por parte do governo brasileiro. Mas hoje não há o que se comemorar, haja vista que a lei em análise não diminuiu a criminalidade e pratica violências jurídicas contra quem deveria ser por ele beneficiado: o cidadão. Nesse artigo, de modo sucinto, pretendo apontar algumas delas.

Violência aos direitos humanos

Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento composto pela vontade de 58 Estados membros – entre eles o Brasil [1] – que define os direitos básicos para o ser humano a fim de promover uma vida digna para todos os habitantes do mundo, independente de raça, cor, credo, orientação política ou sexual. “Em seu artigo 3º a Declaração afirma que: “Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. O artigo 8º, do mesmo diploma, declara: “Toda pessoa tem o direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.” Pode-se observar nessa Declaração, de âmbito universal, o reconhecimento do direito à segurança pessoal como parte integrante de suas garantias, bem como a tutela dos tribunais nacionais competentes de quaisquer atos que violem direitos fundamentais. Abrigando a mesma carga axiológica, foi anunciada ao público em 26 de agosto de 1789 na França, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão serviu como um marco histórico que delimitou o fim do antigo regime monárquico e o início do regime republicano, baseado nos ideais da emblemática Revolução Francesa. O professor Bruno Konder Comparato explica [2]:

Ela está intimamente relacionada com a Revolução Francesa. Para ter uma ideia da importância que os revolucionários atribuíam ao tema dos direitos, basta a constatação de que os deputados passaram cerca de 10 dias reunidos na Assembléia Nacional francesa debatendo os artigos que compõem o texto da declaração. Isso com o país ainda a ferro e a fogo após a tomada da Bastilha em 14 de julho do mesmo ano.

O artigo 2º dessa Declaração revolucionária nos diz: “O fim de toda a associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis ao homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. Bem, o Estatuto do desarmamento pratica uma clara violência aos artigos mencionados. Primeiro ele violenta o direito à segurança pessoal estabelecido no artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois nenhum Estado foi nem será capaz de estar em todos os lugares ao mesmo tempo para garantir a segurança de todos os seus governados. Logo, o direito à segurança pessoal engloba o livre direito ao armamento individual. Em sequência, a lei 10.826/03 esbofeteia a quatro direitos previstos na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão: à liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão.

Esses direitos são nela classificados como direitos naturais e imprescritíveis. Naturais porque nascem com os indivíduos de modo a fazer parte da natureza deles. Imprescritíveis porque são direitos insuscetíveis de revogação pela passagem do tempo. Ora, para proteger à propriedade os cidadãos, em situações excepcionais, devem ter o direito de se proteger individualmente. Para se proteger eles necessitam exercer o livre direito de se armar, caso queiram. Para ter segurança os indivíduos não podem delegá-la de modo exclusivo ao Estado. Caso queiram e haja a necessidade, devem ter a opção de recorrer à proteção pessoal mediante o uso de armas. Para resistir à opressão, os cidadãos precisam ter meios para se proteger até mesmo contra o Estado, caso ele se torne opressor. Dessa forma, pode-se concluir que o Estatuto do Desarmamento viola a documentos clássicos que inserem o direito à autodefesa entre os direitos humanos básicos que devem ser tutelados em todo o mundo. Além disso, o artigo 8º da Declaração dos Direitos Humanos garante meio jurídicos para remediar a atos que violem direitos fundamentais. Dentro de um contexto brasileiro, a lei 10.826/03 violenta a direitos fundamentais que são caros à Constituição Federal. Vejamos no tópico seguinte.

Violência aos direitos fundamentais

A Constituição Federal de 1988 trouxe, em seu Título II, os Direitos e Garantias Fundamentais, subdivididos em cinco capítulos. No artigo 5º da Carta Magna estão previstos os Direitos individuais e coletivos, subdivisão dos Direitos Fundamentais. Esse artigo prevê, em seu caput, o direito à segurança como um bem jurídico inviolável. Nele também há a disposição que garante a inviolabilidade do direito à liberdade, à propriedade e à igualdade. Essa previsão se alinha ao disposto nas Declarações Universais citadas no tópico anterior. Na verdade o raciocínio entre os diplomas é semelhante, haja vista a correspondência entre os direitos tutelados. Não há propriedade, liberdade e vida sem que haja a possibilidade da segurança pessoal, uma vez que o Estado não é capaz de sustentar a efetividade dessa garantia para todos os seus governados. Vê-se, assim, a violência que o Estatuto do Desarmamento realiza contra os Direitos Fundamentais, os quais possuem características próprias que devem aqui ser consideradas [3].

Esse trabalho se limita à referência e conceituação de três delas: a imprescritibilidade, a irrenunciabilidade e a universalidade. A imprescritibilidade já foi mencionada, mas vale reiterá-la a fim de melhor compreender a matéria. Pela imprescritibilidade garante-se aos Direitos Fundamentais o status de atemporalidade, pois ser imprescritível significa não se sujeitar à perda da eficácia em razão do decurso temporal. Assim, o contexto histórico não pode revogá-los. A irrenunciabilidade indica a impossibilidade dos Direitos Fundamentais sofrerem qualquer tipo de renúncia e a universalidade estabelece a aplicação dos Direitos Fundamentais a todos os homens, independentemente de cultura, cor, sexo, credo, disposição política ou filosófica. Desse modo, posicionamentos ideológicos, filosóficos, culturais ou religiosos não têm o condão de minimizar, muito menos de suplantar a força normativa dos Direitos Fundamentais. Logo, entende-se que o Estatuto do Desarmamento comete uma inadmissível violência contra o que há de mais valioso ao direito, tanto em sua dimensão natural quanto positivada. O artigo 8º da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que os tribunais nacionais competentes devem viabilizar remédios efetivos contra atos que violem Direitos Fundamentais reconhecidos pela constituição ou pela lei. Qual seria, no caso brasileiro, o remédio jurídico viável para sanar aos danos causados pela lei ora em estudo? Vejamos, antes, a violência produzida pela lei 10.826/03 ao princípio da Dignidade da Pessoa Humana.

Violência à Dignidade da Pessoa Humana e à Constituição Federal

O conceito da dignidade da pessoa humana é abrangente e complexo. Cabe aqui expor que o reconhecimento e proteção da dignidade da pessoa humana pelo Direito é resultado da evolução do pensamento humano. O postulado da dignidade da pessoa humana sempre existiu, pois está acoplado de modo inerente à existência dos homens, ainda que não fosse reconhecido por culturas anteriores [4]. José Afonso da Silva explica [5]:

O valor da dignidade da pessoa humana – resultante do traço distintivo do ser humano, dotado de razão e consciência, embora tenha suas raízes no pensamento clássico, vincula-se à tradição bimilenar do pensamento cristão, ao enfatizar cada Homem relacionado com um Deus que também é pessoa. Dessa verdade teológica, que identifica o homem à imagem e semelhança do Criador, derivam sua eminente dignidade e grandeza, bem como seu lugar na história e na sociedade. Por isso, a dignidade da pessoa humana não é, no âmbito do Direito, só o ser humano é o centro de imputação jurídica, valor supremo da ordem jurídica.

A Constituição Federal de 1988 traz em seu artigo 1º III, como fundamento da República Federativa do Brasil o princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Foi a partir da Constituição de 1988 que os Direitos Fundamentais passaram a ser reconhecidos como o núcleo da proteção da dignidade da pessoa humana. Por conseguinte, qualquer violação aos Direitos Fundamentais implica na violação ao princípio basilar do Estado Democrático de Direito e, por consequência lógica, afronta à atual Carta Magna. Os três: Dignidade da Pessoa humana, Direitos Fundamentais e a Constituição Federal, funcionam em nosso ordenamento jurídico de modo interdependente. Mas de que forma o Estatuto do Desarmamento viola (violenta) ao princípio da Dignidade Humana? Afinal, esse diploma não foi criado para resguardá-lo? Bem, a Constituição Federal em seu artigo 144 dispõe que a Segurança Pública “dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.” Esse dispositivo, ao fim, elenca as polícias destinadas à finalidade de garantir a preservação da ordem pública. O fato é que o Estado Brasileiro não consegue cumprir o estabelecido na Constituição, não consegue garantir sequer o mínimo de dignidade aos cidadãos que perpassa à tranquilidade no exercício de locomoção ao sair diariamente às ruas. Peter Haberle esclarece [6]:

(…) uma Constituição que se compromete com a dignidade humana lança, com isso, os contornos da sua compreensão do estado e do Direito e estabelece uma premissa antropológico-cultural. Respeito e proteção da dignidade humana como dever (jurídico) fundamental do Estado Constitucional constitui a norma fundamental do Estado, porém é mais do que isso: ela fundamenta também a sociedade constituída e eventualmente a ser constituída. Ela gera uma força protetiva pluridimensional, de acordo com a situação de perigo que ameaça os bens jurídicos de estatura constitucional.

Nesse sentido, o Estatuto do Desarmamento violenta ao princípio da Dignidade Humana e consequentemente à Constituição, quando não cumpre o seu papel de reduzir os índices de criminalidade. Redução que foi proposta pelo Estatuto do Desarmamento ao dificultar o acesso às armas para a maioria da população. Os dados falam por si mesmos. De acordo com o “Mapa da Violência” de 2016, fruto de estudos realizados pela organização Mapa da Violência [7], o número de mortes causadas por armas de fogo, após o Estatuto do Desarmamento, impressiona. Esse artigo não pretende aprofundar os números, mas no mapa da violência foram coletados dados de 1980 até o ano de 2014. Entre o ano de edição do Estatuto do Desarmamento (2003) e 2014 houve um aumento de mais de 17% no número de homicídios causados por armas de fogo, saltando de 34.921 homicídios em 2003 para 42. 291 homicídios em 2014. A fim de atualizar esse índice, em 2018 a quantidade de homicídios superou a marca de 60 mil em um ano, conforme o IPEA (Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Conforme esses institutos de pesquisa, o impacto das armas de fogo também chega a níveis alarmantes em nosso país. Em 1980 a proporção dos homicídios por armas de fogo girava na casa dos 40%, desde 2003 o número se mantém em 71,6%. Ou seja, em pleno Regime Militar os índices eram bem menores do que à época da edição do Estatuto do Desarmamento e, após a vigência dele, não houve redução nos números [8]. Dessa forma, verifica-se a clara violência promovida pela lei em análise ao princípio da Dignidade da Pessoa Humana, visto que não garantiu o mínimo de segurança à população ao mesmo tempo em que a privou de exercer o direito de possuir ou portar armas como meio de autodefesa. A violência a esse princípio basilar de nosso ordenamento implica na violência aos Direitos Fundamentais e à Carta Magna, que os abarca e deles se utiliza para a interpretação e aplicação das normas jurídicas como um todo.

Violência à soberania popular

O artigo 14 da Constituição Federal estabelece o princípio da soberania popular que pode ser compreendido como o Espírito da Constituição traçado no preâmbulo, pois declara que os representantes do povo brasileiro reuniram-se em Assembleia Nacional Constituinte para a instituição do Estado Democrático [9]. Soberania, dentro do arcabouço jurídico constitucional, significa ter caráter ou qualidade do que é soberano, ou seja, do que possui autoridade suprema dentro de um sistema ou organismo político-social. Popular é o que se relaciona ao povo, ao que é próprio do povo. Assim, o princípio da soberania popular se refere à autoridade suprema que é atribuída ao povo dentro do sistema constitucional brasileiro. Logo, nos termos da Carta Magna, a soberania política no Brasil pertence ao povo, a mais ninguém. O artigo 1º em seus incisos I e II estabelece a soberania e a cidadania como fundamentos da República Federativa do Brasil na qualidade de Estado Democrático de Direito. Os incisos do artigo 14, que institui a soberania política popular, explica a forma como essa soberania será exercida no Brasil. Para a discussão concernente a esse artigo, destaque-se o inciso II combinado ao caput do artigo 14: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos nos termos da lei, mediante: referendo.” Ora, dentro desse exercício soberano a população brasileira, no ano de 2005, foi consultada acerca da proibição do comércio de armas de fogo e munições no Brasil. O resultado foi contrário à proibição, conforme dados do TSE [10]:

No dia 23 de outubro de 2005, o povo brasileiro foi consultado sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munições no país. A alteração do art. 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) tornava proibida a comercialização de armas de fogo e munições em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º do estatuto. Como o novo texto causaria impacto sobre a indústria de armas do país e sobre a sociedade brasileira, o povo deveria concordar ou não com ele. Os brasileiros rejeitaram a alteração na lei.

Apesar da maioria do povo ter se posicionado de forma contrária à proibição do comércio de armas e munições no Brasil, o Estatuto do Desarmamento restringiu o acesso a elas às entidades previstas em seu artigo 6º, desprezando claramente a força suprema da soberania popular que se manifestou, legitimamente, no referendo de 2005. Assim, mais uma violência jurídica da lei 10.826/03 se torna patente. Para concluir, falta responder à questão do remédio jurídico aplicado aos danos causados pelo Estatuto do Desarmamento. Bem, esse é um tema que merece ser desenvolvido em artigo apropriado. Mas a resposta se localiza entre a revogação da lei analisada, por meio de uma Declaração de Inconstitucionalidade, e a manutenção dela mediante várias alterações, as quais perpassam o arbítrio do Poder Legislativo.

Escrito por Elicio Santos do Nascimento.


Notas:

[1] RIBEIRO, Amarolina. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.htm> Acesso: 24/11/18.
[2] COSTA, Renata. Como surgiu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão? Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/320/como-surgiu-a-declaracao-dos-direitos-do-homem-e-do-cidadao Acesso: 24/11/18.
[3] SILVA, Flávia Martins André Da. Direitos Fundamentais. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2627/Direitos-Fundamentais> Acesso: 24/11/18.
[4] BALLAO, Ivone Lemisz. Reflexão sobre o principio da dignidade humana à luz da Constituição Federal. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5649/O-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana> Acesso: 24/11/18.
[5] SILVA, Jose Afonso da. “A dignidade da pessoa humana como valor supremo da democracia” In: Revista de Direito Administrativo, vol. 212 (abril/junho, 1998), p.89.
[6] HÄBERLE, Peter. A dignidade humana como fundamento da comunidade estatal, apud Nery Junior, Andrade Nery. São Paulo: Editora RT, 2014.
[7] MAPA DA VIOLÊNCIA 2016. Homicídios por arma de fogo no Brasil. Disponível em: <https://www.mapadaviolencia.org.br> Acesso: 24/11/18.
[8] SALGADO, Daniel. Atlas da Violência 2018: Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior do que a Europa. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/atlas-da-violencia-2018-brasil-tem-taxa-de-homicidio-30-vezes-maior-do-que-europa-22747176> Acesso: 24/11/18.
[9] PINTO, Almir Pazzianoto. Soberania popular. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI117849,61044-Soberania+popular > Acesso: 25/11/18.
[10] Tribunal Superior Eleitoral. Referendo de 2005. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/plebiscitos-e-referendos/referendo-2005/referendo-2005-1> Acesso: 26/11/18.

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A ignorância da “resistência” https://portalconservador.com/a-ignorancia-da-resistencia-17/ https://portalconservador.com/a-ignorancia-da-resistencia-17/#respond Thu, 15 Nov 2018 14:58:44 +0000 http://portalconservador.com/?p=4219 read more →]]> Toda a notícia divulgada pela mídia traz em seu material algum tipo de informação capaz de causar os mais variados sentimentos de quem a lê. É só prestarmos atenção, por exemplo, na estratégia dos esquerdistas ao querer desarticular o movimento de direita no Brasil. Eles, desde meados de 2012, tentaram atribuir uma falsa imagem ao candidato hoje eleito à presidência da república, Jair Messias Bolsonaro, que na época era o principal porta-voz no Congresso Nacional em defesa da moral e bons costumes, o qual teve por resposta os adjetivos pejorativos de ditador, homofóbico, racista, machista, fascista etc., pois queriam formar com isso (e conseguiram) uma consciência aterrorizante na cabeça de gente que é “Maria vai com as outras”, a ideia de que quem o apoia é também opressor das minorias e de modo algum se pode aceitar um governante com o perfil dele; porque do contrário estaríamos diante de um governo que impossibilitaria o exercício democrático.

Basicamente a mídia inteira, ressalvada as raríssimas exceções, se comprometeu a este papel: através da desinformação puderam criar uma lenda política de que se o Bolsonaro atingisse o poder muitas pessoas seriam mortas, dentre elas gays, lésbicas, feministas e negros, sem dizer que o mesmo acabaria com os direitos trabalhistas e a própria mídia seria amordaçada. Ou seja, seria a instauração de uma ditadura de direita. E, para endossar essa fantasiosa ideia, o fato do capitão ter apoiado abertamente o regime militar de 64, não demorou, para tanto, que os jornalistas fizessem o seu joguinho sujo de demonizá-lo, já que as escolas e universidades se propuseram a distorcer toda a história dessa época justamente para não ter de enfrentar outra resistência militar, a qual foi convocada pela população e resultou em uma medida extremamente necessária na defesa do país contra a ameaça comunista.

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Porém, isso não é de se espantar, tendo em vista que essa gente ardilosa sempre teve na sua política a monopolização dos meios de comunicação desde a união soviética, por entenderem que a tomada do poder é muito mais fácil quando a mentira é noticiada como verdade. É aquela célebre frase do Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, que diz: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.

Nesse sentido, o repetir se refere ao compartilhamento em massa da mentira, de modo que, da feita que atingiu a consciência de um único sujeito, e este imediatamente repassou com o sentimento de medo e espanto que a mesma intencionalmente lhe causou, a outra pessoa é contagiada por isso como se fosse uma espécie de persuasão hipnótica, a qual pega pela ignorância, devido desconhecerem ou não acreditarem nas evidências apresentadas que o outro lado diz, graças a influência acadêmica e midiática da ideologia marxista no país.

Evidentemente que levaram bem a sério essa estratégia, chegando a inverter até mesmo a imagem do Haddad, que apoia os governos que mais cercearam as liberdades e mataram seus opositores, à imagem de um homem amigo do povo, defensor dos direitos e a favor de um regime altamente democrático; e, em contrapartida, transformaram a imagem do Bolsonaro, que defende os direitos e garantias individuais e é a favor do livre comércio, à imagem de um homem nazista, cheio de ódio e que irá fuzilar todos contrários ao seu governo.

O sujeito, portanto, é desinformado por pensar ser a mentira a verdade e a verdade a mentira. E ele mesmo quando tem diploma acadêmico ou está cursando o nível superior, julga com ares de superioridade intelectual os apoiadores do Bolsonaro, chamando-os de alienados, desinformados, ignorantes, desconhecedores da história e por aí vai, exatamente porque essa foi a “verdade” que lhes empurraram goela abaixo.

E, agora, depois de vencidos democraticamente, estão protestando nas redes sociais, por meio de um movimento que eles chamam de resistência. Mas, essa resistência no Brasil é protestar contra um governo que sequer começou, e já lhes garante, por exemplo, a livre iniciativa de pagarem mico e de consequentemente serem feitos de idiotas. Desse modo, ficam de tolice atrás da tela de um computador atribuindo ao novo e ainda não vigente governo “malvado” truculências imaginárias, produzidas por uma síndrome de perseguição cuja causa é a própria desinformação.

Escrito por Sávio Vilar. Publicado no blog The Writer Conservative.

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Por que o Escola Sem Partido é tão importante? https://portalconservador.com/por-que-o-escola-sem-partido-e-tao-importante/ https://portalconservador.com/por-que-o-escola-sem-partido-e-tao-importante/#respond Wed, 14 Nov 2018 09:01:21 +0000 http://portalconservador.com/?p=4210 read more →]]> A questão do programa Escola Sem Partido é recorrente no debate público nacional. É uma discussão que permeia o assunto da educação, e que volta e meia está em voga. Muito disso pelo atual cenário político nacional, onde a questão fez parte da plataforma do candidato eleito Jair Bolsonaro, de parlamentares eleitos e também da constante demonstração por meio de relatos, de alunos e até professores, do que se tornou a educação brasileira em âmbito básico e superior.

Nas redes sociais, conversando com amigos ou até visitando universidades públicas, é extremamente notório o carácter de esquerda dessas instituições. É inegável que as universidades brasileiras, principalmente as públicas, se tornaram um antro de pensamento marxista/esquerdista. Não um argumento, um fato corroborado pela realidade.

Daí surgem os grandes problemas (existem outras causas mas essa é talvez a mais agravante). A formação de professores e profissionais da educação está totalmente precária metodologicamente e tomada por correntes de pensamento unitárias num ambiente onde o debate plural é minimamente existente.

O Programa Escola Sem Partido vem como uma maneira de amenizarmos o quão ideológico tem sido o ensino na educação básica.
Ele surgiu em 2004, pelo Dr. Miguel Nagibe, após sua filha ter passado por situação escolar, onde o comportamento do professor foi avesso às suas atribuições e contrário ao direito de aprendizagem do aluno.

Basicamente, o programa estipula a fixação de um cartaz em sala de aula, onde explicita os deveres do professor. São seis itens que tornam acessível aos alunos, pontos já existentes na Constituição Federal e na Convenção Americana de Direitos Humanos.

São eles:

  • A liberdade de consciência e de crença e a liberdade de aprender dos alunos (art. 5º, VI e VIII; e art. 206, II, da CF);
  • O princípio constitucional da neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado (arts. 1º, V; 5º, caput; 14, caput; 17, caput; 19, 34, VII, ‘a’, e 37, caput, da CF);
  • O pluralismo de ideias (art. 206, III, da CF); e o direito dos pais dos alunos sobre a educação religiosa e moral dos seus filhos (Convenção Americana sobre Direitos Humanos, art. 12, IV).

O PROJETO NÃO CRIA DEVERES OU DIREITOS, APENAS EXPLICITA OS JÁ EXISTENTES.

Talvez você se pergunte: O problema da doutrinação ideológica realmente é recorrente ou são apenas casos pontuais deste problema que são explicitados na internet?

Não são casos pontuais, muito pelo contrário. Esse tipo de comportamento está enraizado nos pilares educacionais da pedagogia brasileira, encabeçada por nosso Patrono da educação: Paulo Freire. Ele defendia uma educação libertadora, que destruiria o status quo vigente, por meio da ideologização do ensino, para que por meio disso ocorresse o rompimento com essa “sociedade opressora”.

Segue um trecho de um de seus textos publicado em 1978 na revista Educação & Sociedade n°1:

Se, na antiga sociedade, o seu sistema educacional estava comprometido com a preservação do “status quo”, agora a educação deve se tornar fundamental ao processo de permanente libertação. Daí que não seja possível negar – a não ser por astúcia ou “angelitude” – o caráter político da educação. Daí que os problemas básicos da pedagogia não sejam estritamente pedagógicos, mas políticos e ideológicos

[Caso queira ler o texto na íntegra, faça o download do arquivo PDF clicando aqui].

Como Patrono, o reflexo da mentalidade de Paulo Freire é evidente em nossos professores, como é de se esperar. Segundo uma pesquisa do Instituto Sensos do ano de 2008, 80% dos professores reconhecem que seu discurso dentro de sala de aula é politicamente engajado, e segundo os estudantes, 86% deles vê a figura de Che Guevara sendo abordada de forma positiva pelos professores.

CNT/Sensus – 2008 – Encomendado pela Revista Veja

O projeto do Escola Sem Partido, ao contrário de uma propaganda mentirosa que espalham por aí, não tem como objetivo cercear a liberdade do professor ou censurá- lo. O objetivo é assegurar o aluno de seus direitos e alertar os profissionais de suas obrigações. Em sala de aula, não se pode usar da audiência cativa dos alunos para promover esse ou aquele espectro ideológico ou partidário. Em sala de aula, o professor deve se ater ao currículo, e abordar as correntes teóricas mais respeitadas pela academia científica, sem constranger os que pensam diferente e sem fazer dali um palanque político ideológico.

O Brasil tem um problema gigantesco pela frente. A questão da educação é sem dúvidas um dos nossos maiores calvários. Desde os anos 80, houve uma ação coordenada para que houvesse essa tomada de espaço nas instituições educacionais brasileiras e para que haja um verdadeiro progresso em nosso país, precisamos que nossas escolas sejam neutras e ideologicamente livres.

Publicado originalmente em O Ensaísta.


Referências
https://www.programaescolasempartido.org/
https://veja.abril.com.br/brasil/pais-aprovam-as-escolas-ruins/
FREIRE, P. A Alfabetização de Adultos: É ela um Que Fazer Neutro? Revista Educação & Sociedade, Cortez & Moraes, São Paulo. n. 1, setembro e 1978.

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Anti-natalistas. Espanhóis optam pela esterilização como meio de extinguir a raça humana https://portalconservador.com/anti-natalistas-espanhois-optam-pela-esterilizacao-como-meio-de-extinguir-a-raca-humana/ https://portalconservador.com/anti-natalistas-espanhois-optam-pela-esterilizacao-como-meio-de-extinguir-a-raca-humana/#respond Thu, 18 Jan 2018 00:47:52 +0000 http://portalconservador.com/?p=3780 read more →]]> Para os anti-natalistas, vida é sofrimento e o suicídio não pode resolver a questão, porque a morte também não vem isenta de dor. A solução que alguns espanhóis começam a seguir? Esterilização.

A vida é horrível: ou temos sede, ou temos fome, ou vontade de ir à casa de banho ou calor ou frio. Sofremos com desgostos de amor, despedimentos, despedidas, doenças, mortes, notas negativas, filas de trânsito ou dores menstruais. O pior? A morte não é muito melhor, bem pelo contrário, pelo que o cenário “se é assim tão mau por que não te suicidas e pronto?” não se qualifica como saída válida. O ideal, garante o filósofo a que a New Yorker deu recentemente o epíteto de “mais pessimista do mundo”, é mesmo nem sequer chegar a nascer.

Eis a premissa do movimento anti-natalista, divulgado essencialmente por David Benatar, diretor do departamento de Filosofia da Universidade do Cabo, na África do Sul, e autor de ‘Better Never to Have Been: The Harm of Coming into Existence’ (qualquer coisa como ‘É Melhor Nunca Ter Sido: O Mal de Passar a Existir’), e seguido por cada vez mais pessoas em todo o mundo.

Para Benatar, que dedica a obra aos pais — “apesar de me terem trazido para a existência” –, a saída para o universo é nada menos que a extinção da espécie humana e a forma de lá chegar o fim de todos os nascimentos. “Embora as boas pessoas façam grandes esforços para poupar os seus filhos do sofrimento, poucas delas parecem aperceber-se de que a única forma garantida de prevenir todo esse sofrimento é não lhes dar sequer vida”, escreveu o sul-africano, de 51 anos, já em 2006.

Inspirados por esta corrente de pensamento, partilhada por outros autores, como a britânica Sarah Perry, autora de ‘Every Cradle Is a Grave’ (‘Todos os berços são uma sepultura’), ou o norte-americano Thomas Ligotti, responsável por ‘The Conspiracy Against the Human Race’ (‘A Conspiração Contra a Raça Humana’), alguns espanhóis começam a tratar do assunto clinicamente.

Uma reportagem da revista Papel, do El Mundo, ouviu dois casais anti-natalistas que, garantem, nunca na vida irão ter filhos — apesar de alguns nem terem idade legal para isso, a convicção é tanta que conseguiram arranjar forma de se esterilizarem e assegurar o assunto.

Gemma Orozco, de 25 anos, garante que é antinatalista desde que se recorda — “Viver é sofrer e quem não existe não sofre. Sou anti-natalista desde que faço uso da razão” — e foi por isso que, com apenas 23 anos, se dirigiu ao centro de saúde e pediu que lhe laqueassem as trompas. “Disseram-me que não, que para fazê-lo tinha de ter pelo menos 35 anos ou dois filhos”, contou à Papel, três meses depois de finalmente fazer a intervenção, numa clínica privada. Marc, seu namorado, como não tinha seguro de saúde não conseguiu cumprir o objetivo: o sistema nacional de saúde espanhol não lhe permitiu que fizesse uma vasectomia.

“Não só lhe falei [à médica ginecologista que a consultou] sobre as minhas objeções éticas e morais face à ideia de trazer ao mundo uma pessoa sabendo de antemão que iria sofrer, como também lhe expliquei os meus argumentos ecológicos: o nosso mundo é um mundo superpovoado com gente a mais, onde a indústria pecuária é a principal responsável pelas alterações climáticas e pela desflorestação, não é razoável trazer para cá um novo ser humano. Já para não falar nos motivos políticos: vivemos sob um capitalismo terrível e sem piedade e ter um filho significa dar ao sistema um novo escravo, mais carne para canhão”, justificou Gemma Orozco à Papel. “Considero que ter um filho é um ato egoísta que responde apenas aos interesses dos progenitores“, concluiu.

Audrey García, de 39 anos, também laqueou as trompas aos 35. E, garantiu, inspiradas pelo seu blogue, que entretanto desativou, 14 pessoas ter-lhe-ão seguido o exemplo. “Falar da extinção humana pode parecer muito forte, mas a verdade é que somos algo nefasto. Extinguimos animais, destruímos o meio ambiente, não paramos de lutar. Também é inegável que só por nascer cada um de nós vai ter de lidar com o sofrimento, se não mais, pelo menos com o sofrimento e o medo que vêm com a morte.”

Publicado originalmente em Observador.pt.

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Cruz Vermelha pede para retirar todos os crucifixos dos seus centros na Bélgica https://portalconservador.com/cruz-vermelha-pede-para-retirar-todos-os-crucifixos-dos-seus-centros-na-belgica/ https://portalconservador.com/cruz-vermelha-pede-para-retirar-todos-os-crucifixos-dos-seus-centros-na-belgica/#respond Thu, 07 Dec 2017 20:45:18 +0000 http://portalconservador.com/?p=3739 read more →]]> As filiais belgas da organização de ajuda internacional receberam um e-mail do Comitê Provincial da Cruz Vermelha de Liège, no qual se pede retirar todos os crucifixos.

André Rouffart, presidente da Cruz Vermelha em Verviers, explica: “Eles nos pediram para respeitar os princípios da entidade” e a “não distinguir entre raças ou crenças religiosas”.

Do mesmo modo, Rouffart disse que os voluntários e os outros membros manifestaram seu descontento depois desta decisão, segundo informa Breitbart.

“Esta é a decadência da Bélgica. Nós substituímos o Natal pelas férias de inverno, o mercado natalino de Bruxelas agora se chama Prazeres de Inverno”, denunciou um voluntário entrevistado pela rede belga RTL, que compara o abandono das tradições nativas com a reafirmação da identidade muçulmana no país.

“As cruzes foram retiradas das casas da Cruz Vermelha e, especialmente, de Verviers, por certa parte da população”, e justifica esta decisão pelas reclamações da população muçulmana.

Recordemos que 6% da população da Bélgica é muçulmana. Ou seja, dos 11 milhões de pessoas que vivem no país, 628.751 são muçulmanos.

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O feminismo priva as meninas do amor do pai https://portalconservador.com/o-feminismo-priva-as-meninas-do-amor-do-pai/ https://portalconservador.com/o-feminismo-priva-as-meninas-do-amor-do-pai/#comments Mon, 19 Jun 2017 17:39:16 +0000 http://portalconservador.com/?p=3447 read more →]]> A maior parte das meninas recebe pouco amor da parte do pai, levando a que cresçam inseguras, desconfiadas em relação aos homens e frígidas; quem o afirma é Victoria Secunda, autora do livro “Women and their Fathers: The Sexual and Romantic Impact of the First Man in Your Life” (1992). O resultado disto são casamentos falhados, famílias destruídas, e um círculo vicioso de famílias sem um pai.

As conclusões de Secunda baseiam-se em entrevistas levadas a cabo a 150 filhas, 75 pais, e dezenas de fontes autoritárias. Uma vez que ela não é uma acadêmica, Secunda escreveu um livro honesto e bastante útil. Uma vez que ela se identifica como feminista, o livro escapou à censura feminista e foi bem recebido, o que é irônico visto que o feminismo é largamente responsável pelos sintomas que ela descreve.

Pais e filhas

As meninas constroem o seu ideal romântico masculino tendo como base a relação com o seu pai, afirma Secunda. Uma mulher disse: “Quando eu crescer, será que irei alguma vez encontrar um homem tão doce e tão bom e tão gentil como o meu paizinho?” (pagina 105). As uniões estabelecidas pelas mulheres são “espelhos” da forma como se relacionavam com o pai:

Elas repetem instintivamente as coisas pelas quais passaram durante a sua infância, mesmo que tenham sido as piores coisas do mundo. É só isso que elas conhecem. Elas estão a tentar passar mais uma vez pela infância, mais uma chance de re-escrever a sua história emocional. (224)

Aos 3 anos de idade a menina quer-se casar com o pai e quer a mãe fora do caminho. Um bom pai ajuda a sua filha entender que ele já é comprometido, e prepara-a para outro homem. Mas se ele sai da sua vida, a idealização do seu pai pode ficar congelada no tempo. (197)

A menina precisa do amor e da aprovação do pai; isto é como a luz solar e como a água para uma flor. Uma das mulheres disse em relação ao seu pai:

Sempre que eu me questionava se algum dia seria capaz de ter um namorado, ele dizia ‘Tens dúvidas? Eu vou ter que os espantar com um cajado. Espera e verás.’ A sua abordagem era a de tentar a que eu me sentisse bem comigo mesma. Eu acho que se os pais fizerem apenas isso, já é bom. (221)

Outra mulher disse:

Foi o meu pai que fez com que eu acreditasse em mim. Lembro-me que a dada altura a minha mãe disse, “Não te armes em esperta porque dessa forma os rapazes não vão gostar de ti”. Ao que o meu pai disse, “Falso! Ela irá, desta forma, ter rapazes mais inteligentes.” (225)

Estas mulheres que sentem-se positivas em relação a elas mesmas e são capazes de encontrar parceiros que espelham o pai dedicado que tiveram durante a sua infância.

Mulheres que crescem sem um pai

Se a mulher não tem um pai confiante e acessível, quer seja por problemas de maturidade ou por divórcio, ela irá pensar que ela é, essencialmente, impossível de ser amada e irá procurar homens que negam as suas necessidades ou que a rejeitam. (224) Estas mulheres podem-se tornar sexualmente ativas prematuramente, ou podem temer a intimidade mas o tema comum é “uma incapacidade de confiar, de acreditar que o homem não se irá embora”.

Secunda diz ainda que a mulheres que têm dificuldades em atingir a gratificação sexual tiveram, em larga maioria, pais que se encontravam emocionalmente ou fisicamente ausentes durante a sua infância. (31). Compreensivelmente, a mulher tem que confiar antes de se “deixar ir”.

Mulheres com pais ausentes sentem-se desenraizadas, e não têm a certeza de pertencerem em lugar algum. Eles fecham-se emocionalmente, e tendem a ter relacionamentos perturbados.

A maior parte destes filhas tendem a testar o homem das suas vidas, dando início a brigas, encontrando defeitos, esperando serem abandonadas, ou procurando por desculpas para elas mesmas abandonarem o relacionamento. (214)

As feministas compensam adotando comportamento masculino.

Outro padrão que se manifesta nas mulheres com pai ausente (fisicamente ou emocionalmente) é medo de dependerem de um homem, e é aqui que entra o feminismo:

Parece que quanto menos atenção masculina elas receberem durante a sua infância, mais elas se identificam com os homens e imitam os homens, mantendo os seus sentimentos escondidos e preferindo a provação casual ou brincadeira emocional do que as intimidades da alma feminina. (212)

Quando lhes é negada a interação com o pai, as mulheres tornam-se mais masculinas. Isto é uma forma de trazer o pai de volta: transformando-se naquilo que elas sentem falta. (212)

Dito de outra maneira, um bom pai afirma a essência feminina da filha, mas se ele é um pai ausente, ela compensa tornando-se masculina. Obviamente, isto fragiliza a sua capacidade de ter bons relacionamentos com os homens.

Muitas líderes da segunda vaga do feminismo são elas mesmas produto de lares destruídos. Marilyin French, autora do livro “The War Against Women“, disse:

O meu pai nem chegou a existir como presença na minha vida…. Ele simplesmente não se importava connosco.

Gloria Steinem:

O meu pai vivia na Califórnia. Ele não nos telefonava mas ocasionalmente recebia cartas dele, e via para aí uma ou duas vezes por ano.

Germaine Greer:

O meu pai decidiu cedo na vida que a vida doméstica era insuportável. Isto deu à minha mãe a oportunidade de tiranizar as crianças e acrescentar os seus nomes na luta contra o meu pai.

(De Susan Mitchell. “Icons, Saints and Divas: Intimate Conversations with Women who Changed the World“, New York: Harper Collins, 1997.)

O feminismo é uma forma auto-perpetuante de compensar pela perda do pai. O propósito é o de “derrubar o patriarcado”. A palavra “patriarcado” vem do Latim “pater”, que significa “pai”.

O feminismo, tal como o Comunismo, originou-se no esforço maçónico-judaico de derrubar a Deus bem como a ordem natural, e impor sobre a humanidade uma ditadura abrangente. O amor, especialmente para uma mulher, é um gesto de fé. O feminismo traumatiza as mulheres jovens com histórias de mulheres a serem sexualmente abusadas a cada 10 segundos. Para além disso, o feminismo ensina às mulheres que todas as injustiças têm origem na “desigualdade” dos sexos e que, como tal, a heterossexualidade tem que ser eliminada.

Muitas feministas são lésbicas e promovem o homossexualismo. Elas aprovaram leis que deprivam os homens das suas crianças e da sua propriedade. Os tribunais e a polícia frequentemente discriminam contra os homens.

A segunda vaga feminista, que é, como movimento, o maior inimigo da essência feminina, faz parte dum plano ocultista mais alargado que visa envenenar as fontes do amor e destruir de modo permanente a ecologia da espiritualidade humana. A sociedade sofre com a acidez resultante devido à perda do amor, charme, beleza, inteligência, modéstia e da graça feminina.

A donzela inocente é uma relíquia do passado; o que temos hoje é a vadia. As mulheres querem ficar jovens mas não lhes passa pela cabeça que a fórmula secreta pode ser a inocência.

O “establishment” promove e propaga esta mentira

Desde o ataque feroz da segunda vaga do feminismo, que teve início nos anos 60, que as taxas de divórcio triplicaram. Quase 50% das mulheres brancas que se casaram desde então, divorciaram-se. Em contraste, uma geração mais cedo (a geração dos anos 40) testemunhou apenas 14% de divórcios.

No ano de 2010, quatro em cada dez bebês nasceram foram do casamento. Um estudo que seguiu 1000 crianças de pais que se haviam divorciado entre 1976 a 1986 apurou que quase metade destas crianças não haviam visto o pai no ano anterior. (203) Esta situação parece promover o homossexualismo visto que os homens compensam pela perda do pai adotando comportamento mais feminino ao mesmo tempo que as mulheres adotam comportamento masculino, como se viu previamente.

Conclusão:

A responsabilidade do pai é a de construir na filha a capacidade de confiar nos homens, e desde logo prepará-la para um homem honrado. Isto envolve confirmar a sua identidade sexual como uma parceira atraente para um futuro marido. Os rapazes também sofrem com a perda do pai.

Mas há Um Pai que todos nós podemos conhecer, e Ele é Deus. Fomos feitos à Sua Imagem e a Sua Imagem está nas nossas almas. Homem em Latim é “vir”, que tem a mesma origem da palavra “virtude”. É tão simples como fazer sempre o que está certo. Neste contexto, “o que está certo” significa criar uma família feliz fundamentada em valores sãos, e possuir uma visão salutar da vida.

Escrito por Mats (pseudônimo). Blog Marxismo Cultural.

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Google dá início a censura de mídias contrárias ao Islã https://portalconservador.com/google-da-inicio-a-censura-de-midias-contrarias-ao-isla/ https://portalconservador.com/google-da-inicio-a-censura-de-midias-contrarias-ao-isla/#comments Sat, 18 Mar 2017 13:40:27 +0000 http://portalconservador.com/?p=3314 read more →]]> 17.03.2017 – O Google é o maior buscador desde a consolidação da internet nos anos 2000. Seu poderio, contudo, pode ser muito bem utilizado para bisbilhotar todos os usuários da rede mundial de computadores e, mais além: controlar o fluxo de informações, através do refinamento das pesquisas realizadas no buscador pelo usuário comum. Sites que denunciam os crimes perpetrados pelo islamismo agora podem ser classificados pelo buscador como sendo um exemplo de conteúdo “perturbador”, “ofensivo” ou mesmo “criminoso” – um passo bem simples para que sites de editorias conservadoras simplesmente desapareçam das buscas.

Na quinta-feira (16) a Associated Press (AP) informou que o Google começou a selecionar equipes e divisões da companhia para sinalizar todos os conteúdos que possam ser considerados “ofensivos”, excluindo toda e qualquer mídia do buscador. O objetivo, segundo a companhia, é de “melhorar a qualidade dos seus serviços de busca” e tão apenas “instruir os avaliadores de qualidade […] a sinalizar para todos os resultados da internet que contenham conteúdos perturbadores ou ofensivos da perspectiva dos usuários em sua localidade, mesmo que o resultado satisfaça a intenção do usuário”.

Segundo o portal norte-americano Search Engine Land, a nova política do Google é “totalmente falsa”, mostrando um exemplo do que seria excluído se um usuário comum pesquisasse pelo termo “Islã” no buscador. Dentre as opções de pesquisa, apareceria um artigo intitulado “Proof that Islam is Evil, Violent, and Intolerant – Straight From the Koran” publicado pelo premiado jornalista Jan Morgan, que regularmente comenta na Fox News e na CNN. O site em questão contém numerosas passagens violentas do Alcorão e do Hadith que explicitamente provam que o Islã não é uma “religião de paz”. Ainda segundo o portal, o Google pode determinar o que o usuário comum deve entender como conteúdo apto a ser lido, realizando nada mais nada menos do que uma censura implícita, excluindo mídias conservadoras e realçando as mídias que enaltecem ideologias progressistas, tais como o globalismo da Nova Ordem.

Sob as novas diretrizes do Google, essas informações seriam sinalizadas como “perturbadoras-ofensivas” e enterradas nos resultados de pesquisa do Google porque a página, em tese, existe para “promover a intolerância ou o ódio”. Na realidade, a página existe para expor o fato de que a religião do Islã é intolerante e odiosa para os não-muçulmanos, membros da comunidade LGBT e outros – um fato manifestamente provável.

Simplificando, o Google está planejando filtrar informações politicamente incorretas mesmo se elas estiverem obviamente corretas. O fato é de que o islamismo é intolerante. No mundo islâmico, vítimas de estupro são mortas ou jogadas na prisão, meninas e mulheres são vítimas de homicídios de honra, mutilação genital feminina e ataques de ácido são bem comuns, supostos adúlteros são apedrejados e homossexuais são executados. Em que mundo isto não é evidência de um sistema de crenças intolerantes? Ao direcionar essas informações para censura, o Google está efetivamente se tornando compatível com a Sharia e se tornando apologista do que é claramente, por todos os padrões objetivos, o sistema de crenças mais violento e intolerante do planeta.

Escrito por Alex Jones. Traduzido e adaptado pelo Portal Conservador. Infowars.

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