Socialismo-Comunismo – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Mon, 07 Dec 2020 12:59:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.1 65453639 O drama dos argentinos que comeram frango estragado https://portalconservador.com/o-drama-dos-argentinos-que-comeram-frango-estragado/ https://portalconservador.com/o-drama-dos-argentinos-que-comeram-frango-estragado/#respond Mon, 07 Dec 2020 12:59:22 +0000 https://portalconservador.com/?p=5311 read more →]]> Dependente do turismo, a economia de Puerto Iguazú agoniza em razão do isolamento decretado pelos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner.

Atraídos pelas belezas de Puerto Iguazú, milhares de turistas viajam anualmente à cidade localizada na província argentina de Misiones. Só em 2019, mais de 1,5 milhão de pessoas visitaram as cataratas do município de 105 mil habitantes, que faz parte da Tríplice Fronteira — a queda d’água foi considerada uma das sete maravilhas da natureza pela Fundação New Seven Wonders.

Outros tantos passaram naquele ano pela famosa feira artesanal, pelo complexo La Aripuca, pelos museus de Imagens da Selva e o Mbororé, pelos hotéis e cassinos e pelo Parque Natural Municipal Luis Honorio Rolón. Esses e outros pontos turísticos tornaram o cartão postal argentino dependente do turismo e principal fonte de renda das famílias. A economia estava girando.

Essa realidade deixou de existir quando o vírus chinês desembarcou na Argentina.

Consequências do lockdown

Para “conter a covid-19”, o governo Fernández-Kirchner decretou um rígido isolamento social, em março, que vem asfixiando Puerto Iguazú. Hotéis estão de portas fechadas, as Cataratas do Iguaçu ficaram restritas à visita de moradores, a feirinha de artesanato cada vez mais deserta e as pontes ainda estão fechadas, entre elas, a Tancredo Neves, que liga o país ao Brasil.

O cenário local traduz a dificuldade de uma Argentina mergulhada no caos. Ao fim deste ano, o país perderá 12,9% do Produto Interno Bruno, mais que qualquer economia do G20, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. Além disso, terá de lidar com a recessão, a dívida externa em moratória e a inflação disparada. A crise só aumenta.

Atualmente, a Argentina está entre os dez países com maior inflação (36% ao ano), ao lado de nações como Venezuela (6.500%) e Zimbábue (495%). Os dados são do Fundo Monetário Internacional. Apesar de ter melhorado de posto no ranking mundial no ano passado, sob o comando do então presidente Maurício Macri, o país só saiu do quarto para o oitavo lugar.

No fim de novembro, o presidente Alberto Fernández recuou e pôs fim ao “confinamento eterno”, porém, Puerto Iguazú — e várias províncias do país — ainda aguarda a reabertura das fronteiras e um plano que possa salvar a economia agonizante. Por causa dessa soma de fatores, a população da cidade chegou ao limite.

Em 17 de novembro, moradores desenterraram frangos em decomposição que foram descartados em um terreno pelo órgão sanitário do país. Famílias cavaram metros de profundidade para pegar as mais de mil caixas de carne — até crianças e idosos ajudaram a “exumar” o alimento. Tudo foi registrado por membros do Movimento Ativo Social e Político de Iguazú (MAS).

As imagens viralizaram nas redes sociais e trouxeram à tona a pobreza e a vulnerabilidade do povo de Puerto Iguazú.

De acordo com a prefeitura, as carnes foram apreendidas numa operação policial e ficaram 24 horas sem refrigeração. Dessa forma, se tornaram impróprias para consumo e jogadas fora pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar. Indignada, a população organizou uma manifestação pacífica pedindo a renúncia do prefeito Cláudio Felippa.

As investigações apontam que o produto foi contrabandeado. Há suspeitas de envolvimento de uma funcionária pública.

“As imagens são o reflexo fiel de como estamos hoje. A fome bateu forte nas portas das famílias”, afirmou a Oeste Claudio Altamirano, líder do MAS. Até o momento, segundo ele, não há relatos de que alguém tenha ficado doente em razão do consumo do alimento estragado. “Nesse caso, a barriga vazia falou mais alto que os possíveis problemas”, disse.

Precarização do trabalho e carências estruturais

Conforme o líder do MAS, o desemprego é crescente em Puerto Iguazú. Apenas os funcionários públicos argentinos não foram duramente afetados pelo surto de coronavírus. Já os profissionais autônomos e sobretudo os da iniciativa privada sofreram mais. Em setembro, Oeste noticiou que várias empresas fecharam na Argentina e outras tantas deixaram o país.

De acordo com Altamirano, quem foi demitido de uma empresa pegou a rescisão e comprou equipamentos de lavoura ou matéria-prima para artesanato, de modo a desempenhar uma segunda atividade e complementar a renda. Os subsídios do governo são insuficientes, forçando a população a encontrar um ofício paralelo, e mais precário.

“As pessoas tiveram que se reinventar. Por exemplo: um profissional que atua como guia turístico, e fala três idiomas, foi carpir lotes, pastos ou podar árvores. A capacitação acadêmica dele, agora, não serve de nada”, relatou Altamirano. “Ocorreu uma reorganização radical do trabalho em Puerto Iguazú”, observou o líder do MAS. O que também incentivou a criminalidade.

Esses e outros problemas se juntaram às deficiências que Puerto Iguazú tinha antes do vírus chinês, entre elas, a falta de investimentos no saneamento básico, na educação e na saúde. Segundo Altamirano, outras cidades argentinas estão em situação parecida. “É uma realidade que muitos políticos e funcionários públicos não querem ver”, concluiu.

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Soros rotula aqueles que se opõem à agenda da Nova Ordem Mundial como inimigos internos da Europa https://portalconservador.com/soros-rotula-aqueles-que-se-opoem-a-agenda-da-nova-ordem-mundial-como-inimigos-internos-da-europa/ https://portalconservador.com/soros-rotula-aqueles-que-se-opoem-a-agenda-da-nova-ordem-mundial-como-inimigos-internos-da-europa/#respond Thu, 13 Aug 2020 14:02:47 +0000 https://portalconservador.com/?p=5279 read more →]]> O magnata George Soros, considerado juntamente com Bill Gates o principal promotor da Nova Ordem Mundial, deu uma entrevista ao jornal espanhol El País em que mais uma vez demonstra sua aversão aos governos europeus que não se curvam à ideologia que defende.

Aos 90 anos, ontem, Soros goza de excelente saúde, chegando a jogar tênis três vezes por semana.

Em sua entrevista ao El País (ver completo aqui), este judeu de origem húngara e nacionalizado dos Estados Unidos, dá sua opinião sobre a atual pandemia Covid-19:

Estamos em uma crise, a pior crise que experimentei desde a Segunda Guerra Mundial. Eu o descreveria como um momento revolucionário , em que o leque de possibilidades é muito maior do que em tempos normais. O que em uma situação normal seria inconcebível, não apenas se torna possível, mas realmente acontece. As pessoas estão desorientadas e com medo. Eles fazem coisas que são ruins para eles e para o mundo.

Soros acredita que a Europa é mais vulnerável que os Estados Unidos e espera que a presidência de Donald Trump termine em novembro:

… Estou convencido de que Trump será um fenômeno transitório que, esperançosamente, terminará em novembro . No entanto, ele é um indivíduo muito perigoso porque está lutando por sua vida e estará disposto a fazer qualquer coisa para permanecer no poder, porque violou a Constituição de muitas maneiras diferentes.

Quanto à Europa, ele aponta quem considera seus inimigos internos:

Existem muitos líderes e movimentos que se opõem aos valores fundamentais da UE . Há dois casos em que esses inimigos chegaram ao poder e capturaram o governo: Viktor Orbán na Hungria e Jaroslaw Kaczynski na Polônia. Acontece que precisamente a Polónia e a Hungria são os maiores beneficiários do fundo estrutural distribuído pela UE. Mas minha maior preocupação é a Itália. Um líder anti-europeu muito popular, Matteo Salvini , conseguiu ganhar muito terreno até superestimar seu sucesso e desmembrar o governo. Esse foi um erro fatal. Agora sua popularidade está em declínio. Mas ele foi efetivamente substituído por Giorgia Meloni, do partido Fratelli d’Italia, que é ainda mais radical. A atual coalizão governante é extremamente frágil.

Como se sabe, esses três inimigos apontados por Soros compartilham o mesmo conjunto de valores. Ou seja, sua oposição à cultura da morte (aborto, eutanásia, etc.), à ideologia de gênero (LGTBI, educação sexual na escola), à política de portas abertas à imigração e à perda da soberania dos Estados.

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Morre Pedro Casaldáliga, o bispo expoente da Teologia da Libertação https://portalconservador.com/morre-pedro-casaldaliga-o-bispo-expoente-da-teologia-da-libertacao/ https://portalconservador.com/morre-pedro-casaldaliga-o-bispo-expoente-da-teologia-da-libertacao/#respond Sun, 09 Aug 2020 13:25:23 +0000 https://portalconservador.com/?p=5271 read more →]]> O bispo catalão Pere Casaldáliga, conhecido por Pedro Casaldáliga, “bispo do povo” ou “bispo vermelho”, consoante o ponto de vista, um dos principais representantes da Teologia da Libertação da América Latina, enfraquecido por anos de Parkinson, aos 92 anos, não sobreviveu a problemas respiratórios.

Diversos personagens não exitaram em louvar o bispo representante da esqueda, como por exemplo os ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula, que teceram grandes elogios em suas redes sociais por ocasião da morte do bispo.

Opositor do regime, dos grandes proprietários de terras e até do Vaticano, sempre exaltou os trabalhadores sem terra e os povos indígenas. “Nesta terra é fácil nascer e morrer, mas é difícil viver”, disse o prelado à AFP em 2012.

Em 1988, questionado num programa de TV, Roda Viva, que medidas tomaria se fosse nomeado Papa, mostrou o seu sentido de humor: “Nem o Espírito Santo nem os cardeais vão cair nessa.”

Certa vez o famoso bispo disse: “Só há dois absolutos: Deus e a fome.”

Em 1998, Pedro Casaldáliga foi chamado a Roma, onde foi interrogado e corrigido pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Joseph Ratzinger, que sete anos depois se tornou no Papa Bento XVI.

No final de julho, assinou com 152 outros bispos brasileiros uma crítica aberta ao presidente Jair Bolsonaro, utilizando-se para tal de narrativas que não condizem com a realidade dos fatos.

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Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un estaria à beira da morte https://portalconservador.com/lider-da-coreia-do-norte-kim-jong-un-estaria-a-beira-da-morte/ https://portalconservador.com/lider-da-coreia-do-norte-kim-jong-un-estaria-a-beira-da-morte/#respond Tue, 21 Apr 2020 14:48:59 +0000 https://portalconservador.com/?p=4988 read more →]]> O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, estaria em estado grave após passar por uma cirurgia cardíaca. As redes americanas de TV CNN e NBC deram a notícia na noite desta segunda-feira baseadas em fontes oficiais do governo dos Estados Unidos.

Por meio da correspondente Katy Tur, a NBC chegou a noticiar que Kim Jong-un teve morte cerebral. Instantes depois, a repórter apagou sua postagem alegando cautela. “Excluí esse último tweet por muita cautela. Aguardando mais informações. Desculpa”, escreveu a jornalista Katy Tur no Twitter.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o quadro de saúde do ditador. O fato é que a última aparição pública de Kim Jong-un foi em 11 de abril. Em 15 de abril, Kim faltou às festividades em homenagem ao seu avô, Kim Jong-Il, fundador da Coreia do Norte e morto em 1994. Fatores como o tabagismo e a obesidade parecem afetar a saúde de Jong-un há algum tempo.

“Ainda assim, já houve episódios anteriores em que o atual ditador não apareceu em público, mas nada havia ocorrido.”

“Autoridades do governo da Coreia do Sul afirmaram que não viram atividade fora do normal no país vizinho. Já uma fonte do governo americano confirmou que existe o rumor, mas disse que Washington não tem como confirmá-lo.

Outra autoridade do governo dos Estados Unidos afirmou que a Casa Branca sabia sobre relatos surgidos no fim da segunda-feira de que a saúde do ditador poderia estar frágil. A fonte disse que havia informações sobre uma cirurgia e que esta teve complicações, mas ressaltou que os EUA não têm nada para confirmar que essa cirurgia de fato ocorreu ou sobre eventuais complicações.
Futuro da Coreia do Norte

Não está claro o que poderia ocorrer se Jong-un perdesse o poder por problemas de saúde ou morresse. Analista do Instituto Sejong, da Coreia do Sul, Cheong Seong-Chang diz que Kim Yo Jong, irmã de Kim, já exerce influência significativa no governo e a maioria dos membros do regime tem interesse em manter a família no comando.

Outros analistas acreditam que poderia haver uma liderança coletiva entre membros da elite do partido governista.

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Empresário chinês lucra quase 2 mil milhões em seis semanas com máscaras https://portalconservador.com/empresario-chines-lucra-quase-2-mil-milhoes-em-seis-semanas-com-mascaras/ https://portalconservador.com/empresario-chines-lucra-quase-2-mil-milhoes-em-seis-semanas-com-mascaras/#respond Sat, 28 Mar 2020 22:23:17 +0000 https://portalconservador.com/?p=4842 read more →]]> O valor da participação de empresário chinês numa cotada fabricante de máscaras subiu 1,9 mil milhões de dólares, em seis semanas. A empresa detém cerca 40% de quota de mercado da China, neste segmento.

A participação que Yu Xiaoning detém na Dawn Polymer valorizou 1,9 mil milhões de dólares desde 20 de janeiro, com as ações da empresa fabricante de máscaras de proteção a dispararem 417% nestes período, segundo o Financial Times.

Desde que a propagação do coronavírus ganhou força em território chinês, e depois se expandiu em semelhante proporção para o resto do mundo, fabricar máscaras tem sido como imprimir dinheiro para esta empresa chinesa.

O valor da participação que Yu Xiaoning detém na empresa valorizou 13,5 mil milhões de renmimbis (1,9 mil milhões de dólares) para os 16,8 mil milhões de renmibis em seis semanas na empresa que detém 40% da quota de mercado de fabrico de máscaras médicas de proteção em território chinês.

“A competição por estes materiais tornou-se a chave para a prevenção global de epidemias”, disse Xue Zhanzhong, analista da Hengtai Securities, ao FT, acrescentando que “o limiar técnico e o processo de produção foram a razão pela qual o preço dos materiais aumentou recentemente”.

Yu Xiaoning lançou a Dawn Polymer em 2002 e começou a aperfeiçoar a produção de tecidos durante o surto de síndrome respiratória aguda grave em 2002.

“Por causa da Sars naquele ano, mudámos [o tecido] uma série de vezes até nos focarmos num produto essencial”, disse Yu à revista Chinese Entrepreneurs, numa entrevista. Agora, e “após 17 anos” a empresa tornou-se “num fabricante nacional líder em termos de tecnologia e produção”.

Em 2019, a fortuna pessoal de Yu estava avaliada em 3,6 mil milhões de renmibis.

Publicado originalmente em Jornal de Negocios Portugal.

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Entenda como a China ocultou e exportou o coronavírus https://portalconservador.com/entenda-como-a-china-ocultou-e-exportou-o-coronavirus/ https://portalconservador.com/entenda-como-a-china-ocultou-e-exportou-o-coronavirus/#respond Fri, 20 Mar 2020 16:43:57 +0000 https://portalconservador.com/?p=4756 read more →]]> O vírus que está matando pessoas em todo o mundo é um vírus chinês. E num regime comunista, onde calam a boca de quem querem, onde não há liberdade, que um vírus que poderia ser controlado com o tempo foi escondido até que o mundo inteiro já estivesse em perigo.

A ditadura chinesa tinha em suas mãos a possibilidade de salvar milhares de pessoas, a si própria e o mundo inteiro, mas o que decidiu fazer – quando seria o momento certo – foi destruir amostras, conter as evidências e, acima de tudo, esconder o que estava acontecendo, como mostra o The Times.

Em dezembro de 2019, laboratórios chineses identificaram o novo vírus altamente infeccioso que já estava causando estragos na China, mas o Partido Comunista Chinês impediu os cientistas de fazerem a coisa certa: alertar o mundo, fornecer as informações que possuíam e, assim, permitir que cientistas e especialistas do mundo começassem a trabalhar rapidamente em uma vacina e nas medidas necessárias para impedir a disseminação.

Em Wuhan, onde o surto começou, a ditadura ordenou destruir as amostras de laboratório que explicavam a causa da pneumonia viral que os habitantes do local sofreram nos primeiros dias de janeiro. Quase um mês depois, eles finalmente reconheceram que o que estava acontecendo era uma transmissão de pessoa para pessoa.

Essas semanas em que a ditadura chinesa escondeu tudo foram a chave para evitar a pandemia que hoje mata pessoas em todo o mundo. Ao longo de janeiro, as autoridades na China negaram que o que estava acontecendo fosse um caso de transmissão de pessoa para pessoa.

Deve-se enfatizar que a ditadura chinesa é tão brutal e malévola que fez o necessário para silenciar inclusive os médicos e cientistas heróis que, desafiando as ordens, começaram a tentar alertar o mundo sobre a seriedade do assunto.

Hoje, talvez a história mais conhecida seja a do Dr. Li Wenliang. No final de dezembro, o médico do Hospital Central de Wuhan começou a alertar seus colegas da faculdade de medicina sobre um novo vírus contagioso que parecia a mortal SARS [Síndrome Respiratória Aguda Grave] que também surgiu no país e se espalhou da China para diferentes países no início de 2000 e deixou centenas de mortos.

Graças ao Dr. Li, a notícia do vírus começou a se espalhar, mas ele foi imediatamente preso pelo regime comunista. Depois de alguns dias, foi libertado, mas não antes de forçá-lo a assinar um documento no qual ele tinha que aceitar que havia cometido um ato ilegal, fazendo “declarações falsas” nas redes sociais e no qual ele prometeu “refletir seriamente” sobre seus “erros”.

Depois de humilhar publicamente o Dr. Li, a polícia de Wuhan falou na televisão estatal chinesa para alertar o público – não sobre a realidade do vírus, mas sobre os perigos de “espalhar boatos”! E a partir desse dia, por várias semanas, toda a mídia estatal pediu aos chineses que não acreditassem nos rumores que circulavam na internet.

Após sua libertação, o Dr. Li voltou aos hospitais de Wuhan, cheio de pacientes com coronavírus, foi infectado e morreu aos 34 anos, deixando uma esposa grávida e um filho pequeno. Hoje, ele deve ser lembrado como um herói que foi perseguido e silenciado por uma ditadura comunista que não se importa em colocar seu povo e o mundo inteiro em risco.

Como o Dr. Li, outros médicos foram perseguidos e silenciados. Por exemplo, em 1º de janeiro, a Secretaria de Segurança Pública de Wuhan intervém para questionar oito médicos que postaram informações sobre a doença no “WeChat”.

A ditadura chinesa chegou a promover o banquete do Ano Novo Lunar chinês, que ocorre no final de janeiro e onde milhões de pessoas trafegam pelo país visitando seus parentes. As autoridades já sabiam semanas atrás que o que estava acontecendo era um vírus altamente contagioso e que muitas pessoas seriam infectadas na celebração dessa festa.

Em 23 de janeiro, como relatou o Wall Street Journal, aproximadamente 5 milhões de pessoas deixaram Wuhan sem serem examinadas quanto à doença.

O que a ditadura chinesa fez é um ataque contra a humanidade. Ocultaram informações, destruíram amostras, interromperam os testes e negaram por semanas o que já sabiam: um vírus estava matando pessoas. Mas não apenas ocultaram o que estava acontecendo, como também não tomaram nenhuma medida para impedir que o vírus mortal se espalhasse por todo o mundo.

Um estudo publicado em março concluiu que, se a ditadura chinesa tivesse agido três semanas antes, tomando as medidas apropriadas, prevenindo e isolando os infectados, o número de casos de contágio poderia ter sido reduzido em 95% e sua extensão geográfica seria limitada, conforme estudo da Universidade de Southampton.

Incrivelmente, depois de tudo isso, a China se apresenta ao mundo como “o exemplo de eficácia no gerenciamento da doença” e oferece ajuda a outros países para enfrentar o vírus. Ainda afirma ter encontrado a vacina contra o coronavírus. A velha tática comunista de inversão de valores continua sendo utilizada desde sempre.

Vai cair nesta?

O que falta agora é que acreditemos na conversa do Ministério da Propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC) de que a China é um exemplo de algo e a coloquemos como o herói que construiu hospitais em dias e depois desenvolveu primeiro que os Estados Unidos uma vacina…

Que fique bem claro: o coronavírus saiu da China – assim como a SARS -, a China interrompeu os testes, destruiu as amostras, reteve informações por semanas e, sabendo o quão perigoso era o vírus, não fez absolutamente nada para impedir o contágio em outros países. A China literalmente propagou o vírus.

Agora, nossos países estão tentando, da melhor maneira possível, lidar com essa tragédia. As forças e energias devem ser investidas para salvar vidas e ver como enfrentar a terrível crise econômica que está por vir, mas chegará o tempo em que superaremos isso e aí devemos exigir respostas da ditadura chinesa pelo que fez.

Por enquanto, precisamos deixar claro que a China não é um modelo de nada e que o coronavírus é sim um vírus chinês.


 

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Trump diz que ‘vírus chinês’ é denominação muito adequada para coronavírus e enfurece Pequim https://portalconservador.com/trump-diz-que-virus-chines-e-denominacao-muito-adequada-para-coronavirus-e-enfurece-pequim/ https://portalconservador.com/trump-diz-que-virus-chines-e-denominacao-muito-adequada-para-coronavirus-e-enfurece-pequim/#respond Tue, 17 Mar 2020 23:58:19 +0000 https://portalconservador.com/?p=4738 read more →]]> 17.03.2020 ‘A China difunde informações erradas de que nosso exército teria transmitido o vírus’, disse o polêmico presidente norte-americano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta terça-feira o uso da expressão “vírus chinês” para referir-se ao novo coronavírus, enfurecendo Pequim.

O vírus “veio da China. Acho que esta é uma fórmula muito precisa”, disse Trump. “A China difunde informações erradas de que nosso exército teria transmitido o vírus. Em vez de me meter em polêmica, disse: chamarei ele usando o país de onde vem”.

Clima tenso

A tensão entre os Estados Unidos e a China em meio à pandemia do novo coronavírus aumentou nesta terça-feira, quando as autoridades de Pequim protestaram depois que Donald Trump descreveu o patógeno como “vírus chinês”.

É o último capítulo de uma série de desacordos entre os dois países nesta crise global da saúde. Nos últimos dias, várias autoridades chinesas divulgaram teorias sobre uma suposta conspiração e até apontaram que o coronavírus foi trazido para a China pelos militares dos EUA.

Por sua parte, os membros do governo Trump usam termos para descrevê-lo que estigmatizam a China.

“Os Estados Unidos apoiarão fortemente as indústrias, como companhias aéreas e outras, que são particularmente afetadas pelo vírus chinês”, escreveu Trump no Twittter na segunda-feira.

Mais tarde, o presidente americano foi ainda mais explícito. O vírus “veio da China. Acho que esta é uma fórmula muito precisa”, disse Trump. “A China difunde informações erradas de que nosso exército teria transmitido o vírus. Em vez de me meter em polêmica, disse: chamarei ele usando o país de onde vem”.

Vários aliados de Trump já se referiram à pandemia como “coronavírus chinês”.

A China reagiu nesta terça-feira, dizendo que está “indignada” com essa expressão, que considera uma forma de “estigmatização”.

Os Estados Unidos devem “cessar imediatamente suas acusações injustificadas contra a China”, disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang.

A agência de notícias chinesa Xinhua afirmou que usar “termos racistas e xenófobos para culpar outros países pelo surto revela a irresponsabilidade e incompetência dos políticos que apenas intensificam o medo do vírus”.

“Alimentar a intolerância”

A guerra de declarações reacende as tensões entre os dois países, constantes desde a chegada de Trump à presidência, principalmente em relação ao comércio.

Os comentários de Trump também foram criticados nos Estados Unidos por medo de criar tensões com a comunidade asiática no país.

“Nossa comunidade asiático-americana – pessoas a quem você serve – está sofrendo muito. Elas não precisam de você para alimentar a intolerância”, escreveu no Twitter o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, cujo estado é um dos mais afetados pelo vírus nos Estados Unidos.

O novo coronavírus foi detectado pela primeira vez na China em dezembro do ano passado. As autoridades disseram que ele apareceu em um mercado de Wuhan onde animais vivos estavam sendo vendidos.

Mas, desde então, a China tem mantido reserva sobre a natureza do vírus e diz que sua origem é desconhecida.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em conversa telefônica com Yang Jiechi, uma autoridade chinesa, expressou seu descontentamento pelo fato de os canais oficiais chineses “agora acusarem os Estados Unidos pelo Covid-19”, segundo o Departamento de Estado.

Pompeo enfatizou que “agora não é o momento de espalhar desinformação e rumores, mas de unir todos os países para combater essa ameaça comum”, segundo seu gabinete.

Na sexta-feira, o Departamento de Estado chamou o embaixador chinês nos Estados Unidos, Cui Tiankai, para denunciar as teorias da conspiração espalhadas por Pequim, muito presentes nas redes sociais.

Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, sugeriu na semana passada no Twitter que o “paciente zero” da pandemia pode ter vindo dos Estados Unidos.

Por sua parte, Pompeo vinculou o vírus à China, falando várias vezes do “vírus de Wuhan”, apesar dos profissionais da saúde refutarem esse tipo de apelo geográfico e preferirem um nome neutro para se referir à doença.

Fonte: Jornal Meia Hora.

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PCdoB abandona símbolos em propaganda do Movimento 65 https://portalconservador.com/pcdob-abandona-simbolos-em-propaganda-do-movimento-65/ https://portalconservador.com/pcdob-abandona-simbolos-em-propaganda-do-movimento-65/#respond Fri, 07 Feb 2020 10:39:06 +0000 https://portalconservador.com/?p=4644 read more →]]> O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apresentou sua nova identidade visual. Entre as mudanças estão as novas cores, agora verde e amarelo, e o novo nome: “Movimento 65”. Além disso, a marca não conta mais com os símbolos do martelo e da foice.

Como um dos mais tradicionais partidos da esquerda brasileira, o PC do B não só está no clima eleitoral como já tirou suas resoluções internamente desde seu último congresso, e agora lança publicamente seu programa, chamado Movimento 65. Segundo o partido uma plataforma eleitoral que “se propõe a agregar, unir e pôr em ação lideranças políticas, da classe trabalhadora e de segmentos empresariais, profissionais liberais, personalidades da sociedade civil, militantes dos movimentos sociais, pessoas que são referências de diferentes áreas de atuação”. E define ainda que se trata de uma ferramenta inovadora que traz uma nova alternativa para o eleitor brasileiro “uma alternativa inovadora e avançada, um espaço de política idônea, combativa, para que as pessoas honestas e progressistas, como você, possam se candidatar às prefeituras e às câmaras municipais em 2020”.

O programa eleitoral do PC do B foi lançado quinta (23/01) em Fortaleza, mas ficou publicamente conhecido com a divulgação de vídeo no Twitter do governador do Maranhão, Flávio Dino.

Supressão dos Símbolos

Logo à primeira vista o aspecto que salta aos olhos é a ausência dos símbolos do partido. Primeiro, as palavras “Partido” e “Comunista” foram suprimidas, sendo a primeira substituída por Movimento. Segundo, as cores vermelho e amarelo, característica dos partidos comunistas, substituídas pelo verde e amarelo. E terceiro, a ausência do maior símbolo dos partidos comunistas, desde a Revolução Russa, a foice e o martelo, que caracteriza a aliança entre revolucionários operários e camponeses foi, também, flagrantemente esquecida em prol do círculo central da bandeira nacional.

Sinal verde para todo tipo de Oportunistas

Outro aspecto é a qual público político dito movimento está direcionado. Como citado no próprio documento de lançamento, o movimento se propõe a pôr no mesmo bojo lideranças dos trabalhadores, profissionais liberais, empresários, personalidades, lideranças sociais. Ou seja, a plataforma está aberta a qualquer um que busque um cargo político. Dizendo, ainda, ser um espaço para pessoas idôneas, combativas, honestas e progressistas. Sob esse aspecto é preciso destacar a máxima velha conhecida da população pobre: na hora da eleição só tem “santo”. Ou seja, sem que haja qualquer programa político que sirva de base a atuação, o que é função de um partido que se propõe a atuar de fato para mudar a realidade dos brasileiros, o dito Movimento 65 está disposto a aceitar qualquer pessoa que deseje se lançar candidato, sabendo que estas usarão de discursos demagógicos e oportunistas para tentar se eleger, sem que seja cobrado por um determinado programa político, pois não haverá um.

O movimento ainda usa argumentos puramente demagógicos típicos da direita, para confundir o eleitor, quando caracteriza a plataforma como sendo um movimento cívico, de defesa do Brasil, de resgate da democracia, de política idônea, para pessoas honestas e patrióticas.

Os argumentos usados são tão típicos da política da direita que, se não disséssemos que se trata de uma ação do PC do B, muita gente pensaria estar lendo um manifesto eleitoral do PSDB. Mas, na verdade a intenção da direção partido é esta mesma, como já dito várias vezes no ano de 2019 por lideranças do partido, que “não podemos deixar entregar os símbolos nacionais ou entregar o país para a extrema direita”. Então, como a população brasileira parece ter se inclinado à direita, como solução para esse “problema” o partido, ao invés de apresentar uma alternativa real aos trabalhadores, se adapta à política da direita e vai ao campo da direita com as ferramentas da direita, disputar o público bolsonarista.

É sem dúvida, uma jogada de mestre, um cheque-mate, só que ao contrário. Sob intensa pressão da direita as lideranças do partido entregam as suas bandeiras e, não estão mais numa política à reboque da direita, mas sim agindo em parceria na política direitista.

Na página oficial do Movimento 65, o PC do B diz se tratar de uma inovação para a disputa eleitoral de 2020, que irá representar uma barreira aos ataques da extrema direita. Na realidade, não há inovação nenhuma na política proposta pelo partido, compartilhada por outros setores da esquerda, é na verdade a velha opção da frente ampla, uma frente com a direita, amplamente utilizada na história política do Brasil e do mundo. Só para citar dois bons exemplos, temos a frente popular criada na corrida presidencial de 1989 em que uniu em torno da candidatura de Lula, o PT, PSB, PV e o próprio PC do B, partidos estes impregnados de figuras do PMDB, como o senador José Paulo Bisol (ex-PMDB e ex-PSDB) indicado na frente a vice de Lula. Outro grande exemplo foi a frente popular francesa de 1936 que reuniu, o Partido Socialista Francês, o Partido Comunista e anarquistas, sendo uma frente para frear o avanço da revolução dos operários franceses e acabou planificando o terreno para os grupos fascistas, que só não chegaram ao poder pela gigantesca greve geral no mesmo ano.

Agora o partido dá um passo além e deixa a colaboração com o governo Bolsonaro e, parece, querer se destacar na política direitista, sendo mais bolsonarista do que o próprio Bolsonaro.

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Editor do Portal Conservador confirma filiação ao Partido NOVO em Pernambuco https://portalconservador.com/editor-chefe-do-portal-conservador-confirma-filiacao-ao-partido-novo/ https://portalconservador.com/editor-chefe-do-portal-conservador-confirma-filiacao-ao-partido-novo/#respond Fri, 03 Jan 2020 15:20:00 +0000 https://portalconservador.com/?p=4563 read more →]]> O advogado pernambucano João Cavalcanti, também concluinte do Bacharelado em História na Universidade Federal de Pernambuco, nascido em 1994 na cidade de Paudalho, no interior do Estado, confirma sua filiação ao Partido NOVO – deixará o Partido Social Liberal (PSL) – e responde à certos questionamentos realizados pela redação do Portal Conservador. Numa conversa breve e descontraída com o jornalista Fábio Tedesco, fala sobre o Partido NOVO e outras questões pessoais.

PC – Conte como é sua trajetória política?
JC – Eu sou conservador, mas sou muito jovem (risadas). Comecei realmente muito cedo nos estudos da filosofia política – e não é algo que me torne uma pessoa genial. Mas agradeço a grande oportunidade que me foi proporcionada pela minha família, de estudar em ótimos colégios e universidades. Então o caminho em direção à política sempre foi algo natural, não obstante o sangue político que corre no sobrenome Cavalcanti há três séculos de Pernambuco. Porém eu não gosto de carreirismo político. Eu visualizo que o carreirismo significa quase sempre hábitos da velha política. Aos meus 19 anos me filiei ao PSDB, seguindo uma orientação antiga do filósofo Olavo de Carvalho que sugeria uma filiação maciça de conservadores à partidos do establishment. O objetivo era a infiltração. Mas não houve sucesso. Era necessária uma militância muito extensa para uma empreitada dessas. Depois de quase cinco anos de partido, me filiei ao PSL de Luciano Bivar, partido que permitiu a candidatura de Jair Bolsonaro, acreditando no renascimento de um conservadorismo político. Porém, as inúmeras divergências e cisões me fizeram repensar à filiação ao partido. O que não significa que deixei de apoiar o governo.

PC – Mas por quê o Partido NOVO?
JC – Eu preciso contar antes de tudo que eu não sou liberal. Estar no NOVO não significa ser liberal. Eu sou defensor da ideia do livre mercado, e isso não significa automaticamente “defesa do liberalismo” nem tampouco de que defendo temas de esquerda (como o aborto, o casamento homossexual, a liberação das drogas). É uma questão de alinhamento e inteligência política (práxis), no momento ideológico. O Partido NOVO é realmente “novo” em muitos sentidos. Tem ideais fixos, um projeto político que envolve não politiquês (grifo nossomas um quadro pragmático de fazer política de uma forma mais livre, mais concisa, mais honesta perante o contribuinte – que é um eufemismo puro para escravo de impostos – e isso significa mais liberdade para o cidadão, e uma delas é a de não mexerem tanto em seu próprio bolso. Meu entendimento é que o Estado é um mal necessário, e deve ser voltado ao essencial na vida do cidadão – no máximo promover saúde, educação e segurança – e nem isso ele consegue fazê-lo direito.

PC – Quais os pontos que mais lhe atraíram?
JC – O primeiro ponto com certeza é a ideia de livre mercado defendida pelo NOVO. O socialismo significa demagogia, mentira e exploração. Promete felicidade e bem-estar, quando o que lhe entrega é opressão e dominação. Um Estado grande é incapaz de respeitar as liberdades individuais, porque são antônimos. Outro grande pronto é a recusa do Fundo Partidário. Financiar campanha política com o dinheiro público é um escárnio que a velha política fez com toda a sociedade. Dinheiro que poderia ser aplicado nos campos essenciais passarão a ser gastos com mentiras e publicidade. A revisão do Pacto Federativo também. Sou a favor de diversas bandeiras do NOVO, como o combate ao Estatuto do Desarmamento, uma vez que retirou a posse de arma da mão da população civil e contribuiu com o aumento da criminalidade; da Reforma Tributária e da redução do Estado na vida do indivíduo, do voto distrital e facultativo.

Foto: Divulgação Mendonça Filho. João Cavalcanti é o quarto na foto, e está ao lado do deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE). Em primeiro está o então candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro, e do então candidato ao senado Mendonça Filho.

PC – E o Aliança pelo Brasil? Nunca foi uma possibilidade?
JC – Claro que sim. Pensei com muito carinho no Aliança pelo Brasil. Mas o retrospecto envolvendo o PSL não é o dos melhores. Não quero citar nomes e tampouco mexer num vespeiro ao entrar em situações que não me dizem o menor respeito. Depois de muito pensar sobre o assunto, vi que o Partido NOVO é muito mais sério, coerente e equilibrado. Mas torço pelo sucesso do Aliança pelo Brasil, e torço pelo sucesso do governo, o que não significa adesão total no sentido de não apontar os erros. Meu retrospecto como editor-chefe do Portal Conservador prova que toda a equipe tenta trabalhar de forma independente – escrevemos sobre os variados erros de qualquer governo ou partido, qualquer que seja a filiação política de cada colaborador nosso. Tentamos ao máximo evitar o enviesamento.

PC – Nos fale um pouco sobre o conservadorismo. É uma ideologia?
JC – Nunca que o conservadorismo será uma ideologia política. É uma discussão atinente a valores, essencialmente morais. O brasileiro-médio, filosoficamente inapto, tende a considerar que o conservadorismo é um movimento, tal como apoiar o Bolsonaro, seguir o Olavo de Carvalho no twitter, vestir camisas contra o mundo moderno, fumar charutos, tirar fotos intelectuais, ler algum livro do establishment conservador, bla bla bla. Um conservador honesto é um sujeito discreto, inteligente, cristão, que tem uma visão prudente acerca da realidade que o cerca – e isso exige acima de tudo muita maturidade. Um conservador honesto não é um idiota útil. Mas politicamente falando é claro que eu sempre tive lados que acreditei serem mais coerentes e verdadeiros, tanto em relação aos cidadãos como em relação à si mesmo. Fui e sou oposição no meu Estado contra o socialismo do PSB, quando apoiei Armando Monteiro para governador, Mendonça Filho e Bruno Araújo para o Senado (foto).

PC -Existe um “hábito conservador”?
JC – Certamente que não! O conservador é uma pessoa comum. Não significa ser o chato ou o moralista exagerado. Eu sou uma pessoa comum. Veja bem, eu pratico musculação, bebo socialmente, leio meus livros. O conservador pode ser àquele que num final de semana vai a igreja de manhã cedo e passa a tarde assistindo futebol. Quem pensa em hábitos num sentido fechado, estrito, certamente não quer ser conservador. Quer ser um fantoche ou um personagem estereotipado, ou ainda objetiva ganhar status em certos setores da sociedade que ainda se veem como conservadores. Não é preciso acordar e ler Aristóteles, respirar o Olavo (com todo respeito ao mesmo), ou ouvir Beethoven e gostar de teatro. Porém, é fato que se precisa de muita leitura, mas não significa apenas ler livros. Maturidade não se conquista à toa. Não é fácil virar um adulto ou enxergar o mundo de uma maneira lógica, coerente e realista.

PC – Você pensa em candidatura política?
JC – Com certeza nem tão cedo. O Partido NOVO não é um partido formado à nível local. Estou trabalhando por sua formação na minha cidade natal, no interior do estado de Pernambuco. E seguindo o Estatuto do NOVO, a gestão partidária não pode ser feita por candidato ou por ocupante de cargo eletivo. Então ser dirigente significa não poder ser candidato. O NOVO também é contra o carreirismo político. Ser membro do partido significa aceitar essa proibição da reeleição consecutiva, o que previne a manutenção da classe política e favorece à renovação e oxigenação dos quadros. A política no Brasil precisa ser repensada desde o começo. E isso começa com o estímulo ao conhecimento e ao acesso à educação. Nossa grande arma no século XXI é a internet. Foi por esse motivo que fundei o Portal Conservador lá em 2013, desde sempre mantido com recursos próprios, sem depender de patrocínio estatal, ao contrário de certos blogs de esquerda, que só se sustentavam com dinheiro público. Ponto positivo para o Bolsonaro que acabou com isso.


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PC do B adotará nome fantasia que encobre o termo “comunista” https://portalconservador.com/pc-do-b-adotara-nome-fantasia-que-encobre-o-termo-comunista/ https://portalconservador.com/pc-do-b-adotara-nome-fantasia-que-encobre-o-termo-comunista/#comments Sat, 28 Dec 2019 17:19:49 +0000 https://portalconservador.com/?p=4558 read more →]]> Legenda virará Movimento 65. Na nova marca, saem o vermelho, a foice e o martelo e entram o verde e o amarelo

Com quase 100 anos de história, o PCdoB adotará uma nova marca em 2020. Encobrindo as palavras “partido” e “comunista” de sua sigla, a legenda passará a adotar a expressão “Movimento 65”, que enfatiza o número do partido que pretende lançar em 2022 a candidatura à Presidência da República do governador do Maranhão, Flávio Dino. A ideia inicial era mudar o nome do partido, suprimindo os dois termos. Houve resistência de filiados e a adoção do “nome fantasia” representa um recuo na intenção de alguns membros da sigla de se livrar do termo para formar um movimento mais amplo contra o atual presidente, Jair Bolsonaro.

De acordo com integrantes do PCdoB, a marca a ser usada na publicidade institucional trará, em vez do vermelho, as cores verde e amarelo como predominantes. Saem também a “foice e o martelo”, símbolo da luta das classes trabalhadoras urbana (martelo) e rural (foice) e que representa tanto o movimento socialista, como o comunista.

A nova marca já foi encomendada e faz parte dos planos da legenda de lançá-la em janeiro de 2020. A data, no entanto, ainda não foi marcada. A ideia tem semelhança com a concertação feita pelo Partido Comunista Português (PCP) que ampliou seu leque de atuação, agregando o Partido Ecologista – “Os Verdes” – e formando a Coligação Democrática Unitária (CDU), em 1987.

Na época, símbolos comunistas foram evitados na logomarca da CDU, que concorreu a várias eleições entre 1987 e 1989. Em 2009, a sigla voltou a incorporar as marcas dos dois partidos que formaram o grupo e adotou a sigla PCP-PEV.

Trabalhistas

O objetivo do partido é atrair a filiação de lideranças trabalhistas presentes em outros partidos, principalmente os ligados à chamada ala brizolista do PDT, que resistem ao termo comunista.

A nova sigla também é mais palatável aos integrantes do antigo PPL, legenda incorporada pelo PCdoB em maio deste ano que tem entre seus nomes o filósofo João Vicente Fontella Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, que foi deposto pelo regime militar, no golpe de 1964. Goulart Filho é o atual vice-presidente da legenda no Distrito Federal.

Outro atraído pela perspectiva de adoção do “nome fantasia” foi o deputado federal Brizola Neto, neto de Leonel Brizola, que foi Governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Brizola Neto será o nome da legenda para o cargo de prefeito do Rio de Janeiro, nas eleições que ocorrem em outubro.

O documento do partido que informa sobre a criação do novo nome deixa claro o interesse em ampliar o leque de candidaturas em todo país para as eleições municipais. “Dispõe-se a construir um movimento eleitoral e cívico amplo, de caráter frentista — Movimento 65 —, um lugar para os lutadores e lutadoras das causas da classe trabalhadora e do povo, intelectuais e agentes culturais progressistas, líderes da sociedade civil. Todos(as) terão lugar no Movimento 65 para se candidatar nas eleições municipais de 2020”, diz a nota pública endereçada aos filiados.

A ideia é a mesma que foi defendida nas eleições de 2018 pela então candidata a vice, na chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila: a criação de uma frente ampla de esquerda, contra o bolsonarismo.

“Ameaça artificial”

A ex-deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que integra a executiva nacional do partido e foi candidata a vice-governadora de Minas Gerais na chapa encabeçada pelo petista Fernando Pimentel, explica que a intenção do partido é driblar o cenário artificial propagado principalmente pelo governo de Jair Bolsonaro, que insiste na ideia de uma “ameaça comunista” sobre o país.

“A gente vive um momento em que o diálogo com a sociedade tem que se renovar na dimensão das exigências que a sociedade apresenta. Vivemos dias em que há necessidade de reafirmação para alcançar a cláusula de barreira em 2022 e, para isso, é preciso fazer uma discussão amplificada com pessoas do campo democrático, com sentimento progressista”, enfatizou.

“Eu não chamaria nem de ‘nome fantasia’ mas de uma nova expressão para melhor dialogar com a sociedade e deixar mais claro o sentido do nosso partido, que vai completar 100 anos e que tem a cara do Brasil”, explicou.

A ex-parlamentar defende a mudança e acredita se tratar de apenas uma forma de se desvencilhar dos “inimigos” inventados por parte dos detratores do partido e das esquerdas.

“Parte da elite desse país faz a sua política criar inimigos, criar adversários e parte dessa mesma elite de tendências fascista tem o hábito de criar uma fantasia de que há uma ameaça comunista, criando um cenário artificial. Isso aconteceu durante a ditadura militar. Não é de hoje que isso acontece. Hoje se intensificou com o Bolsonaro. Com essa nova marca, nós queremos afirmar a visão democrática, nacionalista e libertária que PCdoB sempre representou”.

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