Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un estaria à beira da morte

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, estaria em estado grave após passar por uma cirurgia cardíaca. As redes americanas de TV CNN e NBC deram a notícia na noite desta segunda-feira baseadas em fontes oficiais do governo dos Estados Unidos.

Por meio da correspondente Katy Tur, a NBC chegou a noticiar que Kim Jong-un teve morte cerebral. Instantes depois, a repórter apagou sua postagem alegando cautela. “Excluí esse último tweet por muita cautela. Aguardando mais informações. Desculpa”, escreveu a jornalista Katy Tur no Twitter.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o quadro de saúde do ditador. O fato é que a última aparição pública de Kim Jong-un foi em 11 de abril. Em 15 de abril, Kim faltou às festividades em homenagem ao seu avô, Kim Jong-Il, fundador da Coreia do Norte e morto em 1994. Fatores como o tabagismo e a obesidade parecem afetar a saúde de Jong-un há algum tempo.

“Ainda assim, já houve episódios anteriores em que o atual ditador não apareceu em público, mas nada havia ocorrido.”

“Autoridades do governo da Coreia do Sul afirmaram que não viram atividade fora do normal no país vizinho. Já uma fonte do governo americano confirmou que existe o rumor, mas disse que Washington não tem como confirmá-lo.

Outra autoridade do governo dos Estados Unidos afirmou que a Casa Branca sabia sobre relatos surgidos no fim da segunda-feira de que a saúde do ditador poderia estar frágil. A fonte disse que havia informações sobre uma cirurgia e que esta teve complicações, mas ressaltou que os EUA não têm nada para confirmar que essa cirurgia de fato ocorreu ou sobre eventuais complicações.
Futuro da Coreia do Norte

Não está claro o que poderia ocorrer se Jong-un perdesse o poder por problemas de saúde ou morresse. Analista do Instituto Sejong, da Coreia do Sul, Cheong Seong-Chang diz que Kim Yo Jong, irmã de Kim, já exerce influência significativa no governo e a maioria dos membros do regime tem interesse em manter a família no comando.

Outros analistas acreditam que poderia haver uma liderança coletiva entre membros da elite do partido governista.

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