casamento gay – Portal Conservador http://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Sat, 27 Aug 2016 23:41:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.1 65453639 Trágicas consequências do ‘casamento’ gay no Canadá http://portalconservador.com/tragicas-consequencias-do-casamento-gay-no-canada/ http://portalconservador.com/tragicas-consequencias-do-casamento-gay-no-canada/#comments Sun, 28 Jun 2015 21:44:18 +0000 http://portalconservador.com/?p=2390 read more →]]> Nos é dito todos os dias que “permitir a casais do mesmo sexo o acesso a designação de casamento não irá retirar o direito de ninguém”. Isto é uma mentira. Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado no Canadá em 2005, a paternidade foi imediatamente redefinida. A Lei do ‘Casamento’ Gay Canadense (Bill C-38) incluiu a determinação de apagar o termo “paternidade biológica” e a substituir por todo o país com o termo “paternidade legal” através de uma lei federal. Agora todas as crianças possuem apenas “pais legais”, como definido pelo Estado. Apagando através da força legal a paternidade biológica, o Estado ignora um dos direitos mais básicos das crianças: o direito imutável, inalienável e intrínseco de conhecerem e serem formados pelos seus pais biológicos.

Pais e mães trazem a seus filhos dons únicos e complementares. Muito ao contrário da lógica do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a identidade sexual dos pais importa muito para um desenvolvimento saudável das crianças. Sabemos, por exemplo, que a maioria dos homens encarcerados não tiveram a companhia de seus pais em casa. Pais pela sua própria natureza e identidade são seguros, estimulam disciplina e traçam limites, apontam direções claras ao mesmo tempo que sabem assumir riscos, se tornando assim um exemplo aos seus filhos para toda a vida. Mas pais não podem gerar crianças num útero, dar a luz e amamentar bebês em seus peitos. Mães criam seus filhos de uma maneira única e de uma forma tão benéfica que não podem ser replicados pelos seus pais.

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Dawn Stefanowicz é autora e palestrante internacional. Ela foi criada por pais homossexuais, e foi ouvida pela Suprema Corte Norte Americana. Ela é membro do Comitê Internacional de Direito Infantil.

Não é preciso ser um cientista espacial para sabermos que homem e mulher são anatomicamente, biologicamente, fisiologicamente, psicologicamente, hormonalmente e neurologicamente diferentes entre si. Essas características únicas proporcionam benefícios perenes para suas crianças e não podem ser replicados por “pais legais” do mesmo sexo, mesmo quando esses se esforcem para agir em diferentes papéis numa clara tentativa de substituir a identidade sexual masculina ou feminina faltante nesta casa.

Com efeito, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não apenas priva crianças de usufruir seu direito a paternidade natural, mas dá ao Estado o poder de sobrepor a autonomia dos pais biológicos, o que significa que os direitos dos pais foram usurpados pelo governo.

Crianças não são produtos que podem ser retirados de seus pais naturais e negociados entre adultos desconexos. Crianças em lares com pais homossexuais irão frequentemente negar sua aflição e fingir que não sentem falta de dos seus pais biológicos, se sentindo pressionados a falar positivamente graças as políticas LGBTs. Contudo, quando uma criança perde um de seus pais biológicos devido a morte, divórcio, adoção ou a reprodução artificial, eles experimentam um vazio doloroso. Foi exatamente isso quando nosso pai homossexual trouxe seu parceiro do mesmo sexo para dentro de nossas vidas. Seus parceiros não poderão nunca substituir a ausência de um pai biológico.

No Canadá, é considerado discriminatório dizer que casamento é entre homem e mulher ou até que cada criança deveria conhecer e ser criado por seus pais biológicos unidos em casamento. Não é apenas politicamente incorreto, você também pode ser multado legalmente em dezenas de milhares de dólares e mesmo forçado a passar por “tratamentos de sensibilidade”.

Qualquer pessoa que se sentir ofendido por qualquer coisa que você tenha dito ou escrito pode fazer uma reclamação para a Comissão de Direitos Humanos ou mesmo nos Tribunais de Justiça. No Canadá, essas organizações fiscalizam o que é dito, penalizando cidadãos por qualquer expressão contrária a um comportamento sexual em particular ou a grupos protegidos identificados como de “orientação sexual”. Basta uma única queixa contra uma pessoa para que esta seja intimada diante de um tribunal, custando ao acusado dezenas de milhares de dólares em taxas legais pelo simples fato de ter sido acusado. Essas comissões possuem poder para entrar em residências privadas e a remover qualquer item pertinente as suas investigações em busca de evidências de “discurso de ódio”.

O acusador que faz a queixa tem todas as suas custas processuais pagos pelo governo. Mas não o acusado que faz a sua defesa. E mesmo que este prove sua inocência ele não pode ter reembolso das custas processuais. E se é condenado, também precisará pagar por danos à pessoa que fez a queixa.

Se as suas crenças, valores e opiniões políticas forem diferentes daquelas endossadas pelo Estado, você assume o risco de perder sua licença profissional, seu emprego e até mesmo seus filhos. Veja o caso do grupo Judeu-Ortodoxo Lev Tahor. Muitos dos seus membros, que estiveram envolvidos numa batalha sobre a custódia de crianças aos cuidados de serviços de proteção tiveram de deixar a cidade de Chatham, Ontario, para a Guatemala em março de 2014, como uma forma de escapar da perseguição jurídica contra suas crenças religiosas, que não estava de acordo com as políticas regionais sobre educação religiosa. Dos mais de 200 membros deste grupo religioso, restaram apenas 6 famílias na cidade de Chatham.

Pais podem esperar interferência estatal quando se trata de valores morais, paternidade e educação – e não apenas lá nas escolas. O Estado tem acesso a sua casa para supervisionar você como pai para julgar sua adequação educativa. E se o Estado não gostar do que você está ensinando aos seus filhos, o Estado irá fazer o necessário para remover seus filhos de sua casa.

Professores não podem fazer comentários em suas redes sociais, escrever cartas para editores, debater publicamente, ou mesmo votar de acordo com suas consciências mesmo fora do ambiente profissional. Eles podem ser “disciplinados”, sendo obrigados a participar de aulas de re-educação ou mesmo de treinamentos de sensibilidade, quando não acabam demitidos por seus pensamentos politicamente incorretos.

Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi criado no Canadá, a linguagem de gênero-neutro se tornou legalmente obrigatório. Essa “novílingua” proclama que é discriminatório assumir que um ser humano possa ser masculino ou feminino, ou mesmo heterossexual. Então, para ser inclusivo, toda uma nova linguagem de gênero-neutro passou a ser usado pela mídia, pelo governo, em ambientes de trabalho, e especialmente em escolas, que querem evitar a todo custo serem recriminadas como ignorantes, homofóbicas ou discriminatórias. Um curriculum especial vem sendo usado em muitas escolas para ensinar os alunos como usar apropriadamente a linguagem do gênero-neutro. Sem o conhecimento de muitos pais, o uso de termos que descrevem marido e esposa, pai e mãe, dia dos Pais e das Mães, e mesmo “ele” e “ela” estão sendo radicalmente erradicados das escolas canadenses.

Organizadores de casamento, donos de salões de festas, proprietários de pousadas, floristas, fotógrafos e boleiros já viram suas liberdades civis e religiosas bem como seus direitos a objeção de consciência destruídas no Canadá. Mas isso não está reduzido apenas a indústria do casamento. Qualquer empresário que não tiver uma consciência em linha com as decisões do governo sobre orientação sexual e suas leis de não-discriminação de gênero, não terá permissão de influenciar suas práticas profissionais de acordo com suas próprias convicções. No final das contas, é o Estado quem basicamente dita o que e como os cidadãos podem se expressar.

A liberdade para pensar livremente a respeito do casamento entre homem e mulher, família e sexualidade é hoje restrita. A grande maioria das comunidades de fé se tornaram “politicamente corretas” a fim de evitar multas e cassações de seus status caritativos. A mídia canadense está restrita pela Comissão Canadense de Rádio, Televisão e Telecomunicações. Se a mídia publica qualquer coisa considerada discriminatória, suas licenças de transmissão podem ser revogadas, bem como serem multadas e sofrerem restrições de novas publicações no futuro.

Um exemplo de cerceamento e punição legal sobre opinões discordantes a respeito da homossexualidade no Canadá envolve um caso chamado Case of Bill Whatcott, que foi preso por “discurso de ódio” em abril de 2014 após este distribuir panfletos com críticas ao comportamento homossexual. Independente se você concorda ou não com o que este homem disse, você deveria se horrorizar a este ato de sanção estatal. Livros, DVDs e outros materiais também podem ser confiscados nas fronteiras canadenses se tais conteúdos forem considerados “odiáveis”.

Os americanos precisam se preparar para o mesmo tipo de vigilância estatal se sua Suprema Corte decidir legislar e banir o casamento como uma instituição feita entre homem e mulher. Isso significa que não importa o que você acredite, o governo terá toda liberdade para regular suas opiniões, seus escritos, suas associações e mesmo se você poderá ou não expressar sua consciência. Os americanos precisam entender que a meta final para muitos ativistas do movimento LGBT envolve um poder centralizado estatal – e o fim das liberdades previstas na primeira emenda constitucional.

Escrito por Dawn Stefanowicz.

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O cristão, o casamento gay e o fim dos tempos http://portalconservador.com/o-cristao-o-casamento-gay-e-o-fim-dos-tempos/ http://portalconservador.com/o-cristao-o-casamento-gay-e-o-fim-dos-tempos/#comments Sat, 27 Jun 2015 01:44:23 +0000 http://portalconservador.com/?p=2386 read more →]]> A Suprema Corte dos Estados Unidos acabou de aprovar o casamento de pessoas do mesmo sexo em todos os cinquenta estados americanos. A prática já era aceita na maioria dos estados, porém, treze estados (onde há mais evangélicos conservadores) ainda proibiam a prática. Agora, com a decisão da Suprema Corte, todos os cinquenta estados americanos são obrigados a aceitar o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Essa sem dúvida é uma decisão emblemática, tratando-se do país mais “evangélico” do mundo. Se lembrarmos que há apenas dez anos, a grande maioria dos estados americanos repudiava o casamento de pessoas do mesmo sexo, a comemoração dos ativistas pró-LGBT diante da Suprema Corte americana mostra que a virada de jogo foi mesmo surpreendente.

Meu ponto aqui não é tratar de “direitos civis”. É preciso reconhecer que, perante a Lei, todas as pessoas têm os mesmos direitos. E que, se alguém pretende “casar-se” com quem quer que seja, em tese, essa pessoa tem o “direito” de fazer isso, desde que não prejudique outra pessoa no caso. Ao mesmo tempo, e isso ainda parece ser realidade nos Estados Unidos, as pessoas e instituições religiosas que discordam continuam tendo o direito de discordar, e, provavelmente, as igrejas não serão obrigadas a realizarem esse tipo de casamento tão cedo.

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Porém, o que me chama atenção nesse caso é justamente a rápida mudança no pensamento mundial acerca desse assunto, e a consolidação disso na maior democracia cristã do mundo. Quando a maioria da população em uma democracia é favorável a uma prática, a tendência é que essa prática venha a ser institucionalizada. Foi o caso aqui. E isso mostra que os poderosos ventos de mudança que começaram a soprar mais fortemente no mundo desde o final do século 20, com a queda do muro de Berlim por exemplo, estão se intensificando cada vez, removendo com facilidade marcos antigos, em prol de uma unificação do paganismo na terra. A era cristã está terminando. E, tudo isso parece ter sido minuciosamente planejado.

Talvez seja exatamente isso o que as pessoas estejam comemorando diante da Suprema Corte americana. Um cartaz no meio da multidão dizia: “a constituição é nosso escudo contra a Bíblia da intolerância e preconceito”. Esse é o ponto mais crucial me parece. Aqui está o verdadeiro motivo da disputa, o qual subjaz por detrás de todos os demais discursos.

Mas o que, como cristãos, podemos dizer disso tudo? Reclamar e exclamar horrorizados expressões como: “é o fim dos tempos”? Talvez seja mesmo, e nesse caso, não deveríamos estar horrorizados, mas com a certeza indirimível de que tudo está acontecendo como tinha que ser. Sim, a era cristã precisa terminar, pois se ela não terminar, Jesus não voltará. O Apóstolo Paulo disse que antes que Cristo volte “primeiro” precisa “vir” a apostasia (2Ts 2.3). E o próprio Cristo disse que os dias que antecederiam sua volta recapitulariam dois importantes momentos da história bíblica. Um dos exemplos evocados por Cristo foi justamente os “dias de Noé”, quando as pessoas “comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.26-27). Questões em relação ao casamento, portanto, estariam no centro da agenda do mundo mais uma vez, antes da volta de Cristo.

Em Gênesis 6 temos a descrição de padrões de casamento inaceitáveis por Deus, e isso resultou diretamente no dilúvio. É interessante que o arco-íris que estaria nas nuvens como prova da aliança divina, agora esteja numa bandeira que contraria aquilo que o próprio Deus ordenou, porém institucionalizado na forma da lei. Mas, talvez isso faça Deus se lembrar mais uma vez… Mas, o segundo momento evocado por Cristo é ainda mais emblemático: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.28-30). Em Sodoma e Gomorra, um dos maiores pecados, que resultou na destruição das cidades, foi o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo!

Tudo isso aponta para uma inquietante realidade e, ao final, para uma surpreendente esperança. Todas as ações malignas no mundo, e que estão a todo vapor como podemos ver, trabalhando para a implantação do paganismo como sistema, apesar disso, estão debaixo dos desígnios daquele que anunciou o fim desde o começo. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8.28). Fica, entretanto, o alerta do Senhor: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13).

Escrito por Leandro Lima, escritor e teólogo presbiteriano.

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1 milhão de italianos dizem ‘não’ a ideologia de gênero http://portalconservador.com/1-milhao-de-italianos-dizem-nao-a-ideologia-de-genero/ http://portalconservador.com/1-milhao-de-italianos-dizem-nao-a-ideologia-de-genero/#comments Mon, 22 Jun 2015 19:52:13 +0000 http://portalconservador.com/?p=2359 read more →]]> ROMA (ZENIT.org)- 22 jun. 2015 – Grande sucesso da manifestação “Defendamos os nossos filhos”, na praça de São João de Latrão. Mais de um milhão de pessoas estiveram presentes na tarde do dia 20 de junho de 2015, como informou entusiasticamente, do palco, Massimo Gandolfini, presidente do Comitê organizador. O evento, muito esperado, nasceu das bases, em menos de 20 dias, pelo “boca a boca” nas redes sociais, sem intenções partidárias ou confessionais, sem muita publicidade.

Uma fórmula que, porém, funcionou. Evidentemente estas ideologias sobre o “gênero” – e todos os derivados que, de maneira sorrateira, estão sendo paulatinamente introduzidos nas escolas italianas – alarmaram uma multidão de pais, que só estavam à espera de uma ocasião para se reunirem e denunciarem a ideologia de gênero, definida pelo Papa Francisco como um “erro da mente humana” que ameaça prejudicar a serenidade psicossexual de gerações inteiras (apesar de muitos chegarem a afirmar que o “gênero” seja apenas uma invenção de “católicos-talibãs”).

O objetivo principal da manifestação, todavia, foi protestar pacificamente contra o Projeto de Lei da senadora Monica Cirinnà, que introduz, de fato, o casamento e as adoções gay pela via jurisprudencial, e a prática do útero de aluguel. Sobre esses assuntos, todos estavam de acordo: os neocatecúmenos (que representaram o grupo mais numeroso, com 250.000 membros, vindos de todas as regiões italianas), Manif pour Tous, as Sentinelas em Pé, os recém-fundados “Parlamentares em prol da Família”, os Evangélicos, o Movimento Pró-Vida, a associação Agapo e muitos outros. Foram poucos os representantes das paróquias e dos movimentos ligados à Conferência Episcopal Italiana. Estavam também presentes uma centena de parlamentares que fizeram questão de apoiar o evento no “anonimato”, dispersos na multidão.

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O que vimos foi, então, uma aglomeração vasta e diversificada, que ocupou também as ruas próximas à praça de São João de Latrão. “Somos um milhão. Vocês são o futuro deste país que está vivendo um inverno demográfico”, gritou Gandolfini do palco onde estava exposto oSalus Populi Romani ( “Protetora do Povo Romano”, ícone bizantino da Virgem com o Menino Jesus). “Esta praça hoje não é de um lobby, mas de um povo que gastou dinheiro do seu bolso, que fez renúncias e sacrifícios para poder estar aqui. A mensagem que vem do país real é forte e clara: para a maioria esmagadora dos italianos, família é a que se baseia no casamento entre um homem e uma mulher, e os nossos filhos têm direito a uma mãe e a um pai”, acrescenta Gandolfini.

Essas palavras nos fazem relembrar o Family Day de 2007, ocorrido nessa mesma praça de São João de Latrão, promovido e apoiado fortemente por uma Igreja mais unida, durante o governo do primeiro ministro Prodi. A atmosfera era a mesma. O tempo hoje, porém, foi diferente, marcado por uma chuva que abriu e fechou o encontro. Mas isso não desanimou pais, crianças, jovens e idosos presentes na praça: com a ajuda de sobretudos, sombrinhas, guarda-chuvas e barracas improvisadas, todos permaneceram em seu lugar, durante o dia inteiro. O metrô São João continuou a trazer pessoas até as 15h, horário do encerramento.

Além de bandeiras que apoiavam a família natural, havia balões coloridos, cartazes e faixas com dizeres do tipo: “Tirem as mãos dos nossos filhos”, “Gender is Danger”, “Toda ameaça à família é uma ameaça à sociedade”, “Deus homem e mulher os criou” etc. Felizmente não houve casos de violência, nem provocações por parte de grupos LGBT, como vaias ofensivas, lançamentos de objetos ou flash-mob (aglomerações improvisadas), anunciados nos dias anteriores. Os Juristas Católicos, de toda maneira, haviam já divulgado um comunicado por meio do qual convidavam os participantes a não reagir a nenhum tipo de ação, mantendo o caráter pacífico da manifestação.

Clique para exibir o slide.

O evento foi animado por vários convidados que se sucederam no palco, nomes célebres do cenário italiano pró-vida e pró-família: os advogados Simone Pillon e Gianfranco Amato, o ex-parlamentar Mario Adinolfi, diretor de “La Croce Quotidiano” (que realizou um desabafo original a propósito de Elton John…), a escritora Costanza Miriano, o jurista Alfredo Mantovano.

Também houve representantes religiosos, como Kiko Argüello, iniciador dos neocatecumenais; Cornelius Eke, da comunidade africana, representante das etnias; Giacomo Ciccone, representante dos evangélicos. O Imã Mohamed, da mesquita sunita de Centocelle, reafirmou com força que o gênero “é perigoso e prejudicial à humanidade. Com o nosso empenho podemos derrotá-lo”. Entre aplausos, Mohamed acrescentou: “Estamos aqui todos juntos, muçulmanos e cristãos, para defender a família. Também a comunidade islâmica se levanta contra esse projeto perigoso que põe em risco a existência da humanidade e que pretende poluir as mentes dos nossos filhos”.

Dentre outros, tomaram a palavra os cônjuges Vincenzo e Sara Aquino, pais de 11 filhos, que deram seu testemunho de família, frisando particularmente a importância da educação e as relações entre escola e família. Também foram lidas no palco as mensagens de apoio de mons. Vincenzo Paglia, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, e do rabino chefe da comunidade hebraica de Roma, Riccardo Di Segno. Ganhou espaço também a voz da associação Agapo, que reúne pais de pessoas homossexuais. A Agapo repudiou firmemente o Projeto de Lei Cirrinà, porque – explicou – “não promove o bem dos homossexuais”.

Por fim, para concluir o evento, o testemunho musical de Kiko Argüello, que, com seu violão e acompanhado por uma pequena orquestra do Caminho, entoou um canto à Virgem Maria. Em seguida, Kiko, fazendo-se porta-voz do Papa, disse: “Parece que o Secretário da Conferência Episcopal Italiana tenha declarado algo diferente, mas o Santo Padre está conosco. Escrevi ao Papa Francisco, após ter recebido as cartas de algumas famílias de Brescia e Verona que me contavam o que acontece nas escolas de seus filhos. O Papa me respondeu, no domingo passado, e me disse que existem ideologias que colonizam as famílias e ‘contra as quais’ é necessário agir”.  Dito e feito. Esperamos que – como almejou Gandolfini – a voz deste milhão de pessoas seja ouvida também “nos palácios mais altos”.

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A inserção da ideologia de gênero depois do Plano Nacional de Educação http://portalconservador.com/a-insercao-da-ideologia-de-genero-depois-do-plano-nacional-de-educacao/ http://portalconservador.com/a-insercao-da-ideologia-de-genero-depois-do-plano-nacional-de-educacao/#comments Thu, 04 Jun 2015 04:33:27 +0000 http://portalconservador.com/?p=2339 read more →]]> As expressões “gênero” ou “orientação sexual” referem-se a uma ideologia que procura encobrir o fato de que os seres humanos se dividem em dois sexos. Esta corrente ideológica afirma que as diferenças entre homem e mulher, além das evidentes implicações anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa, mas são produtos de uma cultura de um país ou de uma época. Assim, as pessoas que adotam o termo gênero insistem na necessidade de “desconstruir” a família, o matrimônio e a maternidade e, deste modo, fomentam um “estilo de vida” que incentiva todas as formas de experimentação sexual desde a mais tenra idade. Está é a ideologia de gênero.

Em abril do ano passado (2014) o Congresso Nacional, movido por pressões de ordem pública e de setores religiosos de nosso País, retirou o termo “ideologia de gênero” do PNE – Plano Nacional de Educação, sancionado pela Lei nº 13.005, de  25 de junho de 2014. De fato, muitos se deram por satisfeitos, acreditando que haviam conquistado uma bela vitória. Pessoalmente, não consegui visualizar nenhuma vitória real. O texto aprovado, na figura do  art. 2º inciso III, retirou o termo gênero e manteve a redação: “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação” dando margem à divulgação da mesmíssima ideologia de gênero. É totalmente possível deseducar nossas crianças e nossos jovens nos pressupostos da ideologia de gênero, sem contudo, mencionar o termo uma única vez.

PNE-2014

Há interesses escusos, movidos pelo apoio de agências governamentais, lobbies internacionais poderosíssimos e indiretamente, das Organizações das Nações Unidas (ONU) – um protótipo perfeito de governo mundial totalitário. O objetivo é sempre o mesmo: fortalecer e integrar os governos, e por conseguinte dinamitar a coesão familiar. A temática da ideologia de gênero é uma bandeira promovida em todo o mundo ocidental: não é local/regional. É preciso compreender isso. E em nenhum momento essa ideologia foi concebida ou foi fruto espontâneo das populações civis, de maiorias cristãs – mas plenamente introduzidas e financiadas pelos governos. Desde 2012, quinze projetos tentaram introduzir a ideologia de gênero em nosso País. Vivemos no meio de uma guerra ideológica, em que a família cristã é o seu alvo natural.

Retornando à lei, passou de certo modo desapercebido o fato desta estipular a elaboração de planos estaduais e municipais de educação – introduzindo, por conseguinte, a ideologia de gênero. Os municípios brasileiros têm até o dia 24 de junho para aprovar seus Planos Municipais de Educação (PMEs). A validade legal das PMEs decorrem de sua aprovação perante as Câmaras Municipais. É neste sentido que entram as militâncias socialistas organizadas, cujo único objetivo é pressionar os vereadores para aprovar os pontos defendidos pela ideologia. Podemos e devemos adotar as mesmas táticas.

A tramitação dos Planos de Educação já vem ocorrendo em muitos municípios e estados. Entre as metas propostas, inserem a ideologia de gênero com firme propósito de estabelecer uma mudança na educação de nossos filhos. No último dia 02, o Ministério de Educação (MEC) lançou nota reiterando a data limite de 24 de junho de 2015 para que estados e municípios elaborem metas e estratégias para a educação local para os próximos 10 anos na forma de planos de educação. A nota menciona o cumprimento do prazo como condição para recebimento de recursos da União via Plano de Ações Articuladas (PAR) – responsável por grande parte dos repasses do governo federal na área.

O que pode ser feito?

Faça o download da cartilha CONTRA a Ideologia de Gênero. Envie-a por e-mail ou entre em contato pessoalmente (ou por telefone, com o gabinete) com vereadores de seu município e com os deputados locais de sua região.

Compartilhe este artigo no Facebook, o reposte em grupos conservadores e em defesa da família. Alerte o maior número de pessoas possível.

Participe ou crie grupos nas câmaras municipais para repudiarem a ideologia de gênero. Entrem em contato com o clero, com paroquianos e com líderes evangélicos. Na proteção da família cristã, é preciso saber reunir as lideranças. As audiências públicas nas câmaras municipais devem acontecer nas próximas semanas. Planeje ir com sua família para os encontros. Se não for possível, vá sozinho.

 

Alguns projetos municipais que estão tramitando nas respectivas câmaras:

PME – SP (http://camaramunicipalsp.qaplaweb.com.br/iah/fulltext/projeto/PL0415-2012.pdf)

Texto do projeto na meta 22: “Promover e institucionalizar mecanismos e práticas educativas de combate a quaisquer formas de preconceito e discriminação (raça-etnia, gênero, idade, orientação sexual, religião, etc.), tendo como foco a equidade, a justiça social e a valorização das diferentes culturas”.

Link da Campanha do CitizenGO contra o PME de SP: http://www.citizengo.org/pt-pt/24343-vereadores-sao-paulo-digam-nao-ideologia-genero-no-pme

PME – RS (http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/forum_est_educ.jsp?ACAO=acao1)

A menção a ideologia de gênero ou “identidade de gênero” é realizada em vários pontos.

 

Assista o documentário Lavagem de Cérebro e entenda porque a ideologia de gênero é um embuste.

LEIA+Vídeo: A ideologia de gênero aplicada que resultou em suicídio.

Mais informações no Observatório Interamericano de Biopolítica.

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Elton John lidera movimento gay contra Dolce & Gabbana http://portalconservador.com/elton-john-lidera-movimento-gay-contra-dolce-gabbana/ http://portalconservador.com/elton-john-lidera-movimento-gay-contra-dolce-gabbana/#comments Thu, 19 Mar 2015 02:43:54 +0000 http://portalconservador.com/?p=2093 read more →]]> Dolce & Gabbana é uma famosa grife, com sede em Milão, na Itália, e uma das mais renomadas do mundo. Ambos os fundadores da grife, Domenico Dolce e Sttefano Gabbana, estão envolvidos no centro de uma campanha de boicote promovida pelo cantor inglês Elton John. O motivo? Declarações um “tanto tradicionais” por parte dos estilistas, que, notem, são homossexuais.

Em entrevista concedida à revista semanal Panorama, os estilistas declararam que defendem a família tradicional. “Você nasce de uma mãe e de um pai – ou pelo menos é assim que deveria ser. É por isso que não acreditamos em crianças criadas pela química, em bebês sintéticos e em barrigas de aluguel.” E concluiu: “Nós nos opomos a união gay. A única família é a tradicional”.

Ainda em 2006, Gabanna já havia comentado que não concorda com a ideia de uma criança crescer com dois pais homossexuais. “Uma criança precisa de uma mãe e de um pai”, falou, na época. “Eu não conseguiria imaginar a minha infância sem a minha mãe. Também acredito que é cruel tirar um bebê da sua mãe.”

Depois da publicação do semanário, Elton John foi incisivo em sua conta no Instagram: “Como vocês ousam se referir aos meus filhos lindos como ‘sintéticos’. E deveriam ter vergonha por apontarem seus dedinhos moralistas à fertilização in vitro… seu pensamento arcaico está em descompasso com nosso tempo, assim como sua moda. Nunca mais voltarei a vestir Dolce & Gabbana”. O músico finalizou a mensagem com a hashtag #BoycottDolceGabbana, incentivando outras pessoas a fazerem o mesmo. Famosos como o cantor Ricky Martin e a atriz Victoria Beckham aderiram à campanha.

Em sua conta pessoal, Gabbana foi incisivo: “Nós prezamos pela liberdade. Qualquer um pode fazer as escolhas que quiser. Domenico tem suas ideias, ele fez algumas escolhas. Elton John fez escolhas diferentes. Diferentes escolhas, vidas diferentes. Respeito igual. O que eu vejo, principalmente on-line, é um monte de pessoas gays que são homofóbicas: pessoas gays que vão atacar outras pessoas gays que expressem ideias que são diferentes das delas.”

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Elton John entra em um estúdio de gravação com uma sacola Dolce&Gabbana, para pôr o boicote em prática

Também Gabbana proferiu um comunicado: “Acreditamos firmemente na democracia e achamos que a liberdade de expressão é essencial para isso (…) Acreditamos no amor e na paz (…) Sou siciliano e cresci com o modelo da família tradicional, feito de mãe, pai e filhos. (…) Sei que existem outras realidades, e é justo que elas existam, mas essa é a minha opinião, isso é o que me foi dado. Cresci assim, mas isso não significa que não vou aprovar outras opções. Nós acreditamos na democracia e pensamos que a liberdade de expressão é essencial. Não era nossa intenção emitir juízos sobre as escolhas dos outros.”

Nota do editor: A militância gay internacional não representa a opinião dos próprios homossexuais. Existem muitos gays que defendem a família tradicional, como os estilistas Dolce e Gabbana o fazem (o que termina por jogar a própria opinião pessoal dos homossexuais ao ostracismo), e logo a militância busca os meios de calar à aqueles que julgam representar, como se os indivíduos humanos (divididos em grupos e colectivos) devessem rezar segundo à cartilha promovida e instalada conforme o ditame das organizações internacionais. Se mesmo dois homossexuais famosos estão enfrentando graves problemas com suas declarações pessoais, tão somente pela defesa da família tradicional, é de se imaginar o posicionamento do cidadão homossexual comum. Tempos nebulosos os que vivemos, em que a liberdade de expressão é uma grande farsa.

Assine a petição em apoio a Dolce&Gabbana, no Citizengo.

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