Charlie Hebdo – Portal Conservador http://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Sat, 27 Aug 2016 23:41:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.1 65453639 Estado Islâmico reivindica atentado em Paris com pelo menos 150 mortos http://portalconservador.com/estado-islamico-reivindica-atentado-em-paris-com-pelo-menos-140-mortos/ http://portalconservador.com/estado-islamico-reivindica-atentado-em-paris-com-pelo-menos-140-mortos/#comments Sat, 14 Nov 2015 01:53:03 +0000 http://portalconservador.com/?p=2623 read more →]]> 13.11.2015PARIS – Três atentados ocorreram na noite desta sexta-feira, 13 de novembro, no centro Paris. Pelo menos 153 mortos já foram confirmados pelas autoridades parisienses, além de centenas de feridos. Foram registadas pelo menos oito explosões e seis tiroteios por várias testemunhas. 1.500 soldados franceses foram enviados para as ruas de Paris. O Estado Islâmico acaba de reivindicar o ataque em Paris, avança o Correire della Sera: “Vingança pela Síria”. Os muçulmanos fizeram menções a três novos alvos: “Roma, Londres, Washington“.

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O primeiro aconteceu num bar próximo do Stade de France, no bairro de Saint Denis, onde estava acontecendo uma partida de futebol entre a França e a Alemanha. Dois indivíduos terão sido os autores do atentado e utilizaram explosivos com pregos. O Le Monde noticiou que as explosões ocorreram em três restaurantes diferentes. Milhares de pessoas que estavam nas bancadas do estádio — que tem capacidade para acolher mais de 81 mil pessoas — recusaram-se a abandonar o recinto e estiveram durante vários minutos concentradas no relvado. As explosões foram ouvidas no interior do estádio, quando o jogo ainda estava acontecendo.

O segundo atentado foi registado na Boulevard Voltaire, perto do Bataclan Café, uma das mais famosas salas de espetáculos da capital gaulesa. Três terroristas foram abatidos a tiros pela polícia francesa. Mais de uma centena de mortos foi registrada no interior da sala. Ocorreram, pelo menos, cinco explosões no Bataclan, onde os autores do atentado estiveram mais de uma hora com reféns. Uma jornalista do Le Monde que ouviu um sobrevivente noticiou que os terroristas estavam nos camarins quando a polícia entrou no edifício.

Um dos agentes envolvidos na operação de resgate relata o que viu. “Foi um massacre“. Os terroristas terão lançado várias granadas para dentro da sala de espetáculos, que pode acomodar 1.500 pessoas, escreve a BMFTV. Fontes policiais descrevem o interior do Bataclan como uma “cena do Apocalipse”. O número de vítimas pode subir.

Já o terceiro atentado ocorreu na Rue de Charonne, a cerca de 1 quilômetro e meio do local do segundo incidente. Os dois primeiros locais situam-se no 10.º bairro de Paris, enquanto o terceiro já está localizado no 11.º Arrondissement. O Stade de France dista cerca de nove quilômetros da zona onde foram registrados os outros dois atentados.

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François Hollande, presidente francês, já decretou o estado de emergência nacional e autorizou o encerramento das fronteiras, “para impedir que os culpados saiam do país”. Em comunicado, a Câmara Municipal de Paris e a polícia francesa pediram aos cidadãos para permanecerem em casa e, a saírem à rua, que seja em casos absolutamente necessários.

Barack Obama já falou em Washington e garantiu que o país “fará o for possível pelo povo francês” e para colocar “os responsáveis [dos atentados] perante a justiça. O presidente dos EUA disse que “este ataque não foi apenas contra o povo francês, mas contra toda a humanidade”. O governo português emitiu um comunicado, no qual “lamentou profundamente a situação ocorrida em França”.

O Vaticano também se pronunciou. “Estamos chocados com esta nova manifestação de loucura, de violência terrorista e de ódio, a qual condenamos da forma mais radical, juntamente com o Papa e todos aqueles que amam a paz”, disse Federico Lombardi, chefe da Sala de Imprensa da Santa Sé, citado pelo norte-americano Washington Post. “Rezamos pelas vítimas e pelos feridos, e por todos os franceses. Este é um ataque à paz de toda a humanidade e exige uma resposta decisiva e apoiada por todos nós.”

Português em Paris: “Em dez meses vivi dois ataques terroristas de perto”

Fernando estava no metro de Paris quando se deram os primeiros ataques. Debaixo da terra não sabia o que se estava a passar na cidade de Paris. Não chegou a ouvir as explosões nem os tiros e só soube do que se estava a passar quando chegou a casa, em Montrouge, já fora da capital francesa. A mulher esperava-o preocupada. Chegou em segurança, naquela zona tudo está “calmo e sereno”. Fernando abandonou o bar onde costuma encontrar-se com os colegas de trabalho cerca de 10 minutos antes dos ataques. Esse bar situa-se próximo de um dos locais afetados e os amigos de Fernando ainda estão, neste momento, “barricados no prédio da empresa” onde trabalha: “Estou longe de qualquer perigo, mas toda a gente está de algum modo assustada e chocada com tudo o que se está a passar”.

Ainda não sabe que medidas terá de tomar amanhã mas, garante, sairá à rua a menos que seja decretado um recolher obrigatório: “O terrorismo alimenta-se do medo que gera e eu não tenciono alimentá-lo”, afirma.

Não é a primeira vez que Fernando se confronta com ataques em França. O português mudou-se para Paris há cerca de três anos e seis meses e viveu de perto os ataques ao Charlie Hebdo: foi à porta da sua casa que um polícia foi atingido no dia depois do ataque à redação do jornal satírico. O prédio onde vive chegou a ser vasculhado, já que a polícia suspeitava que o autor do ataque ainda estava na região. Passaram dias até descobrirem que ele se teria escapado para a zona de Vincennes. Por causa da proximidade, Fernando diz que os ataques do início do ano foram “mais complicados”, mas hoje o português volta a questionar a opção de trabalhar em Paris: “Particularmente quando dois ataques terroristas ocorrem próximos de mim: um onde vivo e outro de onde trabalho, num espaço de 10 meses”, diz.

Chappatte, um famoso cartonista, já retratou os atentados de hoje:

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Confira a galeria de fotos:

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Última atualização às 00:25 (Horário de Brasília) de 14.11.2015.

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O que está em jogo? O ocidente versus o Islã http://portalconservador.com/o-que-esta-em-jogo-o-ocidente-versus-isla/ http://portalconservador.com/o-que-esta-em-jogo-o-ocidente-versus-isla/#comments Tue, 13 Jan 2015 17:48:38 +0000 http://portalconservador.com/?p=1798 read more →]]> O atentado de radicais islâmicos à revista francesa anarco-trotskista Charlie Hebdo, na quarta-feira passada, 07 de janeiro, mobilizou, para além da cobertura massiva de grandes redes televisivas como CNN, FOX News e Rede Globo todo um leque de discussões quanto ao futuro do cristianismo no Ocidente. Outro atentado, desta vez realizada pelo Boko Haram, também muçulmano, dizimou mais de 2 mil mortos na cidade de Baga, na Nigéria. O primeiro foi largamento divulgado, o segundo, praticamente silenciado.

O grande conflito para o século XXI é mesmo de matriz cultural e religiosa. É um grande embate entre o Ocidente laico, outrora cristão, e o Islamismo militante, que há décadas discute as mais variadas formas de uma invasão cultural e religiosa da Europa. Como o resultado parece estar saindo melhor do que encomenda, a atual discussão islâmica está no patrocínio de incursões e financiamentos de mesquitas nas Américas.

Isto ficou evidente no último encontro muçulmano de 12 de novembro, em Istambul (Turquia). O evento foi noticiado pela grande mídia? A resposta é não. O tema? “Construindo as nossas tradições e o nosso futuro”. Ao contrário de Roma, que um dia fora a capital da Cristandade, Istambul permanece como a capital do Mundo Árabe. Quarenta líderes islâmicos e o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, discutiram e traçaram metas para uma expansão islâmica para os dez anos seguintes.

A escolha de Istambul é mesmo simbólica para o islamismo. Em 1453, os árabes liderados pelo sultão Maomé II (1432-1481) tomaram em assalto a cidade de Constantinopla (atual Istambul), selando o destino do Império Romano do Oriente e anunciando o seu próprio império, o Otomano, que só veio a ser dissolvido em 1922. A tomada de Constantinopla fora uma grande vitória contra o Ocidente cristão. E querem, a partir da própria Constantinopla, continuar os devidos trabalhos.

Todo este processo de invasão acontece enquanto o Ocidente está a dormir em torno de discursos politicamente corretos, liderados por políticos de ideologias socialistas e marxistas. É uma via de mão dupla: enquanto a mídia condena toda e mera crítica ao Islã como “islamofobia”, evidenciando o “fato de serem todos pacíficos”, do outro lado a política, que outorga o ensino islâmico sob debaixo dos panos e incentiva a imigração. É uma realidade que necessita ser rapidamente compreendida.

O islamismo está em conflito com o resto do mundo desde o século VII d. C, e o islã “moderno” está canalizando suas forças através do ensino, da grande mídia e da publicidade. Mesmos muçulmanos moderados (inofensivos?) apoiam os radicais do Estado Islâmico (ISIS), afinal, estão conquistando pessoas e territórios para Alá. E nenhum islâmico é contrário à instalação da lei divina. Nos Estados Unidos, a maior organização muçulmana, a Council on American-Islamic Relations (CAIR) ficou horrorizada com a proibição da Sharia em 16 estados americanos. [1]

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Igreja Católica Armênia em Raqqa, Síria, atualmente escritório do ISIS.

O Estado Islâmico dominou dois terços do território iraquiano. A segunda cidade mais populosa, atrás apenas da capital Bagdá, Mossul, não existe mais. Mossul fora um centro cristão desde o II século d. C. Com muitos altos e baixos, a violência islâmica eclodiu após a invasão dos Estados Unidos em 2003 e a campanha do ISIS significou o golpe final [2]. O arcebispo de Mossul, Dom Amel Nona, foi enfático, em agosto de 2014: “Perdi minha diocese para o Islã – vocês no Ocidente também serão vítimas do Islã”.

E de fato, o mundo islâmico sabe muito bem que está em guerra com o cristianismo. É preciso compreender a posição do Corão sobre os infiéis, que são todos aqueles não-islâmicos. Para o islamismo, é irrelevante se você é cristão, ou ateu, ou budista, se é ou não é adepto das utopias messiânicas socialistas. Continua sendo infiel, pois não compartilha da fé em Alá. E portanto, ou você se converte ao Islã, ou você deve ser morto.

Ao contrário do Ocidente, que não experimenta nenhuma coesão religiosa ou até mesmo professa irreligiosidade, o mundo islâmico é representado por uma instituição internacional: a Organização da Cooperação Islâmica, com 57 países-membros. É simplesmente o maior bloco de países do mundo. Todos estes países defendem, desde o maior ao menor grau à instituição da lei islâmica, a Sharia. Rechaçaram, em diversas ocasiões, a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.

É mais do que evidente que a secularização experimentada pelo Ocidente é completamente inofensiva contra uma religião totalitária que é o islamismo. Eles estão vencendo esta batalha, mas ainda podem perder a guerra. É só lembrar que a Cristandade foi atacada constantemente por mais de quatro séculos antes dos Papas aprovarem as Cruzadas[3] [4]. E ainda há gente ignorante, para dizer o mínimo, que as condenam.

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O porquê de eu não ser Charlie Hebdo http://portalconservador.com/o-porque-de-eu-nao-ser-charlie-hebdo/ http://portalconservador.com/o-porque-de-eu-nao-ser-charlie-hebdo/#comments Sat, 10 Jan 2015 20:31:24 +0000 http://portalconservador.com/?p=1777 read more →]]> Um pensamento me passou sobre o terrorismo, analisando a atitude pela ótica dos islâmicos fanáticos: não se tolera a ofensa ao sagrado, sob pena de morte. Como nós, ocidentais, somos criaturas envolvidas numa cultura secularizadas e não sinceramente religiosas o suficiente (ou até cínicas), eles, contudo, vêem de forma diferente. Quem desrespeita a Alá não tem o direito de viver. Logo, os cartunistas que satirizavam virulentamente as religiões deveriam morrer.

Mas o raciocínio aqui esconde dois grandes sofismas, que disfarçam a falta de prudência e a distorção perigosa do raciocínio: eu tenho pleno direito de discordar, de desprezar e até mesmo odiar os cartunistas que faziam charges de profundo mau gosto. Porém, encontraria os meios mais prudentes e legítimos de coibir a ofensa à fé, através da razão e dos meios legítimos.  Não me dá o direito de matá-los, nem de ser terrorista. Justamente porque, ao contrário do islamismo, para um cristão, o sagrado não é apenas uma retórica abstrata. Ele implica também uma questão prática que é a vida de um ser humano.

E a quem disser que na Cristandade não havia provocações desse tipo, será preciso ler a forma como os cristãos medievais revelavam o humor. O carnaval, por exemplo, é uma festa genuinamente medieval. Nestas festas, camponeses se fantasiavam de vários personagens e até de nobres, de clérigos e embora tivessem uma reverência ao sagrado, não poupavam críticas satíricas às autoridades religiosas da época. A paródia e a imitação eram a regra. Dante Alighieri manda o papa Adriano V ao inferno. Erasmo de Roterdã acusava o papa Julio II de corrupto e homossexual. Inclusive, Sua Santidade, nas portas do céu, discute virulentamente com o apóstolo Pedro, chamando-o pejorativamente de “judeu”, de “pescador’. Os elementos religiosos são envolvidos numa piada. Será que alguém veria algum tipo de manifestação cultural desse tipo no mundo islâmico? Difícil.

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Prefiro morrer de pé do que viver ajoelhado‘, disse diretor do Charlie Hebdo.

Uma questão que qualquer membro de outra religião jamais vai entender (e incluo entre eles, os islâmicos) é que a história do Cristianismo é uma tensão entre o sagrado e o profano, entre o temporal e o espiritual, entre a liberdade mundana e a ordem espiritual. Esse detalhe particular é incompreendido até mesmo pelos meus amigos católicos “tradicionalistas”, que idealizam uma Idade Média hermética, fictícia e inexistente.

Essa relação entre o espiritual e o profano expõe os seguintes dilemas, não somente da defesa da religião e de princípios, como também da sua atuação na vida mundana. Se por um lado defender os valores da religião cristã é um fator legítimo, isso não isenta a importância do profano, dos homens reais do dia a dia, dos seus dramas e de suas dissidências. Essa briga e esse universo dividido que faz do ocidente um ambiente de liberdades inexistente no mundo oriental e no mundo islâmico.

Essa ignorância da divisão entre o humano e o sobrenatural faz com que os islâmicos transformem o crime, o terror e a violência mais brutal, imoral e gratuita num elemento sacralizado, divinizado. O terrorismo islâmico é, na prática, uma idolatria perversa e divinizada da ação humana.

Ao contrário da modinha do momento, “Je suis charlie”, sou completamente “je nes suis charlie”. O humor daqueles cartunistas me parecia grosseiro, apelativo, desrespeitoso. Eis o mal do humor moderno: ele não tem, como na Idade Média e até na Renascença, a finalidade de educar, de rir, de denunciar objetivamente o ridículo, mas de ofender por ofender. Justamente porque o sentido moral do humor se perdeu. Numa sociedade onde as noções do bem, do belo, da verdade e da decência foram obscurecidas pelo relativismo, resta inverter a ordem natural das coisas. Faz-se piada sobre o que é bom, o que é decente e valoriza-se o que é ridículo como se fosse algum tipo de bem.

O folhetim Charlie Hebdo, como aqui no Brasil o sonolento grupelho de youtube “Porta dos Fundos”, não fazia humor, caluniava e agredia pura e simplesmente. Vou mais além: era humor “politicamente correto”. Atacar a religião pode. Agora experimente satirizar os grupinhos do momento protegidos pela histeria politicamente correta? Pode dar cadeia. Os cartunistas do Charlie Hebdo foram mortos porque atentaram contra um grupo que era, paradoxalmente, protegido pelos seus amiguinhos de esquerda, os muçulmanos, esses adeptos da “religião da paz”. Se a histeria politicamente correta no ocidente atacasse tão virulentamente os islâmicos como ataca os cristãos, era até possível que os terroristas fossem um pouquinho mais cautelosos. Se algum cristão desajustado e maluco praticasse o mesmo crime, a imprensa ocidental seria muito mais impiedosa e não teria tantos escrúpulos em atacar a Igreja Católica.

Mas o terrorismo islâmico é incensado, aprovado e acobertado pelas esquerdas do ocidente. Charlie Hebdo quebrou a regra e perdeu. Ou melhor, como os cartunistas faziam parte dos que ditavam as regras, ignoraram que terroristas, em geral, não obedecem regras. Mesmo assim, apesar do atentado e da ameaça que o islamismo representa para a Europa e o ocidente, há muito esquerdista aí que está mais preocupado com o crescimento da “extrema-direita” nas próximas eleições!

É surpreendente agora afirmar que a “liberdade de expressão” foi atacada na França. O que o ocidente não percebe, por cegueira, é que, como antes, a liberdade de expressão é muito seletiva. E pior, invertida no âmbito dos valores. A cultura politicamente correta criminaliza ofensas ou jocosidades contra “minorias sexuais”. É pior, a despeito de vários crimes envolvendo muçulmanos na Europa e da franca hostilidade dessas comunidades alienígenas encravada no continente, a imprensa fez o mais obsequioso silêncio. Tenta ainda resgatar o mito do islamismo bonzinho. Preocupa-se com a tal “islamofobia”. Revelar a verdade se tornou de consciência.

Porém ninguém reconhece o direito de se proteger valores familiares ou religiosos cristãos, que são a base de nossa sociedade. Ou melhor, as bases espirituais da civilização européia já estão destruídas pelo secularismo. Criticar ou contar piadas de gays não pode, mas zombar de Jesus Cristo pode.  As feministas da FEMEN podem invadir a Catedral de Notre-Dame, mostrar os peitos ou mesmo simular aborto no altar da Igreja. Isso é “liberdade de expressão”. Agora ninguém pode denunciar o islamismo como “religião da violência”, porque você será considerado “preconceituoso”, “racista” e “fascista”. E repito, mesmo que os coleguinhas de esquerda tenham sido executados com fuzis kalashnikov nas ruas de Paris, transformando a bela cidade numa extensão da Síria, a vigilância continua como dantes. Todo mundo nas ruas é “Je Suis Charlie”, o islamismo é a “religião da paz” e tudo fica por isso mesmo!

O massacre dos cartunistas será o pretexto que os socialistas europeus, aqueles que promoveram durante anos o radicalismo islâmico, ataquem todas as religiões e radicalizem o processo secularista do continente. Resta saber quem ganhará a disputa sobre a alma dos europeus: a União Européia ou o islam.

Escrito por Conde Loppeux de la Villanueva. Blog pessoal.

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