islamismo – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Tue, 17 Sep 2019 19:15:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.3 65453639 ‘França, o novo Líbano’: escritor diz que França ‘perdeu a guerra’ contra muçulmanos https://portalconservador.com/franca-o-novo-libano-escritor-diz-que-franca-perdeu-a-guerra-contra-muculmanos/ https://portalconservador.com/franca-o-novo-libano-escritor-diz-que-franca-perdeu-a-guerra-contra-muculmanos/#respond Tue, 17 Sep 2019 19:15:06 +0000 https://portalconservador.com/?p=4511 read more →]]> A falha no processo de integração de imigrantes muçulmanos e o excesso de concessões feitas a essa parcela da população tornará a França em um “novo Líbano” nos próximos 10 ou 20 anos, afirmou o jornalista e escritor francês Alexandre Mendel.

Em entrevista à RT, Mendel falou sobre o seu novo livro, intitulado Partition (Partilha, em tradução livre), no qual ele discute a integração da comunidade islâmica na França, algo que considera um “fracasso” e que não possui uma solução.

“No meu livro, digo que não há solução, porque é muito tarde. Não haverá nenhuma solução. Você não pode enviá-los de volta ao seu país — eles são franceses – e os franceses não podem enviá-los de volta. O que a França se tornará nos próximos 10 ou 20 anos será uma espécie de novo Líbano em alguns lugares da França”, comentou.

Mendel disse ter ido a campo como jornalista não para falar sobre terrorismo islâmico – algo que ele abordou em um livro anterior – na França, mas sim como o governo francês aceitou e colaborou para um “arranjo” com os islâmicos, o que trouxe problemas ao país.

“Por exemplo, tome alguns subúrbios em Paris: eles terão seu próprio conjunto de regras, eles terão suas próprias leis, seus próprios diretores, talvez até sua própria polícia. Já é o caso. O fato de que agora em muitos lugares a França não tem controle sobre essas áreas. Nós aceitamos isso e não vamos lutar para recuperar esses subúrbios de volta à França. Já está feito — já perdemos a guerra contra eles”, ponderou.

Na visão do escritor, a islamização da sociedade francesa desembocou nos episódios de terrorismo vividos no país nos últimos anos – o que obriga o país a “não fechar os olhos” e “dizer a verdade”.

Mendel destacou ainda, na mesma entrevista, que as falhas na integração de muçulmanos à sociedade francesa acomete muitos outros países, sobretudo aqueles que se esquecem de “imitar o que existe na Grã-Bretanha, no Canadá ou nos EUA”, que seriam mais rígidos para conceder benefícios a estrangeiros.

“[O país] aceita que você poderia ser francês, obter a cidadania francesa sem sequer falar francês, sem sequer ir à Escola Francesa de Francês, sem viver como o francês. A França não é um novo país de imigração — tem uma longa história de imigração. As pessoas na década de 1920 vieram para a França de toda a Europa — da Polônia, da Rússia, da Armênia, na Itália, e não havia problema para integrá-los, não era problema”, concluiu.

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Muçulmanos e cristãos não adoram o mesmo Deus, alude cardeal Raymond Burke https://portalconservador.com/muculmanos-e-cristaos-nao-adoram-o-mesmo-deus-alude-cardeal-raymond-burke/ https://portalconservador.com/muculmanos-e-cristaos-nao-adoram-o-mesmo-deus-alude-cardeal-raymond-burke/#respond Sun, 10 Feb 2019 13:37:39 +0000 https://portalconservador.com/?p=4393 read more →]]> De acordo com o ex-chefe da mais alta corte do Vaticano, o cardeal Raymond Burke (foto), muçulmanos e cristãos não adoram o mesmo Deus, já que Allah é um “governador”, enquanto o cristianismo foi “fundado no amor”.

A crença moderna de que o islamismo e o cristianismo são fundamentalmente os mesmos “é muito influenciada por um relativismo de uma ordem religiosa”, disse o cardeal em uma recente coletiva de imprensa.

“Eu ouço as pessoas dizendo para mim, bem, todos nós estamos adorando o mesmo Deus. Nós todos acreditamos no amor. Mas eu digo pare um minuto, e vamos examinar cuidadosamente o que é o Islã e o que nossa fé cristã nos ensina.”

“Eu não acredito que seja verdade que todos nós estamos adorando o mesmo Deus, porque o Deus do Islã é um governador”, disse Burke. “A sharia é a lei deles, e essa lei, que vem de Allah, deve dominar todo homem eventualmente.” O Cardeal disse que, diferentemente do cristianismo, a sharia “não é uma lei fundada no amor. Dizer que todos nós acreditamos no amor simplesmente não é correto ”. O cristianismo e o islamismo não apenas diferem quanto à natureza de suas leis, propôs Burke, mas também em sua abordagem ao proselitismo e à vitória sobre os convertidos. No final, ele disse, nós temos que entender que “o que eles acreditam mais profundamente, o que eles atribuem em seus corações, exige que eles governem o mundo”. As palavras do cardeal ecoaram as recentes declarações de um prelado católico da Hungria, que advertiu que as enormes ondas de migrantes que chegam à Europa devem-se, em grande parte, a uma “vontade de conquista” muçulmana. “A jihad é um princípio para os muçulmanos, o que significa que eles precisam se expandir”, disse o arcebispo Gyula Marfi em uma entrevista em agosto. “A terra deve se tornar dar al-Islam, isto é, território islâmico, introduzindo a sharia – a lei islâmica”.

As duas palavras dos prelados, de fato, encontram confirmação em recentes afirmações do próprio Estado Islâmico na última edição de sua revista de propaganda, Dabiq.

“De fato, travar a jihad – espalhar o governo de Allah pela espada – é uma obrigação encontrada no Alcorão, a palavra de nosso Senhor”, diz o texto.

O Estado Islâmico estava reagindo especificamente às alegações do Papa Francisco de que a guerra travada por terroristas islâmicos não é de natureza religiosa, assegurando ao pontífice que sua única motivação é religiosa e sancionada por Allah no Alcorão.

“Esta é uma guerra divinamente garantida entre a nação muçulmana e as nações de descrença”, afirmam os autores em um artigo intitulado “Pela Espada”.

O Estado Islâmico atacou Francisco por sua afirmação de que “o Islã autêntico e a leitura adequada do Alcorão se opõem a toda forma de violência”.

O papa Francisco “lutou contra a realidade” em seus esforços para retratar o Islã como uma religião de paz, insiste o artigo, antes de pedir a todos os muçulmanos que adotem a espada da jihad, a “maior obrigação” de um verdadeiro muçulmano.

Em uma coletiva de imprensa em julho, o papa Francisco disse aos jornalistas que o mundo está em guerra, mas isso não é uma guerra religiosa.

“Toda religião quer a paz”, disse ele.

Em sua conferência de imprensa, o cardeal Burke insistiu que “o que é mais importante para nós hoje é entender o Islã a partir de seus próprios documentos e não presumir que já sabemos do que estamos falando”.


Traduzido por Salve Roma. Original em inglês (Breitbart).

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A revolução Islâmica, por Nawal El Saadawi https://portalconservador.com/a-revolucao-islamica-por-nawal-el-saadawi/ https://portalconservador.com/a-revolucao-islamica-por-nawal-el-saadawi/#respond Fri, 08 Feb 2019 17:32:39 +0000 https://portalconservador.com/?p=4387 read more →]]> Cairo, Egito – Nawal El Saadawi (foto). 11 de fevereiro de 1979. Quarenta anos de revolução islâmica. Esta é uma data para reflexão. Para compreender a revolução islâmica no Irã é preciso conhecer a história do colonialismo e do imperialismo britânico, em toda aquela região, especialmente no Egito.

A revolução islâmica surgiu como parte do antigo plano colonial baseado na ideia de dividir para governar. O elemento central deste plano tem sido e ainda é a religião. Ela é uma arma muito eficiente para dividir e governar as pessoas. No antigo Egito, religião e política eram inseparáveis. Os reis eram como deuses, mas que não poderiam dominar, explorar e escravizar os povos, homens e mulheres, sem dividi-los e vendar suas mentes por meio religião.
E esses governantes sabiam que a união das pessoas comuns é poder, que as permite lutar e se rebelar contra a escravidão, contra as opressões de classe, religiosa, de gênero, contra a opressão nacional, estrangeira e do colonialismo.

O exército britânico invadiu o Egito em 1882 com colaboração dos poderes locais. Nenhum poder externo poderia ter invadido um país no Oeste ou no leste, no norte ou no sul, sem a colaboração interna. E nisso há outra coisa em comum: os poderes internos e externos usam da mentira para cegar as pessoas e esconder seus verdadeiros objetivos.

A religião e a educação são meios muito poderosos e que têm sido usadas estrategicamente por vários regimes em todo o mundo para enganar as pessoas.

Quem acha que a revolução começou há apenas 40 anos está equivocado. No início da década de 1920, sob domínio colonial britânico no Egito, a religião e a filosofia do Islã foram utilizadas para criar divisões entre homens e mulheres, para vendar seus olhos diante dos planos coloniais, para que aceitassem a opressão econômica e política, aceitar a pobreza como destino, fazer com que as mulheres aceitassem a dominação sexual, de gênero e patriarcal. Este é o grupo chamado de Irmandade Muçulmana foi financiado pela embaixada britânica no Cairo, cem anos atrás.
Desde então, a Irmandade Muçulmana desempenhou um papel central na divisão do Egito, na criação de conflitos religiosos entre muçulmanos e não-muçulmanos e em mulheres. Hoje atua em mais de 70 países e tem por objetivo de estabelecer a xaria como base para os governos.

O fundamentalismo islâmico não é um fenômeno novo. Eles sempre representaram uma parte estratégica das potências coloniais e dos governos nacionais. Seu objetivo sempre foi a exploração, dominação e divisão entre mulheres e homens.

E isso vem acontecendo em todas as religiões, em todo o mundo, incluindo o cristianismo e o judaísmo.

Estive no Irã antes e depois da revolução islâmica, e meus amigos no Irã confirmaram que o aiatolá Khomeini foi enviado de Paris a Teerã com a ajuda de antigas e novas potências coloniais. Até que esses poderes começaram a perder a confiança no xá, que estava fazendo o jogo político entre os americanos e os soviéticos; Khomeini estava aceitando armas e apoio financeiro de ambos os lados.

Para estas potências, não havia nada melhor do que iniciar uma revolução, dividir o país, criar conflitos e tomar o petróleo do Irã. O Petróleo está no centro de tudo. Se o Irã não tivesse petróleo, provavelmente não teria ocorrido a revolução islâmica.

E a história se repete. Em janeiro de 2011, a Revolução Egípcia foi capaz de derrubar o regime de Mubarak, que estava colaborando com os poderes do capitalismo neocolonialista nos EUA, na Grã-Bretanha e de Israel. Milhões de egípcios rumaram para a Praça Tahrir, homens, mulheres, crianças muçulmanas, cristãos de várias classes sociais e econômicas, todos unidos. Foi uma revolução secular histórica, surpreendente, que inspirou outras nações a seguir seus passos, e assustou as potências imperialistas neocoloniais estabelecidas naquelas terras.

Mas a falta de articulação popular deixou o país frágil. Após a queda de Mubarak em 11 de fevereiro de 2011, a Praça Tahrir foi invadida pela Irmandade Muçulmana. E eles, mais uma vez dividiram o povo, separaram cristãos de muçulmanos, separaram mulheres de homens, mudaram os slogans e pautas da revolução de política, econômica e metas seculares para objetivos religiosos islâmicos. Assim como a revolução iraniana em 1979, que começou como um movimento secular com o objetivo de libertar economicamente e politicamente o Irã, mas que foi alterado pelo aiatolá Khomeini, com apoio dos poderes econômicos externos, a Revolução Egípcia de 2011 também teve seus objetivos alterados pela Irmandade Muçulmana apoiada tanto por antigos quanto por novos colonizadores. E para os direitos das mulheres isso significa muito retrocesso. Algo que relatei no meu livro “A Mulher com os Olhos de Fogo” (A woman at point zero) – que sai no próximo mês no Brasil pela Faro Editorial.

Vivemos em um mundo dominado por um sistema religioso, patriarcal e racista. Mas o nível de opressão varia de acordo com o tempo e de um lugar ao outro, segundo o grau de consciência da maioria e os poderes políticos das mulheres e homens lutando por liberdade, justiça e dignidade.

Minha luta nesse contexto é por resgatar o feminismo Histórico. O feminismo ocidental separou a opressão de classe da opressão da mulher. Isto porque as mulheres de classe média americanas e europeias não sofriam como nós da mesma opressão econômica. Já as mulheres revolucionárias da África e Oriente médio conectaram classe, raça e patriarcado para escolher causas mais importantes para lutar, como a opressão das vestimentas e a mutilação genital feminina que, apesar de proibida em muitos países, continua a ser praticada em larga escala.

A autora

Nawal El Saadawi, 87, é uma escritora, ativista, médica e psiquiatra feminista egípcia. Saadawi foi presa pelo presidente Anwar al-Sadat em 1981 por supostos “crimes contra o Estado”. Ela escreveu muitos livros sobre as mulheres no Islã, e se dedica, em especial, à luta contra a prática da mutilação genital feminina no Oriente Médio. Nawal é tratada como “a Simone de Beauvoir do mundo árabe”. Seus livros já foram traduzidos para mais de 28 idiomas e são adotados em universidades do mundo inteiro. Seus discursos atualmente se concentram na crítica a tentativa de normalizar o que ela considera a opressão aos costumes das mulheres na África e Oriente Médio. Depois de 4 décadas da revolução islâmica, muitos já consideram normais as restrições aplicadas às mulheres, incluindo muitas mulheres.

Para mais informações:
Assessoria de Imprensa
Andrea Jocys
[email protected]
+55 (11) 98146-2630

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Filipinas. Bombas contra a catedral de Jolo: 27 mortos https://portalconservador.com/filipinas-bombas-contra-a-catedral-de-jolo-27-mortos/ https://portalconservador.com/filipinas-bombas-contra-a-catedral-de-jolo-27-mortos/#respond Sun, 27 Jan 2019 18:38:54 +0000 https://portalconservador.com/?p=4373 read more →]]> Ataque à Catedral de Nossa Senhora do Monte Carmelo, na cidade de Jolo, na província filipina de Sulu. O ataque ocorreu menos de uma semana depois do referendo que estabeleceu a criação de uma província autônoma com maioria muçulmana no sul do país.

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre chora as vítimas do atentado ocorrido neste domingo (27/01) durante a Missa dominical na catedral da ilha filipina de Jolo, na província de Sulu, pertencente à Região Autônoma no Mindanao Muçulmano. Até o momento, o balanço oficial é de 27 mortos e 77 feridos.

Conforme relatado à AIS por dom Lito Lampon, bispo emérito de Jolo e hoje arcebispo de Cotabato, uma das duas bombas explodiu na entrada da Catedral de Nossa Senhora do Monte Carmelo, enquanto a outra no estacionamento em frente. “Tudo ocorreu durante a Santa Missa. A primeira bomba explodiu enquanto os fiéis cantavam o Aleluia – continua o prelado – a segunda, enquanto as autoridades respondiam ao fogo “.

Forte mensagem enviada à AIS pelo administrador apostólico de Jolo, padre Romeo Saniel, que no momento do ataque encontrava-se, como também dom Lampon, na Reunião Plenária da Conferência Episcopal em Manila.

“A maioria das vítimas é composta de fiéis que vinham todos os domingos à missa das 8h da manhã, destaca o religioso pertencente à ordem dos Oblatos de Maria Imaculada. Recordo Daisy Barade delos Reyes que era o presidente do conselho paroquial, Romy Reyes e sua esposa Leah: eram meus amigos. Todos eles permaneceram corajosamente em Jolo, apesar das ameaças e do alto nível de insegurança”.

Grande dor

Padre Saniel está convencido de que este é um atentado anticristão e que as vítimas foram mortas por causa de sua fé. “Não há palavras para descrever nossa dor. Pedimos que rezem pelas vítimas e seus entes queridos, bem como pelas famílias dos soldados que perderam a vida tentando dar segurança à nossa catedral”.

Como Ajuda à Igreja que Sofre denunciou várias vezes, há anos na região de maioria islâmica de Mindanao, os cristãos sofreram ataques horríveis de extremistas islâmicos e separatistas de Abu Sayaf, filiados ao Isis. Temos certeza de que nenhum ataque ou violência anticristã jamais poderá erradicar a fé do coração dos católicos.

Poucos dias atrás o referendo pela autonomia da província
Até o momento, ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque ocorrido menos de uma semana depois que a minoria muçulmana no país de maioria católica obteve uma autonomia especial, na esperança de pôr fim a um conflito que vinha ocorrendo há 50 anos no qual cerca de 150 mil pessoas morreram. Embora a maioria dos muçulmanos residentes na área tenha aprovado o acordo de autonomia, os da província de Sulu, onde Jolo está localizada, o rejeitaram.

Publicado originalmente em Vatican News.

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Trump assina projeto de lei de socorro aos cristãos iraquianos https://portalconservador.com/trump-assina-projeto-de-lei-de-socorro-aos-cristaos-iraquianos/ https://portalconservador.com/trump-assina-projeto-de-lei-de-socorro-aos-cristaos-iraquianos/#respond Tue, 11 Dec 2018 10:49:12 +0000 https://portalconservador.com/?p=4331 read more →]]> O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (11) um projeto de lei de autoria da Câmara dos Representantes do Congresso que permitirá o apoio às comunidades cristãs e yazidis que sofrem tentativas de genocídio por parte de jihadistas no Iraque e na Síria. O projeto denominado “H.R. 390” estipula que além do apoio assistencial, prevê que os Estados Unidos possam ajudar no plano judicial as autoridades de ambos os países a fim de que tenham capacidade para investigar e levar à Justiça os responsáveis por atos de violência contra as minorias religiosas.

A aprovação desta lei foi recebida de forma positiva por instituições como Cavaleiros de Colombo, Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), Yezidi Human Rights Organization, Christian Solidarity Worldwide, dentre outras. Segundo a Fundação ACN, esta é uma lei decisiva “perante a necessidade de os Estados Unidos incluírem aquelas duas comunidades religiosas na assistência que deve ser prestada à região”.

Entre as ajudas que poderão ser prestadas estão, por exemplo, o fornecimento de assistência humanitária, de recuperação de casas e de infraestruturas e a identificação de todas as necessidades mais prementes destas comunidades religiosas minoritárias.

“A aprovação desta lei é reveladora também de um claro compromisso por parte dos Estados Unidos na proteção e preservação das minorias religiosas no Oriente Médio, em que se destacam os cristãos e também os yasidis”, assinala a Fundação ACN. O congressista Chris Smith, que defendeu esta lei é uma peça fundamental para se evitar o desaparecimento da presença cristã nesta região do Oriente Médio.

Smith alertou sobre uma alarmante redução do número de cristãos no Iraque nos últimos anos. Recordou que, atualmente, a população cristã no país é inferior a 250 mil pessoas, o que contrasta com os cerca de 1,4 milhões em 2002, ou os cerca de 500 mil em 2013, antes de se ter iniciado o ataque dos jihadistas do Estado Islâmico.

Assista o vídeo:

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MEC vai destinar quase R$ 8 milhões para promover o islã para crianças https://portalconservador.com/mec-vai-destinar-quase-r-8-milhoes-para-promover-o-isla-para-criancas/ https://portalconservador.com/mec-vai-destinar-quase-r-8-milhoes-para-promover-o-isla-para-criancas/#comments Tue, 25 Apr 2017 23:20:32 +0000 http://portalconservador.com/?p=3347 read more →]]> BRASÍLIA, 25.04.2017 – Exposição quer mostrar o islamismo como “gerador de progresso”. Entre as dezenas de projetos temerários aprovados pelo governo Dilma Rousseff com captação pela via Lei Rouanet está a exposição “1001 Invenções: descobrindo o duradouro legado da civilização muçulmana”. A exposição, idealizada por uma organização da Inglaterra, já conseguiu R$ 7.825.451,58 e recebeu do Ministério da Cultura aprovação para que ocorra em São Paulo, no período de 29/08/2017 a 03/12/2017.

A justificativa do projeto, idealizado por Ahmed Salim, um jordaniano radicado em Londres, tem “a finalidade de descortinar esse passado (muçulmano) encoberto pelos acontecimentos atuais e pelo próprio modo como foi contada a história ocidental.” Entre as várias facetas da exposição está a exibição do documentário: “O que o mundo islâmico fez por nós”.

Curiosamente, a ideia da exposição foi criada pela empresa 1001 Inventions, responsável por enviá-la para várias cidades do Estados Unidos na era Obama e outras muitas na Europa. O projeto pinta o islã como o grande inventor e criador da civilização moderna na Idade Média. A mostra prevê a entrega de 115 mil cartilhas para os estudantes de 7 a 17 anos que visitarem o local. Inclui ainda verba para campanhas educativas com as escolas da cidade, visando “despertar o interesse do público, em especial os estudantes a respeito do tema central proposto”, no caso, o Islã.

O site Gospel Prime denunciou isso em meados de 2016. Mudou o governo, saiu Dilma, entrou Temer, mas o apoio estatal a essa forma sutil de doutrinação continua valendo. A subvenção da religião, é bom lembrar, é proibida pelo artigo 19 da Constituição Federal.

Esta semana, o Ministro da Cultura Roberto Freire fez uma defesa pública da ideia na redes sociais, chamando atenção novamente para o fato de que o governo não vê nada errado em promover, ainda que de forma indireta, a islamização.

A íntegra do projeto pode ser lida no site do Ministério da Cultura (aqui). Basta ir no menu Consultar, Projeto e colocar o número 1510875 no Pronac.

Publicado inicialmente em Gospel Prime.

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Google dá início a censura de mídias contrárias ao Islã https://portalconservador.com/google-da-inicio-a-censura-de-midias-contrarias-ao-isla/ https://portalconservador.com/google-da-inicio-a-censura-de-midias-contrarias-ao-isla/#comments Sat, 18 Mar 2017 13:40:27 +0000 http://portalconservador.com/?p=3314 read more →]]> 17.03.2017 – O Google é o maior buscador desde a consolidação da internet nos anos 2000. Seu poderio, contudo, pode ser muito bem utilizado para bisbilhotar todos os usuários da rede mundial de computadores e, mais além: controlar o fluxo de informações, através do refinamento das pesquisas realizadas no buscador pelo usuário comum. Sites que denunciam os crimes perpetrados pelo islamismo agora podem ser classificados pelo buscador como sendo um exemplo de conteúdo “perturbador”, “ofensivo” ou mesmo “criminoso” – um passo bem simples para que sites de editorias conservadoras simplesmente desapareçam das buscas.

Na quinta-feira (16) a Associated Press (AP) informou que o Google começou a selecionar equipes e divisões da companhia para sinalizar todos os conteúdos que possam ser considerados “ofensivos”, excluindo toda e qualquer mídia do buscador. O objetivo, segundo a companhia, é de “melhorar a qualidade dos seus serviços de busca” e tão apenas “instruir os avaliadores de qualidade […] a sinalizar para todos os resultados da internet que contenham conteúdos perturbadores ou ofensivos da perspectiva dos usuários em sua localidade, mesmo que o resultado satisfaça a intenção do usuário”.

Segundo o portal norte-americano Search Engine Land, a nova política do Google é “totalmente falsa”, mostrando um exemplo do que seria excluído se um usuário comum pesquisasse pelo termo “Islã” no buscador. Dentre as opções de pesquisa, apareceria um artigo intitulado “Proof that Islam is Evil, Violent, and Intolerant – Straight From the Koran” publicado pelo premiado jornalista Jan Morgan, que regularmente comenta na Fox News e na CNN. O site em questão contém numerosas passagens violentas do Alcorão e do Hadith que explicitamente provam que o Islã não é uma “religião de paz”. Ainda segundo o portal, o Google pode determinar o que o usuário comum deve entender como conteúdo apto a ser lido, realizando nada mais nada menos do que uma censura implícita, excluindo mídias conservadoras e realçando as mídias que enaltecem ideologias progressistas, tais como o globalismo da Nova Ordem.

Sob as novas diretrizes do Google, essas informações seriam sinalizadas como “perturbadoras-ofensivas” e enterradas nos resultados de pesquisa do Google porque a página, em tese, existe para “promover a intolerância ou o ódio”. Na realidade, a página existe para expor o fato de que a religião do Islã é intolerante e odiosa para os não-muçulmanos, membros da comunidade LGBT e outros – um fato manifestamente provável.

Simplificando, o Google está planejando filtrar informações politicamente incorretas mesmo se elas estiverem obviamente corretas. O fato é de que o islamismo é intolerante. No mundo islâmico, vítimas de estupro são mortas ou jogadas na prisão, meninas e mulheres são vítimas de homicídios de honra, mutilação genital feminina e ataques de ácido são bem comuns, supostos adúlteros são apedrejados e homossexuais são executados. Em que mundo isto não é evidência de um sistema de crenças intolerantes? Ao direcionar essas informações para censura, o Google está efetivamente se tornando compatível com a Sharia e se tornando apologista do que é claramente, por todos os padrões objetivos, o sistema de crenças mais violento e intolerante do planeta.

Escrito por Alex Jones. Traduzido e adaptado pelo Portal Conservador. Infowars.

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O novo holocausto – Um natal não muito feliz https://portalconservador.com/o-novo-holocausto-um-natal-nao-muito-feliz/ https://portalconservador.com/o-novo-holocausto-um-natal-nao-muito-feliz/#respond Sat, 24 Dec 2016 12:10:22 +0000 http://portalconservador.com/?p=3116 read more →]]> Uma grande parte do mundo, não tem a mínima ideia, do que tem sido o flagelo dos cristãos no Oriente Médio, principalmente na Síria e no Iraque. Se estendermos a análise para a África, tanto a região mediterrânea, Líbia, Argélia e Tunísia, quanto a continental, Eritreia, Sudão e Senegal, a situação de barbárie contra esta e outras minorias, se amplia ainda mais. Desde a instalação do auto denominado Estado Islâmico, o estimativa de cristãos mortos na região já passa dos 300 mil. Já, os que foram expulsos de suas cidades e vilas, são quase 2 milhões.

Inicialmente financiado por países do Golfo Pérsico, como Qatar e Arábia Saudita, o Estado Islâmico nada mais era, que um levante Sunita, (uma subdivisão do Islã opositora aos Xiitas) que encontrou espaço no hiato de poder criado no Iraque depois da queda de Saddam Hussein e pelo rápido enfraquecimento do Estado Sírio, governado pelo Alauíta, (uma outra ramificação Xiíta), Bshar al Assad. Contudo na medida que o levante foi ganhando força voltou-se intensamente contra a população Cristã em busca de recursos para financiarem sua causa, e sumariamente roubaram suas posses por onde passaram. Fizeram isso com tirania, matando milhares de homens e escravizando mulheres e crianças. O Estado de direito e relativa liberdade, que já eram frágeis em um imenso território ao norte dessas duas nações, foi dando espaço à implantação de um alto denominado Califado (comando de fiéis), mas que na verdade era uma verdadeira barbárie e carnificina contra os cristãos, outrora numerosos na região e minorias divergentes como Iázidis, Assírios e Curdos.

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Ao visitar estes países e seus vizinhos, é impossível ficar inerte aos fatos e números que marcam de sangue a já sofrida história. Entretanto o que mais espanta, é a inércia do mundo livre em tomar uma atitude que possam resultar em resultados reais de mudança do problema que se amplia a cada dia. Pouco se fala sobre o assunto. Recentemente o jornal britânico Daily Mail chamou a atenção do Reino Unido para a questão quando afirmou e sua manchete: Os Cristão estão prestes a serem varridos do Oriente Médio. A reportagem, bem embasada em fatos, narra a rápida diminuição da cristandade na região. A verdade é gritante, e pode ser ouvida em lugares inusitados. É um verdadeiro holocausto o que está acontecendo com os Cristãos na Síria e Iraque, bradou Rick Riggings, diretor da entidade judaica Succat Hallel, em seu discurso na tribuna da Festa do Sukot (Tabernáculos) em Jerusalém.

Assim como aconteceu durante o holocausto Judeu, ninguém faz nada, concluiu. Sim, é um holocausto real. No início dos conflitos, desde a invasão do Iraque pelas tropas aliadas, que ao meu ver, deu início ao processo, o número de Cristãos na região era 100 vezes maior do que é hoje, afirma a ACNUR – Alto Comissariado para Refugiados e Ajuda Humanitária. Em cinco anos esta população desapareceu. Disse a diretora no escritório da entidade em Amam, Jordânia. Onde foram parar? Só na cidade de Mossul, de mais de dois milhões de habitantes, da qual, quase a metade era Cristã, cerca de 800 mil fugiram, em um dos maiores êxodos da história.

Em relatos de pessoas que viveram o evento, um grande número pereceu pelo deserto e montanhas, principalmente os mais velhos que morreram pela ausência de água e alimento. Os outros foram sendo alocados nos campos de refugiados criados pela ONU nos países vizinhos, e, os demais, com mais recursos, invadiram as cidades das nações fronteiriças e por lá perambulam até hoje, criando todo tipo de problema social. Um alto funcionário do governo da Jordânia declarou: os poucos recursos de nossa pequena nação estão esgotados, pois nosso país aumentou sua população em 2.5 milhões de habitantes em menos de cinco anos. Na Síria o mesmo caos instalou-se e a população tanto islâmica quanto não islâmica, depois de superpovoar o pequeno Líbano, aventurou-se por terra e por mar tentando chegar na Europa. O custo macabro desse desespero pode ser assistido diariamente nos milhares de vidas perdidas nos naufrágios de embarcações improvisadas que banharam as praias do Mediterrâneo de corpos, só neste ano 5 mil vidas. A narrativa dos fatos ficam cruéis quando se descobre o número de cristãos sumariamente jogados ao mar pelos seus iguais.

Porém o foco deste relato é lançar luz sobre o assunto, buscando apoio de ações e orações chamando a atenção acerca da sorte de nossos irmãos tanto evangélicos, quanto siríacos ortodoxos. A realidade informada recentemente pelo atual patriarca iraquiano, é que, só nos últimos anos mais de 200 mil cristãos pereceram pela espada islâmica do ISIS. Os que morreram contudo parecem ter tido melhor sorte do que aqueles que ficaram. Homens e crianças escravizados e mulheres se tornaram escravas sexuais, muitas delas vendidas em praça pública em um espetáculo de vergonha e dor inimaginável em pleno século 21, assistidos por milhões em filmes do U-tube e em postagens dos próprios terroristas.

Contudo, posso também afirmar, pelo conhecimento e proximidade com a questão é que nada disso tem abalado a fé dessa imensa população cristã, pelo contrário, o testemunho de amor e perdão ecoa bem mais alto que as marcas do sofrimento, como declarou a pequena Myrian à Rede de TV SAT 7, quando questionada sobre o que ela sentia pelos que a fizeram sofrer: Eu não sinto ódio e perdoo a todos eles, declarou a pequenina, quero que conheçam o amor de Cristo , finaliza. Não se tem notícia de um só cristão que tenha se convertido ao islamismo frente às ameaças pré morte. Pode haver, mas ninguém conhece.

Na medida em que as forças iraquianas e seus aliados vão retomando territórios, como está acontecendo em Mosul, assim como na Síria, a verdade vai aparecendo. Uma recente vala com milhares de corpos de cristãos foi descoberta recentemente e vista ser de ortodoxos. Na Síria o relato é de não existirem mais cristãos ou Igrejas nos territórios do ISIS. Cada vez mais a realidade gritante de um verdadeiro extermínio pode ser comprovado.

A ONU não faz a devida separação entre etnias e grupos religiosos, primariamente em função de sua política de neutralidade. Porém olhando com mais profundidade, é notável que esta posição é devido também à sua dependência financeira de muitas nações árabes que cooperam substancialmente para a sustentação de seus projetos humanitários dentro e fora deste cenário. Politicamente a entidade tem se deixado levar pelas tendências anti cristãs e semitas, isentando-se de qualquer pressão contrária.

Não se pode contudo afirmar, que toda a população Islâmica apoia as atrocidades, mas podemos sim dizer que a grande maioria, é inerte aos fatos. Não se importando, com o que é feito às minorias. Conclui-se portanto, que o radicalismo islãmico é, sem dúvida, a plataforma para o caos, desgoverno e genocídio no Oriente Médio. Este quadro de horror tem que ser mostrado à sociedade, parlamentos e governos dos países livres, para que haja uma pressão política junto aos órgãos internacionais para que estas populações sejam identificadas e protegidas, antes que seja tarde demais. Quanto a nós cristãos de todo o mundo podemos além de orar, gerarmos recursos e projetos para socorrer nossos irmãos pelo mundo afora.

Escrito por Asaph Borba, de Jerusalém.

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Nenhuma comoção mundial: dois atentados em dois dias na Nigéria https://portalconservador.com/nenhuma-comocao-mundial-dois-atentados-em-dois-dias-na-nigeria/ https://portalconservador.com/nenhuma-comocao-mundial-dois-atentados-em-dois-dias-na-nigeria/#respond Fri, 20 Nov 2015 00:10:49 +0000 http://portalconservador.com/?p=2677 read more →]]> 19.11.2015 – KANO (NIGÉRIA) – Pelo segundo dia consecutivo a Nigéria foi palco de ataques terroristas que mataram dezenas de pessoas. Segundo informações da emissora Al Jazeera, pelo menos 15 pessoas morreram após explosões serem registradas em um mercado na cidade de Kano na tarde desta quarta-feira (18). Pelo menos 53 pessoas ficaram feridas. De acordo com a polícia local, dois dispositivos foram detonados simultaneamente por duas mulheres-bomba. Relatos publicados na imprensa local dão conta de que uma delas era uma criança de 11 anos.

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É o segundo atentado terrorista no país em menos de 24 horas. Uma explosão na noite de terça-feira (17) em um mercado em Yola, no nordeste do país, matou 32 pessoas e deixou 80 feridas, afirmou a Cruz Vermelha. A explosão aconteceu em um mercado de frutas e vegetais ao lado de uma rua principal na área de Jimeta, na capital do Estado de Adamawa, por volta das 20h (horário local). “O chão perto da minha loja ficou coberto de corpos. Eu ajudei a colocar 32 mortos dentro de cinco veículos”, contou Alhaji Ahmed, dono de uma loja no local, à Reuters.

Não houve reivindicação imediata da autoria dos atentados, mas acredita-se no envolvimento do grupo terrorista Boko Haram, que já matou milhares de pessoas e planeja estabelecer um estado islâmico no nordeste da Nigéria. Os ataques desta semana foram registrados menos de um mês depois que ataques do Boko Haram mataram mais de 50 pessoas em Yola e em Maiduguri – capital do estado de Borno e berço do grupo armado. Em mensagem publicada no seu Twitter, o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, expressou condolências às famílias e disse que “os inimigos da humanidade não vão vencer”.

O Boko Haram foi considerado como o grupo terrorista que mais matou no mundo em 2014 de acordo com o Global Terrorism Index, divulgado na terça-feira. Segundo o documento, o Boko Haram foi responsável por 6.644 mortes no ano passado.

Redes Sociais

Após o atentado de ontem o Facebook também habilitou a verificação de segurança para usuários da rede social que vivam ou estejam no país. O recurso permite que pessoas que estejam na área afetada pelo ataque avisem que estão em segurança por meio da rede social. Segundo o Guardian, é a quinta vez que o sistema é posto em uso, e a segunda vez que é usado para um ataque terrorista. A primeira foi na sexta-feira (13), após os ataques coordenados em Paris.

Até então, a checagem de segurança só havia sido usada em acidentes naturais – dois terremotos no Nepal e o furacão Patricia. Nesta quarta, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou que o sistema será usado em “eventos trágicos” de agora em diante. Segundo Zuckerberg, a equipe da rede social estuda quais os critérios serão usados para ativar o sistema assim como outros detalhes.

Galeria de Fotos

O Portal Conservador reserva-se no direito de não publicar todas as fotos do episódio com vistas à não sensibilizar demasiadamente seus leitores.

Clique para exibir o slide.

Com informações agência HuffPost Brasil.

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Estado Islâmico reivindica atentado em Paris com pelo menos 150 mortos https://portalconservador.com/estado-islamico-reivindica-atentado-em-paris-com-pelo-menos-140-mortos/ https://portalconservador.com/estado-islamico-reivindica-atentado-em-paris-com-pelo-menos-140-mortos/#comments Sat, 14 Nov 2015 01:53:03 +0000 http://portalconservador.com/?p=2623 read more →]]> 13.11.2015PARIS – Três atentados ocorreram na noite desta sexta-feira, 13 de novembro, no centro Paris. Pelo menos 153 mortos já foram confirmados pelas autoridades parisienses, além de centenas de feridos. Foram registadas pelo menos oito explosões e seis tiroteios por várias testemunhas. 1.500 soldados franceses foram enviados para as ruas de Paris. O Estado Islâmico acaba de reivindicar o ataque em Paris, avança o Correire della Sera: “Vingança pela Síria”. Os muçulmanos fizeram menções a três novos alvos: “Roma, Londres, Washington“.

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O primeiro aconteceu num bar próximo do Stade de France, no bairro de Saint Denis, onde estava acontecendo uma partida de futebol entre a França e a Alemanha. Dois indivíduos terão sido os autores do atentado e utilizaram explosivos com pregos. O Le Monde noticiou que as explosões ocorreram em três restaurantes diferentes. Milhares de pessoas que estavam nas bancadas do estádio — que tem capacidade para acolher mais de 81 mil pessoas — recusaram-se a abandonar o recinto e estiveram durante vários minutos concentradas no relvado. As explosões foram ouvidas no interior do estádio, quando o jogo ainda estava acontecendo.

O segundo atentado foi registado na Boulevard Voltaire, perto do Bataclan Café, uma das mais famosas salas de espetáculos da capital gaulesa. Três terroristas foram abatidos a tiros pela polícia francesa. Mais de uma centena de mortos foi registrada no interior da sala. Ocorreram, pelo menos, cinco explosões no Bataclan, onde os autores do atentado estiveram mais de uma hora com reféns. Uma jornalista do Le Monde que ouviu um sobrevivente noticiou que os terroristas estavam nos camarins quando a polícia entrou no edifício.

Um dos agentes envolvidos na operação de resgate relata o que viu. “Foi um massacre“. Os terroristas terão lançado várias granadas para dentro da sala de espetáculos, que pode acomodar 1.500 pessoas, escreve a BMFTV. Fontes policiais descrevem o interior do Bataclan como uma “cena do Apocalipse”. O número de vítimas pode subir.

Já o terceiro atentado ocorreu na Rue de Charonne, a cerca de 1 quilômetro e meio do local do segundo incidente. Os dois primeiros locais situam-se no 10.º bairro de Paris, enquanto o terceiro já está localizado no 11.º Arrondissement. O Stade de France dista cerca de nove quilômetros da zona onde foram registrados os outros dois atentados.

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François Hollande, presidente francês, já decretou o estado de emergência nacional e autorizou o encerramento das fronteiras, “para impedir que os culpados saiam do país”. Em comunicado, a Câmara Municipal de Paris e a polícia francesa pediram aos cidadãos para permanecerem em casa e, a saírem à rua, que seja em casos absolutamente necessários.

Barack Obama já falou em Washington e garantiu que o país “fará o for possível pelo povo francês” e para colocar “os responsáveis [dos atentados] perante a justiça. O presidente dos EUA disse que “este ataque não foi apenas contra o povo francês, mas contra toda a humanidade”. O governo português emitiu um comunicado, no qual “lamentou profundamente a situação ocorrida em França”.

O Vaticano também se pronunciou. “Estamos chocados com esta nova manifestação de loucura, de violência terrorista e de ódio, a qual condenamos da forma mais radical, juntamente com o Papa e todos aqueles que amam a paz”, disse Federico Lombardi, chefe da Sala de Imprensa da Santa Sé, citado pelo norte-americano Washington Post. “Rezamos pelas vítimas e pelos feridos, e por todos os franceses. Este é um ataque à paz de toda a humanidade e exige uma resposta decisiva e apoiada por todos nós.”

Português em Paris: “Em dez meses vivi dois ataques terroristas de perto”

Fernando estava no metro de Paris quando se deram os primeiros ataques. Debaixo da terra não sabia o que se estava a passar na cidade de Paris. Não chegou a ouvir as explosões nem os tiros e só soube do que se estava a passar quando chegou a casa, em Montrouge, já fora da capital francesa. A mulher esperava-o preocupada. Chegou em segurança, naquela zona tudo está “calmo e sereno”. Fernando abandonou o bar onde costuma encontrar-se com os colegas de trabalho cerca de 10 minutos antes dos ataques. Esse bar situa-se próximo de um dos locais afetados e os amigos de Fernando ainda estão, neste momento, “barricados no prédio da empresa” onde trabalha: “Estou longe de qualquer perigo, mas toda a gente está de algum modo assustada e chocada com tudo o que se está a passar”.

Ainda não sabe que medidas terá de tomar amanhã mas, garante, sairá à rua a menos que seja decretado um recolher obrigatório: “O terrorismo alimenta-se do medo que gera e eu não tenciono alimentá-lo”, afirma.

Não é a primeira vez que Fernando se confronta com ataques em França. O português mudou-se para Paris há cerca de três anos e seis meses e viveu de perto os ataques ao Charlie Hebdo: foi à porta da sua casa que um polícia foi atingido no dia depois do ataque à redação do jornal satírico. O prédio onde vive chegou a ser vasculhado, já que a polícia suspeitava que o autor do ataque ainda estava na região. Passaram dias até descobrirem que ele se teria escapado para a zona de Vincennes. Por causa da proximidade, Fernando diz que os ataques do início do ano foram “mais complicados”, mas hoje o português volta a questionar a opção de trabalhar em Paris: “Particularmente quando dois ataques terroristas ocorrem próximos de mim: um onde vivo e outro de onde trabalho, num espaço de 10 meses”, diz.

Chappatte, um famoso cartonista, já retratou os atentados de hoje:

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Confira a galeria de fotos:

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Última atualização às 00:25 (Horário de Brasília) de 14.11.2015.

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