Muçulmanos e cristãos não adoram o mesmo Deus, alude cardeal Raymond Burke

De acordo com o ex-chefe da mais alta corte do Vaticano, o cardeal Raymond Burke (foto), muçulmanos e cristãos não adoram o mesmo Deus, já que Allah é um “governador”, enquanto o cristianismo foi “fundado no amor”.

A crença moderna de que o islamismo e o cristianismo são fundamentalmente os mesmos “é muito influenciada por um relativismo de uma ordem religiosa”, disse o cardeal em uma recente coletiva de imprensa.

“Eu ouço as pessoas dizendo para mim, bem, todos nós estamos adorando o mesmo Deus. Nós todos acreditamos no amor. Mas eu digo pare um minuto, e vamos examinar cuidadosamente o que é o Islã e o que nossa fé cristã nos ensina.”

“Eu não acredito que seja verdade que todos nós estamos adorando o mesmo Deus, porque o Deus do Islã é um governador”, disse Burke. “A sharia é a lei deles, e essa lei, que vem de Allah, deve dominar todo homem eventualmente.” O Cardeal disse que, diferentemente do cristianismo, a sharia “não é uma lei fundada no amor. Dizer que todos nós acreditamos no amor simplesmente não é correto ”. O cristianismo e o islamismo não apenas diferem quanto à natureza de suas leis, propôs Burke, mas também em sua abordagem ao proselitismo e à vitória sobre os convertidos. No final, ele disse, nós temos que entender que “o que eles acreditam mais profundamente, o que eles atribuem em seus corações, exige que eles governem o mundo”. As palavras do cardeal ecoaram as recentes declarações de um prelado católico da Hungria, que advertiu que as enormes ondas de migrantes que chegam à Europa devem-se, em grande parte, a uma “vontade de conquista” muçulmana. “A jihad é um princípio para os muçulmanos, o que significa que eles precisam se expandir”, disse o arcebispo Gyula Marfi em uma entrevista em agosto. “A terra deve se tornar dar al-Islam, isto é, território islâmico, introduzindo a sharia – a lei islâmica”.

As duas palavras dos prelados, de fato, encontram confirmação em recentes afirmações do próprio Estado Islâmico na última edição de sua revista de propaganda, Dabiq.

“De fato, travar a jihad – espalhar o governo de Allah pela espada – é uma obrigação encontrada no Alcorão, a palavra de nosso Senhor”, diz o texto.

O Estado Islâmico estava reagindo especificamente às alegações do Papa Francisco de que a guerra travada por terroristas islâmicos não é de natureza religiosa, assegurando ao pontífice que sua única motivação é religiosa e sancionada por Allah no Alcorão.

“Esta é uma guerra divinamente garantida entre a nação muçulmana e as nações de descrença”, afirmam os autores em um artigo intitulado “Pela Espada”.

O Estado Islâmico atacou Francisco por sua afirmação de que “o Islã autêntico e a leitura adequada do Alcorão se opõem a toda forma de violência”.

O papa Francisco “lutou contra a realidade” em seus esforços para retratar o Islã como uma religião de paz, insiste o artigo, antes de pedir a todos os muçulmanos que adotem a espada da jihad, a “maior obrigação” de um verdadeiro muçulmano.

Em uma coletiva de imprensa em julho, o papa Francisco disse aos jornalistas que o mundo está em guerra, mas isso não é uma guerra religiosa.

“Toda religião quer a paz”, disse ele.

Em sua conferência de imprensa, o cardeal Burke insistiu que “o que é mais importante para nós hoje é entender o Islã a partir de seus próprios documentos e não presumir que já sabemos do que estamos falando”.


Traduzido por Salve Roma. Original em inglês (Breitbart).

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