socialismo – Portal Conservador https://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Tue, 21 Apr 2020 14:49:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.3 65453639 Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un estaria à beira da morte https://portalconservador.com/lider-da-coreia-do-norte-kim-jong-un-estaria-a-beira-da-morte/ https://portalconservador.com/lider-da-coreia-do-norte-kim-jong-un-estaria-a-beira-da-morte/#respond Tue, 21 Apr 2020 14:48:59 +0000 https://portalconservador.com/?p=4988 read more →]]> O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, estaria em estado grave após passar por uma cirurgia cardíaca. As redes americanas de TV CNN e NBC deram a notícia na noite desta segunda-feira baseadas em fontes oficiais do governo dos Estados Unidos.

Por meio da correspondente Katy Tur, a NBC chegou a noticiar que Kim Jong-un teve morte cerebral. Instantes depois, a repórter apagou sua postagem alegando cautela. “Excluí esse último tweet por muita cautela. Aguardando mais informações. Desculpa”, escreveu a jornalista Katy Tur no Twitter.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o quadro de saúde do ditador. O fato é que a última aparição pública de Kim Jong-un foi em 11 de abril. Em 15 de abril, Kim faltou às festividades em homenagem ao seu avô, Kim Jong-Il, fundador da Coreia do Norte e morto em 1994. Fatores como o tabagismo e a obesidade parecem afetar a saúde de Jong-un há algum tempo.

“Ainda assim, já houve episódios anteriores em que o atual ditador não apareceu em público, mas nada havia ocorrido.”

“Autoridades do governo da Coreia do Sul afirmaram que não viram atividade fora do normal no país vizinho. Já uma fonte do governo americano confirmou que existe o rumor, mas disse que Washington não tem como confirmá-lo.

Outra autoridade do governo dos Estados Unidos afirmou que a Casa Branca sabia sobre relatos surgidos no fim da segunda-feira de que a saúde do ditador poderia estar frágil. A fonte disse que havia informações sobre uma cirurgia e que esta teve complicações, mas ressaltou que os EUA não têm nada para confirmar que essa cirurgia de fato ocorreu ou sobre eventuais complicações.
Futuro da Coreia do Norte

Não está claro o que poderia ocorrer se Jong-un perdesse o poder por problemas de saúde ou morresse. Analista do Instituto Sejong, da Coreia do Sul, Cheong Seong-Chang diz que Kim Yo Jong, irmã de Kim, já exerce influência significativa no governo e a maioria dos membros do regime tem interesse em manter a família no comando.

Outros analistas acreditam que poderia haver uma liderança coletiva entre membros da elite do partido governista.

]]>
https://portalconservador.com/lider-da-coreia-do-norte-kim-jong-un-estaria-a-beira-da-morte/feed/ 0 4988
Milhares de famílias chinesas não conseguiram enterrar seus mortos e mais de 46 mil podem ter morrido em Wuhan https://portalconservador.com/milhares-de-familias-chinesas-nao-conseguiram-enterrar-seus-mortos-e-mais-de-46-mil-podem-ter-morrido-em-wuhan/ https://portalconservador.com/milhares-de-familias-chinesas-nao-conseguiram-enterrar-seus-mortos-e-mais-de-46-mil-podem-ter-morrido-em-wuhan/#respond Sat, 04 Apr 2020 12:10:08 +0000 https://portalconservador.com/?p=4863 read more →]]> (THE WASHINGTON POST / Traduzido por Portal Conservador). As famílias chinesas deveriam estar agora varrendo sepulturas. Mas milhares ainda não enterraram seus mortos.

Por pelo menos dois milênios, o povo chinês se dirigiu aos túmulos de seus antepassados ​​no 15º dia após o equinócio da primavera para remover ervas daninhas e escovar a sujeira, oferecer comida, vinho e dinheiro para que seus avós pudessem aproveitar a vida após a morte.

Sábado é dia de varrer tumbas. Mas poucos estarão cuidando dos túmulos este ano, apesar das muitas mortes recentes por coronavírus. Milhares de famílias, especialmente as do epicentro do surto, Wuhan, não conseguiram enterrar seus mortos.

“Ninguém na família se despediu do vovô ou viu o rosto dele pela última vez”, disse Gao Yingwei, funcionário de TI de Wuhan cujo avô, Gao Shixu, aparentemente sucumbiu ao novo coronavírus em 7 de fevereiro. O idoso morreu em casa; trabalhadores funerários vestidos com trajes especiais vieram buscar seu corpo, dizendo à família que seria cremado imediatamente.

“Até hoje, não temos idéia de como seu corpo foi manuseado, onde estão suas cinzas ou quando poderemos buscá-las”, disse Gao. “Eu nem sei de qual sala funerária esses caras eram”.

Além disso, rituais de varrer tumbas – quando multidões lotam os cemitérios – foram proibidos ou severamente restringidos pelas autoridades em todo o país. Embora um número limitado de pessoas seja permitido em cemitérios em Pequim e de Xangai, não haverá reuniões em Wuhan, onde o governo municipal proibiu cerimônias fúnebres até pelo menos maio.

Isso é ostensivamente devido a problemas de saúde, mas também reflete o desejo político de Pequim, dizem os especialistas, de negar às famílias emocionais a chance de se reunir e reclamar sobre a forma como o governo lidou com o surto – uma questão de extrema sensibilidade para o Partido Comunista no poder.

NÚMERO OFICIAL

A pandemia de coronavírus que devastou o mundo oficialmente matou 3.200 (número atualizado em 04.04/2020) pessoas em Wuhan, onde começou num mercado que vendia animais exóticos para consumo. Porém, diversas evidências que emergiram da cidade, à medida que se agita com a hibernação de dois meses, sugerem que o número real de mortes é exponencialmente maior.

Filas longas se formaram em casas funerárias em Wuhan nas últimas duas semanas, pois os membros da família foram informados de que podem recolher os restos de seus entes queridos antes do Dia da Varredura da Tumba. Alguns esperaram seis horas para receber uma urna e depois as cinzas.

O crematório da Funerária Hankou funcionava 19 horas por dia, com funcionários do sexo masculino recrutados para ajudar a transportar corpos. Em apenas dois dias, a casa recebeu 5.000 urnas, informou a respeitada revista Caixin.

Quando Wuhan reabre, a China acelera o motor para passar pelo coronavírus. Mas está preso na segunda marcha.

Usando fotos publicadas on-line, os detetives das mídias sociais estimaram que os funerais de Wuhan retornaram 3.500 urnas por dia desde 23 de março. Isso implicaria um número de mortos em Wuhan de cerca de 42.000 – ou 16 vezes o número oficial. Outro cálculo amplamente compartilhado da Radio Free Asia, baseado nos 84 fornos de Wuhan funcionando sem parar e cada cremação levando uma hora, estima o número de mortos em 46.800.

Os moradores de Wuhan dizem que as atividades desmentem as estatísticas oficiais. “Não pode estar certo. . . como os incineradores trabalham 24 horas por dia, como podem morrer tão poucas pessoas?” um homem identificado apenas por seu sobrenome, Zhang, disse à RFA.

As agências de inteligência dos EUA concluíram que os números oficiais da China são muito inferiores à realidade.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse na quinta-feira que a China foi aberta e transparente sobre o surto de coronavírus, e ela acusou as autoridades americanas de fazer comentários “sem vergonha”, colocando dúvidas sobre a contabilidade de pedágio em Pequim.

MORTES NÃO CONTADAS

O vovô Gao teve febre e dificuldade em respirar por duas semanas, mas sua família não pôde obter tratamento médico para ele. “Esse foi o momento mais sombrio e caótico para Wuhan, e foi todo homem para si”, disse seu neto.

Gao nunca foi testado para o coronavírus, mas sua família não tem dúvida de que o novo patógeno levou à sua morte. Sua esposa adoeceu no final de fevereiro, quando os exames de coronavírus se tornaram mais abundantes e foi confirmado como infectado. Ela permanece no hospital.

Outras famílias em Wuhan relatam experiências semelhantes.

Quando Liu Cheng, de 49 anos, morreu em 12 de fevereiro, oficialmente de uma “infecção grave nos dois pulmões”, Liu Xiaobo recebeu meia hora para chegar ao centro de atendimento onde seu irmão viveu por cinco anos após ser paralisado.

Ele não conseguiu antes de seu irmão ser cremado. “Foi brutal para nós, e o que eles fizeram não tinha o respeito mais básico pelos mortos”, disse Liu.

Como o vovô Gao, Liu Cheng não está incluído nas estatísticas oficiais de coronavírus. “Meu irmão estará para sempre entre os milhares de mortos sem nome”, disse Liu Xiaobo.

CERIMÔNIAS ON-LINE

Cemitérios públicos em Wuhan e na província vizinha de Hubei disseram que seus funcionários varrerão tumbas durante o período do memorial, e algumas empresas funerárias privadas estão oferecendo tendas para sepulturas para clientes pagantes, que podem assistir ao vivo.

Mas isso rouba às famílias chinesas não apenas a chance de homenagear seus falecidos, mas também uma rara oportunidade de se reunir para um passeio, comer, conversar e viajar lado a lado.

À medida que a China se desenvolveu, as metrópoles construíram cemitérios nos arredores para preservar a terra urbana. Isso significa que a varredura de tumbas é um empreendimento importante para muitos, envolvendo viagens de longa distância, geralmente de pára-choques a pára-choques. Então as famílias aproveitam o dia.

As autoridades chinesas não querem nada disso este ano.

Em vez disso, o Ministério de Assuntos Civis disse às autoridades locais para “fazerem pleno uso” das cerimônias fúnebres on-line e da varredura on-line, onde as pessoas podem fazer arcos eletrônicos e fazer ofertas digitais. No site do Cemitério Celestial, por exemplo, os clientes podem enviar fotos e vídeos de seus parentes falecidos e oferecer a eles um copo virtual de licor de baijiu ou acender um charuto virtual com um isqueiro virtual por alguns centavos.

Fu Shou Yuan, um dos maiores prestadores de serviços funerários da China, lançou um serviço de varredura de tumbas online há alguns anos, mas não era particularmente popular. “A epidemia está incentivando mais pessoas a tentar”, disse Zhou Chen, gerente geral assistente da empresa.

Uma família em Wuhan tenta manter seu restaurante em Pequim na era dos coronavírus

O impulso em direção a memoriais on-line prometem outros benefícios para os governantes comunistas da China. Dá aos enlutados uma saída diferente da mídia social, onde muitos se opuseram ao manuseio do coronavírus pelas autoridades e onde os censores estavam excluindo conteúdo que consideram prejudicial à estabilidade social. Também significa menos pessoas se reunindo em grupos, muitas vezes uma fonte de ansiedade para os líderes autoritários do país.

“Os funerais são um momento triste e as famílias podem culpar as autoridades locais por uma morte súbita, seja um acidente de carro ou uma epidemia”, disse Andrew Kipnis, professor de antropologia da Universidade Chinesa de Hong Kong, que escreveu um livro sobre funerais urbanos.

“Muitos movimentos políticos começam com um mártir. Há uma forte relação entre luto e queixa”, disse Kipnis, observando que a morte de um alto funcionário do partido, banida por suas visões liberais, forneceu a faísca para os protestos da Praça da Paz Celestial de 1989.

Isso é uma preocupação para o partido, que enfrentou críticas sem precedentes por sua resposta inicial ao coronavírus, especialmente seus esforços para suprimir os avisos dos médicos.

À medida que a disparidade entre o número oficial e o número real de mortos da China for examinada, essas preocupações políticas só se tornarão mais urgentes para os líderes da China.

As famílias chinesas “não podem fazer nada além de engolir sua tristeza e indignação”, disse Wu Akou, uma mulher de Wuhan que se alinhou por horas para recolher cinzas, em um post online que foi excluído.

“Eu não entendo. Temos permissão para postar sobre tragédias de outros países, mas não fotos de nossos familiares mortos”, escreveu ela, acrescentando que os líderes chineses estavam tentando” calar “a verdade sobre a epidemia”.

Escrito por Anna Fifield. The Washington Post. Anna Fifield é a chefe da agência do Washington Post em Pequim, escrevendo sobre todos os aspectos da China. Ela foi chefe da agência do Post em Tóquio entre 2014 e 2018, escrevendo sobre o Japão e as duas Coréias.

]]>
https://portalconservador.com/milhares-de-familias-chinesas-nao-conseguiram-enterrar-seus-mortos-e-mais-de-46-mil-podem-ter-morrido-em-wuhan/feed/ 0 4863
Empresário chinês lucra quase 2 mil milhões em seis semanas com máscaras https://portalconservador.com/empresario-chines-lucra-quase-2-mil-milhoes-em-seis-semanas-com-mascaras/ https://portalconservador.com/empresario-chines-lucra-quase-2-mil-milhoes-em-seis-semanas-com-mascaras/#respond Sat, 28 Mar 2020 22:23:17 +0000 https://portalconservador.com/?p=4842 read more →]]> O valor da participação de empresário chinês numa cotada fabricante de máscaras subiu 1,9 mil milhões de dólares, em seis semanas. A empresa detém cerca 40% de quota de mercado da China, neste segmento.

A participação que Yu Xiaoning detém na Dawn Polymer valorizou 1,9 mil milhões de dólares desde 20 de janeiro, com as ações da empresa fabricante de máscaras de proteção a dispararem 417% nestes período, segundo o Financial Times.

Desde que a propagação do coronavírus ganhou força em território chinês, e depois se expandiu em semelhante proporção para o resto do mundo, fabricar máscaras tem sido como imprimir dinheiro para esta empresa chinesa.

O valor da participação que Yu Xiaoning detém na empresa valorizou 13,5 mil milhões de renmimbis (1,9 mil milhões de dólares) para os 16,8 mil milhões de renmibis em seis semanas na empresa que detém 40% da quota de mercado de fabrico de máscaras médicas de proteção em território chinês.

“A competição por estes materiais tornou-se a chave para a prevenção global de epidemias”, disse Xue Zhanzhong, analista da Hengtai Securities, ao FT, acrescentando que “o limiar técnico e o processo de produção foram a razão pela qual o preço dos materiais aumentou recentemente”.

Yu Xiaoning lançou a Dawn Polymer em 2002 e começou a aperfeiçoar a produção de tecidos durante o surto de síndrome respiratória aguda grave em 2002.

“Por causa da Sars naquele ano, mudámos [o tecido] uma série de vezes até nos focarmos num produto essencial”, disse Yu à revista Chinese Entrepreneurs, numa entrevista. Agora, e “após 17 anos” a empresa tornou-se “num fabricante nacional líder em termos de tecnologia e produção”.

Em 2019, a fortuna pessoal de Yu estava avaliada em 3,6 mil milhões de renmibis.

Publicado originalmente em Jornal de Negocios Portugal.

]]>
https://portalconservador.com/empresario-chines-lucra-quase-2-mil-milhoes-em-seis-semanas-com-mascaras/feed/ 0 4842
Ação Popular busca responsabilizar China em R$ 5 bi por prejuízos causados pelo coronavírus https://portalconservador.com/acao-popular-busca-responsabilizar-china-em-r-5-bi-por-prejuizos-causados-pelo-coronavirus/ https://portalconservador.com/acao-popular-busca-responsabilizar-china-em-r-5-bi-por-prejuizos-causados-pelo-coronavirus/#comments Sat, 21 Mar 2020 12:34:38 +0000 https://portalconservador.com/?p=4763 read more →]]> O autor alega que houve “imprudência, negligência e omissão” da China em tomar as iniciativas imediatas para impedir propagação do coronavírus.

Um homem ajuizou ação popular contra a União e o presidente da China buscando responsabilizar o país pelos prejuízos causados pelo coronavírus.

Dentre os pedidos, o autor requer liminarmente que o presidente da China promova a formação de capital em R$ 5 bilhões para reparar os danos causados ao patrimônio Federal brasileiro. A ação foi protocolada na 14ª vara Federal da SJ/DF.

Na ação, o autor alega que houve “imprudência, negligência e omissão” da China em tomar as iniciativas imediatas com vistas a conter a propagação do vírus para o restante do mundo, “nascendo daí o dever de ressarcir os danos que deu causa ao Brasil”, disse.

Ele ressaltou que o governo brasileiro expediu a MP 924/20, por meio da qual abriu crédito extraordinário, em favor dos ministérios da Educação e da Saúde, no valor de R$ 5 bilhões para combater o coronavírus.

Para ele, quem deve arcar com todos os prejuízos causados ao povo brasileiro é a República Popular da China, que, “através de seu presidente, como é público e notório, negligenciou e agiu com omissão quando lhe foi informado de que estava existindo um vírus de alto poder de contágio e poderia causar graves danos à saúde pública e mesmo assim não tomou as providências imediatas para evitar que o mesmo se alastrasse em mais de 170 países”.

Assim, pede:

– Procedência da liminar para que a União promova os atos necessários à responsabilização civil da República Popular da China, através de seu Presidente, com vistas a assegurar indenização ao povo brasileiro;

– Procedência da liminar para que o presidente da China promova a formação de capital suficiente para arcar com os prejuízos causados ao povo brasileiro, isto no importe inicial no correspondente a R$ 5 bi;

Processo: 1015852-66.2020.4.01.3400
Veja a inicial.

]]>
https://portalconservador.com/acao-popular-busca-responsabilizar-china-em-r-5-bi-por-prejuizos-causados-pelo-coronavirus/feed/ 1 4763
Entenda como a China ocultou e exportou o coronavírus https://portalconservador.com/entenda-como-a-china-ocultou-e-exportou-o-coronavirus/ https://portalconservador.com/entenda-como-a-china-ocultou-e-exportou-o-coronavirus/#respond Fri, 20 Mar 2020 16:43:57 +0000 https://portalconservador.com/?p=4756 read more →]]> O vírus que está matando pessoas em todo o mundo é um vírus chinês. E num regime comunista, onde calam a boca de quem querem, onde não há liberdade, que um vírus que poderia ser controlado com o tempo foi escondido até que o mundo inteiro já estivesse em perigo.

A ditadura chinesa tinha em suas mãos a possibilidade de salvar milhares de pessoas, a si própria e o mundo inteiro, mas o que decidiu fazer – quando seria o momento certo – foi destruir amostras, conter as evidências e, acima de tudo, esconder o que estava acontecendo, como mostra o The Times.

Em dezembro de 2019, laboratórios chineses identificaram o novo vírus altamente infeccioso que já estava causando estragos na China, mas o Partido Comunista Chinês impediu os cientistas de fazerem a coisa certa: alertar o mundo, fornecer as informações que possuíam e, assim, permitir que cientistas e especialistas do mundo começassem a trabalhar rapidamente em uma vacina e nas medidas necessárias para impedir a disseminação.

Em Wuhan, onde o surto começou, a ditadura ordenou destruir as amostras de laboratório que explicavam a causa da pneumonia viral que os habitantes do local sofreram nos primeiros dias de janeiro. Quase um mês depois, eles finalmente reconheceram que o que estava acontecendo era uma transmissão de pessoa para pessoa.

Essas semanas em que a ditadura chinesa escondeu tudo foram a chave para evitar a pandemia que hoje mata pessoas em todo o mundo. Ao longo de janeiro, as autoridades na China negaram que o que estava acontecendo fosse um caso de transmissão de pessoa para pessoa.

Deve-se enfatizar que a ditadura chinesa é tão brutal e malévola que fez o necessário para silenciar inclusive os médicos e cientistas heróis que, desafiando as ordens, começaram a tentar alertar o mundo sobre a seriedade do assunto.

Hoje, talvez a história mais conhecida seja a do Dr. Li Wenliang. No final de dezembro, o médico do Hospital Central de Wuhan começou a alertar seus colegas da faculdade de medicina sobre um novo vírus contagioso que parecia a mortal SARS [Síndrome Respiratória Aguda Grave] que também surgiu no país e se espalhou da China para diferentes países no início de 2000 e deixou centenas de mortos.

Graças ao Dr. Li, a notícia do vírus começou a se espalhar, mas ele foi imediatamente preso pelo regime comunista. Depois de alguns dias, foi libertado, mas não antes de forçá-lo a assinar um documento no qual ele tinha que aceitar que havia cometido um ato ilegal, fazendo “declarações falsas” nas redes sociais e no qual ele prometeu “refletir seriamente” sobre seus “erros”.

Depois de humilhar publicamente o Dr. Li, a polícia de Wuhan falou na televisão estatal chinesa para alertar o público – não sobre a realidade do vírus, mas sobre os perigos de “espalhar boatos”! E a partir desse dia, por várias semanas, toda a mídia estatal pediu aos chineses que não acreditassem nos rumores que circulavam na internet.

Após sua libertação, o Dr. Li voltou aos hospitais de Wuhan, cheio de pacientes com coronavírus, foi infectado e morreu aos 34 anos, deixando uma esposa grávida e um filho pequeno. Hoje, ele deve ser lembrado como um herói que foi perseguido e silenciado por uma ditadura comunista que não se importa em colocar seu povo e o mundo inteiro em risco.

Como o Dr. Li, outros médicos foram perseguidos e silenciados. Por exemplo, em 1º de janeiro, a Secretaria de Segurança Pública de Wuhan intervém para questionar oito médicos que postaram informações sobre a doença no “WeChat”.

A ditadura chinesa chegou a promover o banquete do Ano Novo Lunar chinês, que ocorre no final de janeiro e onde milhões de pessoas trafegam pelo país visitando seus parentes. As autoridades já sabiam semanas atrás que o que estava acontecendo era um vírus altamente contagioso e que muitas pessoas seriam infectadas na celebração dessa festa.

Em 23 de janeiro, como relatou o Wall Street Journal, aproximadamente 5 milhões de pessoas deixaram Wuhan sem serem examinadas quanto à doença.

O que a ditadura chinesa fez é um ataque contra a humanidade. Ocultaram informações, destruíram amostras, interromperam os testes e negaram por semanas o que já sabiam: um vírus estava matando pessoas. Mas não apenas ocultaram o que estava acontecendo, como também não tomaram nenhuma medida para impedir que o vírus mortal se espalhasse por todo o mundo.

Um estudo publicado em março concluiu que, se a ditadura chinesa tivesse agido três semanas antes, tomando as medidas apropriadas, prevenindo e isolando os infectados, o número de casos de contágio poderia ter sido reduzido em 95% e sua extensão geográfica seria limitada, conforme estudo da Universidade de Southampton.

Incrivelmente, depois de tudo isso, a China se apresenta ao mundo como “o exemplo de eficácia no gerenciamento da doença” e oferece ajuda a outros países para enfrentar o vírus. Ainda afirma ter encontrado a vacina contra o coronavírus. A velha tática comunista de inversão de valores continua sendo utilizada desde sempre.

Vai cair nesta?

O que falta agora é que acreditemos na conversa do Ministério da Propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC) de que a China é um exemplo de algo e a coloquemos como o herói que construiu hospitais em dias e depois desenvolveu primeiro que os Estados Unidos uma vacina…

Que fique bem claro: o coronavírus saiu da China – assim como a SARS -, a China interrompeu os testes, destruiu as amostras, reteve informações por semanas e, sabendo o quão perigoso era o vírus, não fez absolutamente nada para impedir o contágio em outros países. A China literalmente propagou o vírus.

Agora, nossos países estão tentando, da melhor maneira possível, lidar com essa tragédia. As forças e energias devem ser investidas para salvar vidas e ver como enfrentar a terrível crise econômica que está por vir, mas chegará o tempo em que superaremos isso e aí devemos exigir respostas da ditadura chinesa pelo que fez.

Por enquanto, precisamos deixar claro que a China não é um modelo de nada e que o coronavírus é sim um vírus chinês.


 

]]>
https://portalconservador.com/entenda-como-a-china-ocultou-e-exportou-o-coronavirus/feed/ 0 4756
PCdoB abandona símbolos em propaganda do Movimento 65 https://portalconservador.com/pcdob-abandona-simbolos-em-propaganda-do-movimento-65/ https://portalconservador.com/pcdob-abandona-simbolos-em-propaganda-do-movimento-65/#respond Fri, 07 Feb 2020 10:39:06 +0000 https://portalconservador.com/?p=4644 read more →]]> O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apresentou sua nova identidade visual. Entre as mudanças estão as novas cores, agora verde e amarelo, e o novo nome: “Movimento 65”. Além disso, a marca não conta mais com os símbolos do martelo e da foice.

Como um dos mais tradicionais partidos da esquerda brasileira, o PC do B não só está no clima eleitoral como já tirou suas resoluções internamente desde seu último congresso, e agora lança publicamente seu programa, chamado Movimento 65. Segundo o partido uma plataforma eleitoral que “se propõe a agregar, unir e pôr em ação lideranças políticas, da classe trabalhadora e de segmentos empresariais, profissionais liberais, personalidades da sociedade civil, militantes dos movimentos sociais, pessoas que são referências de diferentes áreas de atuação”. E define ainda que se trata de uma ferramenta inovadora que traz uma nova alternativa para o eleitor brasileiro “uma alternativa inovadora e avançada, um espaço de política idônea, combativa, para que as pessoas honestas e progressistas, como você, possam se candidatar às prefeituras e às câmaras municipais em 2020”.

O programa eleitoral do PC do B foi lançado quinta (23/01) em Fortaleza, mas ficou publicamente conhecido com a divulgação de vídeo no Twitter do governador do Maranhão, Flávio Dino.

Supressão dos Símbolos

Logo à primeira vista o aspecto que salta aos olhos é a ausência dos símbolos do partido. Primeiro, as palavras “Partido” e “Comunista” foram suprimidas, sendo a primeira substituída por Movimento. Segundo, as cores vermelho e amarelo, característica dos partidos comunistas, substituídas pelo verde e amarelo. E terceiro, a ausência do maior símbolo dos partidos comunistas, desde a Revolução Russa, a foice e o martelo, que caracteriza a aliança entre revolucionários operários e camponeses foi, também, flagrantemente esquecida em prol do círculo central da bandeira nacional.

Sinal verde para todo tipo de Oportunistas

Outro aspecto é a qual público político dito movimento está direcionado. Como citado no próprio documento de lançamento, o movimento se propõe a pôr no mesmo bojo lideranças dos trabalhadores, profissionais liberais, empresários, personalidades, lideranças sociais. Ou seja, a plataforma está aberta a qualquer um que busque um cargo político. Dizendo, ainda, ser um espaço para pessoas idôneas, combativas, honestas e progressistas. Sob esse aspecto é preciso destacar a máxima velha conhecida da população pobre: na hora da eleição só tem “santo”. Ou seja, sem que haja qualquer programa político que sirva de base a atuação, o que é função de um partido que se propõe a atuar de fato para mudar a realidade dos brasileiros, o dito Movimento 65 está disposto a aceitar qualquer pessoa que deseje se lançar candidato, sabendo que estas usarão de discursos demagógicos e oportunistas para tentar se eleger, sem que seja cobrado por um determinado programa político, pois não haverá um.

O movimento ainda usa argumentos puramente demagógicos típicos da direita, para confundir o eleitor, quando caracteriza a plataforma como sendo um movimento cívico, de defesa do Brasil, de resgate da democracia, de política idônea, para pessoas honestas e patrióticas.

Os argumentos usados são tão típicos da política da direita que, se não disséssemos que se trata de uma ação do PC do B, muita gente pensaria estar lendo um manifesto eleitoral do PSDB. Mas, na verdade a intenção da direção partido é esta mesma, como já dito várias vezes no ano de 2019 por lideranças do partido, que “não podemos deixar entregar os símbolos nacionais ou entregar o país para a extrema direita”. Então, como a população brasileira parece ter se inclinado à direita, como solução para esse “problema” o partido, ao invés de apresentar uma alternativa real aos trabalhadores, se adapta à política da direita e vai ao campo da direita com as ferramentas da direita, disputar o público bolsonarista.

É sem dúvida, uma jogada de mestre, um cheque-mate, só que ao contrário. Sob intensa pressão da direita as lideranças do partido entregam as suas bandeiras e, não estão mais numa política à reboque da direita, mas sim agindo em parceria na política direitista.

Na página oficial do Movimento 65, o PC do B diz se tratar de uma inovação para a disputa eleitoral de 2020, que irá representar uma barreira aos ataques da extrema direita. Na realidade, não há inovação nenhuma na política proposta pelo partido, compartilhada por outros setores da esquerda, é na verdade a velha opção da frente ampla, uma frente com a direita, amplamente utilizada na história política do Brasil e do mundo. Só para citar dois bons exemplos, temos a frente popular criada na corrida presidencial de 1989 em que uniu em torno da candidatura de Lula, o PT, PSB, PV e o próprio PC do B, partidos estes impregnados de figuras do PMDB, como o senador José Paulo Bisol (ex-PMDB e ex-PSDB) indicado na frente a vice de Lula. Outro grande exemplo foi a frente popular francesa de 1936 que reuniu, o Partido Socialista Francês, o Partido Comunista e anarquistas, sendo uma frente para frear o avanço da revolução dos operários franceses e acabou planificando o terreno para os grupos fascistas, que só não chegaram ao poder pela gigantesca greve geral no mesmo ano.

Agora o partido dá um passo além e deixa a colaboração com o governo Bolsonaro e, parece, querer se destacar na política direitista, sendo mais bolsonarista do que o próprio Bolsonaro.

]]>
https://portalconservador.com/pcdob-abandona-simbolos-em-propaganda-do-movimento-65/feed/ 0 4644
Pai obtêm vitória na justiça e impede filho menor de idade de fazer transição de gênero https://portalconservador.com/pai-obtem-vitoria-na-justica-e-impede-filho-menor-de-idade-de-fazer-transicao-de-genero/ https://portalconservador.com/pai-obtem-vitoria-na-justica-e-impede-filho-menor-de-idade-de-fazer-transicao-de-genero/#respond Thu, 06 Feb 2020 03:23:55 +0000 https://portalconservador.com/?p=4639 read more →]]> Uma decisão de outubro que permite à mãe fazer a transição de gênero para seu filho de 7 anos de idade foi revogada por um juiz de Dallas, no Estado do Texas (EUA).

A nova decisão que a juíza de Dallas, Mary Brown, deu a ambos os pais (sendo o pai Jeff Younger e a mãe Dra. Anne Georgulas) ordenou que eles dividissem a custódia de seu filho, James Younger, que se viu no centro dessa longa e árdua batalha legal.

A mãe do menino pretendia que ele passasse por uma transição de gênero (provavelmente para que ela possa sinalizar virtude no Twitter enquanto pouco se importa com o bem-estar real da criança), mas o pai conseguiu impedir uma atrocidade que, infelizmente, se tornou tão comum.

De acordo com o Daily Mail, o pai também afirma que sua esposa manipula o garoto desde uma idade ainda mais jovem:

Younger afirma que sua ex-esposa estava forçando a transição desde o divórcio e acusou Georgulas de começar a manipular seu filho quando James tinha apenas três anos de idade acusando-a de trancar o filho no quarto e dizendo ao filho que ‘monstros só comem Rapazes’.

[…]

– Quero que você imagine ter comunicação eletrônica com seu filho no FaceTime e imagine que sua ex-mulher o vestiu como uma drag queen para falar com você. Ele tem cílios postiços e maquiagem. Seu cabelo tem brilho nele. Ele está usando um vestido – ele disse.
“Agora imagine como você se sentiria vendo o que acredito ser um abuso sexual real – acredito que não se trata apenas de abuso emocional, mas é a forma mais fundamental de abuso sexual, adulterando a identidade sexual de um garoto vulnerável.
– Você precisa ver seu filho abusado sexualmente e precisa manter a calma … porque os tribunais não serão justos para você. E a única maneira de sobreviver a isso e conseguir que seu filho viva com isso é calmamente permitir que ele seja torturado diante de seus olhos e sobreviver à oposição. É assim que é.

Com a nova decisão do juiz, ambos os pais terão que concordar com qualquer decisão referente aos cuidados médicos do filho, que inclui atendimento odontológico e psiquiátrico, além de cortes de cabelo.

]]>
https://portalconservador.com/pai-obtem-vitoria-na-justica-e-impede-filho-menor-de-idade-de-fazer-transicao-de-genero/feed/ 0 4639
PC do B adotará nome fantasia que encobre o termo “comunista” https://portalconservador.com/pc-do-b-adotara-nome-fantasia-que-encobre-o-termo-comunista/ https://portalconservador.com/pc-do-b-adotara-nome-fantasia-que-encobre-o-termo-comunista/#comments Sat, 28 Dec 2019 17:19:49 +0000 https://portalconservador.com/?p=4558 read more →]]> Legenda virará Movimento 65. Na nova marca, saem o vermelho, a foice e o martelo e entram o verde e o amarelo

Com quase 100 anos de história, o PCdoB adotará uma nova marca em 2020. Encobrindo as palavras “partido” e “comunista” de sua sigla, a legenda passará a adotar a expressão “Movimento 65”, que enfatiza o número do partido que pretende lançar em 2022 a candidatura à Presidência da República do governador do Maranhão, Flávio Dino. A ideia inicial era mudar o nome do partido, suprimindo os dois termos. Houve resistência de filiados e a adoção do “nome fantasia” representa um recuo na intenção de alguns membros da sigla de se livrar do termo para formar um movimento mais amplo contra o atual presidente, Jair Bolsonaro.

De acordo com integrantes do PCdoB, a marca a ser usada na publicidade institucional trará, em vez do vermelho, as cores verde e amarelo como predominantes. Saem também a “foice e o martelo”, símbolo da luta das classes trabalhadoras urbana (martelo) e rural (foice) e que representa tanto o movimento socialista, como o comunista.

A nova marca já foi encomendada e faz parte dos planos da legenda de lançá-la em janeiro de 2020. A data, no entanto, ainda não foi marcada. A ideia tem semelhança com a concertação feita pelo Partido Comunista Português (PCP) que ampliou seu leque de atuação, agregando o Partido Ecologista – “Os Verdes” – e formando a Coligação Democrática Unitária (CDU), em 1987.

Na época, símbolos comunistas foram evitados na logomarca da CDU, que concorreu a várias eleições entre 1987 e 1989. Em 2009, a sigla voltou a incorporar as marcas dos dois partidos que formaram o grupo e adotou a sigla PCP-PEV.

Trabalhistas

O objetivo do partido é atrair a filiação de lideranças trabalhistas presentes em outros partidos, principalmente os ligados à chamada ala brizolista do PDT, que resistem ao termo comunista.

A nova sigla também é mais palatável aos integrantes do antigo PPL, legenda incorporada pelo PCdoB em maio deste ano que tem entre seus nomes o filósofo João Vicente Fontella Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, que foi deposto pelo regime militar, no golpe de 1964. Goulart Filho é o atual vice-presidente da legenda no Distrito Federal.

Outro atraído pela perspectiva de adoção do “nome fantasia” foi o deputado federal Brizola Neto, neto de Leonel Brizola, que foi Governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Brizola Neto será o nome da legenda para o cargo de prefeito do Rio de Janeiro, nas eleições que ocorrem em outubro.

O documento do partido que informa sobre a criação do novo nome deixa claro o interesse em ampliar o leque de candidaturas em todo país para as eleições municipais. “Dispõe-se a construir um movimento eleitoral e cívico amplo, de caráter frentista — Movimento 65 —, um lugar para os lutadores e lutadoras das causas da classe trabalhadora e do povo, intelectuais e agentes culturais progressistas, líderes da sociedade civil. Todos(as) terão lugar no Movimento 65 para se candidatar nas eleições municipais de 2020”, diz a nota pública endereçada aos filiados.

A ideia é a mesma que foi defendida nas eleições de 2018 pela então candidata a vice, na chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila: a criação de uma frente ampla de esquerda, contra o bolsonarismo.

“Ameaça artificial”

A ex-deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que integra a executiva nacional do partido e foi candidata a vice-governadora de Minas Gerais na chapa encabeçada pelo petista Fernando Pimentel, explica que a intenção do partido é driblar o cenário artificial propagado principalmente pelo governo de Jair Bolsonaro, que insiste na ideia de uma “ameaça comunista” sobre o país.

“A gente vive um momento em que o diálogo com a sociedade tem que se renovar na dimensão das exigências que a sociedade apresenta. Vivemos dias em que há necessidade de reafirmação para alcançar a cláusula de barreira em 2022 e, para isso, é preciso fazer uma discussão amplificada com pessoas do campo democrático, com sentimento progressista”, enfatizou.

“Eu não chamaria nem de ‘nome fantasia’ mas de uma nova expressão para melhor dialogar com a sociedade e deixar mais claro o sentido do nosso partido, que vai completar 100 anos e que tem a cara do Brasil”, explicou.

A ex-parlamentar defende a mudança e acredita se tratar de apenas uma forma de se desvencilhar dos “inimigos” inventados por parte dos detratores do partido e das esquerdas.

“Parte da elite desse país faz a sua política criar inimigos, criar adversários e parte dessa mesma elite de tendências fascista tem o hábito de criar uma fantasia de que há uma ameaça comunista, criando um cenário artificial. Isso aconteceu durante a ditadura militar. Não é de hoje que isso acontece. Hoje se intensificou com o Bolsonaro. Com essa nova marca, nós queremos afirmar a visão democrática, nacionalista e libertária que PCdoB sempre representou”.

]]>
https://portalconservador.com/pc-do-b-adotara-nome-fantasia-que-encobre-o-termo-comunista/feed/ 1 4558
Parlamento europeu equipara comunismo ao nazismo https://portalconservador.com/parlamento-europeu-equipara-comunismo-ao-nazismo/ https://portalconservador.com/parlamento-europeu-equipara-comunismo-ao-nazismo/#respond Fri, 18 Oct 2019 21:09:29 +0000 https://portalconservador.com/?p=4523 read more →]]> Histórica resolução aprovada por uma esmagadora maioria do Parlamento Europeu coloca comunismo e nazismo no mesmo nível, como regimes totalitários responsáveis por milhões de mortes

O Parlamento Europeu equiparou os regimes comunistas aos fascistas e nazis, condenando as atrocidades cometidas por ambos os regimes totalitários.No documento histórico, que foi aprovado em Setembro último com 535 votos a favor, 66 contra e 52 abstenções, o Parlamento Europeu «recorda que os regimes nazi e comunista são responsáveis por massacres, pelo genocídio, por deportações, pela perda de vidas humanas e pela privação da liberdade no século XX numa escala nunca vista na História da humanidade, e relembra o hediondo crime do Holocausto perpetrado pelo regime nazi; condena veementemente os actos de agressão, os crimes contra a humanidade e as violações em massa dos direitos humanos perpetrados pelos regimes nazi e comunista e por outros regimes totalitários».

Os deputados europeus dão assim corpo ao que muitos historiadores vinham assumindo em diferentes obras, como é o caso do “Livro Negro do Comunismo” escrito por um grupo de historiadores sob a direção do francês Stéphane Courtois, em que se revelam os números de mortes às mãos de ditadores comunistas: 65 milhões de mortos na China; quase 20 milhões na União Soviética; um milhão no Vietname; dois milhões no Cambodja e outros dois milhões na Coreia do Norte. «Ao todo, regimes comunistas mataram cerca de 100 milhões de pessoas — cerca de quatro vezes mais que o número de mortos pelos nazistas — tornando o comunismo a ideologia mais assassina da história humana», escreveu Marc Thiessan no Washington Post.

«Não posso estar mais de acordo com a resolução», disse ao nosso jornal o advogado e político António Lobo Xavier, acrescentando que «os crimes do fascismo e do nazismo estão no mesmo plano dos crimes do chamado socialismo real ou comunismo». Naquela resolução – que foi aprovada em Setembro mas estranhamente pouco divulgada e só agora noticiada pelo jornal espanhol ABC – o Parlamento Europeu exorta mesmo «todos os Estados-Membros da UE a fazerem uma avaliação clara e assente em princípios sobre os crimes e actos de agressão perpetrados pelos regimes comunistas totalitários e pelo regime nazi».

Intitulada “Importância da memória europeia para o futuro da Europa”, a resolução recorda ainda um vasto leque de recomendações e relatórios que resultam na necessidade de uma condenação internacional dos crimes dos regimes comunistas totalitários, do nazismo ou do fascismo. O 23 de Agosto foi mesmo instituído como o “Dia Europeu em Memória das Vítimas de todos os Regimes Totalitários e Autoritários”. Ainda na resolução aprovada, o Parlamento Europeu «considera que a Rússia continua a ser a maior vítima do totalitarismo comunista e que a sua evolução para um Estado democrático será entravada enquanto o governo, a elite política e a propaganda política continuarem a “branquear” os crimes comunistas e a glorificar o regime totalitário soviético» e por isso «exorta a sociedade russa a confrontar-se com o seu trágico passado».

Estatuto Editorial

A inclusão dos regimes comunistas no leque dos sistemas totalitários tem sido um tema ao qual muitos fogem, falando apenas do nazismo e do fascismo, mas a História é clara quanto à dimensão das atrocidades criminosas cometidas com base nestas ideologias. Por isso mesmo, há já largos anos que o nosso jornal, no seu Estatuto Editorial, «defende a Liberdade individual, a Fraternidade e a Solidariedade e opõe-se a quaisquer ideologias colectivistas, totalitárias, fascistas, comunistas ou outras, que alienam e escravizam os seres humanos».

Ditadores

Adolf Hitler (Alemanha)

Líder do Partido Nazista (1934 a 1945) foi responsável pelo genocídio de cerca de seis milhões de judeus mas causou a morte a mais de 40 milhões.

Benito Mussolini (Itália)

Liderou o Partido Naciona lFascista e é apontado como sendo uma das figuras-chave na criação do fascismo. Apoiou Hitler no Holocausto

Lenin (URSS)

Lenin foi o principal líder da Revolução Russa. Iniciou um caminho de execuções, tomada de reféns, campos de concentração, etc.

Joseph Stalin (URSS)

Governou a URSS entre a década 20 até sua morte em 1953 .?Nos Gulag, campos soviéticos de trabalho forçado, morreram mais de 10 milhões

Mao Tsé-Tung (China)

Ditador da República da China entre 1949 e 1976, Mao Tsé-Tung terá provocado a morte (assassinados ou à fome) de mais de 50 milhões

Pol Pot (Cambodja)

Foi líder do Partido Comunista do Camboja, o Khmer Vermelho. O seu domínio ditatorial resultou na morte de cerca de 2 milhões de pessoas

Fidel Castro (Cuba)

O regime comunista de Fidel Castro (49 anos de ditadura) é responsável por pelo menos 8.190 mortes, segundo o Cuba Archive

]]>
https://portalconservador.com/parlamento-europeu-equipara-comunismo-ao-nazismo/feed/ 0 4523
[Promocional] Faro Editorial lança “Mitos e Falácias da América Latina” de Carlos Rangel https://portalconservador.com/promocional-faro-editorial-lanca-mitos-e-falacias-da-america-latina-de-carlos-rangel/ https://portalconservador.com/promocional-faro-editorial-lanca-mitos-e-falacias-da-america-latina-de-carlos-rangel/#respond Thu, 21 Mar 2019 13:52:37 +0000 https://portalconservador.com/?p=4440 read more →]]> Clássico lançado em resposta às Veias Abertas da América Latina, é um guia para entender o pensamento vitimista e a ascensão frequente de líderes populistas

Desde a colonização europeia, o velho discurso populista de que nossos problemas são causados pelos outros: pelas nações ricas e capitalistas, que nos exploram e retiram nossas riquezas, que nos colocam numa posição sempre desfavorável, e que precisamos de grandes heróis patriotas que estão dispostos a enfrentar o imperialismo e trazer novamente a dignidade e reconhecimento que merecemos.

Carlos Rangel defendeu antes que todos os problemas da América Latina são causados por nós mesmos e por mais ninguém.

A Faro Editorial lança este mês o livro “Mitos e falácias da América Latina”, de Carlos Rangel. Publicado originalmente com o título de “Do bom selvagem ao bom revolucionário”, o livro tornou-se o guia para entender o fenômeno do populismo e do autoritarismo na América Latina.
Neste livro, o escritor e um dos maiores pensadores liberais do continente, o venezuelano Carlos Rangel (1929 – 1988), expõe as mazelas de um pensamento político falido, que é reproduzido não apenas nos países sul-americanos, mas em diversas regiões do mundo. O resultado desse sistema são gerações fracassadas devido às mesmas ideologias, incapacidades e ilusões. Rangel afirma que parte da culpa é das universidades, de não fazer bem seu trabalho de educar profissionais de maneira eficiente e argumentou que a América Latina tem todas as condições para o êxito, mas que seu pecado está em não enfrentar as falhas.

O autor propõe um meio de lidar com o problema: precisamos nos livrar das sombras mentais que nos desviam de um futuro potencial e dissipar os mitos que perpetuam uma fatídica auto opressão, marcada pela perversão do estado de direito e pela racionalização, que atribui aos outros países a culpa pelo atraso dos países de “terceiro-mundo”.

Rangel foi um profeta que ninguém ouviu e hoje o florescimento limitado do liberalismo no Brasil tem uma grande dívida com o pensamento dele. A luta contínua para fortalecer a democracia é nutrida por suas ideias. Para o autor, a cura para todos os males é a verdadeira democracia: desordenada, pluralista, independente de manipulações e com liberdade de imprensa.

Esta edição traz prefácio de seu filho, Carlos C. Rangel, que relaciona todos os eventos posteriores à morte do pai, como Foro de São Paulo, Globalismo, a ascensão de políticos populistas e seus resultados, e a apresentação de Jean-Francois Revel.

Em tempo: apesar do livro de Galeano continuar a ser tratado com deferência por muito gente nos dias de hoje, o autor afirmou recentemente que se trata de uma obra escrita em sua juventude e que traz um olhar maniqueísta, por ele, superado.

Sobre o autor:

Carlos Rangel Guevara (1929 – 1988) nasceu em Caracas, na Venezuela, e foi um jornalista, escritor e diplomata liberal. Graduou-se como Bacharel em Artes no Bard College, em Nova York e ganhou o Certificat d’études na Sorbonne Université em Paris. Fez um mestrado na New York University, onde serviu como instrutor e entre 1961 e 1963, assumiu a Cátedra de Jornalismo de Opinião na Universidade Central da Venezuela (UCV). Serviu como Primeiro Secretário da Embaixada da Venezuela em Bruxelas e Embaixador Chefe da missão da Venezuela na República Dominicana para a posse do Presidente Joaquín Balaguer. Como jornalista, foi diretor da revista “Momento” e apresentador de programas de tv. Sua morte ainda é cercada de laudo, suicídio. Seu legado na Venezuela é significativo, fazendo dele uma das figuras mais proeminentes da história do país.

Ficha Técnica
Título: Mitos e Falácias da América Latina
Nº de páginas: 352
Preço: R$ 49,90
Faro Editorial

]]>
https://portalconservador.com/promocional-faro-editorial-lanca-mitos-e-falacias-da-america-latina-de-carlos-rangel/feed/ 0 4440