ideologia de gênero – Portal Conservador http://portalconservador.com Maior Portal dirigido ao público Conservador em língua portuguesa. Sat, 27 Aug 2016 23:41:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.1 65453639 Criança psicopata? Conheça a assustadora história de Beth Thomas http://portalconservador.com/crianca-psicopata-conheca-a-assustadora-historia-de-beth-thomas/ http://portalconservador.com/crianca-psicopata-conheca-a-assustadora-historia-de-beth-thomas/#respond Fri, 29 Jul 2016 13:27:24 +0000 http://portalconservador.com/?p=2922 read more →]]> Você já assistiu o documentário “A Ira de um Anjo”? É um dos documentários mais chocantes e perturbadores já feitos para a televisão. O filme é baseado na história verídica de Beth Thomas, que sofria de Transtorno de Apego Reativo como resultado de ter sido abusada sexualmente quando criança.

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Beth tinha um constante desejo de matar a família inteira. A criança inclusive chegou guardar facas de cozinha para matar seus pais adotivos. Beth apresentava diversos sintomas de psicopatia: planejava de forma fria e calma a morte de seus familiares sem culpa ou remorso. O que mais assustava era que a menina sabia o significado e o resultado de suas ações.

Tim e Julie Tennant adotaram Beth e seu irmão mais novo Jonathan na década de 80. O casal levou os dois irmãos para casa sem ter conhecimento do abuso que os irmãos sofreram do pai biológico. Beth foi encontrada gritando em seu próprio quarto e Jonathan foi encontrado em seu berço com uma garrafa de leite coalhado.

Beth apresentava um alto grau de violência, hostilidade e um comportamento inadequado com as pessoas ao seu redor. Ela chegou a matar filhotes de pássaros em seus ninhos, tentou sufocar seu irmão mais novo enquanto ele dormia, esfaqueou o cão da família e o perfurou com uma agulha, cortou um colega de classe com um caco de vidro além de se insinuar sexualmente para o seu avô. Tudo isso enquanto era apenas uma criança.

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A família de Thomas lutou bravamente pela reabilitação de Beth, e, eventualmente, a garota mostrou sinais de melhora. Décadas se passaram e muitas pessoas ainda se perguntam como Beth Thomas está e o que está fazendo após a sua terapia.

Transtorno de Apego Reativo

O transtorno de Apego Reativo é um transtorno psicológico caracterizado por grande dificuldade em formar vínculos sociais saudáveis. Pode ser tanto inibição excessivamente inibidas, se esquivando e fugindo dos cuidadores ou familiaridade excessiva com desconhecidos ou não formar vínculos de apego com os responsáveis.

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Atualmente

Felizmente, depois de muita terapia, Beth se recuperou de seu passado perturbador. Ela trabalha atualmente com crianças que sofrem distúrbios psicológicos e dá palestras sobre o assunto. Beth vive uma vida normal. Ela se tornou uma enfermeira e trabalha em uma unidade neonatal em um hospital em Flagstaff.

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Publicado originalmente em Ultra Curioso.

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Associação Americana de Pediatras fulmina ideologia de gênero http://portalconservador.com/associacao-americana-de-pediatras-fulmina-ideologia-de-genero/ http://portalconservador.com/associacao-americana-de-pediatras-fulmina-ideologia-de-genero/#respond Mon, 21 Mar 2016 21:16:35 +0000 http://portalconservador.com/?p=2878 read more →]]> Grupo de médicos dos EUA emite declaração explicando, cientificamente, por que ideologia de gênero é nociva para as crianças

Uma associação de pediatras dos Estados Unidos declarou, no último dia 21 de março, através de seu site na Internet, que “a ideologia de gênero é nociva às crianças” e que “todos nascemos com um sexo biológico”, sendo os fatos, e não uma ideologia, que determinam a realidade. A declaração da American College of Pediatricians expõe 8 razões para os “educadores e legisladores rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem” a teoria de gênero. A iniciativa dos médicos se soma a inúmeras outras, provindas das mais diversas áreas de informação, para conter o que o Papa Francisco chamou de “colonização ideológica”. Em 2010, por exemplo, um importante documentário conseguiu desmontar, pelo menos em parte, a estrutura universitária que financiava essa ideologia na Noruega. O programa trouxe o parecer de vários especialistas, dos mais diversos campos científicos, que expuseram a farsa da teoria de gênero. Agora, a medicina vem respaldar mais uma vez a verdade sobre a família.

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A íntegra da nota escrita pelos pediatras norte-americanos pode ser lida a seguir.

A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia, determinam a realidade.

1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o design humano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do design humano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como “se sentindo do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os dois sexos” não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.

3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.

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Print screen do site oficial do American College Pediatricians

4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.

5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.

6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.

7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?

8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil. Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às “clínicas de gênero”, onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão “escolher” uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.

Assinam a nota: Michelle A. Cretella, M.D. – Presidente da Associação Americana de Pediatras, Quentin Van Meter, M.D. – Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras – Endocrinologista Pediátrico; Paul McHugh, M.D. – Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital


Fonte: American College of Pediatricians

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Ideologia de gênero eleva em 1.000% o número de crianças em tratamento no Reino Unido http://portalconservador.com/ideologia-de-genero-eleva-em-1-000-o-numero-de-criancas-em-tratamento-no-reino-unido/ http://portalconservador.com/ideologia-de-genero-eleva-em-1-000-o-numero-de-criancas-em-tratamento-no-reino-unido/#comments Sat, 19 Mar 2016 13:27:02 +0000 http://portalconservador.com/?p=2807 read more →]]> O número de crianças em tratamento, devido a distúrbios causados pela ideologia de gênero no Reino Unido tem visto um grande aumento. Segundo relatos do jornal ‘Gloucester Citizen’, o número de crianças submetidas a tratamento no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido deu um salto de 1.000% nos últimos cinco anos. Os médicos estão preocupados porque o serviço de saúde está ficando “sobrecarregado”, de acordo com o jornal britânico.

Mais de 1.000 crianças foram tratadas pelo Serviço de Transtorno de Identidade de Gênero, prestado pelo Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido, entre abril e dezembro do ano passado. O aumento do número de casos em tratamento é alarmante, considerando que nos anos de 2009 e 2010, 97 e 139 crianças foram tratadas, respectivamente. A organização cristã ‘Christian Concern’ disse à Rádio ‘Premier Christian’ que está profundamente preocupada com o crescente número de crianças – a partir dos 10 anos de idade – que já têm acesso a remédios que alteram a puberdade, para que possam ser transformados em um gênero diferente.

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“As crianças não são capazes de dirigir até que tenham 17 anos; não podem votar até que tenham 18 anos, e ainda há quem sugira que crianças de, talvez, 10 anos, sejam capazes de tomar a decisão de embarcar em um curso que tem consequências, significados e implicações enormes de mudança de vida”, disse o diretor de campanha da Christian Concern, Andrew Marsh. A ‘Sky News’ da Europa entrevistou no ano passado (2015), um garoto de 15 anos, chamado Alex, que estava tomando uma medicação que atrasa a puberdade, porque ele “queria se tornar uma mulher”.

“Eu tomei bloqueadores de hormônios durante 12 a 13 meses”, disse ele. “Eu estava preocupado, muito antes de eu tomar meus bloqueadores, que a minha voz pudesse engrossar ou que eu desenvolveria características muito masculinas. Isso não seria saudável”. Especialistas discordam sobre qual seria o tratamento adequado para crianças com disforia de gênero (causador do transtorno de identidade de gênero). Essa é a condição na qual as crianças se encontram, quando acreditam que deveriam ser do sexo oposto.

Alguns médicos especialistas dizem que há uma falta de pesquisas investigativas sobre os efeitos a longo prazo do tratamento transgênero para crianças. Além disso, há alegações ainda de que a maioria das crianças que lidam com a disforia de gênero não acabem por se tornar de fato, transgêneros.

Alerta

Não apenas na Europa, mas também no Brasil a ideologia de gênero tem sido uma proposta polêmica, apoiada pelo movimento LGBT e também pelo movimento feminista. Inspirada pela ‘Teoria Queer’, a proposta seria, segundo a ex-feminista Sara Winter, uma ferramenta que levaria à desconstrução da família tradicional. Segundo o procurador federal, Guilherme Schelb, a ideologia de gênero também seria um investimento para a erotização das crianças e, consequentemente, fazer destas, adultos psicologicamente vulneráveis.

“É uma armadilha. Eles usam um pretexto ‘nobre’: a defesa das minorias e o ensino dos Direitos Humanos. Mas o que eles estão promovendo, na verdade, é a erotização das crianças”, alertou. Além de Sara Winter e Guilherme Schelb, outros nomes como a psicóloga cristã Marisa Lobo também têm se empenhado em alertar pais e educadores sobre os perigos que a ideologia pode representar para crianças.

“Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma ‘norma imposta’, ‘compulsória’. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da ‘Teoria Queer’ de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade”, alertou a psicóloga em uma entrevista concedida anteriormente à TV Novo Tempo.

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1 milhão de italianos dizem ‘não’ a ideologia de gênero http://portalconservador.com/1-milhao-de-italianos-dizem-nao-a-ideologia-de-genero/ http://portalconservador.com/1-milhao-de-italianos-dizem-nao-a-ideologia-de-genero/#comments Mon, 22 Jun 2015 19:52:13 +0000 http://portalconservador.com/?p=2359 read more →]]> ROMA (ZENIT.org)- 22 jun. 2015 – Grande sucesso da manifestação “Defendamos os nossos filhos”, na praça de São João de Latrão. Mais de um milhão de pessoas estiveram presentes na tarde do dia 20 de junho de 2015, como informou entusiasticamente, do palco, Massimo Gandolfini, presidente do Comitê organizador. O evento, muito esperado, nasceu das bases, em menos de 20 dias, pelo “boca a boca” nas redes sociais, sem intenções partidárias ou confessionais, sem muita publicidade.

Uma fórmula que, porém, funcionou. Evidentemente estas ideologias sobre o “gênero” – e todos os derivados que, de maneira sorrateira, estão sendo paulatinamente introduzidos nas escolas italianas – alarmaram uma multidão de pais, que só estavam à espera de uma ocasião para se reunirem e denunciarem a ideologia de gênero, definida pelo Papa Francisco como um “erro da mente humana” que ameaça prejudicar a serenidade psicossexual de gerações inteiras (apesar de muitos chegarem a afirmar que o “gênero” seja apenas uma invenção de “católicos-talibãs”).

O objetivo principal da manifestação, todavia, foi protestar pacificamente contra o Projeto de Lei da senadora Monica Cirinnà, que introduz, de fato, o casamento e as adoções gay pela via jurisprudencial, e a prática do útero de aluguel. Sobre esses assuntos, todos estavam de acordo: os neocatecúmenos (que representaram o grupo mais numeroso, com 250.000 membros, vindos de todas as regiões italianas), Manif pour Tous, as Sentinelas em Pé, os recém-fundados “Parlamentares em prol da Família”, os Evangélicos, o Movimento Pró-Vida, a associação Agapo e muitos outros. Foram poucos os representantes das paróquias e dos movimentos ligados à Conferência Episcopal Italiana. Estavam também presentes uma centena de parlamentares que fizeram questão de apoiar o evento no “anonimato”, dispersos na multidão.

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O que vimos foi, então, uma aglomeração vasta e diversificada, que ocupou também as ruas próximas à praça de São João de Latrão. “Somos um milhão. Vocês são o futuro deste país que está vivendo um inverno demográfico”, gritou Gandolfini do palco onde estava exposto oSalus Populi Romani ( “Protetora do Povo Romano”, ícone bizantino da Virgem com o Menino Jesus). “Esta praça hoje não é de um lobby, mas de um povo que gastou dinheiro do seu bolso, que fez renúncias e sacrifícios para poder estar aqui. A mensagem que vem do país real é forte e clara: para a maioria esmagadora dos italianos, família é a que se baseia no casamento entre um homem e uma mulher, e os nossos filhos têm direito a uma mãe e a um pai”, acrescenta Gandolfini.

Essas palavras nos fazem relembrar o Family Day de 2007, ocorrido nessa mesma praça de São João de Latrão, promovido e apoiado fortemente por uma Igreja mais unida, durante o governo do primeiro ministro Prodi. A atmosfera era a mesma. O tempo hoje, porém, foi diferente, marcado por uma chuva que abriu e fechou o encontro. Mas isso não desanimou pais, crianças, jovens e idosos presentes na praça: com a ajuda de sobretudos, sombrinhas, guarda-chuvas e barracas improvisadas, todos permaneceram em seu lugar, durante o dia inteiro. O metrô São João continuou a trazer pessoas até as 15h, horário do encerramento.

Além de bandeiras que apoiavam a família natural, havia balões coloridos, cartazes e faixas com dizeres do tipo: “Tirem as mãos dos nossos filhos”, “Gender is Danger”, “Toda ameaça à família é uma ameaça à sociedade”, “Deus homem e mulher os criou” etc. Felizmente não houve casos de violência, nem provocações por parte de grupos LGBT, como vaias ofensivas, lançamentos de objetos ou flash-mob (aglomerações improvisadas), anunciados nos dias anteriores. Os Juristas Católicos, de toda maneira, haviam já divulgado um comunicado por meio do qual convidavam os participantes a não reagir a nenhum tipo de ação, mantendo o caráter pacífico da manifestação.

Clique para exibir o slide.

O evento foi animado por vários convidados que se sucederam no palco, nomes célebres do cenário italiano pró-vida e pró-família: os advogados Simone Pillon e Gianfranco Amato, o ex-parlamentar Mario Adinolfi, diretor de “La Croce Quotidiano” (que realizou um desabafo original a propósito de Elton John…), a escritora Costanza Miriano, o jurista Alfredo Mantovano.

Também houve representantes religiosos, como Kiko Argüello, iniciador dos neocatecumenais; Cornelius Eke, da comunidade africana, representante das etnias; Giacomo Ciccone, representante dos evangélicos. O Imã Mohamed, da mesquita sunita de Centocelle, reafirmou com força que o gênero “é perigoso e prejudicial à humanidade. Com o nosso empenho podemos derrotá-lo”. Entre aplausos, Mohamed acrescentou: “Estamos aqui todos juntos, muçulmanos e cristãos, para defender a família. Também a comunidade islâmica se levanta contra esse projeto perigoso que põe em risco a existência da humanidade e que pretende poluir as mentes dos nossos filhos”.

Dentre outros, tomaram a palavra os cônjuges Vincenzo e Sara Aquino, pais de 11 filhos, que deram seu testemunho de família, frisando particularmente a importância da educação e as relações entre escola e família. Também foram lidas no palco as mensagens de apoio de mons. Vincenzo Paglia, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, e do rabino chefe da comunidade hebraica de Roma, Riccardo Di Segno. Ganhou espaço também a voz da associação Agapo, que reúne pais de pessoas homossexuais. A Agapo repudiou firmemente o Projeto de Lei Cirrinà, porque – explicou – “não promove o bem dos homossexuais”.

Por fim, para concluir o evento, o testemunho musical de Kiko Argüello, que, com seu violão e acompanhado por uma pequena orquestra do Caminho, entoou um canto à Virgem Maria. Em seguida, Kiko, fazendo-se porta-voz do Papa, disse: “Parece que o Secretário da Conferência Episcopal Italiana tenha declarado algo diferente, mas o Santo Padre está conosco. Escrevi ao Papa Francisco, após ter recebido as cartas de algumas famílias de Brescia e Verona que me contavam o que acontece nas escolas de seus filhos. O Papa me respondeu, no domingo passado, e me disse que existem ideologias que colonizam as famílias e ‘contra as quais’ é necessário agir”.  Dito e feito. Esperamos que – como almejou Gandolfini – a voz deste milhão de pessoas seja ouvida também “nos palácios mais altos”.

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A inserção da ideologia de gênero depois do Plano Nacional de Educação http://portalconservador.com/a-insercao-da-ideologia-de-genero-depois-do-plano-nacional-de-educacao/ http://portalconservador.com/a-insercao-da-ideologia-de-genero-depois-do-plano-nacional-de-educacao/#comments Thu, 04 Jun 2015 04:33:27 +0000 http://portalconservador.com/?p=2339 read more →]]> As expressões “gênero” ou “orientação sexual” referem-se a uma ideologia que procura encobrir o fato de que os seres humanos se dividem em dois sexos. Esta corrente ideológica afirma que as diferenças entre homem e mulher, além das evidentes implicações anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa, mas são produtos de uma cultura de um país ou de uma época. Assim, as pessoas que adotam o termo gênero insistem na necessidade de “desconstruir” a família, o matrimônio e a maternidade e, deste modo, fomentam um “estilo de vida” que incentiva todas as formas de experimentação sexual desde a mais tenra idade. Está é a ideologia de gênero.

Em abril do ano passado (2014) o Congresso Nacional, movido por pressões de ordem pública e de setores religiosos de nosso País, retirou o termo “ideologia de gênero” do PNE – Plano Nacional de Educação, sancionado pela Lei nº 13.005, de  25 de junho de 2014. De fato, muitos se deram por satisfeitos, acreditando que haviam conquistado uma bela vitória. Pessoalmente, não consegui visualizar nenhuma vitória real. O texto aprovado, na figura do  art. 2º inciso III, retirou o termo gênero e manteve a redação: “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação” dando margem à divulgação da mesmíssima ideologia de gênero. É totalmente possível deseducar nossas crianças e nossos jovens nos pressupostos da ideologia de gênero, sem contudo, mencionar o termo uma única vez.

PNE-2014

Há interesses escusos, movidos pelo apoio de agências governamentais, lobbies internacionais poderosíssimos e indiretamente, das Organizações das Nações Unidas (ONU) – um protótipo perfeito de governo mundial totalitário. O objetivo é sempre o mesmo: fortalecer e integrar os governos, e por conseguinte dinamitar a coesão familiar. A temática da ideologia de gênero é uma bandeira promovida em todo o mundo ocidental: não é local/regional. É preciso compreender isso. E em nenhum momento essa ideologia foi concebida ou foi fruto espontâneo das populações civis, de maiorias cristãs – mas plenamente introduzidas e financiadas pelos governos. Desde 2012, quinze projetos tentaram introduzir a ideologia de gênero em nosso País. Vivemos no meio de uma guerra ideológica, em que a família cristã é o seu alvo natural.

Retornando à lei, passou de certo modo desapercebido o fato desta estipular a elaboração de planos estaduais e municipais de educação – introduzindo, por conseguinte, a ideologia de gênero. Os municípios brasileiros têm até o dia 24 de junho para aprovar seus Planos Municipais de Educação (PMEs). A validade legal das PMEs decorrem de sua aprovação perante as Câmaras Municipais. É neste sentido que entram as militâncias socialistas organizadas, cujo único objetivo é pressionar os vereadores para aprovar os pontos defendidos pela ideologia. Podemos e devemos adotar as mesmas táticas.

A tramitação dos Planos de Educação já vem ocorrendo em muitos municípios e estados. Entre as metas propostas, inserem a ideologia de gênero com firme propósito de estabelecer uma mudança na educação de nossos filhos. No último dia 02, o Ministério de Educação (MEC) lançou nota reiterando a data limite de 24 de junho de 2015 para que estados e municípios elaborem metas e estratégias para a educação local para os próximos 10 anos na forma de planos de educação. A nota menciona o cumprimento do prazo como condição para recebimento de recursos da União via Plano de Ações Articuladas (PAR) – responsável por grande parte dos repasses do governo federal na área.

O que pode ser feito?

Faça o download da cartilha CONTRA a Ideologia de Gênero. Envie-a por e-mail ou entre em contato pessoalmente (ou por telefone, com o gabinete) com vereadores de seu município e com os deputados locais de sua região.

Compartilhe este artigo no Facebook, o reposte em grupos conservadores e em defesa da família. Alerte o maior número de pessoas possível.

Participe ou crie grupos nas câmaras municipais para repudiarem a ideologia de gênero. Entrem em contato com o clero, com paroquianos e com líderes evangélicos. Na proteção da família cristã, é preciso saber reunir as lideranças. As audiências públicas nas câmaras municipais devem acontecer nas próximas semanas. Planeje ir com sua família para os encontros. Se não for possível, vá sozinho.

 

Alguns projetos municipais que estão tramitando nas respectivas câmaras:

PME – SP (http://camaramunicipalsp.qaplaweb.com.br/iah/fulltext/projeto/PL0415-2012.pdf)

Texto do projeto na meta 22: “Promover e institucionalizar mecanismos e práticas educativas de combate a quaisquer formas de preconceito e discriminação (raça-etnia, gênero, idade, orientação sexual, religião, etc.), tendo como foco a equidade, a justiça social e a valorização das diferentes culturas”.

Link da Campanha do CitizenGO contra o PME de SP: http://www.citizengo.org/pt-pt/24343-vereadores-sao-paulo-digam-nao-ideologia-genero-no-pme

PME – RS (http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/forum_est_educ.jsp?ACAO=acao1)

A menção a ideologia de gênero ou “identidade de gênero” é realizada em vários pontos.

 

Assista o documentário Lavagem de Cérebro e entenda porque a ideologia de gênero é um embuste.

LEIA+Vídeo: A ideologia de gênero aplicada que resultou em suicídio.

Mais informações no Observatório Interamericano de Biopolítica.

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Simone de Beauvoir: nazista, pedófila, misândrica e misógina http://portalconservador.com/simone-de-beauvoir-nazista-pedofila-misandrica-e-misogina/ http://portalconservador.com/simone-de-beauvoir-nazista-pedofila-misandrica-e-misogina/#comments Tue, 28 Apr 2015 00:47:20 +0000 http://portalconservador.com/?p=2281 read more →]]> Conforme os setores não feministas da sociedade vão se tornando cada vez mais expressivos e claros, os setores ainda não conscientes da natureza venenosa dessa ideologia reagem com um conjunto de argumentos que apenas revelam que a realidade fatual não é ainda inteiramente conhecida pelo público.

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Algum tempo atrás, um grupo de feministas de cafeteria tentava me convencer que o feminismo não é tão mau quanto eu digo que é e que se eu apenas lesse mais sobre feminismo, eu eventualmente entenderia. Como um exemplo para apoiar essa tese, as citadas feministas me recomendaram que lesse os escritos de Simone de Beauvoir, a Marxista-feminista conhecida por seu livro O Segundo Sexo. Naturalmente aquelas feministas foram incapazes de conceber que alguém tivesse levado sua ideologia a sério o suficiente para ler sua literatura e então, racionalmente, acabar por rejeitá-la. Como para qualquer outro culto, tal coisa é inconcebível para os verdadeiros crentes da seita.

No cabeçalho desta postagem, uma série de alegações foi feita sobre a eminente feminista e é justo que se apresentem provas – o que é exatamente o que será feito nas linhas a seguir.

Entre 1943 e 1944, quando a França estava sob ocupação nazista, Simone de Beauvoir trabalhou como diretora de sonografia para a Rádio Vichy. [1]  Radio Vichy era a estação de rádio estatal na assim chamada zone libre (zona livre) da França, após a capitulação da República Francesa diante da Alemanha nazista em 1940. Dizemos “assim chamada” porque o regime de Vichy, embora teoricamente neutro do ponto de vista militar, era de fato um colaborador ativo do regime nazista [2] e hoje é fato reconhecido por todos os lados envolvidos que a Rádio Vichy era porta-voz de fato da propaganda nazista nas ondas de rádio francesas.

Defensores de Beauvoir podem dizer que ela foi obrigada pelas circunstâncias a trabalhar lá, assim como muitos indivíduos agora alegam ter sido forçados a colaborar com a “Securitate” durante o regime comunista. Mas os manuscritos de Beauvoir durante o período, revelados posteriormente, contam uma história diferente.

Mesmo autores feministas, como a Dra. Ingrid Galster, que dedicou anos de sua vida a estudar Simone de Beauvoir, têm que admitir, mesmo a contragosto, que a atitude manifesta por Beauvoir como diretora de sonografia na máquina de propaganda nazista era, no mínimo, de colaboracionismo sutil [3] e a forma pela qual ela chegou àquele trabalho não foi via coerção – mas sim por uma escolha perfeitamente consciente. Beauvoir já era membro do sindicato de funcionários públicos e poderia ter optado por trabalhar numa prefeitura, por exemplo. Mas ela tinha que escolher trabalhar em algo que não fosse ensinar, pois sua carreira como professora estava encerrada – apesar de já ter as qualificações e o prestígio necessário para ensinar, dado que ela tinha tido o segundo melhor desempenho como estudante de doutorado em sua geração, ficando apenas atrás de seu amante de toda a vida, Jean-Paul Sartre. [4]

A razão pela qual ela não podia mais lecionar está relacionada exatamente à pedofilia e a Sartre. Em 1943, Simone de Beauvoir foi demitida por comportamento que levara a corrupção de menor. [5]

Novamente, os apologistas de Beauvoir poderão apressar-se em dizer que o momento em 1943 foi um incidente singular ou, como já me disseram, um incidente simplesmente inventado pelos nazistas que não podiam suportá-la após entenderam que ela uma mulher marxista independente e empoderada. Mas isso está longe da verdade.

O interesse sexual de Beauvoir por crianças é um tema recorrente em toda sua vida. Ela estava entre os primeiros filósofos que tentaram unificar o gênero literário que se iniciou nos anos 1930 (e durou até os anos 1980 na Europa Ocidental) chamado pedofilia pedagógica feminina. [6] Ela tentou essa unificação com seu ensaio “Brigitte Bardot e a Síndrome de Lolita”, publicada pela primeira vez na revista Esquire em 1959 e republicada várias vezes até meados dos anos 1970. Nesse ensaio, Beauvoir glorifica Brigitte Bardot por seu aspecto físico infantil, que retém a perfeita inocência inerente no mito da infância e então a apresenta como uma Houdini para meninas, que as liberaria e empoderaria para além das correntes que as subjugavam. [7] [8]

O ensaio de 1959 foi só o começo. Em 1977, Beauvoir, juntamente com a maior parte intelligentsia marxista francesa, assinou uma petição exigindo nada mais, nada menos que a legalização da pedofilia e a libertação imediata de três indivíduos condenados a cumprir longas sentenças de prisão por explorar sexualmente vários meninos e meninas com idades entre 11 e 14 anos. A petição assinada por Beauvoir e Sartre, entre outros, foi publicada no Le Monde e dizia, entre outras coisas: [9]

Um tempo tão longo de prisão para investigar um simples caso “vicioso” em que as crianças não foram vítimas de qualquer violência, mas ao contrário, testemunharam perante os magistrados que consentiram – embora a lei atualmente negue-lhes o direito de consentir – um tempo tão longo na prisão nós consideramos escandaloso em si. Hoje eles estão em risco de ser sentenciados a uma longa pena de prisão, por terem tido relações sexuais com menores, tanto meninos quanto meninas, ou por terem encorajado e tirado fotografias de suas brincadeiras sexuais. Nós acreditamos que há uma incongruência entre a designação como “crime”, que serve para legitimar tal severidade, e os fatos próprios; mais ainda entre a lei antiquada e a realidade cotidiana em uma sociedade que tende a conhecer sobre a sexualidade de crianças e adolescentes […].

Assim, na opinião de Beauvoir, crianças de 11 anos na França do final dos anos 1970 tendiam a ser seres sexuais. Desde que a puberdade não acontecia e até hoje ainda não ocorre naquela idade para a grande maioria das crianças, é condizente nomear a defesa feita por Beauvoir como nada além de uma advocacia da pedofilia, a despeito da definição escolhida para a palavra.

A petição de 1977 deflagrou toda uma discussão em nível da sociedade na França sobre as leis relativas à idade do consentimento, uma discussão em que os abolicionistas (entre os quais Beauvoir e seu amante) se uniram no Front de libération des Pédophiles (FLIP – a Frente de Liberação dos Pedófilos) e as intenções dos membros da FLIP eram explicadas claramente por eles próprios na discussão transmitida em abril de 1978 pela Radio France Culture. [10] A FLIP seria lembrada como uma pioneira no movimento dos pedófilos franceses, embora a organização em si não tenha durado muito devido a suas discordâncias internas. [11]

Além de Beauvoir e Sartre, houve outras pessoas envolvidas na advocacia da pedofilia naquele período, inclusive pessoas que então acabaram por liderar os destinos da França – a exemplo de Bernard Kouchner e Jack Lang, respectivamente o Ministro da Saúde e o Ministro da Educação (!) no início dos anos 2000, no primeiro mandato de Jacques Chirac. [12]

Tudo isso torna Beauvoir não apenas uma apologia da pedofilia, mas uma apoiadora atuante. Porém, o que faz dela uma abusadora é sua atividade de recrutar alunas, abusando-as e passando-as para Jean-Paul Sartre, às vezes separadamente, às vezes em ménage à trois integrado. O Telegraph escreve, numa crítica do livro de Carole Seymour-Jones, Simone de Beauvoir? Meet Jean-Paul Sartre (“Simone de Beauvoir? Conheça Jean-Paul Sartre”), um livro dedicado a analisar o relacionamento de Beauvoir com Sartre, o seguinte: [13]

Por longos períodos, o casal se tornou um “trio”, embora os arranjos raramente funcionassem bem para a terceira parte envolvida: ao menos duas das ex-alunas de Beauvoir se viram a tornar-se primeiro suas amantes, então de Sartre, apenas para o casal fechar-lhes as portas, quando a diversão perdia a graça.[…]

Para Seymour-Jones, os casos de Beauvoir com suas estudantes não eram lésbicos, mas pedófilos em origem: ela as estava “preparando” para Sartre, na forma de “abuso infantil”.

Para Beauvoir (assim como para Sartre), a idade não importava, contanto que as parceiras fossem mais jovens do que ela e Sartre. [14] A possibilidade de que as outras pudessem se ferir ou ser exploradas não passava nem remotamente pelo radar da eminente feminista, que pensava que “preparar” garotas para Sartre lhes tirar a virgindade (palavras de Sartre, não minhas) era em si e por si um ato de empoderamento sexual para aquelas meninas.

Mas se as escapadas com sabor de nazismo e pedofilia não convencem você do caráter questionável de Beauvoir, vamos dar uma olhada em seus escritos feministas, que estão tão repletos de misoginia que é difícil encontrar equivalente em outros setores da sociedade. Este aspecto por si não é surpreendente, visto que feminismo é em si uma ideologia misógina. Mas, não vamos tergiversar.

O livro de cabeceira de Beauvoir, O Segundo Sexo, considerado por feministas contemporâneas “notavelmente atual” – tinha o seguinte a dizer sobre mulheres casadas: [15]

A esposa se alimenta dele como um parasita; mas um parasita não é um mestre triunfante.

Mais de um quarto de século depois, em 1975, em um diálogo com outra feminista, Betty Friedan, Beauvoir esclareceria sua posição além de qualquer dúvida razoável. Em uma discussão sobre a forma de compensar as mães que ficam em casa e cuidam de crianças, Beauvoir respondeu de forma inequívoca: [16]

Não, nós não cremos que qualquer mulher deva ter essa escolha. Nenhuma mulher deveria ser autorizada a ficar em casa para criar crianças. A Sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa escolha, exatamente porque se houver tal opção, mulheres demais irão fazê-la. É uma forma de forçar as mulheres em uma certa direção.

Está claro? Na visão da eminente feminista, as mulheres são um monte de criaturas inertes, incapazes de escolher o que é bom para elas como adultos responsáveis. De fato, ninguém além de Simone de Beauvoir e sua ideologia marxista-feminista sabem o que é melhor para as mulheres. Portanto, nenhuma mulher deveria ser autorizada a escolher qualquer coisa que contrarie Beauvoir. No mesmo diálogo, ela é ainda mais clara: [17]

Em minha opinião, enquanto a família e o mito da família e o mito da maternidade e o instinto maternal não forem destruídos, as mulheres continuarão a ser oprimidas.

Realmente o ódio de Beauvoir em relação à maternidade e às mães em geral é muito óbvio ao longo de todo o seu livro. Vejamos alguns exemplos:

A maternidade relega a mulher a uma existência sedentária; é natural para ela ficar em casa enquanto os homens caçam, pescam e vão à guerra. [18]

[A mãe] é planta e animal, uma coleção de coloides, uma incubadora, um ovo; ela assusta as crianças que estão envolvidas com seus próprios corpos e provoca risos disfarçados de homens jovens, porque ela é um ser humano, consciência e liberdade, que se tornou um instrumento passivo da vida. [19]

E quando essa importante feminista começou a atacar os corpos das mulheres, ninguém a pôde parar:

A atitude física evocada pela servidão menstrual constitui um pesado aleijamento.

[…] o corpo de uma mulher – e especificamente uma menina – é um corpo “histérico” no sentido de que não há, por assim dizer, distância alguma entre a vida física e sua realização fisiológica. O turbilhão trazido pela descoberta, pela menina, dos problemas da puberdade, as exacerba. Porque seu corpo é suspeito para ela, ela o escrutina com ansiedade e o vê como doente: ele é doente. [20]

As glândulas mamárias que se desenvolvem na puberdade não têm papel na economia individual da mulher: elas podem ser removidas a qualquer momento em sua vida. [21]

Beauvoir então passa a explicar em seu livro como é maligna e opressiva a família para o desenvolvimento de uma menina. Se o pai tem a audácia de ter orgulho e reconhecimento pelos sucessos de sua filha, isso é outra evidência da opressão e imposição de vassalagem para a filha em relação ao pai. [22] Mas se os pais são relativamente poupados, as mães que ousam disciplinar suas filhas têm uma reprovação pior ainda da renomada feminista:

As mães – veremos – são cegamente hostis ao liberar suas filhas e, mais ou menos deliberadamente, atuam em persegui-las ainda mais; para o menino adolescente, o esforço para se tornar um homem é respeitado e ele já recebe grande liberdade. A menina é obrigada a ficar em casa; suas atividades externas são monitoradas. [23]

Então, está claro? O fato de que alguns pais e mães não deixavam suas filhas saírem após certos horários na França ocupada por nazistas no meio da Segunda Guerra Mundial constitui opressão. E tenha em mente que Beauvoir minimiza este aspecto – sobre o qual ficam sérias dúvidas de que era generalizado – enquanto meninos de 13 e 14 anos estavam lutando na guerra, [24] inclusive para mantê-la a salvo para poder escrever sua infame “filosofia” e produzir propaganda para o regime nazista – um regime que também mantinha meninos de 14 e 15 anos de idade em suas tropas. [25] Fico quase tentado a dizer que ela deveria ter reconhecido seus privilégios. Mas não vou dizer.

A hipocrisia dessa mulher é fascinante em termos de estudo e revoltante ao mesmo tempo. Simone de Beauvoir, venerada até hoje como um grande ícone do “bom” feminismo dos anos 1960 e estudada nos “diálogos feministas” da Escola Nacional de Ciência Política e Administração Pública de Bucareste, defendeu com grande fervor o regime revolucionário de Ioseb Dzhugashvili (também chamado de Iosif Vissarionovich Stalin) até muito tempo após os horrores do Stalinismo terem se tornado conhecidos na Europa Ocidental.

Em outras palavras, enquanto tantos romenos deixados na URSS estavam sendo deportados para os Gulags, enquanto a elite intelectual do meu país estava sendo dizimada em campos de concentração como Râmnicu Sărat, Pitești ou Aiud e enquanto até mesmo meninos de 12 anos eram torturados em prisões comunistas por conspiração contra a ordem socialista, [26] Simone de Beauvoir publicava O Segundo Sexo em que ela explicava como a liberação das mulheres estava intimamente relacionada ao destino do socialismo [27] – ao mesmo tempo negando veementemente, juntamente com seu parceiro, as atrocidades stalinistas que ocorriam naquele mesmo momento.

E nós, pagadores de impostos romenos, agora pagamos para estudantes irem àquela Escola de Ciência Política e Administração Pública e estudar essa pessoa desprezível, como se ela fosse alguém a se admirar. Bom, esse é um exemplo real de misoginia patrocinada pelo Estado! Mas eu tenho a impressão de que a elite feminista sente-se muito confortável com isso.

Prezadas feministas de cafeteria, se vocês nos recomendam ler Simone de Beauvoir como um exemplo de feminista “do bem”, então vocês ou não a leram e a estão mencionando apenas para parecer cultas, ou, ao contrário, vocês a leram e concordam com o que ela defendeu e nesse caso, qualquer ser humano normal e não feminista teria que ser, no mínimo do mínimo, insano, para acreditar que vocês têm as melhores intenções em mente.

A ousadia com que Beauvoir propõe nada menos que a proibição sumária de certas escolhas para mulheres por essas escolhas não caberem em sua linha ideológica é o exemplo absoluto de utopia doentia para quem água quente é um conceito novo e para quem o planeta gira em torno dela. E se não girar assim, então há um problema com o planeta e ele deve ser proibido. A verdade deve ser proibida se ela for “incorreta”.

Se essas feministas fossem realmente sinceras quando dizem que querem combater a misoginia e ampliar o espectro de escolhas para as mulheres, então começariam por jogar na lata de lixo da História todo o arsenal ideológico vindo de Simone de Beauvoir. Mas, não fazem isso e nunca farão, porque feminismo é hipócrita em seus melhores dias e totalitário por natureza e prática em seus dias comuns. E nos seus piores dias, o feminismo exige o extermínio dos homens.

Prezadas feministas, sua declaração pública de admiração por Simone de Beauvoir diz muito mais sobre vocês mesmas do que qualquer coisa que qualquer um pudesse jamais dizer. Vocês mais uma vez provam que os melhores argumentos antifeministas vêm diretamente das próprias feministas. E por isso, nós lhes estendemos nossos agradecimentos!

 

Escrito por Lucian Vâlsan. Traduzido por Aldir Gracindo. A Voice for Men.

 

Referências:

Agradecimento especial a Atodiresei pelo auxílio com a documentação.

[1] http://my.telegraph.co.uk/expat/stephenclarke/10151800/10151800/ – Stephen Clarke – The women that France needs to remember – or forget; The Telegraph, published at September 5, 2013

[2] https://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/VichyRegime.html – The Holocaust: The French Vichy Regime

[3] http://www.lexpress.fr/culture/livre/ce-qu-on-n-ose-pas-voir-sur-beauvoir_822547.html – Dupuis Jérôme – Ce qu’on n’ose pas voir sur Beauvoir; L’Express, published at January 3, 2008

[4] http://www.telegraph.co.uk/culture/books/non_fictionreviews/3672534/Simone-de-Beauvoir-Meet-Jean-Paul-Sartre.html – Tim Martin – Simone de Beauvoir? Meet Jean-Paul Sartre; The Telegraph, published at April 12, 2008

[5] http://opinionator.blogs.nytimes.com/2013/05/19/savile-beauvoir-and-the-charms-of-the-nymph/ – Andy Martin – The Persistence of the ‘Lolita Syndrome’; The New York Times, published at May 19, 2013

[6] ibidem

[7] ibidem

[8] Simone de Beauvoir – Brigitte Bardot and the Lolita Syndrome (with many half-tone illustrations) p.10; 14 – First Four Square Edition – The New English Library LTD., 1962

[9] We received the following communication: Le Monde, January 26, 1977 – https://www.ipce.info/ipceweb/Library/00aug29b1_from_1977.htm

[10] Sexual Morality and the Law, Chapter 16 of Politics, Philosophy, Culture –Interviews and Other Writings 1977-1984, p.275

[11] Le Mouvement Pédophile en France – http://archive.wikiwix.com/cache/?url=http://bibliobleue.fpc.li/Revues/Gredin/N0/MvtFrance.htm

[12] http://www.theguardian.com/world/2001/feb/24/jonhenley – Jon Henley – Calls for legal child sex rebound on luminaries of May 68; The Guardian, published at February 24, 2001

[13] Ibidem 4

[14] http://www.biographile.com/6-degrees-of-infatuation-an-ode-to-frisky-french-writers/28496/ – Kelsey Osgood – 6 Degrees of Infatuation: An Ode to Frisky French Writers; Biographile, published at February 11, 2014

[15] Simone de Beauvoir – The Second Sex, p. 378 – Translated by Constance Borde and Sheila Malovany-Chevallier; Vintage Books – Random House Inc., New York, 2009

[16] Sex, Society and the Female Dilemma – A Dialogue between Simone de Beauvoir and Betty Friedan; Saturday Review, publicat la 14 Iunie 1975 – p. 18 http://64.62.200.70/PERIODICAL/PDF/SaturdayRev-1975jun14/14-24/

[17] Female Dilemma, op. cit. p.20

[18] Second Sex, op. cit. p.70

[19] Ibidem p.392-393

[20] Ibidem p.257-258

[21] Ibidem p.43

[22] Ibidem p.255

[23] Ibidem p. 258-259

[24] World War II: Conscription and the Age of Soldiers – http://histclo.com/essay/war/ww2/age/ww2-age.html

[25] Hitler’s Boy Soldiers – http://www.historyplace.com/worldwar2/hitleryouth/hj-boy-soldiers.htm

[26] Târgșor, communist prison for children – National Romanian Television report (English subtitles included) – http://vimeo.com/73694592

[27] Second Sex, op. cit. p.60

 

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A vida importa? Jean Wyllys responde http://portalconservador.com/a-vida-importa-jean-wyllys-responde/ http://portalconservador.com/a-vida-importa-jean-wyllys-responde/#respond Wed, 01 Apr 2015 01:27:52 +0000 http://portalconservador.com/?p=2209 read more →]]> A ignorância não devia ser algo escandaloso. De fato, ela não é: trata-se da condição natural do homem. Através da observação, da experiência e da contemplação, o homem pode ultrapassar a barreira da ignorância e elevar-se de um nível inferior de conhecimento a um nível superior de conhecimento. Esse processo jamais se encerra, a bem da verdade.

O que de fato é escandaloso é que se ostente a própria ignorância como um tesouro, que se a exiba como algo precioso e que se a defenda como o fim último do homem. O escândalo é ainda maior quando se trata de alguém que, por função da posição que ocupa na sociedade, deveria zelar pela verdade. E esse é justamente o caso de Jean Wyllys. Vamos aos fatos: a(o) deputada(o) Jean Wyllys (PSOL/RJ) apresentou no dia 24 de março, no plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 882/2015 (baixe o arquivo digital aqui), que “estabelece as políticas públicas no âmbito da saúde sexual e dos direitos reprodutivos e dá outras providências”.

Projeto-Aborto-Portal-Conservador
Dentre outras coisas, o projeto estabelece a legalização da “interrupção voluntária de gravidez” até a 12ª semana de gestação, a inserção de conteúdos relacionados a direitos reprodutivos e educação sexual no sistema de ensino pelo Ministério da Educação e restrições à objeção de consciência por parte de médicos que se recusem a tomar parte nos procedimentos.

O conteúdo legal do projeto não é o foco deste texto – do contrário, ficaria muitíssimo extenso e chato, e creio que há pessoas muito mais habilitadas a escrever sobre aspectos jurídicos do que eu –, mas sim a justificativa que compõe o projeto de lei. Para manter a integridade mental dos leitores, copiarei abaixo apenas os dois primeiros parágrafos do texto, mas convido-os a ler o inteiro teor do projeto de lei da eminente deputada PSOLista. Os negritos, bem como as respectivas numerações entre colchetes, são por minha conta.

A primeira razão para este Projeto de Lei é, na verdade, uma falta de razões: não há justificativa para que o aborto seguro seja ilegal [2] e as mulheres que o praticam, bem como aqueles e aquelas que as assistem, sejam considerados criminosos ou criminosas. Todos os argumentos que, ao longo do tempo, têm sido oferecidos a modo de justificativa para manter a atual legislação não passam de um conjunto mal articulado de mentiras, omissões e hipocrisias [1] cujo efeito se mede, anualmente, em vidas humanas. Vidas indiscutíveis, seja pela ciência, seja pela filosofia, seja pela religião, de mulheres já nascidas. E o único motivo para isso é a vontade de uma parcela do sistema político e das instituições religiosas de impor pela força suas crenças e preceitos morais ao conjunto da população, ferindo a laicidade do Estado. [3]

Vocês devem ter notado que os números dos negritos não estão em ordem. Vamos por partes.

Concedendo ao nobre parlamentar o beneplácito da dúvida pelo seu infeliz comentário no argumento [1], talvez o deputado conheça apenas de nome um único cientista que é freqüentemente citado por aqueles que combatem a descriminalização do aborto: Jérôme Lejeune. O Dr. Lejeune foi o responsável pela descoberta da trissomia do cromossomo 21, mais comumente chamada de Síndrome de Down. Bom, decerto os argumentos contra o aborto de um homem da estatura intelectual e científica do Dr. Lejeune não passam de “um conjunto mal articulado de mentiras, omissões e hipocrisias”. Afinal, ele era a epítome do opressor: branco, heterossexual, europeu e, o pior dos crimes, católico. No entanto, o deputado talvez jamais tenha ouvido falar no Dr. C. Ward Kischer. O Dr. Kischer é biólogo, PhD em embriologia humana, professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade do Texas e detentor de uma farta bibliografia publicada em periódicos científicos de primeira linha. A explicação que o Dr. Kischer oferece, em artigo escrito em 1993, a respeito do começo da vida humana é a seguinte (tradução minha):

A partir do momento em que o espermatozóide entra em contato com o ovócito, sob condições que entendemos e descrevemos como normais, todo desenvolvimento subseqüente até o nascimento de uma criança viva é fait accompli [fato estabelecido]. Isso quer dizer que, depois do contato inicial entre o espermatozóide e o óvulo, não há qualquer momento ou estágio subseqüente que possa ser arbitrado ou esteja pendente da mãe, ou do embrião ou feto. Também não há uma segunda contribuição, um sinal ou gatilho, requerido pelo macho para continuar e completar o desenvolvimento até o nascimento. O desenvolvimento humano é um continuum no qual os ditos estágios se sobrepõem e se fundem uns nos outros. De fato, toda a vida está contida dentro de um continuum do tempo. Portanto, o começo de uma nova vida se dá no começo da fertilização, o evento reprodutivo que é a essência da vida.

A exposição sucinta do Dr. Kischer, baseada nos estágios Carnegie de desenvolvimento embriológico humano, nos conduz ao argumento 2, que afirma que não há motivos para que o aborto seguro seja ilegal. Seguro ou não, todo procedimento de “interrupção voluntária de gravidez” implica na eliminação de uma vida humana. Portanto, ao menos do ponto de vista legal, encaixa-se perfeitamente no rol dos crimes dolosos contra a vida, uma vez que se trata de algo que se buscou voluntariamente. A argumentação do Dr. Kischer também nos conduz ao argumento 3. Se você for uma pessoa minimamente educada, que saiba ler e consegue compreender o que está escrito (o que deve ser fato, já que, do contrário, você sequer se daria o trabalho de ler este artigo), você certamente irá reparar que o Dr. Kischer não citou, em nenhum momento, quaisquer premissas morais, filosóficas ou religiosas para defender que a vida humana se inicia na concepção. Ele não relacionou o momento da concepção com a encarnação de uma alma, por exemplo, nem com a valoração moral do aborto sob a perspectiva de uma divindade ou de um livro sagrado.

Diante da clareza do Dr. Kischer e da patente verborragia do nobre parlamentar do PSOL, duas são as possibilidades: ou Jean Wyllys é um total, completo e profundo ignorante das questões sobre as quais pretende legislar ao propor esse projeto de lei; ou se trata de um caso puro e cristalino de falta de caráter. Independente do caso, o que o projeto demonstra é que o deputado tem maior preocupação em defender qualquer ideologia rasa do que se debruçar sobre um assunto complexo e, nele, buscar a verdade. Todo o resto da justificativa é um show de horrores – argumentos requentados que provém desses três primeiros que selecionei, estatísticas obscuras sem indicação de fonte específica, contradições, etc. –, e recomenda-se ao aventureiro que queira desbravar o texto do deputado que se arme de toda a cautela possível – e, talvez, de um bom remédio para o trato estomacal. Não o leia depois de ter comido: os efeitos podem ser desastrosos.

Escrito por Felipe Melo. Blog pessoal.

 

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Elton John lidera movimento gay contra Dolce & Gabbana http://portalconservador.com/elton-john-lidera-movimento-gay-contra-dolce-gabbana/ http://portalconservador.com/elton-john-lidera-movimento-gay-contra-dolce-gabbana/#comments Thu, 19 Mar 2015 02:43:54 +0000 http://portalconservador.com/?p=2093 read more →]]> Dolce & Gabbana é uma famosa grife, com sede em Milão, na Itália, e uma das mais renomadas do mundo. Ambos os fundadores da grife, Domenico Dolce e Sttefano Gabbana, estão envolvidos no centro de uma campanha de boicote promovida pelo cantor inglês Elton John. O motivo? Declarações um “tanto tradicionais” por parte dos estilistas, que, notem, são homossexuais.

Em entrevista concedida à revista semanal Panorama, os estilistas declararam que defendem a família tradicional. “Você nasce de uma mãe e de um pai – ou pelo menos é assim que deveria ser. É por isso que não acreditamos em crianças criadas pela química, em bebês sintéticos e em barrigas de aluguel.” E concluiu: “Nós nos opomos a união gay. A única família é a tradicional”.

Ainda em 2006, Gabanna já havia comentado que não concorda com a ideia de uma criança crescer com dois pais homossexuais. “Uma criança precisa de uma mãe e de um pai”, falou, na época. “Eu não conseguiria imaginar a minha infância sem a minha mãe. Também acredito que é cruel tirar um bebê da sua mãe.”

Depois da publicação do semanário, Elton John foi incisivo em sua conta no Instagram: “Como vocês ousam se referir aos meus filhos lindos como ‘sintéticos’. E deveriam ter vergonha por apontarem seus dedinhos moralistas à fertilização in vitro… seu pensamento arcaico está em descompasso com nosso tempo, assim como sua moda. Nunca mais voltarei a vestir Dolce & Gabbana”. O músico finalizou a mensagem com a hashtag #BoycottDolceGabbana, incentivando outras pessoas a fazerem o mesmo. Famosos como o cantor Ricky Martin e a atriz Victoria Beckham aderiram à campanha.

Em sua conta pessoal, Gabbana foi incisivo: “Nós prezamos pela liberdade. Qualquer um pode fazer as escolhas que quiser. Domenico tem suas ideias, ele fez algumas escolhas. Elton John fez escolhas diferentes. Diferentes escolhas, vidas diferentes. Respeito igual. O que eu vejo, principalmente on-line, é um monte de pessoas gays que são homofóbicas: pessoas gays que vão atacar outras pessoas gays que expressem ideias que são diferentes das delas.”

Dolce-Gabbana-Portal-Conservador

Elton John entra em um estúdio de gravação com uma sacola Dolce&Gabbana, para pôr o boicote em prática

Também Gabbana proferiu um comunicado: “Acreditamos firmemente na democracia e achamos que a liberdade de expressão é essencial para isso (…) Acreditamos no amor e na paz (…) Sou siciliano e cresci com o modelo da família tradicional, feito de mãe, pai e filhos. (…) Sei que existem outras realidades, e é justo que elas existam, mas essa é a minha opinião, isso é o que me foi dado. Cresci assim, mas isso não significa que não vou aprovar outras opções. Nós acreditamos na democracia e pensamos que a liberdade de expressão é essencial. Não era nossa intenção emitir juízos sobre as escolhas dos outros.”

Nota do editor: A militância gay internacional não representa a opinião dos próprios homossexuais. Existem muitos gays que defendem a família tradicional, como os estilistas Dolce e Gabbana o fazem (o que termina por jogar a própria opinião pessoal dos homossexuais ao ostracismo), e logo a militância busca os meios de calar à aqueles que julgam representar, como se os indivíduos humanos (divididos em grupos e colectivos) devessem rezar segundo à cartilha promovida e instalada conforme o ditame das organizações internacionais. Se mesmo dois homossexuais famosos estão enfrentando graves problemas com suas declarações pessoais, tão somente pela defesa da família tradicional, é de se imaginar o posicionamento do cidadão homossexual comum. Tempos nebulosos os que vivemos, em que a liberdade de expressão é uma grande farsa.

Assine a petição em apoio a Dolce&Gabbana, no Citizengo.

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Duríssimo golpe contra a “ideologia de gênero” nos países nórdicos http://portalconservador.com/durissimo-golpe-contra-a-ideologia-de-genero-nos-paises-nordicos/ http://portalconservador.com/durissimo-golpe-contra-a-ideologia-de-genero-nos-paises-nordicos/#comments Wed, 17 Dec 2014 13:20:23 +0000 http://portalconservador.com/?p=1553 read more →]]> O Conselho Intergovernamental de Cooperação Nórdico, do qual fazem parte Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia, decidiu deixar de financiar o Instituto Nórdico de Pesquisas de Gênero, o NIKK, após o jornalista, comediante e sociólogo, Harald Eia, rodar um longo, genial e devastador documentário, “Hjernevask” (“Lavagem de Cérebro”), que mostrou a manipulação e a falta de base científica da “ideologia de gênero”, base “intelectual” do feminismo agressivo.

Harald_Eia

Harald estava intrigado com o fato de porque, apesar de todos os esforços dos políticos e engenheiros sociais para eliminar os “estereótipos de gênero”, as garotas seguiam optando por profissões “femininas” -enfermeiras, cabeleireiras, etc.-, enquanto os homens seguiam atraídos por carreiras “masculinas” -técnicos, trabalhadores da construção civil, etc-.

As políticas de igualdade de gênero em seu país fizeram com que a tendência fosse inclusive mais acentuada. Estas políticas sempre defenderam que os sexos são papéis que se adquirem pela cultura e o meio, isto é, que não se nasce homem ou mulher, senão que se “torna”.

Para seu documentário, Harald fez algumas perguntas inocentes aos principais pesquisadores e cientistas do NIKK. Depois tomou as respostas e transmitiu-as aos cientistas, líderes em sua área, em outras partes do mundo, sobretudo no Reino Unido e nos Estados Unidos, pedindo-lhes seu parecer sobre os resultados de seus pares noruegueses.

Como era de esperar, os resultados da “falsa ciência” provocaram regozijo e incredulidade entre a comunidade científica internacional, sobretudo porque se baseava em pura teoria, não apoiada por nenhuma pesquisa empírica.

Harald, após filmar essas reações, regressou a Oslo, e mostrou aos pesquisadores do Nikk. Resultou que, quando se defrontaram com a ciência empírica, os “pesquisadores de gênero” ficaram sem fala, e totalmente incapazes de defender suas teorias em relação a revisão da realidade.

A falsidade foi exposta ao ridículo diante de toda a audiência de televisão e as pessoas começaram a perguntar por que era necessário financiar, com 56 milhões de euros do dinheiro dos contribuintes, uma ideologia baseada em pesquisa que não tinha credenciais científicas em nenhum lugar.

Se você se interessou pode ver todo o documentário (com legendas em Inglês) no Vimeo:

  1. The Gender Equality Paradox (O paradoxo da igualdade)
  2. The Parental Effect (O efeito parental)
  3. Gay/straight (Gay/hetero)
  4. Violence (Violência)
  5. Sex (Sexo)
  6. Race (Raça)
  7. Nature or Nurture (Natureza ou aprendizado)

Fonte: A Voice for Men. Traduzido por Metamorfose Digital.

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Cem anos de pedofilia http://portalconservador.com/cem-anos-de-pedofilia/ http://portalconservador.com/cem-anos-de-pedofilia/#respond Sat, 27 Apr 2002 00:41:19 +0000 http://portalconservador.com/?p=2740 read more →]]> Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados (leiam as memórias de André Gide, “Si le grain ne meurt”).

Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo — e praticamente ela só — que libertou as crianças desse jugo temível.

Mas isso teve um preço. É como se uma corrente subterrânea de ódio e ressentimento atravessasse dois milênios de história, aguardando o momento da vingança. Esse momento chegou.

O movimento de indução à pedofilia começa quando Sigmund Freud [foto] cria uma versão caricaturalmente erotizada dos primeiros anos da vida humana, versão que com a maior facilidade é absorvida pela cultura do século. Desde então a vida familiar surge cada vez mais, no imaginário ocidental, como uma panela-de-pressão de desejos recalcados. No cinema e na literatura, as crianças parecem que nada mais têm a fazer do que espionar a vida sexual de seus pais pelo buraco da fechadura ou entregar-se elas próprias aos mais assombrosos jogos eróticos.

O potencial politicamente explosivo da ideia é logo aproveitado por Wilhelm Reich, psiquiatra comunista que organiza na Alemanha um movimento pela “libertação sexual da juventude”, depois transferido para os EUA, onde virá a constituir talvez a principal ideia-força das rebeliões de estudantes na década de 60.

Enquanto isso, o Relatório Kinsey, que hoje sabemos ter sido uma fraude em toda a linha, demole a imagem de respeitabilidade dos pais, mostrando-os às novas gerações como hipócritas sexualmente doentes ou libertinos enrustidos.

O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infanto-juvenil. Desde então a erotização da infância e da adolescência se expande dos círculos acadêmicos e literários para a cultura das classes média e baixa, por meio de uma infinidade de filmes, programas de TV, “grupos de encontro”, cursos de aconselhamento familiar, anúncios, o diabo. A educação sexual nas escolas torna-se uma indução direta de crianças e jovens à prática de tudo o que viram no cinema e na TV.

Mas até aí a legitimação da pedofilia aparece apenas insinuada, de contrabando no meio de reivindicações gerais que a envolvem como conseqüência implícita.

Em 1981, no entanto, a “Time” noticia que argumentos pró-pedofilia estão ganhando popularidade entre conselheiros sexuais. Larry Constantine, um terapeuta de família, proclama que as crianças “têm o direito de expressar-se sexualmente, o que significa que podem ter ou não ter contatos sexuais com pessoas mais velhas”. Um dos autores do Relatório Kinsey, Wardell Pomeroy, pontifica que o incesto “pode às vezes ser benéfico”.

A pretexto de combater a discriminação, representantes do movimento gay são autorizados a ensinar nas escolas infantis os benefícios da prática homossexual. Quem quer que se oponha a eles é estigmatizado, perseguido, demitido. Num livro elogiado por J. Elders, ex-ministro da Saúde dos EUA (surgeon general — aquele mesmo que faz advertências apocalípticas contra os cigarros), a jornalista Judith Levine afirma que os pedófilos são inofensivos e que a relação sexual de um menino com um sacerdote pode ser até uma coisa benéfica. Perigosos mesmo, diz Levine, são os pais, que projetam “seus medos e seu próprio desejo de carne infantil no mítico molestador de crianças”.

Organizações feministas ajudam a desarmar as crianças contra os pedófilos e armá-las contra a família, divulgando a teoria monstruosa de um psiquiatra argentino segundo a qual pelo menos uma entre cada quatro meninas é estuprada pelo próprio pai.

A consagração mais alta da pedofilia vem num número de 1998 do “Psychological Bulletin”, órgão da American Psychological Association. A revista afirma que abusos sexuais na infância “não causam dano intenso de maneira pervasiva”, e ainda recomenda que o termo pedofilia, “carregado de conotações negativas”, seja trocado para “intimidade intergeracional”.

Seria impensável que tão vasta revolução mental, alastrando-se por toda a sociedade, poupasse miraculosamente uma parte especial do público: os padres e seminaristas. No caso destes somou-se à pressão de fora um estímulo especial, bem calculado para agir desde dentro. Num livro recente, “Goodbye, good men”, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.

Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura “liberada”, todo o establishment “progressista”, toda a mídia “avançada”, todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absolvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é… o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer.

Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados. Nunca a teoria de René Girard, da perseguição ao bode expiatório como expediente para a restauração da unidade ilusória de uma coletividade em crise, encontrou confirmação tão patente, tão óbvia, tão universal e simultânea.

Quem quer que não perceba isso, neste momento, está divorciado da sua própria consciência. Tem olhos mas não vê, tem ouvidos mas não ouve.

Mas a própria Igreja, se em vez de denunciar seus atacantes preferir curvar-se ante eles num grotesco ato de contrição, sacrificando pro forma uns quantos padres pedófilos para não ter de enfrentar as forças que os injetaram nela como um vírus, terá feito sua escolha mais desastrosa dos últimos dois milênios.

Escrito por Olavo de Carvalho. Publicado no jornal “O Globo” em 27/02/2002.

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