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Este tópico contém respostas, possui 3 vozes e foi atualizado pela última vez por Renan 4 mes atrás.
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janeiro 26, 2015 às 10:27 pm #1881
Estou observando um movimento de organizações de manifestações que estarão clamando nas ruas e em frente aos quarteis por intervenção militar, eu era até o momento muito cético quanto uma nova interferência dos militares, apesar disto, estou participando da organização de um pequeno grupo de pessoas para se manifestarem em minha cidade.
Vamos aos fatos:
1. Executivo corrompido diretamente pelo PT
2. Legislativo comprado pelo PT
3. Judiciário, 8 dos 11 ministros do STF foram indicados pelo PT
4. Escândalos crescentes de corrupção
5. Caos econômico e instabilidade políticaPor favor, não vamos discutir políticas e filosofias pão com ovo, vamos ser práticos e objetivos, além das forças armadas que é a única instituição intocada pelo PT, quais outras alternativas nós temos?
Além do mais, já adianto que sou jovem e meu conhecimento acerca de política e afins é limitado (Básico), não entendo de estratégias políticas e nada do tipo, quero aproveitar e por em discussão os prós e contras de um novo regime militar.janeiro 28, 2015 às 1:54 am #1912Acredito que o mais importante de se lembrar é que a instituição “Exército Brasileiro” de hoje não é o mesmo de 1960~1970. É claro que ainda há um ranço anticomunista, na própria gênese do Exército, mas ele se mantém assim mesmo: é apenas um ranço, um leve grunhido, praticamente ineficaz. O Clube Militar do RJ é um exemplo dessa antiga fase do Exército.
Hoje o EB – que me perdoem as várias exceções – é apenas uma instituição calcada no funcionalismo público, aliada a um treinamento semi-militar. Não se poderia esperar nada mais do que isso, afinal. A educação “progressista” brasileira fez as novas gerações abominarem o regime brasileiro, o regime mais brando da história, e os militares, vergonhosos de serem militares, se tornaram verdadeiros guardiões do ideal democrático.
O único erro dos milicos foi de fechar os olhos para o modelo totalitário do petismo, submetido à países e ideologias estrangeiras.
É preciso entender o seguinte: não há espaço, na sociedade atual, para uma reivindicação da intervenção militar. Na década de 1960 tínhamos amplos setores da sociedade civil, grupos da Igreja Católica, o próprio Exército. O que temos, hoje?
janeiro 28, 2015 às 1:16 pm #1913Olha Commodoro, sabemos que para vencer a esquerda temos que prepara o terreno cultural, um trabalho de longo prazo, uns 30 anos ou mais. Só que nós não temos 30 anos, daqui a 4 anos talvez não tenhamos liberdade nem pra votar no PSDB.
Existe alguma saída de curto prazo além das forças armadas?
janeiro 29, 2015 às 8:48 pm #1922Renan, acho que o combate a ideologia só se faz no campo das ideias. Infelizmente, não temos muitos intelectuais de direita tão empenhados em destruir tais ideologias, pois as encaram apenas como posições políticas. A mudança vem ocorrendo aos poucos, e o resultado disso é o crescimento do conservadorismo nos últimos anos. Olavo de Carvalho fez um bom trabalho neste ponto, Padre Paulo Ricardo, igualmente; mas o que realmente falta neste país são intelectuais de direita conservadores, e não liberais. Algo me diz que os próximos anos deste país serão marcados pela intelectualidade conservadora, talvez como reflexo do renascimento conservador neste país, e eu espero estar correto.
O que você diz sobre não termos liberdade nem para votar no PSDB parece verdade. Há inúmeras denúncias de fraudes nas eleições, e um caso em particular me chamou atenção .
É preciso entender o seguinte: não há espaço, na sociedade atual, para uma reivindicação da intervenção militar. Na década de 1960 tínhamos amplos setores da sociedade civil, grupos da Igreja Católica, o próprio Exército. O que temos, hoje?
Certamente não há, mas isso se você levar em conta apenas a possibilidade de intervenção militar constitucional. Vale lembrar que se hoje nós vivemos uma república, isto se deu através de um golpe de Estado e não vejo ninguém reclamando. O que o rapaz do video fala é verdade: nós não vivemos apenas um regime militar, pois toda a história deste país, desde a queda do império até os dias de hoje, é marcada pela intervenção das forças armadas.
janeiro 30, 2015 às 1:32 am #1923Quando falamos em atacar o campo da cultura, isto significa longo prazo, e este trabalho intelectual de longo prazo só é possível em uma democracia, é este o ponto em que eu quero chegar, no futuro não muito distante quem sair para fazer manifestações no Brasil vai levar tiro de fuzil 762, igualzinho na Venezuela ou em Cuba. O que me deixa fodido é saber que até mesmo no meio conservador onde está ideia já foi assimilada e discutida o pessoal ainda quer fingir que nós temos chance no campo da cultura!
Veja bem, se até nós que somos conservadores fica dando as costas para a realidade, o que será desta sociedade? Não é questão de esperar que as FFAA nos salve é questão do mal menor, se os conservadores não fazem nada, isto significa que o campo será semeado pela esquerda, apenas isto, a esquerda só avança aonde não há resistência. Se nós não ocuparmos o máximo possível de espaço um esquerdista o fará.
fevereiro 6, 2015 às 1:02 pm #1999Simplesmente não acredito nas Forças armadas atuais. Os altos escalões já foram contaminados pelo discurso democrático e politicamente correto (sem esquecer do medo de perder os salários de oficiais etc.)
fevereiro 10, 2015 às 12:50 am #2000Infelizmente pela conjuntura política, parece que a intervenção das forças armadas não é uma opção, eles vão intervir.
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