OMS inclui aborto entre os serviços essenciais durante o surto do COVID-19

No dia 30 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de um comunicado de imprensa, tornou pública algumas diretrizes para ajudar os países a manter serviços sanitários essenciais durante a pandemia de COVID 19[1].

A Seção 2, intitulada Identificar serviços essenciais por contexto e relevância, diz o seguinte:

Os países devem identificar os serviços essenciais que serão prioridades em seu esforço para manter a continuidade dos serviços prestados.

Entre as prioridades altas, logo após campanhas de vacinação, encontra-se:

Serviços relacionados à saúde reprodutiva, incluindo cuidados durante a gravidez e o parto.

A proposta, aparentemente inocente, só revela suas más intenções à luz da já conhecida ambiguidade dos textos publicados pelos Órgãos das Nações Unidas, onde saúde reprodutiva sempre inclui, entre outras coisas, a prática do aborto.

Prova disto é que em 2014, o Departamento de Saúde Reprodutiva da OMS elaborou um Manual de prática clínica para um aborto seguro[2], com orientações para assassinatos de crianças em diversos estágios da gravidez.

Entre os diversos disparates do documento destacamos os seguintes:

  • Aborto para promover e proteger a saúde das mulheres, das adolescentes e seus direitos humanos (página 5);
  • Não são conhecidas contraindicações para o aborto anterior a 12ª semana de gestação (página 12);
  • Nos casos de aborto com gestação superior a 14 semanas, as mulheres permanecem nas instalações até a expulsão completa do “produto da gestação” (página 13);
  • Cabe ressaltar que no mesmo dia em que a OMS incluía o aborto entre os serviços essenciais, o hospital Perola Byington, administrado pelo Governo de São Paulo, e referência em assassinato de crianças voltou às atividades normais[3] anteriormente suspensas.

[1] O download do documento pode ser feito neste link.

[2] Esse é o guia para um aborto “seguro” de autoria da OMS.

[3] Revista Marie Claire acessado em 04 de abril de 2020.

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